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sábado, 5 de janeiro de 2013

OURO NO RIO POMBAS ( QUE DESAGUA NO RIO PARAÍBA DO SUL ), E ARREDORES



 Porém, na região de Cantagalo,
nas proximidades de São Sebastião do Paraíba,
em Porto Tuta, na divisa RJ/MG, foram encontrados,
pelos pesquisadores, diversos grãos de ouro.
Pereira & Santos (1994) relataram a possibilidade
da ocorrência de ouro no rio Paraíba do Sul, no
trecho entre a desembocadura do rio Pomba e a cidade
de São Fidélis, como ainda, na área do rio
Preto, em Manoel Duarte.
Também, Fonseca (1998) relatou a existência de
alguns garimpos no estado do Rio de Janeiro, que
foram trabalhados, em geral, com balsas, na década
de 80, nos rios Itabapoana, Muriaé, Paraíba do
Sul (Cambuci e Itaocara) e Pomba.
Lamego (1946, apud Fonseca, 1998) citou várias explorações
 de ouro em aluviões,
em Itaperuna, Natividade, Porciúncula,
Varre-Sai, Ouro Fino e Comendador Venâncio.
Segundo Mansur (1988), foram registradas, em
1986, atividades de garimpagem nos rios Muriaé,
Pomba, Carangola, Itabapoana e Paraíba do Sul, e
em1987, na região entre Pureza e São Fidélis, onde
foi utilizado mercúrio. Também instalaram-se garimpos
nos rios Paraibuna, Preto (Valença) e Paraíba
do Sul (Vassouras e Itaocara).
Os teores de ouro encontrados neste projeto variaram
entre 0,01 a 0,5ppm (ver figura 2).
No mapa de distribuição do ouro em sedimentos
de corrente, verifica-se que as maiores concentrações
desse elemento estão localizadas, na maioria
das vezes, nos rios e municípios relatados na literatura
retromencionada.
– 15–
Levantamento Geoquímico do Estado do Rio de Janeiro
Porém, observa-se que alguns corpos magmáticos
sintectônicos (Fonseca, 1998) podem ser a fonte
do ouro que ocorre, em geral, nos sedimentos de
corrente, nas regiões de Mangaratiba, Vassouras e
Barra do Piraí, como ainda nas amostras coletadas
nos rios Capivari (região de Silva Jardim), Tanguá,
Caceribu (região de Itaboraí/Tanguá) e Negro (região
de Duas Barras). Outra hipótese sobre a origem
dos teores de ouro nos sedimentos, nessas regiões,
segundo Hélio Canejo (comunicação verbal,
1999), seria os veios de quartzo, que ocorrem cortando
os corpos magmáticos.
Segundo Fletcher (1997), a presença de teores
de ouro em sedimentos de corrente é devida
ao selecionamento dos grãos durante o transporte.
A eliminação seletiva dos grãos leves enriquece,
localmente, os sedimentos em minerais
pesados.
As amostras coletadas nos rios São João de Meriti
e Pavuna apresentaram, respectivamente,
0,28ppm e 0,06ppm de Au e 0,25ppm e 0,80ppm
de Ag, o que, provavelmente, representa contribuição
antrópica, visto que essa região mostra alta
densidade demográfica e industrial.
Programa Informações para Gestão Territorial
– 16–
Quadro 2 – Informações geológicas segundo as observações deste estudo.
Tipos de Rochas Observações
Gnaisses e migmatitos
(Complexos Juiz de Fora, Paraíba
do Sul, Rio Negro, São Fidélis,
Região dos Lagos)
Os gnaisses ricos em minerais máficos (biotita, hornblenda e piroxênio), migmatitos

                                                       RELATO RETIRADO NA WEB  :       
 Parece que a febre voltou e com força total......este lugar da foto é na Foz do Rio Angu....a margem direita é o Município de Cantagalo no Estado do Rio de Janeiro e a margem esquerda é no Município de Volta Grande/Estrela Dalva em Minas Gerais.......esta região era a até pouco tempo atrás uma das mais fiscalizadas pela Polícia Florestal de Minas baseada em Leopoldina e Além Paraíba.......mas parece que simplesmente a fiscalização sumiu..... eek.gif .......estavam com o maçarico ligado durante todo o tempo em que estivemos por lá.........alguns ribeirinhos disseram que já acharam uma pedra de ouro que valeu mais de R$ 1.000.000,00 ( Hum milhão de reais )......os mergulhadores recebem por dia R$ 1.000,00 ( Hum mil reais )......e os fiscalizadores quanto receberiam ?????.........meus amigos esta foto foi tirada a mais de 300 metros do local.......são três balsas juntas......e o movimento nas balsas é dia e noite segundo os ribeirinhos......e ai ......acabou a fiscalização no Paraiba do Sul ???.......por quanto tempo ainda estaremos sujeito a isto ??

VER TAMBÉM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA





Noroeste Fluminense

O objetivo da sua criação é servir como um ambiente de divulgação de informações sobre o processo hitórico da região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Rio Pomba e sua importância para os Municípios localizados em sua Bacia Hidrográfica
O Rio Pomba, sem dúvida alguma, teve e tem uma grande importância para os Municípios localizados em sua Bacia Hidrográfica e através dele, assim como foi feito na Bacia do Muriaé, foi iniciado o processo de colonização da região. Em Minas Gerais é considerado o maior patrimônio natural da população que habita o seu entorno mais, infelizmente, esse patrimônio não parece ser bem preservado aja vista as constantes intervenções humanas, num processo iniciado durante o ciclo do café em toda a Zona da Mata e que não poupou nem mesmo as regiões das nascentes do rio. Além disso, o rio sofre constantemente degradação pelo lançamento de efluentes industriais e domésticos, construção de Hidroelétricas e em 31/03/2003 um grave derramamento de mais de 1 bilhão de litros de resíduos tóxicos de uma indústria em Cataguases causou prejuízos ambientais sem precedentes, sendo os reflexos desse acidente também detectados no rio Paraíba do Sul até sua foz no oceano Atlântico no estado do Rio de Janeiro.
Dados Geográficos do Rio Pomba
O Rio Pomba nasce na Serra Conceição na cadeia da Mantiqueira no município de Barbacena em Minas Gerais, percorre 305 km até sua foz onde lança suas águas no Rio Paraíba do Sul no município de Itaocara no estado do Rio de Janeiro. Sua nascente localiza-se a 1100 metros de altitude. No seu trajeto ele é alimentado por inúmeros córregos e ribeirões, bem como por outros rios como o Novo, Piau, Xopotó, Formoso e Pardo, que lhe garantem um volume de vazão surpreendente a menos de 150 km da nascente e apresenta um potencial hídrico significativo devido sua declividade relevante.
A bacia do rio Pomba apresenta uma área de drenagem de 8.616 km2, com o uso e ocupação do solo relativamente uniforme, abrangendo cerca de 35 municípios mineiros e 3 municípios fluminenses, onde vive uma população de aproximadamente 450 mil habitantes. Os municípios mais representativos dessa bacia do ponto de vista populacional, ou seja, aqueles com mais de 20.000 habitantes são: Cataguases, Leopoldina, Santos Dumont, São João Nepomuceno, Ubá, Visconde do Rio Branco, em território mineiro e Santo Antônio de Pádua e Miracema em território fluminense.
Os Municípios contados pelo Rio Pomba são: Santa Bárbara do Tugúrio, Mercês, Rio Pomba, Piraúba, Guarani, Descoberto, Astolfo Dutra, Dona Euzébia, Cataguases, Leopoldina, Laranjal, Recreio e Palma em Minas Gerais e Santo Antônio de Pádua, Aperibé e Itaocara no Rio de Janeiro.
Histórico do Rio Pomba
A história da colonização da bacia hidrográfica do rio Pomba está ligada à principal atividade econômica desenvolvida no Brasil colonial durante o século XVIII: a extração de ouro e pedras preciosas.
Em 1695, descobertas significativas de ouro ocorreram no Rio das Velhas, próximo às atuais cidades de Sabará e Caeté. A notícia rapidamente se espalhou promovendo uma verdadeira corrida do ouro nos primeiros sessenta anos do século XVIII, e a primeira grande corrente migratória para o Brasil.
Em 1720 Minas Gerais se torna uma capitania separada, e em 1763 a capital do Vice-Reinado foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, por onde entravam escravos e suprimentos e por onde saía o ouro das minas (FAUSTO, 1997).
Novos caminhos foram sendo abertos para possibilitar o tráfego de mercadorias para o interior, e de ouro para a capital. Um deles era o Caminho Novo, que ligava as regiões mineradoras ao porto e que passava pelo local conhecido como Região dos Pombos, onde cresceu o antigo povoado de Capelinhas das Mercês e também veio a se desenvolver o atual município de Rio Pomba.
O ciclo de expansão e riqueza, característico do primeiro momento de desbravamento da região, se fecha no ano de 1750, quando se anunciaram os primeiros sinais da queda da produção aurífera que se seguiria na segunda metade do século XVIII (FURTADO, 1999).
As margens do rio Pomba também eram uma conhecida região aurífera, atraindo mineradores de Guarapiranga na primeira metade do século XVIII. Os aventureiros em busca de ouro e pedras preciosas, que outrora se aglomeravam ao longo do caminho que ligava Vila Rica (atual Ouro Preto) ao Rio de Janeiro, se espalharam pela região quando as reservas de ouro nos vales dos rios Pomba e Paraibuna se exauriram em fins do século XVIII. Nessa época surgem os primeiros povoados que deram origem aos atuais municípios de Rio Novo, Descoberto (nome inspirado pela descoberta do precioso metal), e Astolfo Dutra.
No entanto, a conquista da região não foi nada pacífica. Os primeiros mineradores encontraram forte resistência por parte das tribos dos índios Coroados, Coropós e Puris. Choques, mortes e atrocidades dos brancos contra os índios eram constantes. A instalação das primeiras freguesias – povoados que surgiam ao redor de capelas – só foi possível graças à catequização dos índios pelo padre missionário Manuel de Jesus Maria, responsável pela fundação das freguesias de Rio Pomba, São Manoel do Pomba/São Batista do Presídio (atual Visconde do Rio Branco) e São Januário de Ubá (atual Ubá.
Hidroelétricas do Rio Pomba
Por atravessar dois estados brasileiros o rio Pomba é considerado um rio federal, isto é, pertencente à União. Isso quer dizer que obras passíveis de provocar grande impacto ambiental, como a construção de usinas hidrelétricas requer o acompanhamento e aprovação do IBAMA, o órgão federal responsável pela fiscalização e concessão, nesses casos, dos títulos de licenciamento ambiental. A Usina Hidrelétrica Barra do Braúna, no Rio Pomba, já é uma realidade. Localizada nos municípios de Laranjal, Recreio, Leopoldina e Cataguases apresenta potencia total de 39,0 MW. No final de 2009 deu inicio ao enchimento da represa com capacidade de 11,44 Km².
A Aneel autorizou a entrada em operação comercial da primeira unidade geradora da hidrelétrica Barra do Braúna. A primeira turbina da usina tem 13 MW de capacidade e conta com outras três unidades geradoras com a mesma capacidade instalada. Um empreendimento desse porte, sem dúvida gera impactos ambientais no ecossistema do Rio bem como aos pescadores que utilizam da pesca como meio de sobrevivência e moradores das áreas alagadas pelo reservatório. Do total investido de R$ 118 milhões, cerca de R$ 15 milhões foram aplicados pela empresa na área ambiental como compensação pelo alagamento do reservatório.

REFERÊNCIAS:

ANEEL
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 5ªed., São Paulo, Edusp, 1997, pp. 91-106.
FURTADO, Junia F. Homens de negócio: a interiorização da metrópole e o comércio nas minas setentistas. São Paulo, Hucitec, 1999, pp. 15-28.
FUNDAÇÃO COPETEC
RESENDE, Enrique de. Pequena história sentimental de Cataguases. Belo Horizonte, Itatiaia, 1969.
Postado por Marcelo às 23:30
4 comentários:

    Blog "O Vagalume"9 de abril de 2010 23:48

    Parabéns pelo belo trabalho.
    Responder
    carlos andre18 de junho de 2010 18:09

    valeu marcelo, bom trabalho!
    Responder
    madeira12 de janeiro de 2011 09:37

    Muito bom. Parabéns! Alguém tem fotos da nascente? Sou morador de Itapirçu e, infelizmente estamos ameaçados pela construção de mais três hidrelétricas.
    Responder
    Anônimo16 de junho de 2011 18:25

    gostaria de saber seu nome completo para colocar uma citação do seu texto. obrigado. abçs.
    Responder




Leopoldina, MG

Leopoldina é um município brasileiro do Estado de Minas Gerais, situada na Zona da Mata Mineira. Sua população estimada em 2006 era de 52.798 habitantes, dos quais 86,8% residem em áreas urbanas (AMM).
Com a decadência da produção aurífera em fins do século XVIII, inúmeros mineiros abandonam as vilas do ouro em busca de terras férteis em outras regiões da capitania de Minas Gerais. Dirigiram-se principalmente para as áreas proibidas de colonização, então conhecidas como Sertões do Leste, uma extensa faixa de mata fechada e exuberante, que ia do Rio Paraibuna e do Caminho Novo até o Rio Doce. Mais tarde, essa região passou a se denominar Zona da Mata.
Inseridas nessa região, as terras do atual município de Leopoldina eram povoadas pelos índios puris. Os registros mais antigos de sesmarias ali doadas datam de 1813, época em que a região pertencia a Barbacena. Os primeiros desbravadores fixaram-se com suas famílias, originárias da região do ouro, às margens do córrego Feijão Cru, onde um pouso de tropeiros começou a se desenvolver. Há referências de moradores no local datadas de 1824. Em 1831 foi criado o distrito de São Sebastião do Feijã...

Leia Mais

Fonte: Wikipedia


AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR MERCÚRIO ATRAVÉS DOS GARIMPOS DE
OURO AO LONGO DO BAIXO CURSO DO RIO POMBA, RIO DE JANEIRO, BRASIL.
Marilu de Meneses Silva (*)
Mário de Miranda de Souza (**)
Manuel Quintas (***)
Ricardo Luís de Mattos Gonçalves (***)
RESUMO - Durante os anos de 80 e meados de 90, o Estado do Rio de Janeiro foi palco da atividade de
prospecção aurífera aluvionar, utilizando amalgamação com mercúrio, sem a devida preocupação com a
contaminação ambiental. Esta atividade desenvolveu-se principalmente em trechos do curso do Rio
Paraíba do Sul e de alguns de seus afluentes da margem esquerda, como foi o caso do Rio Pomba
localizado na Região Noroeste Fluminense. Neste espaço de tempo o garimpo de ouro tornou-se a
principal fonte de emissão do mercúrio nessa região. Como o mercúrio pode quimicamente sofrer
alterações quando exposto ao ambiente natural, apresentando vários níveis de toxicidade para os
organismos vivos, procurou-se conhecer quais são atualmente, os seus teores totais e parciais nas
planícies aluviais e nos sedimentos de corrente , em vinte seis estações de amostragem ao longo do
baixo curso do rio Pomba, em território fluminense. Foram utilizados os métodos de extração total e
sequencial. Os resultados mostraram que o mercúrio total variou entre 155 ng.g-1 a 480 ng.g-1 nos
sedimentos de corrente e de 107 a 1020 ng.g-1 nos aluviões . Quanto à sua disponibilidade para a biota
observou-se que 1 a 12,5% do mercúrio total estavam facilmente disponíveis (fase trocável), que 70 a
90% encontravam-se potencialmente disponível (na fase oxidável) e que 0,2 a 40% estavam presos na
estrutura dos minerais dos sedimentos (fase residual).
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi direcionado pela Geoquímica Ambiental que tem como principal objetivo pesquisar o
comportamento das substâncias químicas lançadas no meio ambiente, por conta de atividades
desenvolvidas no âmbito da antroposfera. Ela busca entender como funciona a natureza nas suas
relações com o homem (Carvalho 1989).
O desenvolvimento econômico tem provocado a crescente utilização de substâncias químicas pelas
indústrias e por outras atividades econômicas, que por sua vez promovem a dispersão dessas
substâncias no ambiente, alterando profundamente seus ciclos geoquímicos naturais. Dentre essas
substâncias encontram-se os metais pesados que têm densidade maior que 5g/cm, valência positiva e
apresentam um comportamento complexo devido à facilidade de inúmeras interações. Como podem ser
cumulativos no organismo vivo, eles interferem no seu metabolismo, provocando inclusive a morte. Com
essas características alguns desses metais fazem parte das fórmulas químicas de pesticidas e fungicidas,
sendo que alguns deles tem o seu uso controlado ou totalmente proibido, como é o caso do mercúrio.
Além da sua introdução no ambiente pelas atividades antropogênicas, também deve ser considerada a
contribuição das fontes naturais como as rochas, cuja liberação dos metais pesados ocorrem sob ação do
intemperismo numa escala de tempo geológica.
Dentre esses metais pesados encontra-se o mercúrio que é um dos mais tóxicos. Seus efeitos nocivos
podem se manifestar a curto e a longo prazos, pois mesmo imobilizado no ambiente, ele constitui um
perigo latente para a biota e para o próprio homem, pois a sua liberação está condicionada às mudanças
das condições físico-químicas e das atividades microbianas do meio. Por essas razões a contaminação
do ambiente com esse metal constitui uma das preocupações mundiais. Na tabela 1 estão relacionadas
as principais fontes de mercúrio.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
------
(*) Prof. Assistente / Coordenação do Núcleo de Estudos Integrados Ambientais - Núcleo de Estudos e
Pesquisa em Geoquímica Ambiental/ DMPI / Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
(marilums@uerj.br)
(**) Eng. Químico - Técnico de Laboratório/ FGEL/UERJ
(***) Bolsista PIBIC-UERJ
Tabela 1: Principais fontes de mercúrio
NATURAIS ANTROPOGÊNICAS
Desgasificação da crosta terrestre Efluentes de indústrias de cloro-soda, de
equipamentos elétricos e eletrônicos, de termômetros
Vulcanismo Fungicidas, pesticidas
Rochas , minerais cinábrio e metacinábrio Tintas
Atividade Garimpeira
Rejeitos de consultórios dentários
Dentre as atividades que podem contaminar o homem por mercúrio, a garimpeira de ouro aluvionar é hoje
a mais importante, pois o processo de pré-concentração do metal precioso é feito por amalgamação com
mercúrio, cuja pasta é posteriormente queimada para sua volatilização, contaminando assim, os sistemas
aquático, atmosférico e terrestre. Nesse processo para cada grama de ouro é utilizado cerca de 1,7g de
mercúrio. Calcula-se que além da perda por volatilização, o mercúrio é também lançado nos rios quando
da lavagem final do ouro almagamado (FEEMA 1990).
No ambiente, esse elemento muda para formas químicas mais tóxicas, como o metilmercúrio, que pode
se acumular na biota aquática e terrestre e alcançar o homem através da cadeia alimentar. O consumo
de peixes predadores de rios e de lagos onde ocorreram garimpos é a principal causa da contaminação
das populações ribeirinhas. Os sintomas de toxicidade por mercúrio são tremores, depressão e ataxia,
tendo como sequelas a neurotoxicidades, danos cerebrais, lesões renais, falta de controle motor e morte
(Yallouz e Silva 1999)
Como os demais metais pesados, o mercúrio em ambiente aquático é removido por material particulado
em suspensão nas águas e precipitado, incorporando-se naturalmente nos sedimentos. Em função disto,
esta pesquisa foi feita nos sedimentos de corrente e nos sedimentos das planícies aluviais do baixo curso
do Rio Pomba, determinando-se as concentrações totais de mercúrio. Também as concentrações parciais
do metal foram conhecidas ao analisar os seus principais suportes geoquímicos existentes nos
sedimentos pesquisados. Os resultados parciais poderam indicar os níveis de disponibilidade (facilmente
ou potencialmente disponível ou não disponível) do mercúrio para biota e para o homem.
ASPECTOS DA ÁREA PESQUISADA
O Rio Pomba nasce na Serra da Mantiqueira, no Estado de Minas Gerais e após percorrer 162 Km em
território mineiro, entra na região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, estendendo-se por mais 40 Km
para desaguar no Rio Paraíba do Sul. (Fig. 1). Neste trecho do seu baixo curso encontram-se os
Municípios Fluminenses de Santo Antônio de Pádua e Aperibé, estando localizada nas folhas topográficas
SF23-X-D-III-3 e 4, SF23-X-D-VI-1 e 2 e SF23-X-G-III-1 do IBGE, na escala 1:50.000.
A geologia da região pesquisada caracteriza-se por rochas do grupo Paraíba do Sul (rochas
paragnaisses quartzo-feldspáticos, com granada e sillimanita, lentes de rochas carbonáticas,
calcissilicáticas, camada de quartzitos e gonditos, também granitóides e localmente, migmatitos) e pelo
Complexo Juiz de Fora (composto por granulitos e charnockitos) que apresentam estruturas de dobras,
empurrões dúcteis e zona de cisalhamento dúcteis (Campos Neto e Figueiredo 1990; Moraes e Silva
1998).
A morfologia desta área é caracterizada por relevo acidentado, apresentando escarpas íngremes e
rochosas e vales em V . A altitude média é de 50 m e nas áreas de relevo mais movimentado ocorre uma
variação entre 100 a 450 metros (Morro do Elefante com 420m). O ravinamento é denso, sendo
controlado ou pela foliação regional ou por sistemas de fraturamento ortogonais e oblíquos. Entre os
domínios montanhosos, destacam-se depósitos quaternários ao longo dos cursos do Rio Pomba e seus
afluentes.
A vegetação nativa (Mata Atlântica) na área pesquisada foi praticamente substituída pela agricultura e
pastagens, às vezes aparece em meio encosta ou cobre alguns maciços, constituindo menos de 1% da
cobertura original. Atualmente a vegetação predominante é formada pela associação de gramíneas com
arbustos. O clima da região é quente e úmido, com oscilações influenciadas pela altitude e
continentalidade. As chuvas concentram-se nos meses de verão, com uma média anual de 1.100 mm, e o
período de seca se prolonga nos meses seguintes, refletindo nas variações dos níveis das águas dos rios
e na sua turbidez durante o ano. A temperatura é de 23o C (Scisinio 1990; Souza, Silva e Lopes 2000).
Figura 01: Localização da área de pesquisa na Região Noroeste do
Estado do Rio de Janeiro e das 26 estações de amostragem no
baixo curso do Rio Pomba.
As principais atividades econômicas desenvolvidas no baixo curso do rio Pomba estão voltadas para
pecuária
leiteira associada a uma agricultura de baixo rendimento, para extração de brita e de areia fluvial, lavras
de rochas ornamentais e catas de pegmatitos As poucas indústrias existentes são predominantemente
alimentícias (CIDE 1997).
A atividade informal de garimpagem de ouro aluvionar extraído pelo processo de amalgamação com
mercúrio ocorreu ao longo do baixo curso. Essa atividade cessou após a intervenção do governo estadual
(FEEMA 1990).
METODOLOGIA
1.Campanhas de campo:
As campanhas de amostragem ocorreram nos meses de abril, junho e setembro/99. No campo, os pontos
de amostragem (Fig 1) foram localizados através do GPS e com o auxílio de um amostrador de PVC (6
cm de diâmetro e 2 m de comprimento) e de um trado ( 20 cm de diâmetro e 30 de profundidade) foram
coletadas 26 amostras compostas de sedimentos nas planícies aluviais e de corrente, representativas
dos mais importantes ambientes deposicionais do rio, como nas ilhas fluviais e nas margens
periodicamente inundadas. Esses sedimentos foram acondicionados em sacos plásticos, catalogados e
mantidos sob refrigeração, até a preparação para análise no laboratório.
Ainda no campo foram medidos in situ, a temperatura da água, utilizando-se termômetro convencional, o
pH, Eh e condutividade elétrica com medidores específicos, marca DIGIMED.
2.Trabalhos no laboratório:
a) Preparação das amostras
As amostras descongeladas foram peneiradas a úmido em peneira de polietileno de malha de 0,062 mm
(230 mesh), posteriormente, secas em estufa em temperatura baixa ( 50o C) a fim de se evitar perdas do
mercúrio por volatilização (Malm et al. 1989) e desagregadas. Foram retiradas alíquotas para extrações
total e parcial do mercúrio.
b)Métodos de extração do mercúrio
Na extração total do mercúrio utilizou-se de 1 g de cada amostra para digestão com HCl e HNO3 (3:1) em
bomba de teflon em chapa aquecida (Barrocas 1992). Adicionou-se, posteriormente, uma solução de
KMnO4 e persulfato de sódio. O excesso de oxidantes foi reduzido com cloridrato de hidroxilamina.
O método de extração sequencial utilizado (Tessier et al1979, Malm et al. 1989, Eganhouse et al.1978;
Revis et al. 1989) compreendeu três etapas, a fim de se obter o mercúrio associado aos substratos de
três fases principais. O procedimento envolvido pode ser assim descrito:
FASE 1 - Em cada 1 g de amostra foi adicionado 15 mL de solução 1 M de MgCl2, que foi mantida por 1
hora sob agitação mecânica, sendo em seguida centrifugada, separando-se sobrenadante para posterior
análise de Hg.
FASE 2 - No resíduo da fase anterior foi adicionado 15 mL de HNO3 12 M e submetido a agitação, em
temperatura ambiente, por 12 h. A amostra foi centrifugada, obtendo-se o sobrenadante, como na fase
anterior.
FASE 3 - O resíduo da fase 2, foi submetido a extração a quente com HCl : HNO3 (3 : 1) sob
aquecimento a 50o C por 15 minutos. Procedendo-se a seguir como na etapa anterior.
Aos extratos obtidos em cada fase, foram adicionados 2,5 mL de H2SO4 + 1,25 mL de HNO3 + 1mL de
solução de KMnO4 5 %. Após estas adições, aguardou-se 15 minutos, adicionou-se 1 mL de solução de
K2S2O8 a 5%, aquecendo-se por 2 horas. Durante esse período, foram adicionados alíquotas de KMnO4
para que ocorresse a total redução deste pela amostra. Reduziu-se o excesso de oxidantes com 2,5 ml de
cloridrato de hidroxilamina a 12 %.
As amostras com volume aferido, foram analisadas no Espectrômetro de Absorção Atômica SPECTRAA
10 PLUS BQ (marca VARIAN) com Gerador de Vapor a frio (VGA 76, da marca VARIAN). Utilizou-se
como agente redutor para o mercúrio o cloreto estanoso e como gás carreador, o nitrogênio analítico.
Foram utilizados padrões internos, amostras em duplicatas e branco de reagentes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os valores dos parâmetros pH (variaram entre 6,31 a 7,35), Eh (145 a 265 mV), temperatura (22 o a 28,5
oC ) condutividade elétrica (CE) (30 a 48 μS.cm-1 ) (Tab.2)
Tabela 2: Parâmetros físico-químicos das águas do baixo curso do Rio Pomba
Pontos de
Coleta
pH Eh
(mV)
CE
(μS/cm)
OC Pontos de
Coleta
pH Eh
(mV)
CE
(μS/cm)
OC
01 (Foz) 7,12 258 56 28 14 7,18 163 56 25
02 6,74 265 52 28 15 7,23 167 55 24
03 6,72 250 49 27 16 7,23 209 55 24
04 6,80 249 53 - 17 7,07 156 55 24
05 6,78 223 52 - 18 7,09 160 54 23,5
06 6,86 206 54 - 19 7,15 145 54 24
07 7,03 192 53 - 20 7,35 193 56 24
08 6,45 196 45 - 21 7,15 177 55 24
09 6,66 195 62 - 22 7,19 184 38 28,5
10 6,31 165 58 - 23 7,34 198 48 28,5
11 6,64 152 45 24 24 7,20 174 47 28
12 6,86 166 54 22 25 6,68 194 30 28
13 6,68 180 30 22 26 6,51 244 37 28
mostraram que as águas estavam dentro da faixa de temperatura esperada, para as características
climáticas da região e a profundidade média (5 m) do rio Pomba. Esses parâmetros físicos-químicos
observados indicaram condições de estabilidade para o mercúrio metálico (Hg0 ) em água. Embora não
se conheçam totalmente os mecanismos de interação dos microorganismos com o mercúrio, sabese
que eles seriam capazes de oxidar o mercúrio metálico e assim disponibilizá-lo para a metilação
(Silver 1984). Além das variações do sistema Eh e pH, também as atividades microbianas podem
intermediar nas transformações deste metal.
Figura 2: Teores de mercúrio nos sedimentos de corrente e das planícies aluviais no baixo curso do Rio
Pomba comparados com as amostras A, B e C (background)
Os teores totais de mercúrio nos sedimentos de corrente variaram entre 155 ng.g-1 a 480 ng.g-1, enquanto
nos aluviões, os valores foram entre 107a 1020 ng.g-1. (Fig. 2)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 A B C
Estações de Amostragem
ng.g-1
Hg
Sedimento de Corrente
Planície Aluvial
Ao se comparar essas faixas de variação de mercúrio total, com os teores encontrados nas áreas-controle
ou background (pontos A, B e C), que foram de 170 a 365 ng.g-1, verificou - se que a maior parte dos
pontos apresentou concentrações abaixo ou um pouca acima de 170 ng.g-1. Apenas as amostras das
estações 22 e 23 apresentaram igual e acima do maior valor do background. Os concentrações mais
elevadas com relação aos resultados obtidos, encontram-se a montante da cidade Santo Antônio de
Pádua.
Na comparação das concentrações medidas no baixo curso do Rio Pomba com os resultados de
pesquisas em outras áreas da Bacia do Rio Paraíba do Sul (Tab. 3), observou-se que na área estudada
houve baixo impacto com relação às atividades do garimpo de ouro, pois predominaram baixas
concentrações de mercúrio.
Tabela 3: Mercúrio total(ng.g1) em vários trechos e afluentes do Rio Paraíba do Sul (a) áreas não e/ou
pouco impactadas e(b) áreas impactadas pelo garimpo de ouro
Local
Teor de Hg
(ng.g-1)
Local
Teor de Hg
(ng.g-1)
Barragem Santa Branca(a)
Branca(a)
180-400 Rio Paraibuna (b) 300-900
Rio Piabanha (a) 160-190 Rio Paraíba do Sul (b)
212-884
e 3710
Reservatório do Funil (a)
100-200 Pontos A, B e C (áreascontrole)
170-366-363
Rio Paraíba (b) 300-550 Baixo Curso do Rio Pomba (em
estudo)
155- 480
107-1020
Fonte: Moraes e Silva, 1998
Quanto aos resultados da extração sequencial, o mercúrio apareceu em sítios geoquímicos citados nas
três fases descritas a seguir:
Na fase 1 ou fase trocável, os teores de mercúrio mais fracamente ligados aos sedimentos variaram entre
2,5 e 25 ng.g-1. Trata-se do mercúrio facilmente disponível, adsorvido nos argilominerais, na matéria
orgânica etc.
Figura 3: Distribuição do mercúrio em porcentagem nas fases trocável, oxidável e residual nos
sedimentos no baixo curso do Rio Pomba.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Hg
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Pontos de Amostragem
Trocável
Oxidavel
Residual
Na fase 2 ou fase oxidável, as concentrações obtidas foram de 104 a 283 ng.g-1. Foi extraído o mercúrio
de seus compostos oxidáveis, que estava ligado a matéria orgânica e a alguns sulfetos (cinábrio e
metacinábrio) (Kuldvere 1990). Este mercúrio estava potencialmente disponível.
Na fase 3 ou fase residual, os teores de mercúrio variaram entre 0,36 e 80 ng.g-1. Este mercúrio estava
preso nos retículos cristalinos dos minerais primários e secundários que compõem os sedimentos
estudados, encontrando-se não disponível para o ambiente.
Os resultados da extração sequencial comparados com as concentrações totais do mercúrio (Fig.3)
mostraram que 1 a 12 % do mercúrio total estavam na fase trocável, facilmente disponíveis para o meio
aquático e para biota.
A maior parte do mercúrio detectado (70% a 90 %) encontrava-se na fase oxidável, potencialmente
disponíveis e podendo ser liberado somente com alteração das condições físico-químicas de pH,
temperatura e óxido-redução do ambiente aquático.
O mercúrio na fase residual variou entre 0,2 a 40%. Nesta fase o mercúrio estava inerte, não disponível
para o ambiente. A sua liberação pode ocorrer numa escala de tempo geológico.
CONCLUSÕES
As concentrações do mercúrio total estão, em geral, abaixo e dentro da faixa de background considerado
para a região, com exceção de duas estações de amostragem. Os valores mais altos foram encontrados
à montante da cidade Santo Antônio de Pádua e nas planícies aluviais.
O mercúrio detectado, na sua maior parte, estava preso em sítios geoquímicos no qual ele se
apresentava mais estável e inerte (fases oxidável e residual). Esta fase residual indica a existência de
uma contribuição da petrologia regional com teores de mercúrio natural. Na fase disponível, os valores
estão baixos, mostrando que tem pouco mercúrio facilmente disponível para a biota.
Os resultados obtidos comparados com dados de outras áreas de garimpo pesquisadas, mostraram que
o baixo curso do rio Pomba está entre as áreas que foi pouco impactada pelo garimpo de ouro.
O garimpo de ouro que se desenvolveu na área pode ser apontado como responsável pela contaminação
ambiental por mercúrio. Contudo, pode não ser ele o único vilão, pois ainda não foram pesquisadas
outras atividades antrópicas poluentes existentes no trecho em estudo.
Permanecendo as condições físico-químicas do meio aquático, o mercúrio de origem natural e/ou
antrópica tende a ficar retido nos sedimentos Embora constituindo perigosa fonte potencial poluente
(Lacerda e Salomons 1992).
Tendo em vista que ainda é pouco conhecida a atividade biológica na interface água-sedimento capaz de
altera as espécies de mercúrio existentes nos sedimentos do leito do rio, para a sua forma mais tóxica ( o
metilmercúrio), sugere-se que seja feito monitoramento através da análise dos peixes predadores, pois é
através da cadeia alimentar que esse mercúrio vai poder atingir o homem.
AGRADECIMENTOS
São devidos aos Profs. Rodolfo de O. Souza e Liane M. A.Dornelles, ao Prof. Benígno Bairral do Projeto
Piabanha, da APARPS, ao Adson Gomes dos Santos e Antonio Carlos Manhãs de Aquino da SAPO, pelo
apoio dado.
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