VALE À PENA INVESTIR NAS AÇÕES DESTAS EMPRESAS, CASO TENHAM CAPITAL ABERTO ; VOU VERIFICAR E RETORNO
Toma vergonha na cara Brasil, ainda inundam grandes áreas indígenas, devastando milhares de acres de florestas (e sua incrível diversidade de fauna, e flora ainda desconhecida e que poderia gerar literalmente bilhões em princípios ativos " PATENTEADOS POR NÓS " FAZ FAVOR "), para fazer represas comprometendo todo o clima e ecossistema da região, e inundando nossas reservas minerais; Isso só interessa aos Estados Unidos que sabem que se nós explorarmos de forma sustentável 40% de nosso potêncial , nós o engolimos sem mastigar ,e que na sua loucura hipócrita, ainda dizem que nós devastamos, " eles não , pois já dizimaram seus índios e suas florestas ( com raras excecões ) nem as milenares sequóias escapam; Absurdo !!!
Isso sem falar na tarifa de energia mais cara do mundo ( VERGONHA !!! ), QUE SÓ AUMENTAM NOSSSOS CUSTOS DE PRODUÇÃO ( NÔS DEIXANDO COM O CUSTO BRASIL AINDA MAIOR , DIFICULTANDO NOSSAS EXPORTAÇÕES , ( HEIN Sr MANTEGA ) , E PISANDO NA CABEÇA DO POVO COM MAIS ESSA INJUSTIÇA SOCIAL , POIS ENERGIA ELÉTRICA É O MÍNIMO DO MÍNIMO NECESSÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO, QUE NÃO DEVERIA NEM SER INCIDIDO DE IMPOSTOS
http://www.unicamp.br/unicamp/ju/530/grupo-purifica-silicio-para-fabricacao-de-celulas-solares
Edição nº 530
Unicamp
Jornal da Unicamp
Baixar versão em PDF Campinas, 18 de junho de 2012 a 24 de junho de 2012 – ANO 2012 – Nº 530
Grupo purifica silício para
fabricação de células solares
Brasil importa lâminas usadas na produção de painéis, apesar de ter maiores reservas de quartzo, do qual se extrai matéria-prima
Um
grupo de cientistas da Unicamp acaba de obter, pela primeira vez no
Brasil, o silício purificado para a fabricação de células solares
fotovoltaicas (FVs). Apesar de possuir as maiores reservas mundiais do
quartzo – a matéria-prima bruta para o silício – o país importa, a altos
custos, as lâminas do elemento químico purificado para a produção dos
painéis FVs. Os dispositivos FVs são responsáveis pela captação e
transformação da energia solar em elétrica. Matriz “limpa”, gratuita e
inesgotável, a energia solar fotovoltaica tem conquistado relevo
mundial.
Os trabalhos são coordenados
pelos docentes Francisco das Chagas Marques, do Laboratório de
Pesquisas Fotovoltaicas, do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), e
Paulo Roberto Mei, do Laboratório de Fusão por Feixe de Elétrons e
Tratamentos Termomecânicos, do Departamento de Engenharia de Materiais
da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM).
“O
Brasil possui tecnologia para a fabricação de células solares, mas
importa o silício purificado, encarecendo o custo dos painéis solares.
Nós temos, no entanto, as maiores jazidas de quartzo do mundo,
localizadas, principalmente, em Minas Gerais e na Bahia. Somos também
um dos maiores produtores e exportadores de silício metalúrgico,
produzido a partir do quartzo, mas que tem um índice de pureza muito
baixo. Após a purificação, principalmente nos Estados Unidos e na
Europa, compramos o silício a um preço maior do que a matéria-prima
exportada. As células solares precisam de silício de alta pureza para
que funcionem de forma eficiente”, reforça o físico e docente Francisco
das Chagas Marques, que investiga esta área na Unicamp desde a década de
1980.
O silício purificado obtido
nos laboratórios da Universidade apresenta os requisitos necessários
para a fabricação de células solares eficientes. Francisco Marques
explica que, até certo nível, quanto maior é a pureza do silício, mais
eficiente será a célula solar. O índice de pureza ideal começa a partir
de 99,9999%, segundo o cientista. “Nós conseguimos purificar o silício
até o nível de 99,9993%, que é suficiente para a produção de painéis
fotovoltaicos se adicionarmos outras técnicas de redução de impurezas
durante o processo de fabricação das células solares”, revela.
Estas
técnicas permitiram, segundo ele, atingir um elevado grau de eficiência
para as células solares. “No momento, estamos fabricando células
solares com silício nacional com eficiências entre 10% e 13%, que
representam os maiores valores obtidos no Brasil e semelhantes aos
melhores índices reportados na literatura em todo mundo, utilizando
processos similares aos empregados na Unicamp. Tais valores indicam que
este material pode ser aplicado na fabricação de células solares
comerciais para produção de painéis FVs”, demosntra.
A
purificação do silício e a fabricação de células solares na Unicamp, em
escala experimental, conta com a colaboração voluntária do grupo
empresarial Rima. Instalado em Minas Gerais, o grupo possui jazidas de
quartzo e produz o chamado silício metalúrgico. Este material é
fornecido à Universidade, que faz a purificação até o nível apropriado
para a utilização nos painéis.
Outra
empresa do ramo, a Tecnometal, que possui fábrica em Campinas, também
mantém parceria com a Unicamp. A companhia mineira, cuja sede fica na
cidade de Vespasiano, é a única que fabrica, comercialmente, os painéis
FVs no Brasil, mas ainda a partir de células importadas. A associação
com a Universidade já rendeu um projeto para a produção em escala piloto
do silício purificado, abrindo a possibilidade para a fabricação
industrial de painéis fotovoltaicos utilizando somente matéria-prima
nacional.
No momento, a empresa
pleiteia junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) um financiamento de aproximadamente R$ 13 milhões para
desenvolver o projeto. Pré-selecionada pelo Banco em janeiro deste ano, a
iniciativa também prevê investimentos em laboratórios e compra de
equipamentos de pesquisa para a Unicamp.
Mercado
O
contexto mundial para a produção de painéis FVs é bastante oportuno,
circunstancia o físico Francisco Marques. Apenas na última década, o
mercado de energia solar fotovoltaica tem crescido, em média, 40% ao
ano, estimulado, principalmente, pelos países europeus e asiáticos. “É
um crescimento extraordinário, que está relacionado a diversos fatores,
entre os quais a custos cada vez mais elevados do petróleo e ao temor
pelo aquecimento global. Alguns países estão trocando suas matrizes
energéticas que poluem por fontes alternativas ‘limpas’. As principais
são a solar e a eólica”, situa.
De
acordo com ele, países como Alemanha e Japão estão empenhados em
desativar algumas de suas usinas nucleares, principalmente após o
acidente radioativo em Fukushima, causado pelo terremoto e tsunami de
2011. “Isso vai dar outra disparada na produção de painéis
fotovoltaicos. E quanto mais se aumenta a escala de produção, mais os
custos são reduzidos. Estudos indicam que, entre cinco e dez anos, a
energia fotovoltaica já estará competitiva com quase qualquer outra
fonte de energia”, prevê.
Silício de grau solar
O
silício purificado possui diversas aplicações. O elemento, identificado
pela primeira vez em 1787 pelo químico francês Antoine Laurent de
Lavoisier, pode ser utilizado tanto para a produção de ligas metálicas e
preparação de silicones, como na indústria cerâmica, eletrônica e
fotovoltaica. O elemento químico purificado é a principal matéria-prima
dos microprocessadores de computadores fabricados por empresas gigantes
da eletrônica e informática, instaladas nas cidades norte-americanas de
Palo Alto, Santa Clara e San José, na Califórnia, região que ficou
conhecida como “Vale do Silício”.
O
método Siemens, desenvolvido na Alemanha na década de 1950, é amplamente
utilizado na indústria para a produção do silício purificado. Complexo e
um dos mais caros, o processo dá ao silício um grau de pureza
altíssimo, concorda o docente da Unicamp. Por isso, o procedimento é
utilizado, principalmente, para a produção de dispositivos eletrônicos,
que necessitam de quantidades menores de silício e possuem um valor
agregado maior do que os painéis FVs. Para o uso em painéis solares,
este tipo de silício com alto teor de pureza acaba sendo comercialmente
inviável.
Uma alternativa a este
método é a rota metalúrgica, processo utilizado na Unicamp para obter o
chamado silício de grau solar. Mais acessível financeiramente, o
procedimento consiste em um melhoramento do silício metalúrgico, que
possui baixo teor de pureza. “O silício para as células fotovoltaicas
requer certo grau de pureza que não precisa ser, necessariamente, tão
alto quanto ao obtido por meio do método Siemens”, esclarece Francisco
Marques.
Neste método alternativo, o
silício metalúrgico é submetido a uma desgaseificação a vácuo, realizado
em um forno de feixe de elétrons, também conhecido pelo nome de
electron-beam, do termo em inglês. Este processo reduz as impurezas com
pressão de vapor maior que a pressão do silício. Impurezas com pressão
de vapor menor não são eliminadas.
“Após
esta etapa, produzimos tarugos de silício em um sistema “Czochralski”
da empresa Rima e outro do laboratório do IFGW. Os tarugos são, então,
cortados em forma de lâminas para a fabricação das células solares. Na
fabricação de células solares, uma nova etapa de purificação do silício é
realizada por um processo de armadilhamento de impurezas em altas
temperaturas, utilizando átomos de fósforo introduzidos por difusão”,
detalha.
Doutorado
O
processo por rota metalúrgica, que no Brasil também vem sendo utilizado
pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi tema do doutorado
da pesquisadora da Unicamp Andresa Deoclídea Soares Côrtes. O trabalho,
intitulado “Desenvolvimento de células fotovoltaicas utilizando silício
metalúrgico melhorado”, foi defendido por Andresa em julho de 2011.
Atualmente, o pesquisador e doutorando Rafael Borges Merlo dá sequência aos estudos, que são financiados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Atualmente, o pesquisador e doutorando Rafael Borges Merlo dá sequência aos estudos, que são financiados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
■ Publicação
Tese: “Desenvolvimento de células fotovoltaicas utilizando silício metalúrgico melhorado”
Autora: Andresa Deoclídea Soares Côrtes
Orientador: Paulo Roberto Mei
Coorientador: Francisco das Chagas Marques
Unidades: Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e Instituto de Física “Gleb Wataghin” (IFGW)
Autora: Andresa Deoclídea Soares Côrtes
Orientador: Paulo Roberto Mei
Coorientador: Francisco das Chagas Marques
Unidades: Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e Instituto de Física “Gleb Wataghin” (IFGW)
Comentários
Parabenizar esta grande equipe.
O que seria do mundo, se não existessem pessoas como vcs, Grandes Cientistas, dedicados, onde o único pensamento e objetivo é melhorar e beneficiar vida do "povo" vou mais além da humanidade. Faltam-me palavras para expressar os meus maiores sentimentos de agradecimeto. Parabéns espero que os seus sonhos e objetivos se concretizem o mais breve possível.
O meu muito Obrigado. "O MUNDO TAMBÉM AGRADECE"
Silício
Silício Purificado
Parabéns pelo feito. Quem sabe, agora o pais que tem as melhores (quantidade e qualidade) jazidas de quartzo não precisará mais trocar um caminhão do produto natural por um pequeno tarugo do produto processado com Alemanha, Estados Unidos, etc... Os anos 70 ainda não morreram.
Há mais de 20 anos que eu
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