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sábado, 5 de janeiro de 2013

DIAGNÓSTICO , AMBIENTAL DAS ÁREAS I SUBMETIDAS À GARIMPAGEM DE OURO EM RIO PRETO - MG .

TECNOLOGIA
AMBIENTAL
DIAGNÓSTICO ,
AMBIENTAL DAS AREAS I SUBMETIDAS À
GARIMPAGEM DE OURO
EM RIO PRETO - MG .
Antonio Jod L. de Andrllde Ramos
Saulo Rodrigue$ PtHe;r, Filho
MCT CNPq CETEM
PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Fernando Henrique Cardoso
MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA: José Israel Vargas
PRESIDENTE DO CNPq: José Galizia Tundisi
DIRETOR DE DESENV. CIENT. E TECNOLÓG/CO:,Marisa 8. CassifTI
DIRETOR DE PROGRAMAS: Eduardo Moreira da Costa
DIRETOR DE UNIDADES DE PESQUISA: José Ubyrajara Alves
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO: Derblay Galvão
CETEM - CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL
CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO (CTC)
Presidente: Roberto C. Villas Bôas
Vice-presidente: Juliano Peres Barbosa
Membros Internos: Fernando Freitas Lins; Luiz Gonzaga S. Sobral; Vicente
Paulo de Souza e João Alves Sampaio (suplente)
Membros Externos: Antonio Dias Leite Junior; Arthur Pinto Chaves; Antônio
Eduardo Clark Peres; Celso Pinto Ferraz e Achilles Junqueira
DIRETOR: Roberto C. Villas Bôas
DIRETOR ADJUNTO: Juliano Peres Barbosa
DEPYO DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS (DTM): Fernando Freitas Lins
DEPYO DE METALURGIA EXTRATIVA (DME): Ronaldo Luiz C. dos Santos
DEPYO DE QUÍMICA INSTRUMENTAL (DQI): Luiz Gonzaga S. Sobral
DEPYO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO (DES): Carlos César Peiter
DEPYO DE ADMINISTRAÇÃO (DAD): Antônio Gonçalves Dias
ISSN - 0103-7374
DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL DAS ÁREAS
SUBMETIDAS À
GARIMPAGEM DE OURO
EM RIO PRETO - MG
Arrtonio José L de A. Ramos.
Saulo Rodrigues Pereira Filho
Ma CNPq CETEM
í.' c :, jLt ~_
Antonio lJosé--t. de-Andrade-Ramos---'
Geólogo formado pela UfrR-.J;-trab8.fhou-cerca-de:dez.anos .
com prospecção g~ggyímic~u~§..e.dirt!Jmtº/ogia-' Vem
atuando nos últimos q~atro anos n~ área de gepquímica-'
í ambientaçno -CETEM
~ ---_ .. _-_.-.--_ .... _.-
i í ._. ". ,--0:), ~
Sa&lo-Rodrigues-Pereira:"Filho -:
Geólogo pela UERJ, M.S~_e!J2 Geoqu!Tic~_,,:m~!~.r!tat!?~a3._ :
UFF, doutorando pela Universiáade de Heroerbe"rgAlemanha.
Como pesquisador adjunto do CETEM, vem
atuando nos últimos seis anos na área de geoquímica
ambiental.
MCT - Ministério da Ciência e Teénologia
@ fo~!s5!oNACIONAL DEDESENVOLVI/.IENTO '1:1\ 'CIENTIFICO ETECNOLÓGICO
CETEM - Cenúo de Tecnologia Mineral
~ ~ 1996
O~~oo6j.lo
Reg.
CETEM
BIBLIOTECA CONSELHO EDITORIAL
ditar
Roberto . Villas Bôas
N.~~.~Data 02.S1 O(-bo~S~h iras Internos
:Afl'~o-e;;Ib~u to da Costa, Marisa B." de
.... __________ ~M:e:llo~M:o~n:te::.J, eter Rudolph Seidl
Conselheiros Externos
Armando Corrê~ de Ara~jo (MBR), Artur Cezar Bastos Neto (IPAT),
James Jack~on Griffith (Umv. Federal de Viçosa), Luis Enrique Sánchez
(EPUSP), LuIZ Drude d~ Lacerda.(UFF), Luiz Lourenço Fregadolli (RPM),
Mana Therezmha Martins (SBM).
A Série Tecnologia Ambiental divulga
________ ...ID~àlll!~.Ilà"ac!on;ad()s ao setor mínero17-
8 -
I SMB
nas áreas de tratamento e
ambiental, que tenham sido
U(~;tr1lidlfilll:ls, ao menos em parte, no
COORDENAÇÃO EDITORIAL
DIAGRAMAÇÃO
ILUSTRAÇÃO ~ ..
Ramos, Antônio José L. de Andrade
. Diagnóstico ambiental preliminar das áreas submetidas
à garlITlpagem de ouro em Rio Preto - MG/Antônio José L. de
AncI:ade Ramos; Saulo Rodrigues Pereira Filho. - Rio de
Janeiro: CETEMlCNPq, 1996.
31 p. - (Série Tecnologia Ambiental, 11)
1. Garimpagem - Rio Preto, MG. 2. Ouro - Rio Preto
MG. 3. Ga:r:rrnpagem - Aspectos Ambientais. I. Pereira Filho:
Saulo Rodrigues. II. Centro de TecnologiaMineral. III. Título.
IV. Série. .
ISBN 85-7227-079-5
ISSN 0103-7374 CDD622.4
~ APRESENTAÇÃO
o Programa de Desenvolvimento de TecnologiaAmbiental tem
realizado vários projetos estudando o efeito do mercúrio, utilizado
como amálgama de ouro na garimpagem, sobre o meio ambiente.
Neste contexto, foram realizadas campanhas de amostragem em
Poconé, Alta Floresta, Itaituba, Peixoto de Azevedo e Rio Preto. Estáse
realizando, agora, na bacia do Itapicuru, Bahia.
O presente relato aborda o pré-diagnóstico efetuado em Rio
Preto, Minas Gerais, e oferece ao leitor in~f!ressado :dados sobre os
efeitos do mercúrio, mesmo em áreas onde já houve ciparaÍisaçãà da
atividade garimpeira:
Rio de Janeiro, Abril,1996.
Roberto C. Villas Bôas .
Diretor
I SUMÁRIO
RESUMO .................................................................................................. 1
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 3
2. OBJETiVOS .......................................................................................... 6
3.ÁREA DE ESTUDO ............................................................................... 7
3.1 Localização ..................................................................................... ; ... 7
3.2 Geologia .............................................................................................. 7
3.3 Fisiografia .................................................................................... : ..... 10
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................. 11
5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............ : ...... 14
5.1 Parâmetros Físico-químicos ............................................................. 14
5.2 Sedimentos ..................... : ........................................................... ~ ..... 15
5.3 Peixes ........................ : ...................................................................... 21
6. CONCLUSÓES ........................................................................ : .......... 27
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 29
/- RESUMO
A mineração informal (garimpo) de ouro aluvionar, no Brasil,
teve uma grande expansão na década de 80, com a elevação
da cotação do ouro no mercado intemacional. Essa "corrida do
ouro" pôde ser registrada não só na Amazônia (onde foi mais
intensa), mas também em outras regiões, como no rio Preto,
que situa-se entre as três maiores regiões metropolitanas do
País. O presente estudo visou a avaliação preliminar do
impacto ambiental provocado pela utilização indiscriminada de
mercúrio no processamento do minério de ouro. Para melhor
quantificar o grau de contaminação, no curso do rio Preto, foi
utilizado o índice de geoacumulação (Igeo), sendo também
determinados os níveis de "background" para o mercúrio, em
sedimento da corrente. Foi, também, avaliada a biodispo~
nibilidade desse metal na drenagem, através de análises de
diversos órgãos de peixes (bioindicadores).
Palavras-chave: geoquímica ambiental, poluição, mercúrio,
garimpo, ouro.
ABSTRACT
The alluvial gold prospecting ("garimpo'? has expanded in
Brazil during the 80's, caused by the increase of the gold
quotation in the intemational market. This "gold rush" occured
not only in the Amazon region, but even in others sites, -as at the
"Rio Preto" county, localized in the Southeast Region, near the
three bigest cities of Brazil. This work aims to give a preliminar
diagnosis of the environmental impacts caused by gold
prospecting. This study had the porpose of estimatethe leveIs
of the mercury contamination, based on the preliminary
appraisal of the distribution of total concentrations of mercuryin
current sediments and flood plain.
KeyWords: environmental geochemistry, pollution, mercury,
gold prospecting ("garimpos'?
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas... 3
1. INTRODUÇÃO
o município de Rio Preto-MG situa-se na bacia· do rio
Paraíba do Sul, às margens do rio Preto. A garimpagem de
ouro aluvionar nessa drenagem, que atualmente encontra.-se
paralisada, teve seu pico nos anos de 1989:":1990, com cerca'de
100 balsas em operação
. O equipamento utilizado pelos
garimpeiros era caracterizado por pequenas balsas portando
bombas de sucção, para explotação do minério, e calha de
concentração gravítica ("cobra fumando'?
O projeto Diagnóstico Ambiental das Áreas Submetidas à
Garimpagem de Ouro em Rio Preto-MG, realizado' pelo
CETEM/CNPq no âmbito do Programa DTA (Desenvolvimento de
Tecnologia Ambiental), foi criado após solicitação da
comunidade local, via Prefeitura e Câmara dos Vereadores do
Município de Rio Preto. A Secretaria de Saúde e a Secretaria
do Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais participaram
conjuntamente da campanha de campo preliminar, porém os
dados apresentados nesse trabalho restringem-se àqueles
levantados pela equipe do CETEM.
A atividade garimpeira de ouro aluvionar no Brasil tem se
tornado um importante segmento da mineração ao longo dos
últimos 15 anos, não só do ponto de vista da produção aurífera;
mas, também, pela capacidade de absorção de mão;..de'-obra
ociosa. Essa atividade consegue viabilizar o aproveitamento de
ocorrências minerais, na maioria dos casos desinteressantes
para as empresas de mineração, devido às próprias
características geológicas desses depósitos, que muitas vezes
não justificam maiores investimentos nas fases de pesquisa
mineral e de lavra. Por outro lado, técnicas rudimentares de
lavra e beneficiamento de minério são comumente empregadas,
refletindo, entre outras coisas; o precário controle ambiental
exercido pelos garimpeiros.
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll, 1996.
4 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
A poluição por mercúrio nos ambientes aquáticos próximos
das áreas de garimpo ocorre de forma mais intensa quando se
trata de minério de ouro aluvionar, se comparada com os
efeitos provocados pelo garimpo de ouro primário e/ou
laterítico. Nos depósitos aluvionares, existe uma associação
estreita do minério com as drenagens, o que facilita o acesso
desse elemento tóxico ao meio hídrico. Também o
assoreamento de drenagens dá-se de forma maís efetiva em
áreas sujeitas à garrmpagem de depósitos de aluvião.
(Rodrigues F=ilho, 1994).
As principais características da atividade garimpeira ao
longo do rio Preto podem ser descritas como:
exploração associada às. drenagens (depósitos de
aluvião);
deposição de rejeitos no leito do rio;
amalgamação em circuito aberto, e
não utilização de retortas.
Para se compreender a dinâmica dos metais pesados em
meio hídrico,· é essencial ° monitoramento dos parâmetros
físico-químicos da água que controlam os mec~.nismos de
solubilização e precipitação dos metais. O mercúrio-é um metal
pesadO, do tipo redutfvel-sulfetado, q~e por suas peculiaridades
geoquímicas, uma vez em solução, pode precipitar-se como
sulfeto através da redução de águas oxidantes sulfatadas,
usualmente pela ação' de bactérias sulfato-redutoras. (Rose et
aI., 1979)
O mercúrio elementar (Hgo) que é utilizado pelos
garimpeiros para amalgalT!8f o ouro pode, por sua vez, ser
solubilizado na presença de águas oxidantes, principalmente
sob' condições alcalinas (Hem, 1970). Também o vapor de
mercúrio emitido durante· a queima do amálgama pode ser
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 5
oxidado na presença da radiação ultravioleta, formando ío~s
Hg2+ e Hgl+ (Sidgwick, 1950). Então, segu~~o o autor,:~aven:
a possibilidade de se formar o cloreto me:cunco(~gCI2): queum
composto altamente solúvel em agua. Alem diSSO, ~
mercúrio iônico, produto da oxidação do Hgo naatmo~fera, e
potencialmente suscetível à metilação. ~ma. vez. ~eÍllado, o
mercúrio é facilmente incorporado na cadela ahmentar.
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.l1, 1996.
Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R. Pereira Filho
2.0BJETNO
o p~ese~te projeto t~~e por objetivo diagnosticar o grau de
contamln~çao por mercuno num trecho de aproximadamente 35
km do no Preto, através da determinação dos níveis de
background e de fatores de enriquecimento (índices de
g~oacumulação) de mercúrio em sedimentos de corrente. Além
diSSO, b.uscou-se avaliar a biodisponibilidade do metal nessa
d ren.ag em, utilizan,d?-se indicadores biológicos (peixes). As
a~álIses de mercuno total em peixes foram efetuadas em
~Iferent~s partes dos organismos (músculo, cérebro, fígado e
:lns), visando um melhor conhecimento da dinâmica de
Incorporação de mercúrio nesses indivíduos.
, ~ projeto objetivou também avaliar a evolução temporal dos
nlvels de contaminação por mercúrio no rio, através do estudo
de testemunhos de sedimentos de planícies de inundação.
Série TecnologiaAmbiental, Rio de Janeiro, n.ll,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Súbmetidas ... 7
3. ÁREA DE ESTUDO
3.1 Localização
A área de estudo consiste em um trecho de cerca de 35
quilômetros do baixo curso do rio Preto, que é um afluente da
margem direita do rio Paraibuna e, que, por sua vez, pertence à
bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. O rio Preto é
justamente a divisa entre os municípios de Rio Preto (no estado
de Minas Gerais) e Valença (no estado do Rio de Janeiro)
. O
trecho estudado estende-se de Santa Rita do Jacutinga até o
lugarejo de São Sebastião do Barreado, localizando-se entre
as latitudes 22° ao' e 22° 15' S, e entre as longitudes 43° 45' e
44° ao' W. (figura 1)
3.2 Geologia
Afloram na área rochas tanto. do, Complexo. Juiz de_ Fora
como do Complexo Paraíba do Sul, segundo Hassui. eL aI.
(1984), e também segundo o Projeto, RADAMBRASIL- Folhas
SF.23/24 - Rio de JaneiroNitória (1983)_

O Complexo Juiz de Fora domina a porção oriental da área
estudada, apresentando rochas metamórficas de alto grau
(fácies granulito) de origem tanto magmática como metassedimentar.
São dominantes os enderbitos, chamoenderbitos,
charnockitos e kinzigitos, e de modo subordinado ocorrem
quartzitos grosseiros encaixados em falhas. Estruturalmente, as
rochas do Complexo Juiz de Fora apresentam-se como
gnaisses, migmatitos e cataclasitos.
Deve-se a Ebert, 1956 (apud RADAMBRASIL, 1983), a
denominação de "Série Juiz de Fora" às rochas da "suíte
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll, 1996.
8 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
charnockítica" aflorantes na região da cidade homônima, e que
se estende para sudoeste até os arredores da cidade de Volta
Redonda. As rochas desse complexo são de idade arqueana,
-rêg-isfraí1êh-charnockitÇls datados de 2.650 milhões de anos
(resultados de Rb-Sr) . Porém, como esse complexo ainda não
foi datado sistematicamente, acredita-se que essas rochas
sejam mais antigas, tendo sofrido intenso retrabalhamenta no
final do Arqueano.
o Complexo Paraíba do Sul é çonsiderado pelo Projeto
RADAMBRASIL (1983) também de idade arqueana, sendo,
porém, mais recente do que o Complexo Juiz de Fora. O
Complexo Paraíba "do Sul" foi submetido a diversos eventos
tectonotermais ao longo de todo o Pré-Cambriano, constituindose
como o embasamento do Cinturão Móvel Atlântico. Constituise
predominantemente de gnaisses bandados, dominantemente
tonalíticos, e migmatitos em geral estromáticos, caril ampla
cataclase e recristalização. Ocorrem secundariamente
quartzitos, calcossilicáticas, metabásicas, anfibolitos e
mármores.
Almeida et aI., 1975, (apud RADAMBRASIL, 1983),
observando o feixe de numerosas fraturas e falhas (inclusive de
empurrão), de direção NE-SW, denominou-o de Lineamento de
Além Paraíba. Esse forte lineamento irá se refletir tanto no
relevo como na hidrografia da região.
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.11,199"
Diagnósticq Ambient;l Preliminar das Áreas-Submeti.das ...

la Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
3.3 Fisiografia
A região do vale do Paraíba do Sul apresenta um clima subúmido
a úmido, com índices pluviométricos que variam de 1100
mm a 1700 mm. A altitude média do rio Preto é de 500 metros
sendo caracterizada toda a região do' vale do Paraíba do Sui
como deprimida com relação aos planaltos circundantes onde
as altimetrias ultrapassam os 2500 metros. '
Sobre as litologias anteriormente descritas desenvolveramse
solos dos tipos latossolosvermelho-amarelos e podzólicos
vermelho-amarelos eutróficos. A cobertura vegetal primitiva de
Floresta Estacionai Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa
a~h.a-se hoje em dia descaracterizada pela ocupação e
atIvidade humanas, que passou a utilizar a região para
pastagens, visando a criação de gado leiteiro.
As drenagens da região em estudo são encaixadas em
calhas retilinizadas, refletindo o forte controle estrutural de
direção predominante NE-SW.
. .S~gundo o Projeto RADAMBRASIL (op. cit.) , foram
mdlvldualizadas duas unidades geomorfológicas denominadas
de Depressão do Médio Paraíba do Sul e Alinhamentos de
Cristas do Paraíba do Sul. A primeira unidade caracteriza-se
por c~linas convexas, formando a unidad~ .. paisagística
conhecida por "mar de morros", com colinas convexas
dissecadas' pela erosão, sendo comuns ravinas e grandes
voçorocas. A unidade denominada de Alinhamentos de Cristas
do Paraí?a do Sul é caracterizada pelo forte controle geológico,
com orientação NE-SW. O quadro morfológico reflete
fortemente as estruturas e as litologias locais, com colinas
convexo-côncavas, orientadas e aplanadas num relevo tipo
"apalachiano".
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.11,1996.
Diagnóstico.AinbientaLErelimim:o:.'d.as;:ir~Súb.met1~
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Como objeto de- estudo, foram utilizadas amostras' -de
sedimentos de corrente, de planícies de inundação e peixes: As
estações de amostragem de sedimentos seguiram . um
espaçamento médio de 3 quilômetros, tendo sido coletados um
total de 26 amostras em 14 estações distintas (Figura 1). Os
sedimentos de corrente foram coletados superficialmente (até
30 centímetros de profundidade) utilizando-se amostragens
compostas em ambientes de baixa energia de transporte. Tanto
as amostras de sedimentos como as amostras de peixes foram
mantidas congeladas, antes e durante o transporte para o
laboratório.
As amostras de sedimentos de planícies de inundação foram
coletadas em locais onde haviam condições morfológicas, nas
margens do rio, favoráveis à formação desse tipo de depósito.
Assim foram selecionadas as estações RP-08, RP-17 e RP-18
para ~ coleta dos testemunhos, que foram obtidos como uso
de tubos de PVC.
Em laboratório, as amostras de sedimentos foram secas em
estufá a 40°C; e peneiradas a seco para a separação das duas
frações granulo métricas, maior e menor do que 74~m (200#),
com o uso de peneiras de ny/on.
As estações de amostragem de peixes foram localizadas a
cerca de 3 km a jusante da cidade de Rio Preto, nas
proximidades da estação RP-14, tendo sido coletados 47
indivíduos de 11 espécies distintas. Os peixes foram pesados,
etiquetados (alguns exemplares somente para iden~ificayão) e
submetidos à separação de órgãos para as determmaçoes de
mercúrio total (músculo, fígado, cérebro e rim). A identifica~ão
das espécies de peixes foi feita pela Prota. ora. Énka
Karamach, do Instituto de Biologia da UFRJ.
Série TecnologiaAmbiental, Rio de Janeiro, n.1l, 1996.
12 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
A digestão das amostras de sedimentos foi feita com água
régia (HCI:HN03, 3:1) a 800C por 1 hora, conforme adaptação
da metodologia utilizada por Müller (1979). Para a digestão das
amostras de peixes foi utilizada uma nova metodologia
desenvolvida pelo Departamento de Química Analíticà e
Instrumental do CETEM, onde um grama de peixe fresco é
levado ao banho-maria com 10 mL de HN03 concentrado, por
uma hora a 80°C, seguindo-se com a adição de 10 mL de HCI
50% e deixando-se em banho-maria por mais uma hora nas
mesmas condições.
As análises de mercúrio total em sedimentos e peixes foram
executadas por espectrometria de absorção atômica com
geração de vapor frio. Esse método foi desenvolvido
inicialmente por Poluektov & Vitkun, 1963 (apud Welz, 1985) e
baseia-se na geração de vapor de mercúrio por meio de um
nebulizador inserido em meio aquoso, a partir da redução do
mercúrio iônico por uma solução de cloreto estanoso. A referida
metodologia foi inicialmente testada e aprovada através de
calibração interlaboratorial com o Laboratório de Radioisótopos
do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ.
As concentrações de background de mercúrio em sedimentos
foram determinadas a partir da análise de amostras isentas
de contribuições antropogênicas, ou seja, amostras coletadas
no trecho a montante das áreas atingidas pelo ga.~mpo, representadas
pelas estações RP-06 e RP-07. (Figura 1 r
Neste estudo foram utilizados os índices de geoacumulação
(Igeo) de metais em sedimento.s, como metodologia de
avaliação quantitativa da poluição por metais pesados em meio
hídrico (Müller, 1979). ° Igeo é definido pela seguinte
expressão:
Cn
Igeo = log2 ---
1,5xBn
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 13
onde, Cn é a concentração do elemento numa determinada
fração granulométrica e Bn é o valor de background do
elemento nessa mesma fração.
Adotou-se como objeto de estudo' as .frações
granulométricas maior e menor que 74!l~de sedimentos, por
ser a fração silto-argilosa mais represent~tlva dos processos de
interação sólido-líquido envolvendo meta~s pesad?s (Salomons
& Fõrstner, 1984). Além disso, essa, fraçao tem SIdo .usa~a por
diversos autores em estudos de avaliação da contammaç~opor
metais pesados em meio hídrico, representando dess~ m~do,
um bom parâmetro de correlação. (Lacerda et a/.;~1991; Pfe!ffe[
et aI., 1991; Ackermann, 1980)
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.11, 1996.
14 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
5.1 Parâmetros Físico-Químicos
~s valore~ de pH registrados em águas superficiais da
regIa? _ de RIo Preto, em janeiro de 1994, apresentaram
co,n dd' lçode s 5l e7v emente. ácid'as v ariando de 5 "3 a 6 15 ,com va Ia r
m~ I? e ,'. Em taIs condições de acidez das águas, para se
atmglr o. campo de alta solubilidade do mercúrio, seriam
n~cessános valores de Eh em torno de 400 mV d
dIagrama de estabilidade Eh x pH elaborado por H:~g~~9~0~
~ontudo, ~bservou-se que o potencial de oxirredução (Eh) das
aguas vanou de 140 a 300 mV, com valor médio de 220 mV
(Tabela 1) .
Tabela 1- Parâmetros físico-químicos no rio Preto
Estação Eh pH
(mV)
RP-06 140 5,55
RP-07 170 5,80
RP-08 270 6,15
RP-09 195 5,80
RP-10 200 5,85
RP-15 270 5,30
RP-15(2) 300
(1) oXlge-m.o dissolvido
(2) na correnteza
Oaneiro d e 1994)
Condutivo Turbidez 0.0.(1) Temp.
(mS/em) (NTU) (mg/L) (0C)
0,012 10 8,30 26,0
0,014 10 9,15 25,3
0,013 125 9,88 24;6'
0,013 460 8,85 24,3
0,013 450 8,20 24,6
0,013 90 7,65 24,7
8,20
Salinid
%
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
o .~iagrama de estabilidade Eh x pH do mercúrio revela a
e~tabllIdade do mercúrio metálico, HgO aquoso, para as condiçoes
encontradas no rio Preto, o que confere uma baixa solubi-
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.1l,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 15
Iidade «25 ppb) ao metal que foi' despejado diretamenteono~rio,
como efluente líquido do processo: de amalgarnação dó concen~
trado de ouro. Entretanto, como' as determinações foram feitas
em um só período do ano, -na estação cheia, deve· ser considerada
a possibilidade de que durante a estação seca as condições
físico-químicas das águas alterem-se significativamente.
De fato, foi demonstrado por Rodrigues Filho (1994) que os
valores de Eh, obtidos em drenagens da região de poconé.:.MT,
revelaram um potencial mais oxidante durante a estação seca.
Os dados obtidos com relação:- à: condutividade:-elétrica
mostraram-se extremamente' baixos: e" constanteS' (13::' IlS/cm
em média), refletindo a pequena: disponibilidade·:::de;íonsé'tais -
como Na+,- K+, Mg2.+; Ca2.t;,CI-,sOi-;:HC03:C~ ".Essa,baixa
condutividade; que na-verdade é·· uma: medida- indireta de'
salinidade, foi confirmada pelas medidas diretas de, salinidade;.
que ficaram abaixo do limite de detecção do aparelho. utilizado
(ou seja, menor que 0,01 %).
Os valores de turbideznas estações de amostragem RP-08,
RP-09 e RP-10 (125, 460 e 450 NTU, respectivamente)
apresentaram-se- muito acima dos valores registrados nas
estações de amostragem RP-06 e RP-07 (10 NTU), devido às
fortes chuvas que caíram na noite entre um dia e outro. O fato
dos valores medidos, no dia após as chuvas, serem até 45
vezes maiores do que os registrados na-véspera,- demonstra a
estreita dependência desse parâmetro com a pluviosidade.
Essa relação é confirmada com a qtJeda significativa da
turbidez na estação de amostragem RP-15 (90 NTU), medida
dois dias após as chuvas.
5.2 Sedimentos
As determinações de mercúrio em sedimentos de corrente
não afetados pela atividade de garimpo, amostras RP-06/B e
RP-07, revelaram uma concentração média de mercúrio, na
fração <74 J.lm, de 0,12 J.lg/g. Essa concentração foi utilizada
Série TecnologiaAmbiental, Rio de Janeiro, n.]], 1996.
16 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
neste estudo como a concentração de background na área. A
amostra RP-06/Afoidescartada para o cálculo do valor médio
por apresentar uma concentração mais elevada (0,35 I1g/g) ,
que provavelmente está influenciada pelas emissões
atmosféricas de uma unidade da .companhia Paulista de FerroLigas,
em Santa Rita do Jacutinga. Por isso, destaca-se a
necessidade da execução de uma pesquisa mais detalhada,
objetivando uma melhor caracterização do background de
mercúrio na área de estudo.
As maiores concentrações de mercúrio em sedimentos de
;orrente foram encontradas nas estações RP-12 e RP-18,
apresentando respectivamente 0,65 e 0,67 I1g/g na fração siltoargilosa
«74 11m), o que representa um Igeo na classe 3 (grau
médio de poluição). Nos demais pontos estudados do rio, as
concentrações de mercúrio encontradas estiveram mais baixas,
com média de .0,40 I1g/g na fração <74 11m, representando um
Igeo na classe 2. (Tabela 2)
Na amostra RP-14/arr observou-se um acúmulo de rejeitos
("arroto de draga") provenientes do processo de concentração
gravítica do minério. Nesse material a concentração de
mercúrio foi de 2,11 119/g, indicando a presença também de
rejeitos do processo de amalgamação. Mesmo sendo essa uma
concentração elevada, verifica-se que a magnitude dos
impactos causados pela garimpagem no rio Pr§to não é
comparável com" aquela observada em algumas áreas de
garimpo de aluvião da Amazônia. Pois, em Alta Floresta-MT, as
concentrações de mercúrio nos rejeitos depositados no rio
Teles Pires variavam de 6,3 a 12,4 119/g (CETEM/CNPq, 1992).
É importante frisar que seguramente a atividade garimpeira em
Rio Preto cessou totalmente a partir de 1993.
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.11,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 17
T bela 2 _ Distribuição das concentrações de mercúrio total por
a frações granulométricas
SEDIMENTO DE CORRENTE
Amostras Concentração média de Hg (ppb)
Fração <200# Fração >200#
RP - 06/ A 349,7 57,3
RP - 06/ B 62,4 10,5
RP -07 185,3 50,5
RP -08 230,3 51,4
RP -09 329,8 147,0
RP -"10 116,2 45,7
RP -11 120,2 85,5
RP -12 649,7 199,7
RP -13 346,8 56,4
RP -14 177,0 155,0
RP -14/arr 2.114,0 225,5
RP -16 ·488,3 168,5
RP -18 666,3 135,5
RP -19 234,0 74,9
No entanto, algumas semelhanças podem ser observada~ .
entre as duas áreas citadas, especial~~nte quanto_ a
distribuição das concentrações de mercuno "p0rfraçoes
granulométricas. Em Alta Floresta, as concent~aço~s do ~etal
tendem a associar-se preferencialmente à ~açao s.lIto-argllosa,
principalmente nos trechos do rio Teles PIres malS afastados
das fontes de emissão (CETEM/CNPq, 1992). O mesmo
comportamento foi observado .no ri~ P:et~, ~nde as
concentrações na fração silto-argllosa sao slgnt~catlvame~te
mais elevadas que aquelas relacionadas à fraçao. gross~l.ra.
Essa evidência explica o fato do mercúrio metálIco emItIdo
pelos garimpeiros encontrar-se disseminado ao longo d~ calha
do rio, além de indicar que o metal está sendo adsorvldo aos
sedimentos finos. (Gráfico 1)
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.11, 1996.
18 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
SEDIMENTO DE CORRENTE
Concentrações de Hg (ppb) por fração
2500,-----------------------------------,
2000 ------------------------- --------
1500 ------------------------- --------
1000
500 - - - - - - - - - - - - - - - - -
RP-08 RP-11
Amostras
RP-14 RP-18
I ~ Fração <200#. Fração >200# I
Gráfico 1 - Distribuição longitudinal das concentrações de Hg em
sedimentos de corrente por frações granulométricas
Os testemunhos de sedimentos coletados em planícies de
inundação revelaram um nítido enriquecimento quanto às
concentrações de mercúrio, da base para o topo, reforçando a
indicação de que há transporte de mercúrio ~ádsorvido ao
material particulado em suspensão. Além disso, o mercúrio
adsorvido ao particulado estaria disponível aos processos de
metilação, pois poderia corresponder à forma iônica do metal.
Ainda que es~ashipóteses tenham sido reforçadas pela
ocorrência de algumas concentrações anômalas de mercúrio
em peixes, destaca-se a necessidade de um estudo mais
abrangente para a confirmação das mesmas, com um maior
universo amostrai e que abranja a especiação química de
mercúrio em sedimentos.
Série TecnologiaAmbiental, Rio de Janeiro, n.ll,1996.
i'
I
t
1,1.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 19
O testemunho RP-08, coletado. numa planície de inundação
próxima à Fazenda Santa Clara, foi analisado segundo
intervalos de 4 centímetros de profundidade: No segmento
superior (O - 4 cm) a concentração de mercúrio representa um
Igeo na classe 3 (1 ,07Ilg/g); no segmento subjacente (4 - 8 cm)
observou-se um Igeo na classe 2 (0,47 Ilg/g), e nos segmentos
inferiores as concentrações revelaram um Igeo médio na classe
1. (Gráfico 2 e Tabela 3)
SEDIMENTOS DE TESTEMUNHOS
Concentração de mercúrio (ppm)
1,2 ,-------------------------------------,
1
0,8
0,6
0,2 ~~:=:W:::::;:::=1~=-==II:=~==III"""'==::::I~
O+--+--r-~~r_~~--~_+--+-_+--r-~
o 4 8 12 16 20 24
Profundidade (em)
.RP OS-RP17. RP1S
Gráfico 2 - Concentração de mercúrio em sedimentos de
testemunho -poços RP-08, RP-17 e RP-18(fração <74 11m}
Série TecnologiaAmbiental, Rio de Janeiro, n.ll, 1996.
20 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
Tabela 3 - Distribuição das concentrações de Hg em planícies de
inundação
AMOSTRAS DE TESTEMUNHOS
Sedimentos de planícies de inundação
Amostras
RP - 08 - T1
RP - 08 - T2
RP - 08 - T3
RP - 08 - T4
RP - 08 -T5
RP - 08 - T6
RP -17 - T1
RP -17 - T2
RP -18 - T1
RP -18 - T2
RP -18 - T3
Concentração média de Hg (ppb)
Fração <200# Fração >200#
1.078,0 88,1
472,8 47,3
295,0 43,~
314,5 40,9
172,3 33,3
229,8 . 41,0
270,5 153,0
216,5 155,0
251,5 109,5
167,0 145,5
291,5 237,5
o testemunho RP-17, coletado numa planície de inundação
próxima à localidade de São Sebastião do B,arreado, foi
analisado· segundo intervalos de 10 centlmetros de
profundidade, o que parece ter causado uma diluição das
concentrações. No segmento superior (0-10 cm) a
concentração de mercúrio representa um Igeo na classe 1 (0,27
I1g/g), e no segmento inferior a concentração de 0,22 I1g/g
revelou um Igeo também na classe 1. (Gráfico 2 e Tabela 3)
......
O testemunho RP-18, coletado a cerca de 2 q-uilômetros a
jusante da estação RP-17, foi analisado segundo intervalos ~e
5 centímetros. No segmento superior (O - 5 cm) a concentraçao
de mercúrio encontrada foi de 0,25 I1g/g (Igeo na classe 1),
enquanto que no segmento basal (10 - 15 cm) houve um
acréscimo na concentração de mercúrio (0,29 I1g/g) , que
parece representar flutuações de background. (Gráfico 2 e
Tabela 3)
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.1l,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 21
5.3 Peixes
C!S resultados de mercúrio total encontrados nas espécies
~nallsadas neste prójeto confirmam o que, de forma geral, a
literatura tem apresentado. De todas as espécies utilizadas
para análise de mercúrio total, apenas Hoplias ma/abaricus
(tr.aíra) apresenta hábitos piscívoros; Leporinus copelandii
(Pla~) e Brycon sp (pirapitinga) são herbívoros; Astíanax cf
taematus (Iambarí) e Hipostomus affinis e H. wetkeni são
onívoros. (Tabelas 4 e 5)
Tabela 4 - Relação das Espécies Coletadas no Rio Preto _ MG
Espécie Nome Número de
vulgar exemplares
Hop/ias ma/abaricus Traíra 05
(Bloch, 1794)
Hypostomus affinis
Lacepede, 1803
Hypostomus wetkeni
Lacepede 1803
Leporinus copelandii
Steindachner, 1875
Brycon sp
Astyanax cf taeniatus
(Jenis, 1842)
Harttia loricariformis*
Steindachner, 1876
Oligosarcus hepisetus*
(Cuvier, 1829)
Rhamdia cf parahybae *
Steindachner, 1876
G/anidium melanopterum*
Ribeiro, 1918
Leporinus mormirops*
Steindachner, 1875
Cascudo
Cascudo
Piau
Pirapitinga
Lambari
Cascudinho
Peixe
Cachorro
Bagre
Cumbaca
Timburé
09
12
08
06
11
02
02
01
01
02
* Espécies não foram analisadas por apresentar poucos exemplares
Série Tecnol~gia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll, 1996.
22 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
Tabela 5 _ Concentrações de Mercúrio Total no Tecido dos Peixes
C oIe ta d os n o Rio Preto -MG (mg/g)
Espécie Músculo Fígado Cérebro Rim Gônadas
Traíra 607 300 247 385 8
384 298 58 290 4
167 91 442 19 -
Média 386 229.6 249 231.3 6
13 1 61 10 4
Piau
141 22 768 16 10
55 26 31 570 -
331 169 47 10 -
31 - 168 - -
26 - - - -
99.5 54.5 215 151.5 7
Média
Pirapitinga 47 77 10 188 341
44 23 325 124 10
70 48 10 30 -
35 51 285 - -
49 49.7 157.5 114 175
Média - 58 - - -
Lambari - 517 - - - - 56 - - -
17 - - - -
1 - - - -
209 - - - -
1 - - - -- 19 - - - - 55 - - -
- 114.5 - - -
Média
36 92 - - -
Cascudo
250 10 - - -
(Hipostomus
170 127 - - -
Afinis)
44 118 - - -
54 72 - - -e -- -
1 391 - - -
29 89 - - -
83.42 128.4 - - -
Média
555 131 - - -
Cascudo
14 48 - - -
(Hipostomus
25 15 - - -
Wetkeni)
298 175 - - -
48 600 - - -
42 69 - - -
83 108 .: - -
152 163 - - -
Média
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.11,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminartias-Áreas Submetidas ... 23
As espécies piscívoras apresentam uma maior concentração
de mercúrio no tecido, principalmente na formãorgânica- (metilmercúrio)
(lPCSIWHO,1990). Esta situação foi observada tanto
para músculo como para fígado, rim e cérebro, sendo a traíra a
que apresentou a maior concentração de mercúrio total
(Gráficos 3, 4, 5 e 6). Altas concentrações de mercúrio total em
peixes piscívoros, provenientes de regiões impactadas por
mercúrio, foram também verificadas por Akielaszek and Haines
(1981) nos lagos canadenses; Walker (1988) no sudoeste da
Austrália; Pfeiffer et aI. (1989) em áreas de garimpo em
Rondônia; Malm et aI. (1990) em áreas de garimpo na bacia do
rio Madeira e Pfeiffer et aI. (1991) no mesmo rio.
Os peixes com hábitos alimentares onívoros e herbívoros
apresentaram uma menor concentração de mercúrio total em
todos os órgãos analisados, o que também é observado de
uma forma geral na literatura. É interessante destacar que, para
cascudos (Hipostomus affinis e H. wetkem), o fígado foi -o
tecido que apresentou a maior concentração de mercúrio total,
o que ocorreu para rim e cérebro em Leporinus copelandii
(piau) e Brycon sp (pirapitinga).
O fígado é um tipo de tecido que em peixes apresenta a
detoxificação como uma de suas principais funções. O
mercúrio, quando presente nesses órgãos, pode comprometer
funções celulares específicas e essenciais, podendo, com o
tempo de exposição ao metal, levar ao mal funcionamento do
órgão.
O cérebro acumula o mercúrio preferencialmente na forma
orgânica, e altas concentrações puderam ser observadas na
traíra, piau e pirapitinga (Gráfico 5). Os distúrbios que o
mercúrio pode trazer para as funções -cerebrais têm sido
largamente estudados em peixes utilizando experimentos in
vitro e in vivo. Sabe-se que o mercúrio pode alterar tais funções
pela inibição de diversas enzimas como a monoamino oxidase,
encontrada- nos peixes. Channa punctatus, quando exposto a
0,5 ppm de metilmercúrio, apresenta a taxa da monoamino
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.]], 1996.
24 Antônio José L. de ;lndrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
oxidase reduzida significativamente após 40 dias de exposição.
O mercúrio, ao inibir a monoamino oxidase, age também
inibindo o crescimento gonadal nos peixes, uma vez que ela
mostra uma grande importância no eixo hipotálamo-hipofisário
gonadal (Ram & Sathyanesan, 1985). Já que a maturação
sexual pode estar comprometida, tal situação pode se converter
em danos irreparáveis à sobrevivência do indivíduo,
inviabilizando até mesmo a permanência da espécie no meio.
400 -,-------------,
300 Hoplias malabaricus (Traíra)
~
Leporinus copelandíi (Piau)
Hm
200
Brycon sp (Pirapitinga)
~
Astianax taeniatus (Lamban")
§
ITooromus affinis (Cascudo)
Hipostomus wetkeni (Cascudo)
Peso Úmido (mg Hg/g)
Gráfico 3- Mercúrio em músculo de peixes
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.1l,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ...
250~----------------________ ~
200
150
100
50
0+---
Peso Úmido (mg Hg/g)
Hoplias malabaricus (Traíra)
~
Leporinus copelandii (Piau) m
ãcon sp (Pirapitinga)
mstomus affinis (Cascudo)
Hipostomuswetkeni (Cascudo)
Gráfico 4 - Mercúrio em fígado de peixes
250 .,------
200
150
Hoplias malabaricus (Trafra)
~
100
Leporinus copelandii (piau) m Brycon sp (pirapitinga)
50
Peso Úmido (mg Hg/g)
GÍ"áfico 5 - Mercúrio em cérebro de peixes
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll, 1996.
25
I
I
I
.1
26 Antônio José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
250 .,------------,
200
150
Hoplias malabaricus (Traíra)
~
Leporinus copelandii (Piau)
100 ~
Brycon sp (Pirapitinga)
50
o
Peso Úmido (mg Hg/g)
Gráfico 6 - Mercúrio em rins de peixes
o rim é conhecido como um órgão excretor de mercuno,
tanto em peixes como no homem. No entanto, essa função
destina-se principalmente à eliminação da forma inorgãnica.
Mesmo assim, o mercúrio é encontrado em co"ficentrações altas
no rim de traíra, piau e pirapitinga, chegando mesmo a igualar
as concentrações observadas no cérebro e a superar as
encontradas no fígado e músculo dessas mesmas espécies
(Gráficos 5, 6, 7 e 8). Segundo Julshamm et aI (1982), para o
mercúrio inorgânico a maior concentração acontece no fígado,
e a menor concentração encontra-se no músculo de Gadus
morhua. No entanto, em contaminação com mercúrio orgãnico,
a concentração é inicialmente maior no fígado, mas com 32
dias de exposição aumenta no músculo. Neste caso a depleção
é diferenciada, não ocorrendo no músclJlo mas acontecendo
sistematicamente no fígado.
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll,1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 27
6. CONCLUSÕES
~omo trata-se de um diagnóstico ambiental preliminar,
venfica-se que os resultados obtidos neste estudo devem ser
complementados por um trabalho de pesquisa mais extensivo,
onde se possa caracterizar com mais precisão as
concentrações litogênicas de mercúrio, bem como as formas
químicas assumidas pelo mercúrio antropogênico.
As concentrações de mercúrio encontradas em sedimentos
de corrente e de planícies de inundação mostraram valores
máximos correspondentes ao Igeo na classe 3. Isso demonstra
que, mesmo com a atividade garimpeira paralisada, os efeitos
da poluição por mercúrio ainda são verificados. Entretanto, o
Igeo médio de mercúrio em sedimentos de corrente, na classe
2 (grau baixo de poluição), indica que a magnitude dos
impactos ambientais nessa área foi relativamente pequena, se
compararmos com os efeitos provocados pelo garimpo de ouro
na Amazônia.
Foram encontrados indícios de que o mercúrio emitido pelo
garimpo está sendo remobilizado através do material
particulado em suspensão, não só pela existência' de·
concentrações elevadas em planícies de inundação, mas
também pelo fato das concentrações anômalas em sedimentos
de corrente estarem disseminadas por toda a extensão
estudada do rio. Por isso, é razoável esperar-se que o mercúrio
gerado nessa área esteja sendo exportado para os rios
Paraibuna (distante cerca de 20 quilômetros) e Paraíba do Sul
(distante cerca de 40 quilômetros).
Na avaliação dos resultados das análises de peixes, embora
o número de indivíduos de cada espécie tenha sido pequeno,
quando associado às concentrações de mercúrio encontradas
nos sedimentos e nos testemunhos nas margens do rio Preto
fica evidente seu potencial tóxico, assim como sua liberação
Série Tecnologia Ambiental, Rio de Janeiro, n.ll, 1996.
28 Antônio'José L. de Andrade Ramos e Saulo R Pereira Filho
sistemática para a cadeia alimentar. Como um diagnóstico
preliminar, o trabalho mostrou resultados que deverão ser
ampliados com estudos da freqüência do consumo de peixes
na região, bem como sua preferência, detectando 'assim os
grupos de risco. Este tipo de abordagem possibilitará, então,
estudos mais conclusivos quanto ao risco desses níveis de
mercúrio na região da bacia do rio Preto, afetada pela atividade
de garimpo.
. Série Tecnologia Ambiental, Rio de Jan~iro, n.11, 1996.
Diagnóstico Ambiental Preliminar das Áreas Submetidas ... 29
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UMA REVISÃO DA
SíNTESE DE PÓS
CERÃMICOS VIA
ALCÓXIDOS - ESTUDO
DE CASO:
ALCÓXIDOS DE TERRAS-RARAS
PUnia EduanJo Pr.s:s:
M"urleio Moutinho d" SiIVtI
MCT CNPq CETEM
NÚMEROS PUBLICADOS NA SÉRIE
TECNOLOGIA MINERAL
1.Flotação de Carvão: Estudos em Escala de Bancada -Antonio
R. de Campos, Salvador L. M. de Almeida e Amilcar T. dos
Santos, 1979. (esgotado)
2.Beneficiamento de Talco: Estudos em Escala de BancadaNelson
T. Shimabukuro, Carlos Adolpho M. BaltareFrancisco
W. Hollanda Vidal, 1979. (esgotado)
3.Beneficiamento de Talco: Estudos em Usina Piloto - Nelson
T. Shimabukuro, Carlos Adolpho M. Baltar e Francisco W.
Hollanda Vidal, 1979. (esgotado)
4.Flotação de Cianita da Localidade de Boa Esperança (MG) _
Ivan O. de Carvalho Masson e :rulio Herman A. Luco, 1979.
(esgotado)
5.Beneficiamento de Diatomitado Ceará-JoséA. C. Sobrinho
e Adão B. da Luz, 1979. (esgotado)
6.Eletrorrecuperação de Zinco: uma Revisão das Variáveis
Influentes - Roberto C. Villas Bôas, 1979. (esgotado)
7.Red~ção da Gipsita com Carvão Vegetal- Ivan O. de Carvalho Masson, 1980. (esgotado)
8.~eneficiamento do Diatomito de Canavieira do Estado do Ceará - Franz Xaver H. Filho e Marcello M da
VeIga, 1980. (esgotado) .
9.Moagem Autógena de Itabirito em Escala Piloto - Hedda Vargas Fi!!Ueira e João Alves Sampaio 1980
(esgotado) ", .
1 O.Flotação de Minério Oxidado de Zinco deBaixo Teor-Carlos Adolpho M. Baltar e Roberto C. Villas Bôas
1980. (esgotado) .'
I1.Estudo dos Efeitos de Corrente de Pulso Sobre o Eletrorrefino de Prata - Luiz Gonzaga dos S Sobral
Ronaldo Luiz C. dos Santos e Delfin da Costa Laureano, 1980. (esgotado) .,
12.Lixiviação Bacteriana do Sulfeto de Cobre de Baixo Teor Carafba - Vicente Paulo de Souza, 1980.
(esgotado)
~--
13.Flotação de Minérios Oxidados de Zinco: uma Revisão de Literatura - Carlos Adolpho M. Baltar .1980
(esgotado) . .' .
1 ~.Efeito de Alguns Parâmetros Operacionais no Eletrorrefino do Ouro - Marcus Granato e Roberto C. Villas
Boas, 1980. (esgotado)
15.F1otação de .Carvão de Santa Catarina em Escala de Bancada e Piloto - Antonio R. de Campos e Salvador
L. M. de AlmeIda, 1981. (esgotado)
16.Aglomeração Seletiva de Finos de Carvão de Santa Catarina: Estudos Preliminares - Lauro Santos N. da
Costa, 1981.
17.Briquetagem e a sua Importância para a Indústria - Walter Shinzel e Reaina Célia M. da Silva, 1981
(esgotado) .,.
18.Aplicação de Petrografia no Beneficiamento de Carvão por Flotação - Ney Hamilton Porphfrio, 1981.
19.Recuperação do Çobre do Minério Oxidado de Carruba por Extração por Solventes em Escala Semipiloto
- Ivan O. C. Masson e Pa~lo Sérgio M. Soares, 1981. (esgotado) .
20.~ynawhirlpool (DWP) e sua Aplicação na Indústria Mineral - Hedda Vargas Figueira e José Aury de
Aqumo, 1981. (esgotado)
21.Flotação de Rejeitos Finos de ScheelitaeniP1antaPiloto -JoséFiIrias déOliveira, Ronaldo MoreiraHorta
eJoão Alves Sampaio, 1981. (esgotado)
. 22.Coque de Turfa e suas Aplicações - Regina Célia M. da Silva e Walter Schinze1, 1982.
23.Refino Eletrolftico de Ouro; Processo Wohlwill-Juliano Peres Barbosa e Roberto C. Villas Bôas, 1982.
(esgotado)
24.Flotação de Oxidados de Zinco: Estudos em Escala Piloto - Adão Benvindo daLuz e Carlos Adolpho M.
Baltar, 1982.
25.Dosage.m. de Ouro - Luiz Gonzaga S. Sobra! e Marcus Granato, 1983 .
26.Beneficiamento e Extração de Ouro e Prata de Minério Sulfetado - Márcio Torres M. Penna e Marcus
Granato, 1983.
27.ExtraçÕes por Solventes de Cobre do Minério Oxidado de Carruba - Paulo Sérgio M. Soares elvan O. de
Carvalho Masson, 1983.
28.Preparo Eletrolftico de Solução de Ouro - Marcus Granato, Luiz Gonzaga S. Sobral, Ronaldo Luiz C.
Santos e Delfin da Costa Laureano, 1983. (esgotado)
29.Recuperação de Prata de Fixadores Fotográficos - Luiz Gonzaga dos Santos Sobra! e Marcus Granato,
1984. (esgotado)
30.Amostragem para Processamento Mineral - Mário V. Possa e Adão B. da Luz, 1984. (esgotado)
· 3l.Indicador de Bibliotecas e Centros de Documentação em Tecnologia Minera! e Geociências do Rio de
Janeiro - Subcomissão Brasileira de Documentação em Geociências - SBDG, 1984.
32.A1ternativa para o Beneficiamento do Minério de Manganês de Urucum, Corumbá-MS - Lúcia Maria
Cabra! de Góes e Silva e Lélio Fellows Filho, 1984.
33.Lixiviação Bacteriana de Cobre de Baixo Teor em Escala de Bancada - Teresinha R. de Andrade e
· Francisca Pessoa de França, 1984.
34.Beneficiamento do Calcário daRegião de Cantagalo-RJ. - VanildaRochaBarros, Hedda Vargas Figueira
e Rupen Adamian, 1984.
35.Aplicação da Simulação de Hidrociclones em Circuitos de Moagem - José Ignácio de Andrade Gomes e
Regina C. C. Carrisso, 1985.
36.Estudo de um Método Simplificado para Determinação do "Índice de Trabalho" e sua Aplicação à
Remoagem - Hedda Vargas Figueira, Luiz Antonio Pretti e Luiz Rol'erto Moura Valle, 1985.
37.Metalurgia Extrativa do Ouro - Marcus Granato, 1986.(esgotado)
38.Estudos de Flotação do Minério Oxidado deZinco de Minas Gerais - Francisco W. Hollanda Vidal, Carlos
Adolpho M. Baltar, José Ignácio de A. Gomes, Leonardo A. da Silva, Hedda Vargas Figueira, Adão B. da
Luz e Robertçi C;Villas Bôas, 1987.
39.Lista de Termos para Indexação em Tecnologia Mineral - Vera Lúcia Vianna de Carvalho, 1987.
40.Distribuição de Germânio em Frações Densimétricas de Carvões - Luiz Fernando de Carvalho e Valéria
·Conde Alves Moraes, 1986.
41.Aspectos do Benefiéiamento de Ouro A1uvionar-Fernando A. Freitas Lins e Leonardo A. da Silva, 1987.
42.Estudos Tecnológicos para Aproveitamento da Atapulgita de Guadalupe-PI - Adão B. da Luz, Salvador
L. M. de Almeida e Luciano Tadeu Silva Ramos, 1988. .
43.Tratamento de Efluentes de Carvão Através de Espessador de Lamelas - Francisco W. Hollanda Vida! e
· Franz Xaver Horn Filho, 1988.
44.RecuperaÇ.ão-do Ouro por Amalgamação e Cianetação: Problemas Ambientais e Possíveis Alternativas
- Vicente PaiIlo de Souza e Fernando A. Freitas Lins, 1989. (esgotado)
45.Geopolítica dos Novos Materiais - Roberto C. Villas Bôas, 1989. (esgotado)
-46.Beneficiamento de Calcário para as Indústrias de Tintas e Plásticos - VanildadaRochaBarros e Antonio
R. de Campos, 1990.
47.Influência de Algumas Variáveis Físicas naFlotação de Partículas de Ouro - Fernando A Freitas Lins e
Rupen Adamian, 1991.
48.Caracterização Tecnológica de Caulim para a Indústria de Papel- Rosa MalenaFernandes Lima e Adão
B. da Luz, 1991.
49.Amostragem de Minérios - Maria Alice C. de Goes, Mário V. Possa e Adão B. da Luz, 1991.
50.Design ofExperiments in Planning Metallurgical Tests - Roberto C. Villas Bôas, 1991. (esgotado)
51.Eletrorrecuperação de Ouro a partir de Soluções Diluídas de seu Cianeto - Roberto C. Villas Bôas, 1991.
52.Talco do Paraná - Flotação em Usina Piloto - Salvador Luiz M. de Almeida, Adão B. da Luz e Ivan F.
Pontes, 1991.
53.0s Novos Materiais e a'Corrosão - Roberto C. Villas Bôas, 1991.
54.Aspectos Diversos da Garimpagem de Ouro - Fernando Freitas Lins (coord.), José Cunha Cotta, Adão B.
da Luz, Marcello M. da Veiga, Fernando Freitas Lins, Luiz Henrique Farid, Márcia Machado Gonçalves,
Ronaldo Luiz C. dos Santos, Maria Laura Barreto e Irene C. M. H. Medeiros Portei a, 1992. (esgotado)
55.Concentrador Centrífugo - Revisão e Aplicações Potenciais - Fernando Freitas Lins, Lauro S. Norbert
Costa, Oscar Cuéllar Delgado, Jorge M. Alvares Gutierrez, 1992.
56.Minerais Estratégicos: Perspectivas - Roberto C. Villas Bôas, 1992.
57.0 Problema do Germânio noBrasil-RobertoC. VilIas Bôas, MariaDionísiaC. dos Santos e Vicente Paulo
de Souza, 1992.
58. Caracterização Tecnológica do Minério Aurífero da Mineração Casa de Pedra-Mato Grosso - Ney
Hamilton Porphírio e Fernando Freitas Lins, 1992.
59.Geopolitics ofthe New Materials: The Case ofthe SmalI Scale Mining andNew Materiais Developments
- Roberto C. Villas Bôas, 1992.
60.Degradação de Cianetos por Hipoclorito de Sódio - Antonio Carlos Augusto da Costa, 1992.
61.Paládio: Extração e Refino, uma Experiência Industrial - Luís Gonzaga S. Sobral, Marcus Granato e
Roberto B. Ogando, 1992. ~-
62.Desempenho de Ciclones e Hidrociclones - Giulio Massarani, 1992.
63.Simulação de Moagem de Talco Utilizando Seixos - Regina Coeli C. Carrisso e Mário Valente Possa,
1993.
64.Atapulgita do Piauí para a Indústria Farmacêutica - José Pereira Neto, Salvador L. M. de Almeida e
Ronaldo de Miranda Carvalho, 1993.
65.Caulim: um mineral industrial importante - Adão B. da Luz e Eduardo C. Damasceno, 1993.
66.Química e Tecnologia das Terras-Raras - Alcídio Abrão, 1994.
67.Tiouréia e Bromo como Lixiviantes Alternativos à Cianetação do Ouro. Roberto de Barros E. Trindade,
1994.
68Zeólitas: Propriedades e Usos Industriais - Adão Benvindo da Luz, 1994.
69. Caracterização Tecnológica de Lascas de Quartzo - Manlia Inês Mendes Barbosa e Ney Hamilton
Porphírio,1994.
70. Froth Flotation: RelevantFacts and the Brazilian Case - Armando Corrêa de Araújo e Antônio Eduardo
Clarck Peres,1995.
DIAGNÓSTICO
AMBIENTAL DAS ÁREAS
SUBMETIDAS À
GARIMPAGEM DE OURO
EM RIO PRETO - MG
Antonio J03tf L dtl A. RlUllos
Saulo Rodriguu PtIrtJin FDho
MCT CNPq CETEM
NÚMEROS'PUBLICADOSNA.SÉRIK.
TECNOLOGIA AMBIENTAL
1. Poconé: Um Campo de Estudos do Impacto AmbientaI do
Garimpo - Marcello M. da Veiga, Francisco R. C. Fernandes,
Luiz Henrique Farid, José Eduardo B. Machado, Antônio
Odilon da Silva, Luís Drude de Lacerda,A1exan~ Pessoa da
Silva, Edinaldo de Castro e Silva, Evaldo F: de Oliveira,
Gercino D. da Silva, Hé1cias B. de Pádua, Luiz Roberto M.
Pedroso, Nélson Luiz S. Ferreira, SaleteKiyokaOzald, Rosane
V. Marins,JoãoA Imbassahy, WolfgangC.Pfeiffer, Wanderley
R. Bastos e Vicente Paulo de Souza (2a edição), 1991.
(esgotado)
2.Diagnóstico Preliminar dos Impactos Ambientais Gerados
por Garimpos de Ouro em Alta FlorestalMf: Estudo de Caso
(versão PortuguêslInglês) -Luiz Henrique Farid,José Eduardo
B. Machado, Marcos P. Gonzaga, Saulo R. PereÍra- Filho,
André Eugênio F. Campos, Nélson S. Ferreira, Gersino D.
Silva, Carlos R. Tobar, VoIney Câmara, SandraS. Hacon,
Diana de Lima, Vangil Silva, Luiz Roberto M. Pedroso,
Edinaldo de Castro e Silva, Laís A. Menezes, 1992.
3.Mercúrio na Amazônia: Uma Bomba Relógio Química? - Luis Drude Lacerda e Win Salomons, 1992.
4.Estudo dos Impactos Ambientais Decorrentes do Extrativismo Mineral e Poluição Mercurial no Tapajós
_ Pré-Diagnóstico - Rita Maria Rodrigues et al., 1994.
5.Uti1ização do Aguapé no Tratamento de Efluentes com Cianetos - Marcus Granato, 1995.
6. Ar~ Tropical Estuaries EnvironrnentaI Sinks or Sources? - Egbert K. Duursma, 1995.
7. Assessment ofthe Heavy Metal Pollution in a Gold "Garimpo" - Saulo Rodrigues Filho e John
Edmund L. Maddock, 1995.
8. InstrumentaI Multielement Analysis in Plant Materials - A Modem Method in EnvironrnentaI
Chemistry and Tropical Systems Research - Bernd Market, 1995.
9. Heavy MetaIs in Estuarine Sediments: Mangrove Swamps ofthe Subaé. and Paraguaçu Tributary
Rivers ofTodos os Santos Bay, Bahia, Brazil- J. F. Paredes, A. F. S. Querroz, L G. Carvalho, M. AS.
B. Ramos, A L. F. Santos e C. Mosser, 1995.
10. Metais Pesados nas Sub-bacias Hidrográficas de Poconé e Alta Floresta - Saulo Rodrigues Pereira
Filho, 1995. .
ARRANJOS
ORTOGONAIS DE
TAGUCHI: os Ln{2k)
Roberto c. VR!Il$ 861Js
MCT CNPq CETEM
NÚMEROS PUBLICADOS NA SÉRIE
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
1.Qualidade na Formulação de Misturas - Roberto C. Villas
Bôas, 1992.
2.LaImportânciadel Método em laInvestigación Tecnológica
- Roberto C. Villas Bôas, 1992.
3.Normalización Minerometalúrgica e Integración
Latinoamericana - Rômulo Genuíno de Oliveira, 1993.
4. A Competitividade da Indústria Brasileira de Alumínio:
Avaliação e Perspectivas - James M. G. Weiss, 1993.
5. O Gerenciamento Ambientai: Estudo de Caso de Cinco
Empresas de Mineração no'Brasil- José Antônio Parizotto
1995. '
6. Situação Atual e Perspectivas da Indústria Mineral no
Brasil- Ulysses Rodrigues de Freitas, 1995.
7. The Profile ofthe Brazilian Mining Professionals - Arthur
Pinto Chaves, 1995.
8. Certification and Use ofReference Materials - Maria Alice C. de Goes, 1995.
estu.d. os e
MINERAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO:
29
o PROJETO NACIONAL NO CONTEXTO
DA GLOBALIZAçAa (1964-1994)
VOLUME 11
Ana Luda Villas B6as
MCT CNPq CETEM
NÚMEROS PUBLICADOS NA sÉRIE
ESTUDOS E DOCUMENTOS
1.Quem é Quem no Subsolo Brasileiro - Francisco R. C.
Fémandes,AnaMariaB. M. daCunha, Maria de FãtimaFaria
dos Santos, José Raimundo Coutinho de Carvalho e Maurício
Lins Arcoverde, (2a edição) 1987.
2A Política Mineral na Constituição de 1967 - Ariadne da
Silva Rocha Nodari, Alberto da Silva Rocha, Marcos Fábio
Freire Montysuma e Luis Paulo Schance Heler Giannini, (2 a
edição) 1987,
3.Mineração no Nordeste - Depoimentos e Experiências -
Manuel Correia de Andrade, 1987. (esgotado)
4.Política Mineral do Brasil - Dois Ensaios Críticos - Osny
Duarte Pereira, Paulo César Ramos de Oliveira Sá e Maria
Isabel Marques, 1987. (esgotado)
5.A Questão Mineral da Amazônia - Seis Ensaios Críticos -
FranciscoR. C.Femandes,Roberto GamaeSilva, Wanderlino
Teixeira de Carvalho, Manuela Cameiro da Cunha, Breno
Augusto dos Santos, Armando Álvares de Campos Cordeiro, Arthur Luiz Bernardelli, Paulo César de Sá e
Maria Isabel Marques, 1987. (esgotado)
6.Setor Mineral e Dívida Externa - Maria Clara Couto Soares, 1987.
7.Constituinte: ANovaPolíticaMineral - Gabriel Guerreiro, Octávio Elísio Alves de Brito, Luciano GaIvão
Coutinho, Roberto Gamae Silva,Alfredo Ruy Barbosa, Hildebrando Herrmann e OsnyDuarte Pereira, 1988.
(esgotado)
8.A Questão Mineral na Constituição de 1988 - Fábio S. Sá Earp, Carlos Alberto K. de SáEarp e Ana Lúcia
Villas-Bôas, 1988. (esgotado)
9.Estratégia dos Grandes Gmpos no Domínio dos Novos Materiais - Paulo Sã, 1989. (esgotado)
1 O.Política Científica e Tecnológica no Japão, Coréia do Sul e Israel. - Abrabam Benzaquen Sicsú, 1989.
(esgotado)
I1.Legislação Mineral em Debate - Maria Laura Barreto e Gildo Sá Albuquerque (organizadores), 1990.
12.Ensaios Sobre a Pequena e Média Empresa de Mineração - Ana Maria B. M. da Cunha (organizadora)
1991. .
13.Fontes e Usos de Mercúrio no Brasil - Rui C. Hasse Ferreira e Luiz Edmundo Appel, (2a edição) 1991.
14.Recursos Minerais da Amazônia - Alguns Dados Sobre Situação e Perspectivas - Francisco R. C.
Fernandes e Irene C. de M. H. de Medeiros Portela, 1991. (esgotado)
15.Repercussões Ambientais em Garimpo Estável de Ouro - Um Estudo de Caso - Irene C. de M. H. de
Medeiros PorteI a, (2a edição) 1991.
16.Panoramado Setor de Materiais e suas Relações com aMineração: Uma Contribuição para Implementação
de Linhas de P & D - Marcello M. Veiga e José Octávio Armani Pascoal, 1991.
17.Potencial de Pesquisa Química nas Universidades Brasileiras - Peter Rudolf Sei di, 1991.
18.PolíticadeAproveitamento de Areiano Estado de São Paulo: Dos Conflitos Existentes às Compatibilizações
Possíveis - Hildebrando Hermann, 1991.
19.Uma Abordagem Crítica da Legislação Garimpeira: 1967-1989 - Maria Laura Barreto, 1993.
20.Some Reflections on Science in the Low-Income Êconornies - Roald Hoffinann, 1993 . (esgotado)
21.Terras-raras no Brasil: depósitos, recursos identificados e reservas - Francisco Eduardo de V. Lapido
Loureiro, 1994.
22. Aspectos Tecnológicos e Econômicos da Indústria de Alumínio, Marisa B. de Mello Monte e Rupen
Adamian, 1994
23 . Indústria Carbonífera Brasileira: conveniência e viabilidade - Gildo de A. Sã C. de Albuquerque, 1995.
24. Carvão Mineral: Aspectos Gerais e Econômicos -Regina Coeli C. Carrisso e Mãrio Valente Possa, 1995.
25. "Sustainable Development: materials technology and industrial development in Brazil" - Roberto C.
Villas Bôas, 1995.
26. Minerais e Materiais Avançados - Heloísa Vasconcellos de Medina e Luis Alberto Almeida Reis, 1995.
27. Poluição Mercurial: parâmetros técnico-jurídicos - Maria Laura Barreto e Anna Christiana Marinho,
1995.
28. Aspectos Técnicos e Econômicos do Setor de Rochas Ornamentais - Cid Chio di Filho, 1995.
29. Mineração e Desenvolvimento Econômico: a questão nacional nas estratégias de desenvolvimento do
setor mineral (1930-1964), VoI. I - Ana Lucia Villas-Bôas, 1995.
3
Anais da
m Jornada Interna do
CETEM
MCT CNPq CETEM
• NÚMÉROSPUBLICADOSNA SÉRIE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
1.Anais daIJomadaIntemadóCETEM, 1994.
2. Anais da II JômadaIntema do CETEM, 1995
PUBLICAÇÕES AVULSAS EDITADAS PELO CETEM OU EM CO-EDIÇÃO
1.Programação Trienal: 1989/1991. Centro de Tecnologia Mineral (CETEMlCNPq), 1989.
2. Manual de Usinas e Beneficiamento. Centro de Tecnologia Mineral (CETEMlCNPq), 1989.
3.Garimpo, Meio Ambiente e Sociedades Indígenas. CETEMlCNPq/EDUFF, 1992.
4.Programação Trienal: 1992/1994. Centro de Tecnologia Mineral (CETEMlCNPq).
5.Impactos Ambientais. SPRU/USP/CNPq, 1993.
6.Relatório de Atividades de 1993. Centro de Tecnologia Mineral (CETEMlCNPq), 1994.
7. Programação Trienal: 1995/1997. Centro de Tecnologia Mineral (CETEMlCNPq), 1995.
8. Relatório Anual de Atividades 1994. Centro de Tecnologia Mineral (CETEMlCNPq), 1995.
9. 2nd Swedish-Brazilian Workshop on Mineral Technology (CETEMlCNPq/LULEÂ/EPUSP), 1995.
10. Tratamento de Minérios (CETEMlCNPq), 1995.
11. Sustainable Development and the Advanced Materials: The Brazilian Case (lDRC/CRDI - CETEMI
CNPq), 1995.

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