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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mineração no semi-árido brasileiro

MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDO
BRASILEIRO
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Ministro de Estado
EDISON LOBÃO
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
Secretário
CLAUDIO SCLIAR
Secretário Adjunto
CARLOS NOGUEIRA DA COSTA JR.
Departamento Nacional de Produção Mineral
Diretor-Geral
MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY
Diretor-Geral Adjunto
JOÃO CÉSAR DE FREITAS PINHEIRO
Chefe de Gabinete
PAULO GUILHERME TANUS GALVÃO
Unidade Executora
Diretoria de Desenvolvimento e Economia Mineral
Diretor
ANTONIO FERNANDO DA SILVA RODRIGUES
Diretor Substituto
KIOMAR OGUINO
Diretoria de Fiscalização
Diretor
WALTER LINS ARCOVERDE
Diretoria de Outorga e Cadastro Mineiro
Diretor
ROBERTO DA SILVA
Diretoria de Planejamento e Arrecadação
Diretor
MARCO ANTONIO VALADARES MOREIRA
Diretoria de Administração
Diretor
HAROLDO ALBERTO DE MATOS PEREIRA
Procuradoria Jurídica
Procuradora-Geral
ANA SALETT MARQUES GULLI
Brasília - DF, 2009
APRESENTAÇÃO
O desenvolvimento do estudo Mineração no Semiárido Brasileiro adveio, inicialmente, de
uma demanda efetuada pela Secretaria de Recursos Hídricos (SRH-MMA) à Secretaria de
Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM-MME), visando atender ao
compromisso internacional firmado na Convenção das Nações Unidas para o Combate à
Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.
A SGM, por sua vez, encomendou ao DNPM a elaboração de um estudo diagnóstico da
situação da mineração no domínio político-geográfico do semi-árido, a partir de um
levantamento sobre as relações e impactos sócio-econômico (positivos e negativos) entre
determinadas atividades minerárias e o meio ambiente, como condição basilar para a
avaliação da situação regional, na perspectiva da sustentabilidade sócio, econômica e
ambiental.
Com efeito sob Coordenação Geral da Diretoria de Desenvolvimento e Economia Mineral, no
âmbito da Ação: Avaliação de Distritos Mineiros, inserida na concepção do Programa:
Mineração e Desenvolvimento Sustentável (PPA 2004-2007 e PPA 2008-2011), e
Coordenação Técnica do Geólogo Ricardo Eudes Parahyba (10º Ds. DNPM-CE), em parceria
com os demais Distritos-DNPM do semiárido buscou-se desenvolver um estudo com ênfase
ao domínio Político-geográfico, à Geodiversidade e à Economia Mineral (disponibilidade
primária de recursos, produção mineral etc.), enquanto fontes alternativas de geração de
riqueza, trabalho e renda, na perspectiva do desenvolvimento sustentável da mineração e do
combate à desertificação na região semiárida do País.
Enfim, o estudo propõe-se contextualizar a mineração no domínio geográfico do semi-árido
brasileiro, jurisdição de oito estados nordestinos Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, extensivo ao nordeste de Minas Gerais de
modo a contribuir com o planejamento setorial e com a consecução das metas estabelecidas
no Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação PAN.
Antonio Fernando da Silva Rodrigues
Diretor de Desenvolvimento e Economia Mineral
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MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDO
BRASILEIRO
ELABORAÇÃO
RICARDO EUDES RIBEIRO PARAHYBA - COORDENADOR
VANESSA MARIA MAMEDE CAVALCANTI
FÁBIO PERLATTI
COLABORAÇÃO
ALENCAR MOREIRA BARRETO
CARLOS MENDES BATISTA
CRISTIANO ALVES DA SILVA
EDSON GIMENES
JOSÉ MARIA DE FREITAS
MANOEL CAMPELO BEZERRA
MICHELE LUIGI PROCACCIO
SAULO DE ALMEIDA GOMES
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I. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO 6
I.1 – ESPACIALIZAÇÃO POLÍTICO-GEOGRÁFICA 6
I.1.1 - MÉTODO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO SEMIÁRIDO 6
I.1.2 – ÁREA DO SEMIÁRIDO 6
I.1.3 – CONTEXTOS ESTADUAIS 6
I.2 - ESPACIALIZAÇÃO GEOAMBIENTAL 10
I.2.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO 10
I.1.2 - CLIMA 10
I.2.3 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL/TEMPORAL DO REGIME PLUVIAL 11
I.2.4 - PRESERVAÇÃO 12
I.3 - SÓCIO-ECONOMIA REGIONAL 12
I.3.1 - DENSIDADE DEMOGRÁFICA 12
I.3.2 - ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER E MORTALIDADE ATÉ 01 ANO 12
I.3.3 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DO TRABALHO 13
I.3.4 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DE TRANSFERÂNCIAS 13
I.3.5 - RENDA PER CAPITA 13
I.3.6 - INDICE DE GINI 13
I.3.7 - POPULAÇÃO RURAL 13
I.3.8 - POPULAÇÃO URBANA 13
I.3.9 - POPULAÇÃO TOTAL 14
I.3.10 - TAXA DE ALFABETIZAÇÃO 14
I.3.11 -ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL – IDH-m 14
I.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
II. A GEODIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO 16
II.1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS E RECURSOS MINERAIS 16
II.1.1 – FERRO E METAIS DA INDÚSTRIA DO AÇO 18
II.1.2 – RECURSOS MINERAIS ENERGÉTICOS 24
II.1.3 –METAIS NÃO FERROSOS 25
II.1.4 – GEMAS E METAIS PRECIOSOS 27
II.1.5 – ROCHAS ORNAMENTAIS 33
II.1.6 – MINERAIS INDUSTRIAIS 35
II.2 – ÁGUA SUBTERRÂNEA 46
II.2.1 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO ESCUDO ORIENTAL NORDESTE 47
II.2.2 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO SÃO FRANCISCO 47
II.2.3 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO PARNAÍBA 48
5
II.3 – SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS 48
II.3.1 – PROTEROZÓICO 50
II.3.2 – PALEOZÓICO 56
II.3.3 – MESOZÓICO 60
II.3.4 – CENOZÓICO 74
II.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83
III – ECONOMIA MINERAL DO SEMIÁRIDO 95
III.1 - ALAGOAS 97
II.1.1 – PRODUÇÃO MINERAL 99
III.2 - BAHIA 100
III.2.1 – PRODUÇÃO MINERAL 104
III.3 – CEARÁ 108
III.3.1 – PRODUÇÃO MINERAL 110
III.4 – MINAS GERAIS 114
III.5.1 – PRODUÇÃO MINERAL 116
III.6 - PARAÍBA 118
III.6.1 – PRODUÇÃO MINERAL 122
III.7 – PERNAMBUCO 124
III.7.1 – PRODUÇÃO MINERAL 126
III.8 – PIAUÍ 129
III.8.1 – PRODUÇÃO MINERAL 131
III.9 – RIO GRANDE DO NORTE 134
III.9.1 – PRODUÇÃO MINERAL 138
III.10 – SERGIPE 140
III.10.1 – PRODUÇÃO MINERAL 140
III.11 – CONCLUSÃO 144
ANEXO I – ÍNDICES SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS 148
ANEXO II – PRODUÇÃO MINERAL DOS MUNICÍPIOS 160
ANEXO III – RESERVAS MINERAIS POR MUNCÍPIOS 179
6
I. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
(elaborado por Fábio Perlatti)
I.1 – ESPACIALIZAÇÃO POLÍTICO-GEOGRÁFICA
I.1.1 - MÉTODO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO SEMIÁRIDO
O semiárido Brasileiro possui sua caracterização baseada no clima que
ocorre nessa região, tendo como principais características o baixo índice pluviométrico
somado a má distribuição das chuvas, além de apresentar em geral temperaturas
elevadas durante todo o ano, além do alto grau de insolação constante.
Até o ano de 2005, o único critério utilizado para delimitar a região
semiárida, era a Lei 7.827, de 27 de Dezembro de 1989, onde era levada em conta
apenas a precipitação média anual dos municípios, que teria de ser igual ou inferior a
800 mm/ano.
Porém em 09 de Março de 2005, foi assinada a Portaria Interministerial
n.º 01 dos Ministros da Integração Nacional, do Meio Ambiente e da Ciência e
Tecnologia redefinindo o semiárido Brasileiro, onde além do critério utilizado na Lei
7.827, foram incluídos os seguintes critérios:
– Isoieta de 800 mm.
– Índice de aridez.
– Déficit hídrico.
I.1.2 – ÁREA DO SEMIÁRIDO
Encontram-se oficialmente inseridos no semiárido Brasileiro 1.133
municípios, que juntos totalizam uma área de 982.563.30 km², situados quase que em
sua totalidade nos estados do nordeste do país, com exceção de municípios do nordeste
do estado de Minas Gerais (região sudeste do Brasil).
Estima-se que vivam hoje nas regiões semiáridas brasileiras mais de
vinte milhões de pessoas, o que significa que aproximadamente 47% das pessoas que
vivem no nordeste, estão inseridas nessa região.
I.1.3 – CONTEXTOS ESTADUAIS
I.1.3.1 – Alagoas
O estado de Alagoas possui 101 municípios, sendo que 38 estão na
região semiárida, o que representa 3,4 % do total da região semiárida do país, e 37,60%
do estado. Em termos de área dos 27.818,5 km² do estado, 12.686,9 km² são semiáridos,
representando 1,3 % da área nacional e 45,6% do estado.
A população do estado de Alagoas é estimada em 2.822.621 habitantes,
onde 838.740 vivem em regiões semiáridas, representando 4,0% da população nacional
vivendo em regiões semiáridas e 29,7% da população do estado.
7
I.1.3.2 – Bahia
O estado da Bahia possui 415 municípios, sendo que 265 estão na região
semiárida, o que representa 23,4% do total da região semiárida no país e 63,9% do
estado. Em relação à área de 564.273,00 km² do estado, 393.056,10 km² estão no
semiárido, representando 40,0% da área nacional e 69,7% do estado.
Da população do estado, estimada no ano 2000 em 13.070.250
habitantes, 6.453.283 vivem na região semiárida, representando 30,9% da população
nacional vivendo em regiões semiáridas e 49,4% da população do estado.
I.1.3.3 – Ceará
O estado do Ceará possui atualmente 184 municípios, sendo que 150
estão na região semiárida, o que representa 13,20% do total da região semiárida no país,
e 81,50% do estado. Em relação à área de 145.711,80 km² do estado, 126.514,90 km²
estão no semiárido, representando 12,9% da área nacional e 86,8% do estado.
Da população do estado estimada no ano 2000 em 7.430.661 habitantes,
4.211.292 vivem na região semiárida, representando 20,2% da população nacional
vivendo em regiões semiáridas e 56,7% da população do estado.
I.1.3.4 - Minas Gerais
O estado de Minas Gerais possui 85 municípios inseridos na região
semiárida, o que representa 7,5 % do total da região semiárida do país. Em termos de
área 103.590,0 km² estão no semiárido, representando 10,5 % da área nacional.
Da população total do estado, 2.773.232 habitantes vivem na região
semiárida, representando 5,7% da população nacional vivendo em regiões semiáridas.
I.1.3.5 – Paraíba
O estado da Paraíba possui 223 municípios, sendo que 170 estão na
região semiárida, o que representa 15,00 % do total da região semiárida no país e
76,20% do estado. Em termos de área dos 56.340,9 km² do estado, 48.785,3km² estão
no semiárido, representando 5,0 % da área nacional e 86,60% do estado.
A população do estado é estimada em 3.443.825 habitantes, onde
1.966.713 vivem na região semiárida, representando 9,4% da população nacional
vivendo em regiões semiáridas e 57,1% da população do estado.
I.1.3.6 – Pernambuco
O estado de Pernambuco possui atualmente 185 municípios, sendo que
122 estão na região semiárida, o que representa 10,8% do total da região semiárida no
país e 65,9% do estado. Em relação à área de 98.526,6 km² do estado, 86.710,40 km²
estão no semiárido, representando 8,8% da área nacional e 88,0% do estado.
8
Da população do estado estimada no ano 2000 em 7.918.344 habitantes,
3.236.741 vivem na região semiárida, representando 15,5% da população nacional
vivendo em regiões semiáridas e 40,9% da população do estado.
I.1.3.7 - Piauí
O estado do Piauí possui atualmente 221 municípios, sendo que 127
estão na região semiárida, o que representa 11,20% do total da região semiárida no país
e 57,50% do estado. Em termos de área dos 251.311,5 km² do estado, 150.454,3 km²
estão no semiárido, representando 15,3% da área nacional e 59,9% do estado.
A população do estado é estimada em 2.843.278 habitantes, onde
969.399 vivem na região semiárida, representando 4,6% da população nacional vivendo
em regiões semiáridas e 34,1% da população do estado.
I.1.3.8 - Rio Grande do Norte
O estado do Rio Grande do Norte possui 166 municípios, sendo que 147
estão na região semiárida, o que representa 13,00 % do total da região semiárida no país
e 88,60% do estado. Em termos de área dos 53.077,10 km² do estado, 49.589,9km²
estão no semiárido, representando 5,0 % da área nacional e 93,40% do estado.
A população do estado é estimada em 2.776.782 habitantes, onde
1.601.170 vivem na região semiárida, representando 7,7% da população nacional
vivendo em regiões semiáridas e 57,7% da população do estado.
I.1.3.9 – Sergipe
O estado de Sergipe possui 75 municípios, sendo que 29 estão na região
semiárida, o que representa 2,6 % do total da região semiárida no país e 38,70% do
estado. Em termos de área dos 21.962,1 km² do estado, 11.175,6km² estão no semiárido,
representando 1,1 % da área nacional e 50,9% do estado.
A população do estado é estimada em 1.784.475 habitantes, onde
396.399 vivem na região semiárida, representando 1,9% da população nacional vivendo
em regiões semiáridas e 22,2% da população do estado.
A figura I.1 a seguir ilustra a divisão político-geográfica do semiárido
Brasileiro:
9
Figura I.1 - Nova delimitação do semiárido de acordo com a Portaria
Interministerial. (Fonte: Ministério da Integração Nacional)
10
I.2 - ESPACIALIZAÇÃO GEOAMBIENTAL
I.2.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO
Do ponto de vista ambiental, o semiárido apresenta um conjunto de
fatores que o torna um ambiente extremamente frágil, uma vez que suas inter-relações
biológicas apresentam elos extremamente vulneráveis. Sua principal formação
ecológica é a caatinga, que coincide aproximadamente com a área do semiárido. O
ecossistema cuja principal característica fito fisionômica é em geral composta por
espécies lenhosas espinhosas entremeadas de plantas suculentas, sobretudo cactáceas,
que crescem sobre um solo em geral raso e quase sempre pedregoso. As árvores são
baixas raquíticas, com troncos finos e engalhamento profuso. Muitas espécies são
microfoliadas e outras são providas de acúleos ou espinhos, sendo que devido aos
longos períodos de estiagem, muitas espécies da flora são endêmicas da região, e se
adaptaram ao constante clima seco e quente, através de processos fito-fisiológicos,
como é o caso da decidualidade de diversas espécies de porte arbóreo.
I.2.2 – CLIMA
Com relação exclusivamente ao clima, o semiárido pode ser
caracterizado em geral como uma região com precipitação média anual, igual ou
inferior a 800 mm/ano, concentrado geralmente em apenas três meses, temperaturas
médias anuais de 23º a 28ºC, insolação média de 2800h/ano, evaporação de 2.000
mm/ano e umidade relativa do ar média girando em torno de 50%. O semiárido
nordestino, tem ainda como traço principal as freqüentes secas que tanto podem ser
caracterizadas pela ausência, escassez, pouca freqüência e limitada quantidade, quanto
pela simples má distribuição das chuvas durante o período do inverno. Não é rara a
sucessão de anos seguidos de seca.
A natureza semiárida resulta principalmente da predominância de massas
de ar estáveis empurradas para sudeste por ventos Alísios. Todo leste costeiro do
Semiárido consiste em uma faixa de montanhas estendendo-se do Rio Grande do Norte
a Bahia que é a serra do mar. Quando as massas de ar Atlântico-Equatoriais carregadas
de vapor de água são transportadas pelos ventos Alísios contra a costa nordeste do
Brasil, são adiabadicamente umedecidas e precipitam anualmente cerca de 2000 mm de
chuva. Esta é a área de mata atlântica, onde o sistema Atlântico-Equatorial perde a
maior parte de sua umidade, enquanto que a caatinga está submetida ao efeito de massas
de ar secas e estáveis. (Andrade & Lins 1965)
Essas adversidades climáticas constantes fazem da região, um lugar de
convívio delicado, tendo em vista as principais atividades econômicas da região, estar
ligadas diretamente aos recursos naturais.
Inseridos na região semiárida, encontram-se isoladamente determinadas
variações climáticas, principalmente em regiões mais próximas ao litoral, onde a
umidade oceânica influi no clima, fazendo com que a aridez não seja tão acentuada e a
escassez de chuva seja menor do que em áreas interiores. Outro tipo de variação
encontrada nos domínios do semiárido são áreas de altitude, encontradas em algumas
serras e chapadas, onde o clima é mais ameno e as chuvas ocorrem com mais
11
freqüência, favorecendo o estabelecimento de ilhas de vegetação, caracterizadas por
uma vegetação pujante e perene.
Porém no geral, as características do semiárido, são inerentes as da
caatinga, inclusive fazendo com que determinadas regiões já estejam sofrendo com o
fantasma da desertificação, outro problema que a região terá de enfrentar em um futuro
próximo, caso não sejam tomadas medidas de controle a erosão e ao desmatamento.
I.2.3 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL/TEMPORAL DO REGIME PLUVIAL
Pode-se considerar que uns dos principais fatores que tornam o
semiárido nordestino, um local de grandes contrastes seja devida a distribuição das
chuvas, tanto durante o ano como em sua localização.
Esse evento é caracterizado pela movimentação de massas de ar tanto
secas quanto úmidas, que dependo da atuação de cada úmida, decreta um período de
chuvas ou até de secas catastróficas, como já pode ser observado em alguns anos.
Geralmente o período chuvoso no semiárido ocorre entre Novembro e
Janeiro na região oeste e sudoeste, sendo que na região norte e nordeste do semiárido, as
precipitações se estendem até Abril.
I.2.4 - PRESERVAÇÃO
A região semiárida, composta quase que em sua totalidade pelo Bioma
Caatinga, vem sofrendo muitas alterações provocadas pelo homem. Essas alterações
provocam a diminuição no numero de espécies vegetais endêmicas nativas, pelo fato de
serem substituídas por pastagens e culturas agrícolas.
Além da diminuição na flora nativa, conseqüentemente há uma fuga e
morte da fauna local, pela alteração de seu habitat. Isso gera um “ciclo de decadência”,
uma vez que a fauna nativa é responsável por grande parte da distribuição de sementes
que seriam naturalmente transportadas e regenerariam o ambiente.
Existe ainda o fantasma da desertificação, que poderá vir a ser um grande
desastre para região. Isso vem ocorrendo devido ao desmatamento e as queimadas, para
substituição das espécies nativas por espécies agrícolas.
Mesmo diante deste quadro que pode ser considerado alarmante, até o
momento não há estimativa adequada sobre o quanto da região da Caatinga foi alterada
pelo homem. Uma das razões para a ausência de informações é a dificuldade técnica
para classificar os diferentes tipos de vegetação da Caatinga, assim como as caatingas
naturais das caatingas muito alteradas pela ação antrópica.
A situação pode ser considerada mais crítica ainda, devido ao fato que
apenas 2% da caatinga é protegida por unidades de conservação de proteção integral.
(Tabarelli et al, 2000).
12
I.3 - SÓCIO-ECONOMIA REGIONAL
Dentro do contexto de se realizar um levantamento da sócio-economia
regional do Semiárido, buscou-se neste trabalho fazer um levantamento, através do
Atlas do desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, de números e índices, que pudessem nos dar uma
visão geral do desenvolvimento sócio-econômico da região, anexo I.
A princípio foram selecionados todos os 1.133 municípios que integram
a região semiárida do Brasil, de acordo com a nova Portaria Interministerial de
09/03/05. E, consultando o Atlas elaborado pelo IBGE, foram selecionados dentre
vários, alguns índices e dados, para que fosse possível, em cima desses números,
elaborar tabelas que mostrem, o grau de desenvolvimento da região.
Dentre os dados disponíveis, foram selecionados os seguintes índices :
• Densidade Demográfica;
• Esperança de Vida ao Nascer;
• Mortalidade até um ano / 1000;
• Porcentagem da renda proveniente do trabalho;
• Porcentagem da renda proveniente de transferências
Governamentais;
• Renda per Capita;
• Índice de Gini;
• População Rural;
• População Urbana;
• População Total;
• Taxa de Alfabetização e
• Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-m.
I.3.1 - DENSIDADE DEMOGRÁFICA
A densidade demográfica reflete em numeros a quantidade de habitantes
em uma área, seja cidade, meio rural, município, estado, pais
I.3.2 - ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER E MORTALIDADE ATÉ 01 ANO
Esses dados refletem a qualidade da saúde pública e do saneamento
básico nos municípios. É sabido que em municípios que não possuem saneamento
básico, como água encanada e tratamento de esgotos, a incidência de doenças é maior,
fazendo com que tanto crianças recém-nascidas, que apresentam baixa resistência a
doenças contagiosas, transmitidas pela falta de saneamento, como até pessoas adultas e
principalmente idosas, ficam mais vulneráveis a acabam inchando esses índices.
Nas tabelas em anexo, pode-se observar que os índices de Esperança de
Vida e Mortalidade até 01 ano, estão no geral, bem abaixo das condições ideais. Se
compararmos os dados do semiárido com os da região sul/sudeste, que possui uma
infra-estrutura mais desenvolvida, poderemos observar que os valores no semiárido
ainda têm muito que melhorar.
13
I.3.3 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DO TRABALHO
Esse dado nos mostra o quanto à economia municipal é forte,
principalmente as atividades de indústria, comércio e serviços. Porém deve-se ter
cuidado ao analisar esse item uma vez que em alguns casos, mesmo municípios que não
possuem uma economia desenvolvida, podem apresentar valores altos.
Nesse caso, geralmente são grandes indústrias que se instalam no
município, e fazem esses valores subirem desproporcionalmente, uma vez que o
município fica muito dependente de poucas indústrias para fazer “girar” a sua
economia.
I.3.4 - PORCENTAGEM DA RENDA PROVENIENTE DE TRANSFERÂNCIAS
GOVERNAMENTAIS
Aqui podemos ver o quanto o município é dependente de repasses
governamentais, para fazer funcionar a sua economia. Nele estão incluídos os projetos
sociais de governo nas três esferas, e também as pensões e aposentadorias. Este valor
geralmente é alto nos municípios do semiárido, uma vez que grande parte da população
é pobre e depende de programas sociais para sobreviver.
I.3.5 - RENDA PER CAPITA
A renda per capita dos municípios do semiárido, está muito abaixo da
média encontrada em outras regiões do país. Isso se deve ao fato já abordado
anteriormente que é a o atraso no desenvolvimento econômico, devido a fatores
climáticos e históricos, aliado a falta de programas de desenvolvimento para a economia
local.
I.3.6 - INDICE DE GINI
Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos
segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade
(a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é
máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os
outros indivíduos é nula).
I.3.7 - POPULAÇÃO RURAL
As pessoas que habitam nas áreas rurais, têm uma relação próxima com o
meio ambiente e na maioria das vezes retiram os seus rendimentos da agricultura. Não
usam transporte público e nem fazem compras em supermercados. A densidade
populacional é baixa e boa parte dos municípios do semiárido possui uma população
rural grande, uma vez que muitos praticam agricultura de subsistência.
I.3.8 - POPULAÇÃO URBANA
Inversamente ao item anterior, se pode observar que existem algumas
cidades do semiárido, com altas taxas de urbanização, uma vez que a classificação de
um município com integrante do semiárido, baseia-se exclusivamente em critérios
14
climatológicos. Com isso alguns municípios populosos e urbanizados estão incluídos no
semiárido.
I.3.9 - POPULAÇÃO TOTAL
É a soma dos dois itens anteriores. As 05 cidades mais populosas do
semiárido são: Feira de Santana (BA), Campina Grande (PB), Vitória da Conquista
(BA), Caruaru (PE) e Caucaia (CE).
I.3.10 - TAXA DE ALFABETIZAÇÃO
É o dado que indica o nível de estudo da população de um município.
Geralmente municípios com baixa taxa de alfabetização são mais pobres e terão mais
dificuldade em se desenvolver futuramente, uma vez que os habitantes não estarão
preparados para atividades mais complexas que exijam pelo menos a leitura. No
semiárido, o município de Feira de Santana (BA), se destaca, com 86,20% de sua
população alfabetizada. Já o pior índice está em Guaribas no Piauí, onde apenas 41% da
população são alfabetizados.
I.3.11 -ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL – IDH-m
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado para medir o nível de
desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização
e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano
total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os
países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento
humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado
alto.
Nos semiárido, destacam-se : Caicó (RN) IDH-m = 0,756 , Petrolina
(PE) IDH-m = 0,747 e Carnaúba dos Dantas (RN) IDH-m = 0,742. Destaca-se também
o fato que dos 10 municípios com melhor IDH-m do semiárido, 08 estão no estado do
Rio Grande do Norte.
Na parte inferior da tabela estão Manari (PE) IDH-m = 0,467 e Guaribas
(PI) IDH-m = 0,479, Sendo que dos 10 piores índices IDH-m do semiárido, 04 estão no
Piauí e 04 em Alagoas.
I.4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIBLIOGRAFIA SEMIÁRIDO
www.pnud.org.br - Acessado em 11/10/07
www.asabrasil.org.br - Acessado em 11/10/07
www.integração.gov.br - Acessado em 11/10/07
http://www.adene.gov.br/semiarido/index.html - Acessado em 23/10/07
15
http://www.peasa.ufcg.edu.br/conteudo/a_pressupostos.htm - Acessado em 23/10/07
Andrade, G.O. & Lins, R.C. . Introdução a morfoclimatologia do nordeste do Brasil.
Arq. Inst. Ciência Terra 4: p.17-28., 1965.
Fossa M.G.R ; França M.C.. Uma Avaliação dos Critérios de classificação da
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Tabarelli, M., J.M.C.Silva, A.M.M Santos & A.Vicente. Análise de
representativedade das unidades de conservação de uso direto e indireto na
Caatinga: análise preliminar. P.13 in: J.M.C.Silva & M.Tabarelli. Workshop
Avaliação e identificação de ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável
e repartição de benefícios da biodiversidade do bioma Caatinga. Petrolina, Pernambuco.
www.biodiversitas.org.br/caatinga. 2000.
16
II. A GEODIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
(elaborado por Vanessa M. M. Cavalcanti)
O patrimônio natural do semiárido brasileiro é entendido, cada vez mais,
não apenas como sendo constituído pela sua flora e fauna, mas também pelo suporte
geológico que as sustenta e condiciona. Logo, além da importância já amplamente
reconhecida da biodiversidade, também é importante catalogar, conhecer e proteger a
geodiversidade da região semiárida, vista como uma componente essencial do
patrimônio natural.
O termo “geodiversidade” foi utilizado pela primeira vez em 1993,
durante a Conferência de Malvern, Reino Unido, sobre “Conservação Geológica e
Paisagística”. O primeiro livro dedicado exclusivamente a esta temática foi editado,
apenas, em 2004, tratando-se da obra Geodiversity: valuying and conserving abiotic
nature, de autoria de Murray Gray, da London University. Desta maneira, o termo
geodiversidade, tem menos de 15 anos de sua criação, não possuindo, ainda, uma
conceituação sólida e uma divulgação generalizada comparável à da noção de
biodiversidade, que surgiu, ainda, na década de 70 do século passado e que corresponde
ao conceito análogo relativo à diversidade do mundo vivo, da biosfera.
Geodiversidade é definida por Gray (2004) como a diversidade geológica
(rochas, minerais e fósseis), geomorfológica (morfologia e processos) e dos solos,
incluindo suas assembléias mineralógicas, relacionamentos, propriedades,
interpretações e sistemas. A geodiversidade inclui, assim, a variedade de ambientes
geológicos, fenômenos e processos que originam as paisagens, rochas, minerais, fósseis,
solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na Terra. Resumindo,
a geodiversidade compreende todos os aspectos não vivos do planeta Terra, ou seja, a
natureza abiótica.
O patrimônio geológico, importante componente do patrimônio natural,
pode ser definido como recurso não renovável, que, pelo seu valor cultural, estético,
econômico, científico e educativo, deve ser explorado de forma sustentável e preservado
para uso da população e das gerações futuras. A geodiversidade inclui tanto os bens
minerais passíveis de exploração econômica quanto os geomonumentos ou geossítios,
distribuídos, aqui, em geológicos, paleontológicos, hidrogeológicos e espeleológicos.
Neste trabalho, afora a descrição dos geossítios paleontológicos e das
províncias hidrogeológicas, a geodiversidade do semiárido brasileiro será abordada sob
um enfoque econômico, em que serão descritas as principais jazidas e minas existentes,
bem como os locais com produção de bens minerais com grande impacto social, em que
a atividade de mineração é predominantemente informal.
II.1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS E RECURSOS MINERAIS
Por não constar entre os objetivos desse trabalho uma análise
aprofundada da geologia da região semiárida brasileira, sendo este tópico apenas um
pano de fundo para a descrição dos recursos minerais, optou-se pelo conceito de
províncias estruturais, conforme proposto por Almeida et al (1977).
17
Almeida et al (op.cit), baseado na natureza do embasamento cristalino e
das coberturas sedimentares, definiu dez províncias estruturais no Brasil, estando a
região semiárida contida em quatro destas províncias estruturais, ou seja, São Francisco,
Borborema, Mantiqueira e Parnaíba (Figura II.1).
PARNAÍBA
BORBOREMA
SÃO FRANCISCO
MANTIQUEIRA
COSTEIRA
CEARÁ
MARANHÃO
PIAUÍ
RIO GRANDE
DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
BAHIA
MINAS GERAIS
PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS
0 250 km
Figura II.1 – Províncias estruturais brasileiras. Modificado de
Almeida et al (1977) e Bizzi et al (2003).
A Província do São Francisco, estruturalmente, é muito diferente das
outras que lhe são confinantes, pois atuou como um antepaís em relação às faixas de
dobramentos que nelas se desenvolveram no final do Pré-Cambriano. Confina com as
províncias Tocantins, Parnaíba, Borborema e Mantiqueira e as bacias costeiras e
margem continental. É parte do Escudo Atlântico, caracterizando-se como a parte
central de um craton arqueano, consolidado no Proterozóico Inferior, no final do Ciclo
Transamazônico (2,5 a 1,75 Giga-anos), em que estão depositados grandes conjuntos
supracrustais do Proterozóico Médio e Superior, tanto aqueles intra-cratônicos como
18
àqueles formadores das faixas de dobramentos que o limitam, terminando pelos
depósitos de coberturas do Fanerozóico. O cráton foi pouco ou não afetado pelo Ciclo
Brasiliano (1,0 a 0,6 Giga-anos) que foi responsável, durante o Proterozóico Superior,
pelo desenvolvimento nas suas bordas de cinturões de dobramentos.
A Província Borborema coincide com a Região de Dobramentos
Nordeste (Brito Neves, 1975), tendo sua configuração atual definida durante o Ciclo
Brasiliano (1,0 a 0,6 Giga-anos), desencadeado no final do Proterozóico Superior.
Confina com as províncias do São Francisco, Parnaíba e as bacias costeiras e margem
continental. Esta província é constituída por faixas de dobramentos separadas por
maciços medianos ou anticlinais de grandes dimensões, os quais expõem o
embasamento pré-Brasiliano. Um complexo de falhas de grande porte secciona a
província, separando as faixas de dobramentos ou cortando-as, as quais foram
reativadas no Fanerozóico, quando também se acumularam as coberturas sedimentares.
A Província Mantiqueira está localizada ao longo da costa Atlântica,
confinando de um lado com as bacias costeiras e margem continental e de outro, com as
províncias São Francisco, Tocantins e Paraná. Apenas a porção norte desta província
está incluída na região semiárida, estando representada pela faixa de dobramentos
Araçuaí, que se desenvolveu durante o Ciclo Brasiliano (1,0 a 0,6 Giga-anos) na
margem do Craton São Francisco.
A Província do Parnaíba coincide com a bacia do mesmo nome,
confinando com as províncias Tocantins, São Francisco, Borborema e as bacias
costeiras e margem continental. Trata-se de uma bacia intracratônica,
predominantemente paleozóica, embora depósitos mesozóicos pouco espessos cubram
grandes áreas. De acordo com Mesner & Wooldridge (1964), a sedimentação da bacia
se processou durante três megaciclos relacionados com transgressões e regressões
marinhas, assim distribuídos: Siluriano Superior / Devoniano –Carbonífero Inferior;
Carbonífero Superior – Permiano / Triássico; e Cretáceo.
A figura II.2 mostra a distribuição dos recursos minerais na região
semiárida, delimita as principais províncias minerais, indicando os depósitos minerais
relacionados neste trabalho.
II.1.1 – FERRO E METAIS DA INDÚSTRIA DO AÇO
No Brasil, as principais minas de ferro estão situadas no Quadrilátero
Ferrífero (MG), na Serra dos Carajás (PA) e em Urucum (MS). No semiárido brasileiro
não há nenhuma mina importante produzindo esta commodity mineral, somente
merecendo algum destaque o depósito de Porteirinha (MG) e a Mina do Bonito, em
Jucurutu (RN), que começou a operar em 2005.
Os maiores produtores e as principais reservas brasileiras de manganês
concentram-se nos estados do Mato Grosso do Sul, Pará, Minas Gerais e Amapá. Na
região semiárida somente merece destaque a jazida de manganês localizada na região de
Caetité - Licínio de Almeida, Bahia.
A região semiárida do Estado da Bahia destaca-se como o principal
produtor de cromo do país, sendo responsável por mais de 90 % da produção brasileira
19
de minério de cromo de graus metalúrgico e químico, sendo ainda detentor das maiores
reservas nacionais. As principais minas e jazidas de cromita estão localizadas nos
municípios de Campo Formoso, Santa Luz e Senhor do Bonfim.
0 500 km
FERROSOS
NÃO-FERROSOS
PRECIOSOS
GEMAS
INDUSTRIAIS
Fanerozóico
Proterozóico
Proterozóico Inferior - Arqueano
Arqueano
PROVÍNCIAS E DEPÓSITOS MINERAIS
DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO
Brasil Oriental
Chapada Diamantina Rio Ita picuru
Campo Formoso e
Vale do Jacurici
Rio Curaçá
Borborema-Seridó
Figura II.2 – Províncias e depósitos minerais do semiárido. Províncias minerais: Brasil
Oriental; Chapada Diamantina; Rio Itapicuru; Campo Formoso e Vale do Jacurici; Rio
Curaça; e Borborema Seridó. Modificado de Dardenne & Schobbenhaus (2003).
20
Anexo da Fig. II.2
Depósitos minerais:
1- Porteirinha (Fe) 2 – Araçuaí (Li, feldspato, gemas)
3 – Pedra Azul (grafita) 4 – Vitória da Conquista (feldspato, mica, quartzo)
5 – Serra das Éguas (magnesita, talco) 6 - Lagoa Real (U)
7 - Caetité /Licínio de Almeida (Mn) 8 – Boquira (Pb, Zn, Ag)
9 – Irecê (fosfato) 10 – Chapada Diamantina (diamante)
11 – Jacobina/Itapura (Au, Ba) 12 – Campo Formoso (Cr, esmeralda)
13 – Angico dos Dias (fosfato) 14 – Fazenda Brasileiro (Au)
15 – Fazenda Maria Preta (Au) 16 – Medrado e Ipueira (Cr)
17 – Caraíba (Cu) 18 – Serrote da Lage (Cu)
19 – Paulistana (vermiculita) 20 – São João do Piauí (Ni)
21 – Chapada do Araripe (gipsita) 22 – Boa Vista (bentonita)
23 – Seridó-Borborema (Nb, Ta, Be) 24 – Brejuí (W)
25 – São Francisco (Au) 26 – Tenente Ananias (água marinha)
27 – Solonópole-Quixeramobim(Li,Be) 28 – Itataia (U, fosfato)
29 – Orós/José de Alencar (magnesita) 30 – Pedro II (opala)
Os principais depósitos minerais de níquel estão localizados em Goiás,
seguido de Minas Gerais, Pará e Piauí, sendo o último localizado na região semiárida,
no município de São João do Piauí.
A maior parcela do tungstênio produzido no Brasil é proveniente das
minas e das áreas permissionadas, através do regime de lavra garimpeira, de scheelita da
região do Seridó, semiárido do Rio Grande do Norte.
Com relação ao vanádio, não há no Brasil nem produção e nem projetos
de mineração com perspectivas imediatas de implantação, havendo, no entanto, reservas
minerais cubadas no município de Maracás, no semiárido baiano.
II.1.1.1 – Distrito ferrífero de Porteirinha, Minas Gerais
Este distrito abrange os depósitos de ferro que ocorrem nos municípios
de Porteirinha, Rio Pardo de Minas, Riacho dos Machados e Grão Mogol, no extremo
norte do Estado de Minas Gerais.
Na região estão representadas litologias pertencentes ao Grupo Macaúbas
do Proterozóico Superior, dividido em duas formações, Rio Peixe Bravo, basal, e Nova
Aurora, superior, tendo na última sido definido um membro denominado Riacho dos
Poções, em que estão associadas às formações ferríferas (Vilela, 1986).
O Membro Riacho dos Poções é caracterizado pela predominância de
diamictitos de cor cinza e diamictitos hematíticos com um teor em Fe que pode atingir
60%, aos quais estão associados horizontes de quartzitos hematíticos bandados e níveis
de xistos hematíticos ricos em sericita e quartzo. A hematita é fina e geralmente lamelar,
sendo o minério relativamente rico em fosfato (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
Foram bloqueadas reservas medidas da ordem de 650.000.000 toneladas
de minério com teores variando de 40 a 60 % Fe (Vilela, 1986).
21
II.1.1.2 – Distrito manganesífero de Caetité - Licínio de Almeida – Urandi –
Jacaraci , Bahia
Está situado no centro-sul do Estado da Bahia, limitado ao sul pela
cidade de Jacaraci e ao norte por Caetité.
As ocorrências de manganês estão associadas ao Complexo de Licínio de
Almeida, unidade formada por rochas metamórficas vulcano-sedimentares de idade
proterozóica inferior, representadas, predominantemente, por mica-xistos associados à
cherts, seguidos de quartzitos ferruginosos, itabiritos e formações ferro-manganesíferas.
O Complexo Licínio de Almeida está alojado na borda leste da Serra do
Espinhaço, seguindo uma faixa larga e descontínua, em que afloram as inúmeras
ocorrências de manganês dispostas segundo um trend norte – sul.
Foram caracterizados dois tipos de depósitos, o primeiro constituído de
minério de manganês com alto teor em sílica e baixo teor em ferro, associado a xistos,
quartzitos e gonditos; e o segundo constituído de minério de manganês com alto teor em
ferro e baixo teor em sílica, associado a formações ferríferas intemperizadas e friáveis.
O minério tanto pode ocorrer na forma de camadas e/ou lentes, constituídas de minério
poroso quanto como minério eluvial maciço. Os principais minerais minério são a
bixbiyíta, jacobsita, todorokita, manganita, criptomelana, haussmannita e pirolusita
(Basílio & Brondi, 1986).
A maioria dos depósitos de manganês da Bahia é de porte pequeno a
médio e de origem singenética.
As reservas medidas, até 2005, totalizavam mais de 350.000 toneladas de
minério de manganês, com cerca de 150.000 toneladas de metal contido (DNPM, 2006).
II.1.1.3 – Distrito cromitífero de Campo Formoso, Bahia
O Distrito cromitífero de Campo Formoso está situado na região centronorte
do Estado da Bahia, município de Campo Formoso.
As mineralizações de cromo estão associadas às rochas do Complexo
Máfico-Ultramáfico de Campo Formoso, que está situado ao longo de uma faixa estreita
e descontínua, com aproximadamente 40 km de extensão e largura média de 1 km, na
borda ocidental da Serra de Jacobina. As rochas máficas e ultramáficas, hospedeiras da
cromita, são cortadas pelo granito Campo Formoso, datado em 2,0 Ga (Sabaté et al,
1990 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003) e recobertas, discordantemente, pelos
quartzitos do Grupo Jacobina.
Localmente, o Complexo Máfico-Ultramáfico de Campo Formoso
consiste de peridotito altamente serpentinizado com sete níveis de cromitito dividido em
maciços, disseminados e fitados, dos quais quatro apresentam real importância
econômica. (Barbosa de Deus et al,1982 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003;
Duarte e Fontes, 1986).
22
Ocorrem quatro tipos de minério: compacto ou lump, com teor de Cr2O3
variando de 30 a mais de 50 % e razão Cr/Fe entre 2 e 2,5; estratificado ou fitado,
resultado da alternância rítmica de leitos estreitos de cromitito com serpentinito, em que
os teores de Cr2O3 variam de 20 a 30 %; disseminado, com teor de Cr2O3 variando de
15 a 20 %; e friável, proveniente da alteração dos outros tipos de minério, com teor de
Cr2O3 muito oscilante, variando de 15 a 40 %, sendo os mais ricos fruto da alteração
dos tipos lump e fitado. Além decromita, estão presentes como minerais acessórios
magnetita, ilmenita e sulfetos (millerita, pentlandita e polydimita) (Queiroz, 1986;
Duarte & Fontes, 1986).
As reservas medidas no município de Campo Formoso, até 2005,
totalizavam mais de 8.660.000 toneladas de minério de cromo, com cerca de 2.320.000
toneladas de metal contido (DNPM, 2006).
II.1.1.4 – Distrito cromitífero do vale do Jacurici, Bahia
O Distrito cromitífero do vale do Jacurici está situado no centro-norte do
Estado da Bahia, distribuído nos municípios de Uauá, Andorinha, Monte Santo,
Cansanção e Santa Luz.
As mineralizações de cromo estão associadas a um complexo de rochas
máficas e ultramáficas distribuído do lado oriental da Serra de Jacobina, seguindo uma
orientação aproximada norte-sul, alcançando sua maior expressividade no vale do
Jacurici, local onde foram inicialmente descritas. Os corpos máficos e ultramáficos
mineralizados em cromo são descontínuos e encaixados concordantemente na foliação
gnáissica regional e se estendem até o município de Santa Luz (Queiroz, 1986;
Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
Os depósitos de cromita das fazendas Medrado e Ipueiras, município de
Andorinha, estão associados a um complexo máfico-ultramáfico, com cerca de 7 km de
extensão e 300 m de largura, intrusivo no cinturão Salvador-Curaçá, formando uma
grande sinforme com orientação N-S. Com relação ao minério predomina a cromita
maciça do tipo lump, com 30 a 40% de Cr2O3, representando cerca de 80% do minério,
subordinadamente pode ocorrer o tipo disseminado (Mello et al, 1986).
A jazida de Pedras Pretas, município de Santa Luz, está associada ao
Complexo Máfico-Ultramáfico de Pedras Pretas, de idade arqueana, incluindo
piroxenitos, serpentinitos, peridotitos e dunitos, que alojam os horizontes mineralizados.
O minério ocorre sob a forma de cromitito compacto (41% Cr2O3), cromitito friável
(39% Cr2O3) e cromita disseminada (17% Cr2O3) (Carvalho Filho et al, 1986).
As reservas medidas dos municípios de Andorinha e Santa Luz, até 2005,
totalizavam mais de 4.700.000 toneladas de minério de cromo, com cerca de 1.800.000
toneladas de metal contido (DNPM, 1986).
II.1.1.5 – Jazida de níquel de São João do Piauí, Piauí
A jazida de níquel está localizada no extremo leste do Estado do Piauí,
na localidade de Brejo Seco, município de São João do Piauí.
23
Os primeiros trabalhos de pesquisa na região datam de 1972. Entre 1973
e 1974 a Rio Doce Geologia e Mineração realizou trabalhos de pesquisa e avaliação do
depósito. Em 2004 foi outorgada a concessão de lavra da jazida.
A mineralização de níquel está associada ao Complexo Básico-
Ultrabásico de Brejo Seco intrusivo em gnaisses, quartzitos e filitos do Grupo
Salgueiro, do Proterozóico Médio.
O Complexo Básico-Ultrabásico de Brejo Seco é formado por um núcleo
de serpentinitos circundado por rochas básicas, ou seja, gabros e dioritos. O depósito de
níquel laterítico está situado nos serpentinitos, sendo resultado da concentração de
níquel na forma de minério silicatado tipo garnierita, a partir de processos de
intemperismo que atuaram nos serpentinitos (Santos, 1986).
As reservas medidas são da ordem de 20.000.000 de toneladas de
minério com teor médio de 1,57 % Ni (DNPM, 2001).
II.1.1.6 – Distrito scheelitífero do Seridó, Rio Grande do Norte e Paraíba
O distrito scheelitífero do Seridó ou província schelitífera do Seridó está
situado nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, incluindo os principais depósitos
de schellita do Brasil, distribuídos em uma área de aproximadamente 20.000 km2,
estando o principal depósito, denominado Brejuí/Barra Verde/Boca de
Lage/Zangarelhas, situado nas proximidades da cidade de Currais Novos, no Rio
Grande do Norte.
A scheelita do Seridó foi descoberta no início de 1942, tendo sido
intensamente explorada até 1982, com uma produção total de 55.000 toneladas de
concentrado contendo em média 70% WO3, obtido a partir de um minério com teor
médio de 0,70 a 1% WO3. As minas mais importantes, Brejuí, Barra Verde, Boca de
Lage e Zagarelhas, situam-se ao redor do maciço granítico de Acari e correspondiam a
91% das reservas da província do Seridó, tendo as três primeiras sido responsáveis por
cerca de 70% da produção de concentrado no período de 1942 a 1982 (Maranhão et al,
1986).
Na Faixa Dobrada do Seridó, as principais mineralizações de scheelita,
conhecidas sob as denominações Brejuí, Barra Verde, Boca de Lage e Bodó, estão
associadas aos escarnitos da Formação Jucurutu, do Proterozóico Médio. Os escarnitos
e a scheelita ocorrem, principalmente, no contato mármore/metassedimentos e
mármore/rochas intrusivas, no interior dos paragnaisses. Os sulfetos associados são,
essencialmente, molibdenita, pirita, calcopirita e bornita e os minerais acessórios são a
magnetita, o bismuto nativo e a bismutinita (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
As reservas medidas dos municípios de Currais Novos e Bodó, até 2005,
totalizavam mais de 21.770 toneladas de minério de tungstênio, com 202 toneladas de
metal contido (DNPM, 2006).
A exploração de scheelita praticamente cessou no início da década de 80,
do século passado, devido aos baixos preços internacionais do concentrado. A partir de
2004, houve uma retomada da produção na região, sendo a mina de Bodó, no município
24
de Bodó (RN), atualmente, a mais importante, com teor da ordem de 2,42% WO3 (Nesi,
2006). Recentemente, foi implantado um complexo turístico na mina Brejuí, a mais
tradicional da região de Currais Novos, que dispõe de visitação turística guiada às
dependências da mina e as galerias.
II.1.2 – RECURSOS MINERAIS ENERGÉTICOS
Os recursos minerais energéticos do semiárido brasileiro estão
representados por depósitos de urânio, sendo o Brasil detentor da sexta maior reserva
geológica de urânio do mundo, com aproximadamente 309.000 toneladas de U3O8
distribuídos nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais e outros.
Os dois principais depósitos minerais de urânio do Brasil estão
localizados na região semiárida, representados pelo Distrito Uranífero de Lagoa Real
(Bahia), já em fase de produção, e o de Itataia (Ceará). Também pode ser citado o
depósito de Espinharas na Paraíba, mas com reservas cubadas bastante inferiores aos
dois primeiros.
II.1.2.1 – Distrito uranífero de Lagoa Real, Bahia
O distrito uranífero de Lagoa Real está localizado na região centro-sul do
Estado da Bahia, nos municípios de Caetité e Lagoa Real, a cerca de 20 km a nordeste
da cidade de Caetité.
O depósito foi descoberto, entre 1976 e 1977, durante a execução de uma
série de levantamentos aerogeofísicos na região.
A área do depósito está situada na porção sul do Cráton do São
Francisco, a leste da Serra do Espinhaço estando as mineralizações de urânio associadas
a corpos de albititos lenticulares que se localizam ao longo de zonas de cisalhamento
que ocorrem nos gnaisses do Complexo Lagoa Real, do Arqueano. Neste complexo
estão intrudidos corpos graníticos porfiríticos, denominados de granito São Timóteo,
também afetados por zonas de cisalhamento hospedeiras dos albititos mineralizados
(Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
Os albititos mineralizados constituem corpos lenticulares, métricos a
quilométricos, com espessura variando de alguns centímetros até uma centena de
metros, que mergulham segundo uma lineação de origem cataclástica, formando corpos
alongados semelhantes a “charutos”, que podem atingir até 850 metros de profundidade,
como na jazida da Rabicha (Oliveira et al, 1985).
As reservas estimadas em 100.000 toneladas de U3O8 são suficientes para
o suprimento das usinas Angra I, II e III por 100 anos e a continuidade das atividades de
pesquisa e prospecção pode aumentar substancialmente estes valores.
II.1.2.2 – Distrito uranífero de Itataia, Ceará
O distrito uranífero de Itataia está localizado na região central do Estado
do Ceará, no município de Santa Quitéria, a cerca de 45 km a sudeste da sede do
município.
25
As mineralizações de urânio estão associadas a uma seqüência
metamórfica constituída por migmatitos na base, sotopostos a quartzitos e gnaisses
capeados por mármores, denominada Grupo Itataia, de idade proterozóica inferior,
cortada por corpos graníticos e pegmatíticos (Mendonça et al, 1985).
São reconhecidos dois tipos de minério: colofanito maciço e vênulas e
stockwork de minério de colofano em mámores, gnaisses e epissienitos. O colofanito é
composto por apatita microcristalina, límpida, e por esferulitos com estrutura
fibroradial, intimamente associados a massas de colofana criptocristalina. O urânio
ocorre em hidroxi-apatita criptocristalina, que também apresenta interesse econômico
como minério de fosfato (Mendonça et al, 1985).
O distrito uranífero de Itataia possui reservas geológicas de 142.500
toneladas de urânio associado ao fosfato. A reserva lavrável tem 79.500.000 toneladas
de minério com teores de 11% de P2O5 e 1000 ppm de U3O8. Também pode ser
aproveitado cerca de 300.000.000 m3 de mármore, totalmente isento de urânio.
Embora se constitua na maior reserva de urânio do país, sua viabilidade
econômica depende da exploração do fosfato, o que significa que a extração de urânio
em Itataia está condicionada à produção de ácido fosfórico, insumo utilizado na
produção de fertilizantes.
II.1.3 –METAIS NÃO FERROSOS
No Brasil, os principais estados produtores de cobre são o Pará e a Bahia,
sendo o primeiro responsável por mais de 80 % das reservas nacionais. Toda a produção
baiana está na região semiárida, mais precisamente, no vale do Curaçá. Outros depósitos
com reservas calculadas na região semiárida são: Pedra Verde, no município de Viçosa
do Ceará e Serrote da Laje, em Arapiraca, Alagoas.
O semiárido da Bahia já foi o maior produtor de chumbo do Brasil,
durante os anos de produção da mina de Boquira, que foi fechada em 1992, devido à
exaustão das reservas.
Minas Gerais é o único estado produtor de zinco no Brasil e também o
detentor de cerca de 83 % das reservas brasileiras, as quais estão localizadas nos
municípios de Vazante e Paracatu, ambos na região noroeste do estado. A região
semiárida detêm cerca de 2,3 % das reservas brasileiras, com depósitos localizados nos
municípios de Boquira e Irecê, na Bahia.
II.1.3.1 – Distrito cuprífero do vale do Rio Curaçá, Bahia
O distrito cuprífero do vale do Rio Curaçá está localizado na região norte
do Estado do Bahia, no município de Jaguarari. O principal depósito é o de Caraíba, em
que se encontra em lavra a mina do mesmo nome.
O depósito de cobre de Caraíba está associado a um complexo máficoultramáfico
intrusivo no cinturão de alto grau Curaçá–Salvador, constituído de gabros,
gabronoritos, leucogabros, peridotitos, olivina-piroxenitos, hiperstenitos, melanoritos e
noritos. A mineralização principal é associada aos hiperstenitos, sendo constituída
26
essencialmente de magnetita, calcopirita e bornita disseminadas, além de calcosita e
ilmenita subordinadas (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
A mineralização cuprífera está associada à sills estratificados, sendo, em
todo o distrito, pelo menos três centenas desses corpos máfico-ultramáficos, os quais
são originadas de um magma de composição toleítica e possuem potencialidade
metalogenética para cobre (Lima e Silva et al, 1988).
As reservas medidas do município de Jaguarari, até 2005, totalizavam
mais de 39.208.000 toneladas de minério de cobre, com 679.969 toneladas de metal
contido (DNPM, 2006).
A mina de Caraíba é explotada desde 1978 por mineração a céu aberto e
subterrânea, já estava, praticamente, exaurida, possuindo, de acordo com Ribeiro
(2005), reservas lavráveis de cobre suficientes para assegurar uma vida útil da mina
somente até 2008. Recentemente, de acordo com Santos Ribeiro (2007), foi apresentado
um projeto integrado de escala de lavra e beneficiamento, com ampliação e reavaliação
de depósitos de cobre da mina e dos seus arredores no Vale do Curaçá, e de implantação
de usina de lixiviação e refino, assegurando uma vida útil da jazida até 2012.
II.1.3.2 – Depósito de chumbo-zinco de Boquira, Bahia
O depósito de Pb-Zn de Boquira está localizado na porção centro-sul do
Estado da Bahia e foi de 1956 a 1985, o principal produtor de chumbo do Brasil. O
fechamento da mina em 1992 deveu-se a exaustão das reservas.
A mineralização está associada à Formação Boquira, de idade arqueana,
que ocorre ao longo da margem oriental da Serra do Espinhaço em uma faixa de 64 km
de comprimento e largura de 3 km, atravessando as cidades de Macaúbas e Boquira.
Esta formação consiste de xistos, quartzitos, mármores, itabiritos e anfibolitos, sendo a
mineralização de Pb-Zn essencialmente estratiforme e estando inteiramente contida na
magnetita-anfibólio bandado (Sila & Cunha, 2000; Espourteille & Fleischer, 1988).
Trata-se de uma mineralização de Pb-Zn singenética do tipo stratabound
e/ou estratiforme, hospedada em uma seqüência metassedimentar calcissilicatada, sem
contribuição vulcânicia aparente, constituída de sulfetos maciços, em que predominam
galena e calcopirita, tendo calcopirita, pirita e pirrotita como minerais acessórios.
(Espourteille & Fleischer, 1988; Dardenne, 1988).
O município de Boquira registra em 2005 uma reserva de Pb-Zn da
ordem de 796.400 toneladas de minério, devendo este número aos pilares da mina dada
como exaurida em 1992.
A mina de Boquira que foi a maior mina de Pb-Zn do Brasil, se
comparada aquelas de outros países produtores, seria classificada como de pequeno
porte, tanto devido a sua produção, da ordem de 250.000 toneladas de minério por ano
quanto pelo seu conteúdo metálico (produção + reservas) em torno de 650.000 toneladas
de Pb + Zn.
27
II.1.4 – GEMAS E METAIS PRECIOSOS
No segmento de gemas e metais preciosos a região semiárida não está,
atualmente, entre os principais produtores nacionais, mas possui reservas significativas
e já esteve entre os principais produtores brasileiros tanto de ouro quanto de gemas
(diamante e esmeralda).
A produção de ouro no Brasil já foi caracterizada pela bipolarização
entre a produção industrial, por empresas de mineração, e a produção garimpeira, em
geral, realizada de forma irregular. Atualmente, a produção industrial responde por mais
de 80 % da produção brasileira de ouro, tendo a produção de garimpo sua importância
reduzida a cada ano.
A produção nacional de diamante ainda é pulverizada e prevalentemente
artesanal originária de áreas objeto de garimpagem, sobressaindo-se, atualmente, como
principais estados produtores Mato Grosso e Minas Gerais. A região da Chapada
Diamantina, semiárido baiano, já foi a maior produtora de diamante do país nos tempos
do império.
O Estado de Minas Gerais é hoje o principal produtor de esmeraldas do
Brasil, seguido pelo Estado de Goiás, mas até o ano de 1980, quase toda a esmeralda
produzida no Brasil era proveniente dos garimpos de Carnaíba no semiárido do Estado
da Bahia.
A produção de gemas de cor na região semiárida está, principalmente,
relacionada a rochas pegmatíticas, em que a mineralização ocorre de forma errática,
ocasionando que, na maioria das vezes, a extração seja realizada através de garimpeiros
que operam de forma irregular, sem nenhum controle por parte dos órgãos
governamentais. Entre os locais incluídos nesta situação, podem ser citados os seguintes
distritos pegmatíticos: Itambé (água-marinha), no sul da Bahia; Solonópole-
Quixeramobim (água-marinha, turmalina bicolor e verdelita), na região central do
Ceará; Tenente Ananias (água-marinha), no extremo oeste do Rio Grande do Norte; e
Borborema-Seridó (água-marinha e turmalina azul, conhecida como Turmalina
Paraíba), no sertão do Seridó, englobando os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba.
II.1.4.1 – Distrito aurífero de Fazenda Brasileiro, Bahia
O distrito aurífero de Fazenda Brasileiro está localizado na região
nordeste do Estado da Bahia, municípios de Araci, Teofilândia e Barrocas, na porção sul
do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, em uma seqüência vulcano-sedimentar
metamorfisada denominada Faixa Weber (Marques, 1979; apud Santos et al, 1988).
Os depósitos da Faixa Weber estão distribuídos nas unidades Incó,
Fazenda Brasileiro, Canto e Abóbora. A Unidade Fazenda Brasileiro, que contém as
mais importantes concentrações de ouro, é formada por três seqüências: xistos
grafitosos, que capeia a principal zona mineralizada; xistos com quartzo, clorita e
magnetita, que forma dois horizontes hospedeiros das mineralizações; intermediária,
composta de sericita-cloritacarbonato xistos e plagioclásio-actinolita xistos (Dardenne
& Schobbenhaus, 2003).
28
Na mina Fazenda Brasileiro, a mineralização pode ser dividada em dois
tipos: a primeira, mais importante, é formada por veios sulfetados encaixados nos
horizontes de quartzo-clorita-magnetita xisto mais ou menos grafitosos, apresentando
zona de alteração hidrotermal em suas bordas da Unidade Fazenda Brasileiro; e a
segunda, formada por veios de quartzo encaixados nos demais tipos litológicos. A
mineralogia básica dos veios mineralizados é quartzo, plagioclásio e arsenopirita, como
o sulfeto mais importante por sempre ocorrer associado ao ouro (Santos et al, 1988;
Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
Em outras minas da Faixa Weber, como na mina da Fazenda Riacho do
Incó, a mineralização ocorre na Unidade Fazenda Brasileiro, mas o ouro está associado
preferencialmente à pirrotita. Com relação às minas Canto I e Canto II, estas estão
situadas na Unidade Canto e a mineralização é associada a feldspato-sericita-quartzo
xistos (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
As reservas medidas no município de Araci, até 2005, são da ordem de
436.000 toneladas de minério com teor de 2,19 g/ton Au (DNPM, 2006). Para a mina
Fazenda Brasileiro foram estimadas reservas de 150 toneladas de ouro contido em um
minério com teor de 7-8 g/ton Au (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
II.1.4.2 – Distrito aurífero de Fazenda Maria Preta, Bahia
O distrito aurífero de Fazenda Maria Preta está localizado na região
nordeste do Estado da Bahia, município de Santa Luz.
O distrito consiste de um grupo de pequenos depósitos situados na
porção norte do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, em três zonas de cisalhamento de
segunda ordem, paralelas à zona de cisalhamento principal localizada a leste.
A mineralização de ouro está hospedada em veios de quartzo
acompanhados de alteração hidrotermal das rochas encaixantes, representadas por
metassedimentos, meta-andesitos, meta-dioritos, meta-dacitos e brechas, com
intercalaçães de meta-tufos grafitosos nos metassedimentos e meta-andesitos (Coelho e
Freitas-Silva, 1998 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003; GITEW/SUMEN-CVRD,
1988).
O ouro é encontrado em estado livre no quartzo e nos sulfetos, sendo o
principal controle das mineralizações auríferas a geometria tabular dos veios de quartzo
que hospedam os corpos mineralizados, os quais preenchem os espaços abertos ao longo
das zonas de cisalhamento de segunda ordem (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
O distrito possui reservas estimadas, até 100m de profundidade, em 12,5
toneladas de ouro, que foram lavradas a céu aberto de 1990 até o início de 1998.
II.1.4.3 – Distrito aurífero de Jacobina, Bahia
O distrito aurífero de Jacobina está situado na região noroeste do Estado
da Bahia, no município do mesmo nome. O povoamento da região de Jacobina, que deu
origem a cidade, teve início ainda no século XVII, estando ligado a descoberta de ouro.
29
As mineralizações estão associadas à Formação Serra do Córrego do
Grupo Jacobina. A denominação Grupo Jacobina refere-se a uma seqüência de
metassedimentos clásticos, conglomerados, quartzitos e pelitos, que ocorrem na Serra
da Jacobina, sobreposta a um embasamento granito-gnáissico, tido como Arqueano, e é
intrudida por sills e diques de rochas máficas. Esta seqüência foi dividida em três
formações, da base para o topo: Formação Serra do Córrego; Formação Rio do Ouro e
Formação Cruz das Almas (Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Molinari & Scarpelli,
1988).
Os níveis conglomeráticos da Formação Serra do Córrego hospedam
mineralizações de ouro, urânio e pirita, sendo considerado como um depósito de placer
análogo ao Witwatersrand, na África do Sul. Os horizontes conglomeráticos são
constituídos, principalmente, por seixos arredondados de quartzo, em matriz arenosa
contendo pirita, ouro, sericita e fucsita, entre outros minerais; sendo os horizontes mais
favoráveis para a concentração do ouro aqueles que apresentam seixos médios e
pequenos, bom empacotamento, assim como elevado grau de esfericidade e
arredondamento (Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Molinari & Scarpelli, 1988).
As reservas medidas do município de Jacobina, até 2005, totalizavam
mais de 3.200.000 toneladas de minério, com teor de 4,02 g/ton Au (DNPM, 2006).
A mina de Jacobina foi explotada por lavra subterrânea entre 1976 e
1996 e em 1998, definitivamente, todas as operações de lavra na região foram
paralisadas pela empresa que lá operava, tendo em vista os preços baixos do ouro
naquele momento. Somente em 2004 as atividades de lavra foram retomadas, tendo em
2005, de acordo com DNPM (2006) sido produzidos 1.823,95 kg de ouro.
Não existem dados estatísticos sobre a produção total de ouro em
Jacobina, pois a maioria das atividades de extração, que remontam ao século XVII, foi
realizada por garimpeiros.
II.1.4.4 – Distrito aurífero do Seridó, Rio Grande do Norte
O distrito aurífero do Seridó está localizado na região centro-leste do
Estado do Rio Grande do Norte, estando o principal depósito, denominado mina de São
Francisco, situado a cerca de 30 km da cidade de Currais Novos.
As ocorrências mais importantes são conhecidas como São Francisco,
São Tomé, Amarante, Serra dos Patos, Ponta da Serra, Faxeiro Chorão, Bonfim e
Itajubatiba, estando todas associadas às zonas de cisalhamento NNE de segunda ordem
e/ou ao sistema de fraturas relacionado a esses cisalhamentos subsidiários do
Lineamento Patos (Legrand et al, 1993, 1996 apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
A mineralização ocorre associada a veios de quartzo de pequeno porte,
com espessura variando de centimétrica a métrica, concordantes com a foliação
milonítica ou preenchendo fraturas, encaixados em mica-xistos, gnaisses, granitos,
ortognaisses e rochas calcissilicatadas. Ocorrem associados sulfetos e turmalina (Ferran,
1988; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
30
A mineralização de ouro foi descoberta em 1944 em aluviões de riachos
que drenam o local onde hoje se encontra a mina de São Francisco. Com a exaustão das
aluviões, os garimpeiros exploraram sucessivamente os gossans auríferos e, finalmente,
os veios de quartzo mineralizados. O período mais importante da garimpagem na região
foi de 1945 a 1952, quando trabalharam no local mais de 5000 garimpeiros. Depois
disso, a atividade continuou, mas sem nunca ter atingido a importância daquele período.
A partir de 1977 a área passou a ser explorada por pequenas empresas de mineração,
tendo a mina de São Francisco produzido até 1990, quando foi paralisada.
As reservas medidas de ouro primário no município de Currais Novos,
até 2005, são da ordem de 828.935 toneladas de minério com teor de 0,77 g/ton Au
(DNPM, 2006). Na mina de São Francisco foi cubada uma reserva lavrável a céu aberto
de cerca de 1,3 toneladas de ouro contido (Ferran, 1988).
II.1.4.5 – Distrito diamantífero da Chapada Diamantina, Bahia
O distrito diamantífero da Chapada Diamantina está localizado na região
central do Estado da Bahia, nos municípios de Lençóis, Andaraí, Mucugê e Morro do
Chapéu. Esta região foi muito conhecida no século XIX devido à produção de
diamantes.
No ano de 1844, foram descobertos os primeiros diamantes na serra do
Sincorá, na região de Mucugê. A partir dessa região toda a serra foi explorada. No auge
do ciclo do diamante na região, Lençóis chegou a ser a maior produtora mundial de
diamantes e a riqueza gerada com a mineração, possibilitou um rápido desenvolvimento
regional. A importância da cidade era tanta, que o governo francês instalou um
consulado na cidade para facilitar a importação das pedras. Após uma fase áurea de
aproximadamente 25 anos, a partir de 1871 a garimpagem de diamantes entrou em
declínio. No século XX, ainda houve algumas tentativas de mecanizar os garimpos, mas
sem muito êxito. Em 1985, foi criado, pelo Governo Federal, o Parque Nacional da
Chapada Diamantina. Os garimpos mecanizados situados dentro do parque foram
fechados, definitivamente, em março de 1996 e após 150 anos de exploração das
aluviões, ainda existe garimpagem manual, em ritmo mais lento, devido à exaustão e
decadência das áreas.
A mineralização de diamante ocorre nos conglomerados das formações
Tombador e Morro do Chapéu do Grupo Chapada Diamantina e nas aluviões e
coluviões originadas pelo intemperismo e erosão das camadas conglomeráticas. O
Grupo Chapada Diamantina, de idade mesoproterozóica, corresponde à unidade
superior do Supergrupo Espinhaço e é formado, da base para o topo, pelas formações
Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu, sendo a primeira a mais importante unidade
portadora de diamante da região.
Os conglomerados da Formação Tombador foram depositados
principalmente por rios entrelaçados na forma de barras de seixos intercaladas com
bancos de areia com estratificações cruzadas e indicam um transporte preferencial de
leste para oeste (Montes, 1977; apud Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
O distrito diamantífero ocupa uma faixa de cerca de 300 km de
comprimento e pode ser subdividido em cinco áreas diferentes: Lençóis–Andaraí–
31
Mucugê, Santo Inácio, Piatã–Serra do Bastião, Chapada Velha e Morro do Chapéu.
Excetuando o campo de Morro do Chapéu, de extensão restrita e associado à Formação
Morro do Chapéu, todos os outros são relacionados à Formação Tombador (Dardenne &
Schobbenhaus, 2003).
Um traço característico da Chapada Diamantina é a abundância de
carbonado associado às gemas de diamante, que são pequenas e pesam, em geral, menos
de um quilate. As maiores concentrações de diamante são encontradas em pláceres
aluviais ao longo dos rios Paraguaçu, Santo Antônio e São José, com reservas estimadas
em mais de 1.200.000 quilates de diamantes, sendo as aluviões do alto Santo Antonio
responsáveis por 37% das reservas. No seu conjunto, as reservas da Chapada
Diamantina são consideradas como possuidoras de mais de 3.800.000 quilates de
diamantes (Costa, 1991; Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
II.1.4.6 – Depósitos de esmeralda de Carnaíba e Socotó, Bahia
Os garimpos de esmeralda de Carnaíba e Socotó estão localizados no
centro-norte do Estado da Bahia, nos municípios de Pindoaçu e Campo Formoso,
respectivamente, sendo de 40 km a distância entre as duas áreas. Os garimpeiros estão
organizados em cooperativas e as áreas estão legalizadas por permissão de lavra
garimpeira.
Os jazimentos de esmeralda estão encaixados no Complexo de Campo
Formoso, de idade paleoproterozóica, formado por rochas ultramáficas serpentinizadas
com importantes níveis de cromita e intrudido pelos granitos peraluminosos de Carnaíba
e Campo Formoso, sendo todo o conjunto sobreposto, discordantemente, pelos
metassedimentos do Grupo Jacobina (Couto et al, 1991; Dardenne & Schobbenhaus,
2003).
A ocorrência de esmeralda é conhecida desde 1963, quando tiveram
início os trabalhos de escavações no local conhecido como Bráulia, em Carnaíba de
Baixo.
As esmeraldas ocorrem mais comumente nos flogopititos (teor médio de
12 g/ton), seguido dos plagioclasitos (albita e clevelandita), e secundariamente nos
veios com turmalina e plagioclásio e nos quartzitos. Alexandrita, scheelita e molibdenita
são os principais minerais associados. Os flogopititos podem ter extensão da ordem de
200 a 300 m e espessura de alguns metros, e a sua geometria é controlada pelas
estruturas que têm guiado a percolação dos fluidos, notadamente os veios de
aplopegmatitos. Nos serpentinitos, os pegmatitos são feldspatizados e transformados em
plagioclasitos (pegmatóides) (Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
O garimpo de Carnaíba se desenvolveu em torno e no âmbito do Granito
de Carnaíba, podendo ser dividido em dois principais setores, ou seja, Camaíba de
Cima, localizado acima de 1.000 metros de altitude, e Carnaíba de Baixo. Já o garimpo
de Socotó está localizado na parte nordeste do granito de Campo Formoso em rochas
serpentiníticas.
A esmeralda é extraída em escavações subterrâneas, em que os veios
mineralizados são seguidos através de galerias estreitas, horizontais ou inclinadas, com
32
complexas derivações. O acesso as galerias se dá através de poços verticais ou mesmo
diretamente se a topografia permitir. Os poços chegam a atingir até 100 metros de
profundidade e as galerias podem ultrapassar os 300 metros de comprimento (Couto et
al, 1991).
Na década de 80, o garimpo de Carnaíba chegou a representar quase toda
a esmeralda produzida no Brasil e cerca de 25% do total da exportação brasileira de
gemas, não computando os diamantes. Nos anos 80, foram descobertas esmeraldas em
Socotó, cuja produção do garimpo superou a de Carnaíba. Atualmente o maior produtor
de esmeralda do Brasil é o Estado de Minas Gerais.
II.1.4.7 – Distrito pegmatítico de Tenente Ananias, Rio Grande do Norte
O distrito pegmatítico de Tenente Ananias está localizado no extremo
oeste do Estado do Rio Grande do Norte, estando o principal depósito de água marinha
localizado a 4 km a norte da cidade de Tenente Ananias. A água marinha de Tenente
Ananias é uma gema de alto valor econômico, reconhecida pela alta pureza e limpidez,
o azul profundo e o talhe grande.
O primeiro registro de água marinha nesta região foi em 1943 na
localidade conhecida por Fazenda Mata. No entanto, somente dez anos depois é que
tiveram início as primeiras atividades garimpeiras. No início da década de 80, do século
passado, Tenente Ananias atingiu seus índices mais altos, continuando assim até 1988,
quando a produção começou a decrescer, vindo, na década de 90, a paralisar
completamente as atividades.
A região é constituída por litologias pré-cambrianas, destacando-se
gnaisses bandados, pertencentes ao complexo basal arqueano, intrudidos por
ortognaisses, granitos e pegmatitos. Os pegmatitos são intrusivos, concordantemente,
com a direção do bandamento principal dos gnaisses encaixantes, sendo discordantes
em relação ao mergulho. Trata-se de corpos lenticulares de dimensões variadas (50 –
100m), em que ocorrem cristais de água marinha de forma hexagonal ou em massas
irregulares distribuídas em bolsões diferenciados, os quais ocorrem de forma errática, ao
longo dos corpos pegmatíticos. Os minerais associados são o quartzo, a amazonita, a
mica moscovita e, em menor quantidade, a granada (Rêgo, 1991).
As mineralizações de água marinha ocorrem numa área de
aproximadamente 460 km2, estando os pegmatitos encaixados dentro de uma pequena
zona de falha local com 2 km de largura e 12 km de comprimento, segundo a direção
NE-SW. Os principais pegmatitos são Nova Descoberta, Mina Velha, Rabo Gordo,
Mina do Meio, Jorge, Jerimum e Talhado.
Atualmente, ainda existe garimpagem na região, mas a produção é pouco
expressiva, quando comparada aquela da década de 80, do século passado.
II.1.4.8 – Depósito de opala de Pedro II, Piauí
O depósito de opala está situado na região nordeste do Estado do Piauí,
no município de Pedro II, a 3 km ao norte da cidade do mesmo nome e 166 km a
nordeste de Teresina. Trata-se da única reserva de opala nobre do país que, juntamente
33
com os depósitos australianos constituem as únicas fontes importantes desse mineral no
mundo.
O depósito está inserido na bacia sedimentar do Parnaíba, associado a
uma intrusão concordante de diabásio, de idade jurássica, que corta a porção média e
inferior da Formação Cabeças, do Devoniano Médio, constituída por arenitos, siltitos e
argilitos (Oliveira et al, 1979).
A opala tanto pode ocorrer sob a forma de depósito primário quanto
secundário. Nos primários, ocorre preenchendo fraturas e fissuras em arenitos
silicificados, em argilas e no topo do diabásio, sendo os principais jazimentos os de Boi
Morto, Roça e Mamoeiro. Nos secundários, ocorre associada aos depósitos aluviais do
rio Corrente, sendo os principais jazimentos os de Pirapora, Barra e Roça/Pajeu. A
distribuição da opala nos depósitos primários é bastante errática, ao longo de um
horizonte com espessura variando de 1 a 4m (Roberto & Souza, 1991).
São encontrados vários tipos de opala, quase todas da variedade White
Precious Opal, tais como arlequim, band opal, pin fire, broad flash e butterfly wing.
(Roberto & Souza, 1991).
A opala de Pedro II foi classificada, ainda, com base na cor, tamanho e
intensidade de opalescência das pedras em: nobre, extra, forte, fraca, média e refugo
(cascalho).
O primeiro registro da ocorrência de opala data do final da década de 30,
do século passado, no local hoje denominado Boi Morto, uma das principais jazidas em
exploração. Até o início do século XXI a explotação era realizada por empresas
regularizadas e por garimpeiros em áreas irregulares e sem nenhuma preocupação
ambiental, situação esta que persistiu por mais de 40 anos. Atualmente, a extração de
opala ocorre tanto através de empresas regularizadas com concessões de lavra quanto
por garimpeiros organizados em cooperativas e regularizados através de permissão de
lavra garimpeira.
As reservas medidas do município de Pedro II, até 2005, totalizavam
mais de 5.570.500 g de opala (DNPM, 2006).
II.1.5 – ROCHAS ORNAMENTAIS
O segmento de rochas ornamentais engloba a comercialização de
mármores, granitos e similares.
No Brasil, além dos materiais tradicionalmente produzidos há uma
demanda tanto do mercado interno quanto externo por novos tipos de rochas, com
destaque para as rochas exóticas quartzíticas e calciossilicáticas, de vários matizes de
cores e movimentação intensa. Noventa por cento da produção nacional está
representada em ordem decrescente pelos estados ES, MG, BA, CE, PR, RJ e GO,
sendo que, os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, sozinhos, detêm mais de 70%
dessa produção (Matta, 2006).
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A região semiárida brasileira, embora não seja a maior produtora
nacional é a que possui a maior geodiversidade, com grande variedade de litologias,
padrões e cores, tendo o Estado da Bahia como maior produtor regional, seguido do
Ceará e Paraíba.
II.1.5.1 – Bahia
O Estado da Bahia é o terceiro maior produtor brasileiro de rochas
ornamentais e o único estado que produz o raríssimo granito azul, de nome comercial
Azul Bahia, bem como o mármore travertino conhecido como Bege Bahia, sendo este
último uma das rochas mais consumidas no mercado nacional. Além disso, possui
reservas e são produzidos outros tipos de granitos, migmatitos, mármores, quartzitos e
conglomerados dos mais variados tipos e matizes (Silva, 1991).
As rochas silicáticas, ou seja, os granitos, migmatitos, quartzitos,
conglomerados, sienitos e similares possuem jazidas espalhadas em todo o território do
estado.
A região sudoeste, incluindo o extremo sul, responde, atualmente, pela
maior produção das rochas silicáticas do estado, devendo ser destacado o granito Azul
Bahia (sodalita sienito), com distribuição nos municípios de Potiraguá, Itajú da Colônia,
Santa Cruz da Vitória, Itapetinga e Itarantim. Esta região concentra uma grande
diversidade de rochas silicáticas, podendo ser citados outros tipos de rochas graníticas
com valor comercial como: o marrom de Itarantin; o amarelo de Itamaraju; o verde de
Jequié, conhecido como Verde Glória; e o preto de Floresta Azul.
A região do Paraguaçu vem em seguida com a produção de granitos
movimentados, rosas, cinzas, vermelhos, pretos e vinhos. Os movimentados e rosados
representam o maior volume de exportação em blocos do estado, sendo produzidos nos
municípios de Itaberaba, Macajuba e Rui Barbosa.
Na Chapada Diamantina são extraídos os quartzitos azuis e rosas, os
conglomerados de matriz verde, preta e vermelha e os silexitos verdes, devendo ser
destacado o dumortierita quartzito, comercialmente conhecido como Azul de Macaúbas.
Na região norte há produção de rochas graníticas verdes e rosas e no vale
do São Francisco, mais precisamente em Bom Jesus da Lapa há extração de granito
amarronzado, conhecido como Café Bahia.
Na região norte está localizado o maior pólo produtor de mármore do
estado, onde se destaca a produção do mármore travertino, denominado comercialmente
de Bege Bahia, que ocupa posição de destaque no mercado nacional. Nesta região são
produzidas também outras três variedades de mármores rosa denominados de Rosa
Sietti, Rosa Patamuté e Rosa Palha, bem como o mármore branco Pérola Bahia. As
reservas do mármore Bege Bahia estão distribuídas nos municípios de Juazeiro, Campo
Formoso, Morro do Chapéu, Itaguaçu da Bahia, Mirangaba e Ourolândia, sendo este
último o principal produtor, responsável por 95% da produção de Bege Bahia e 80% de
toda a produção de mármores do estado.
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A região sul produz os mármores Rosa Imperial Pink e o mármore
branco acinzentado conhecido comercialmente como Arabescato Bahia, produzido no
município de Itapebi.
II.1.5.2 - Ceará
O Estado do Ceará possui mais de 70% do seu território no embasamento
cristalino, sendo, por este motivo, um detentor natural de grandes reservas de rochas
ornamentais com grande diversidade de tipos e matizes, em que merecem destaque as
graníticas, acompanhadas de calcários, quartzitos, mármores, conglomerados e arenitos
conglomeráticos.
Merecem destaque o Granito Branco Ceará, que responde por 37% da
produção estadual de blocos e o calcário laminado da bacia do Araripe, conhecido como
Pedra Cariri, comercializado em ladrilhos, cuja produção é equivalente a mais de 50%
da produção de blocos do estado (Roberto et al, 2005).
A região norte-noroeste do estado concentra tanto a maior produção
quanto as maiores reservas de rochas silicáticas, com destaque para as graníticas, nas
cores branca, verde, vermelha, amarela, rosa, cinza e movimentados, ocorrendo,
secundariamente, conglomerados e arenitos conglomeráticos. Nesta região é produzido
o Granito Branco Ceará, no município de Santa Quitéria, além de outros tipos também
valorizados no mercado de rochas ornamentais como, por exemplo: Verde Pantanal,
Pantanal Light e Green Galaxy, município de Marco; Rain Forest e Verde Ceará,
município de Meruoca; Red Dragon e Rosa Iracema, município de Forquilha; Juparaná
Montiel e Juparaná Light, município de Santa Quitéria. Com relação às rochas não
graníticas, no município de Santana do Acaraú são produzidos o conglomerado
Caravvagio e os arenitos conglomeráticos Bordeaux Santana e Mantenga.
Na região central do estado predomina a extração de rochas graníticas de
tons esbranquiçados, mais precisamente nos municípios de Pedra Branca e Boa Viagem,
merecendo destaque o Branco Ártico, Golden Ártico e Branco Boa Viagem.
Na região sudeste, no município de Parambu, ocorrem conglomerados
com os seguintes nomes comerciais: Ju Bordeaux e Bordeaux Terracota.
Os calcários são oriundos da bacia do Araripe, região sul, e da bacia do
Apodi, região leste do estado. Na bacia do Araripe é produzida a Pedra Cariri, principal
atividade econômica dos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, que foi até
recentemente uma atividade totalmente irregular, estando atualmente em regularização,
com os produtores sendo organizados em cooperativas. Na bacia do Apodi são
produzidos os calcários comercialmente conhecidos como Bege Capri, San Marino e
Blue Marine, todos no município de Limoeiro do Norte.
II.1.5.3 - Paraíba
A Paraíba é o terceiro maior produtor de rochas ornamentais da região
Nordeste, com a mineração de rochas graníticas e quartizíticas.
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As rochas graníticas possuem uma grande diversidade de tipos e cores,
destacando-se o preto, branco, azul, marron, amarelo e verde, além dos movimentados.
Algumas rochas produzidas no estado são conhecidas com os seguintes nomes
comerciais: Preto São Marcos, Azul Sucuru, Green Space, Bordeaux Fuji, Branco Fuji,
Marron Madeira, Juparaná Florença, Róseo Picuí, Gold Fuji e Branco Floral.
Os quartzitos apresentam-se como as opções populares para
revestimento, com a produção de ladrilhos de baixo custo, oriundos de jazidas situadas
em Junco do Seridó e Várzea (Santos et al, 2002).
II.1.6 – MINERAIS INDUSTRIAIS
O termo minerais industriais engloba todas as rochas e minerais,
predominantemente não metálicos, incluindo os sintéticos de origem mineral, que por
suas propriedades físicas ou químicas, e não pela energia gerada ou pelos metais
extraídos, podem ser utilizados em processos industriais, de modo geral com múltiplas
funções, com maior ou menor valor agregado, ou como aditivo, diretamente como
lavrado, ou após beneficiamento e processamento (Ciminelli, 2003).
Outra definição é que são rochas e minerais não-metálicos, aplicados em
produtos e processos, como matérias primas, insumos ou aditivos, em diversos
segmentos industriais, tais como, cerâmicas, tintas, fertilizantes, papel, indústria
farmacêutica, vidro, abrasivos, plásticos, borracha, cimento e construção civil
(Fernandes, 1997).
O setor de minerais industriais é o menos compreendido da indústria
mineral nos termos de identificar características comuns do ponto de vista econômico,
técnico e de marketing. Existem mais de 200 minerais neste grupo e é raro encontrar
uma única empresa produtora de mais de quatro ou cinco desses minerais. Os mercados
para cada um deles são frequentemente diversos, altamente técnicos e requerem a
perícia original do marketing e das vendas.
A tabela II.1 contém a lista de todas as espécies ou grupos minerais que
constam do index da revista Industrial Minerals. Neste item somente serão abordados
os minerais industriais não metálicos, excetuando rochas ornamentais e diamante, pois
tanto quanto os metálicos já foram contemplados em itens anteriores. Também não será
discutida a indústria de agregados, tendo em vista que a mesma alcança grande
amplitude, principalmente, nas regiões metropolitanas, as quais não estão inseridas na
região semiárida.
Os minerais industriais apresentam uma grande diversidade de
aplicações, assim como de preços, pois o valor atribuído a estes bens minerais é
decorrente de suas propriedades físicas e de sua performance nos processos industriais,
ao contrário dos minerais metálicos, cujo preço é função principalmente de sua
composição química.
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Minerais abrasivos Fluorita Pirofilita
Agregados Grafita Minerais terras-raras
Alumina/bauxita Gipsita Sal
Minerais de antimônio Óxido de ferro Sílicas/quartzo
Argilas plásticas/”ball clay” Caulim/haloisita Minerais de silimanita
Barita Calcário/cal Ardósia
Bentonita/atapulgita/sepiolita Minerais de lítio Carbonato de sódio
Minerais de berílio Magnesita Minerais de estrôncio
Boratos Minerais de manganês Enxofre
Bromo/iodo Mica Talco
Carbonato de cálcio Nitratos Minerais de titânio
Cimento Olivina Vermiculita
Cromita Perlita Wollastonita
Diamante Fosfatos/apatita Zeólitas
Diatomita Potássio Minerais de zircônio
Dolomita Pedra-pome
Feldspato/nefelina-sienito Piritas
Fonte; Ciminelli, 2003
Tabela II.1 – Minerais industriais.
Nos anos 60 a 80, do século passado, a atenção dos grandes investidores
e as políticas oficiais estiveram totalmente voltadas para minerais metálicos, petróleo e
gás natural, e algumas poucas commodities não-metálicas como cimento e insumos
fertilizantes, ficando os demais em segundo plano.
Os insumos minerais para construção civil não foram priorizados e as
operações de pequeno porte, com alto grau de informalidade e baixa capacitação
tecnológica, multiplicaram-se. Isto fez com que, o país chegasse à década de 80 com um
grande atraso na qualidade e na tecnologia da produção de minerais não-metálicos,
caminhando em sentido contrário a um parque industrial, que experimentou expressivos
avanços tecnológicos, com uma demanda crescente por estes insumos.
O desinteresse das décadas passadas pelos minerais industriais era tanto
econômico quanto acadêmico, estando a carência de políticas oficiais, que estimulassem
este segmento, explicada pela atuação muito restrita das instituições de ensino superior,
pesquisa e desenvolvimento. A partir da década de 90, houve uma mudança na
mentalidade existente, criando-se condições para um crescimento do setor no final desta
e início do século XXI, havendo hoje uma grande expectativa pelo potencial de novos
negócios e pelas perspectivas de crescimento e transformação da demanda (Ciminelli,
2003).
O Brasil possui condições de competir no mercado internacional de
caulim, bentonita, amianto, magnesita e rochas ornamentais. Com relação ao mercado
interno, devem-se destacar condições favoráveis nos segmentos de materiais para
construção civil (agregados, cimento, argilas), rochas fosfáticas e potássio.
II.1.6.1 – Barita
No Brasil, as principais reservas de barita estão localizadas, em ordem
decrescente, nos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná e Goiás. No entanto, apenas as
38
reservas da Bahia têm importância econômica, pois as outras ou são pequenas ou
apresentam problemas que inviabilizam seu aproveitamento. As principais reservas do
Estado da Bahia estão distribuídas nos municípios de Camamu, Aramari, Campo
Formoso, Miguel Calmon, Contendas do Sincorá e Ibitiara, sendo importante destacar
que, excetuando o primeiro, todos os outros estão inseridos na região semiárida.
O Estado da Bahia é o principal estado produtor de barita, sendo
atualmente a produção totalmente oriunda de municípios do semiárido, pois a mina
localizada na Ilha Grande, município de Camamu, foi fechada, em 2006, por exaustão
das reservas (Veras, 2006). Em todos os depósitos do semiárido baiano a barita ocorre
em veios encaixados no embasamento cristalino, com largura média de alguns metros e
teor variando de 77 a 95% de BaSO4 .
A mina mais importante é a de Altamira, localizada a 1 km da vila de
Itapura, município de Miguel Calmon, em que a lavra é a céu aberto. Litologicamente a
mineralização está associada à Unidade Itapura, constituída de quartzitos, biotita-clorita
xistos, gnaisses, pegmatitos e anfibolitos, estando os veios de barita encaixados tanto
nos quartzitos quanto nos biotita-clorita xistos. A barita ocorre bem cristalizada,
exibindo textura sacaroidal e cor branca e vermelha. A reserva medida é da ordem de
364.000 toneladas, com teor médio de 85,7% de BaSO4 (Castro et al, 1997).
II.1.6.2 – Bentonita
Até 2001, as reservas de bentonita do Estado da Paraíba eram as maiores
do país, mas atualmente, as reservas brasileiras estão distribuídas da seguinte forma:
40,3 % no Estado do Paraná; 31,4 % no Estado da Paraíba e 28,3 % no Estado de São
Paulo. Com relação à produção, dados de 2005 indicam que a Paraíba continua sendo o
principal produtor nacional com cerca de 90% da produção (Oliveira, 2006).
A região semiárida detém a totalidade dos depósitos da Paraíba, situados
nos municípios de Boa Vista e Cubatí, bem como a jazida de Vitória da Conquista, no
Estado da Bahia.
Os mais importantes depósitos de argilas bentoníticas do Estado da
Paraíba estão situados no Município de Boa Vista nas minas Lages, Bravo, Juá e
Canudos. Os depósitos são lavrados a céu aberto e estão associados a derrames
basálticos olivínicos, que ocorrem em associação com sedimentos areno-argilosos,
todos datados do Terciário. A bentonita ocorre em pequenas bacias de forma,
aproximadamente, circular, tendo como substrato rochas basálticas terciárias ou
gnaisses e migmatitos do embasamento pré-cambriano (Dantas et al, 1997). As reservas
medidas, com dados de 2005, são da ordem de 8.886.990 toneladas de minério (DNPM,
2006).
O depósito de bentonita de Vitória da Conquista é resultante do
intemperismo de uma lente de rocha básica, parcialmente coberta por sedimentos
arenosos (Moreira & Sampaio, 1997). As reservas medidas, com dados de 2005, são da
ordem de 3.704.000 toneladas de minério (DNPM, 2006).
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II.1.6.3 – Gipsita
No Brasil, as reservas que apresentam melhores condições de
aproveitamento econômico estão situadas na região semiárida, mais precisamente na
bacia do Araripe, região limítrofe dos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco, com
destaque para este último, onde está implantado o Pólo Gesseiro do Araripe. Os
principais depósitos estão no Estado de Pernambuco, sendo as reservas medidas da
ordem de 290.000.000 toneladas distribuídas, em ordem decrescente, nos municípios de
Ipubi, Araripina, Trindade, Ouricuri e Bodocó (DNPM, 2006; Sobrinho et al, 2006).
Com relação à produção, em 2005, a bacia do Araripe respondeu por
mais de 94% da produção nacional, assim distribuída: Pernambuco, 89,4%; Ceará, 4,4%
e Piauí, 0,7% (Sobrinho et al, 2006).
A Formação Santana, do Cretáceo Inferior da bacia do Araripe, possui
uma seqüência evaporítica bastante complexa, com distribuição de níveis de gipsita nos
membros inferior (Crato), intermediário (Ipubi) e superior (Romualdo), atingindo sua
magnitude máxima no Membro Ipubi, com camadas descontínuas com espessuras de até
32 metros, no Estado de Pernambuco (Menor et al, 1993). O horizonte gipsífero é
composto, principalmente, de gipsita e anidrita, apresentando, via de regra, cor
esbranquiçada e acamamento, podendo ocorrer sobrejacente tanto a folhelhos
betuminosos como a margas e calcários acinzentados (Menor et al, 1993; Krauss &
Amaral, 1997).
Segundo Silva (1988) são encontradas entre as variedades primárias,
cristais de gipsita colunares, pseudomorfos de gipsita lenticular, nódulos de anidrita e
anidrita laminar (lâminas alternadas de anidrita-micrita); e entre as fases secundárias,
gipsita alabastrina, gipsita porfiroblástica e espato cetinado.
II.1.6.4 – Grafita
A grafita natural ocorre em quase todos os estados brasileiros, mas as
reservas brasileiras economicamente exploráveis estão localizadas, principalmente, na
região semiárida dos Estados de Minas Gerais, Bahia e Ceará, totalizando reservas
medidas, com dados de 2005, da ordem de 104.800.000 toneladas (Duarte, 2006).
Os principais municípios produtores, todos incluídos no semiárido, são
Pedra Azul e Salto da Divisa, no Estado de Minas Gerais, e Maiquinique, no Estado da
Bahia, estando os depósitos de grafita associados à província grafitífera Minas-Bahia.
A província grafitífera Minas-Bahia, onde foram cubadas as maiores
reservas do país, está localizada no extremo nordeste de Minas Gerais e no sul da Bahia,
com diversos depósitos de grafita distribuídos nos municípios de Pedra Azul, Salto da
Divisa e Maiquinique. De acordo com Dardenne & Schobbenhaus (2003), foram
identificados dois tipos de depósitos:
- Tipo Pedra Azul, ou seja, as mineralizações de grafita estão encaixadas
em uma seqüência metamórfica de fácies anfibolito, representada por silimanita-grafita
xistos, grafita-quartzo xistos, quartzitos grafitosos, granada-muscovita-biotita xistos e
quartzitos. A mineralização é controlada por zonas de cisalhamento de alto ângulo,
40
estando esse tipo de depósito bem representado na região de Pedra Azul, onde diversas
minas são lavradas a céu aberto.
- Tipo Salto da Divisa–Itamaraju, em que as mineralizações de grafita
estão hospedadas em paragnaisses de fácies anfibolito-granulito, representados por
silimanita-grafita gnaisses, grafita xistos, cordierita-granada-biotita gnaisses, granadabiotita
gnaisses, leptitos, calcissilicato granulitos e quartzitos. A mineralização também
é controlada por zonas de cisalhamento, estando esses depósitos representados na região
de Salto da Divisa, Guaratinga, Itamaraju e Maiquinique, com várias minas lavradas a
céu aberto.
II.1.6.5 – Magnesita
A totalidade da produção brasileira de magnesita é proveniente da região
semiárida, sendo 97% oriunda do Estado da Bahia e 3% do Estado do Ceará (Correia,
2006).
O principal depósito de magnesita do Brasil está localizado na Serra das
Éguas, município de Brumado, centro-sul do Estado da Bahia. A Serra das Éguas,
localizada no Greenstone Belt de Brumado, é constituída por uma espessa seqüência de
metabasitos, anfibolitos, itabiritos, xistos, metadolomitos, quartzitos e magnesitos que
se assenta sobre um substrato gnáissico-migmatítico. Esse conjunto litológico, de idade
proterozóica inferior, foi denominado de Grupo Serra das Éguas, tendo sido subdividido
em inferior, médio e superior, estando a magnesita associada a unidade média,
caracterizada por dois fácies bem distintos, ou seja, um carbonatado, com mármores
magnesíticos e actinolita mármores subordinados, e outro sílico-carbonatado, com
calcissilicáticas, diopsiditos, quartzo-diopsiditos e epidotitos. A mina mais conhecida e
tradicional é de Pedra Preta, em que o minério tem cor avermelhada e granulação
grossa, tendo como principais contaminantes o ferro, sob a forma de hematita, e o talco,
responsável pela elevação dos teores de SiO2 (Oliveira et al, 1997). O método de lavra
é a céu aberto e as reservas de magnesita, com dados de 2005, são da ordem de
308.821.700 toneladas medidas (DNPM, 2006).
Em outro município do semiárido da Bahia, Sento Sé, também ocorrem
depósitos de magnesita na Serra da Castela e em Gameleira. Os depósitos de magnesita
ocorrem encaixados em dolomitos e calcários dolomíticos da unidade Castela, que
compõe o Grupo Colomi, seqüência metassedimentar do Proterozóico Inferior. A
principal característica do minério é a textura fina, teores muito baixos de SiO2 e
elevados teores de Fe2O3 (Oliveira, 1997). As reservas de magnesita, com dados de
2005, são da ordem de 29.456.000 toneladas medidas (DNPM, 2006).
Os depósitos de magnesita do Estado de Ceará, estão localizados na
região centro-sul, no município de Iguatu. As mineralizações de magnesita formam um
rosário de lentes descontínuas inseridas na seqüência vulcanossedimentar da Faixa
Orós, datada do Proterozóico Inferior. Atualmente, os principais depósitos são Riacho
do Casquilho, Riacho do Caldeirão e Grossos, pois a maior jazida da região (Cedro) foi
inundada após a construção do açude Orós. Os principais corpos de magnesititos
(mármores magnesíticos) formam lentes de alguns metros a centenas de metros de
comprimento, associados à dolomitos e xistos carbonosos. Os altos teores de CaO e
SiO2 evidenciam uma baixa qualidade do minério, cuja principal contaminação é o
talco, que ocorre na forma disseminada ou em pequenos nódulos e concreções
41
(Dardenne & Schobbenhaus, 2003; Casaes, 1997). O método de lavra é a céu aberto e
as reservas de magnesita, com dados de 2005, são da ordem de 55.506.300 toneladas
medidas (DNPM, 2006).
II.1.6.6 – Minerais de Pegmatito
Pegmatitos podem ser definidos como corpos de rocha de composição
basicamente granítica (quartzo, feldspato e mica), de granulação geralmente muito
grossa, muitas vezes exibindo cristais gigantes, que como veios ou lentes de formas e
tamanhos variados, ocorrem encaixados em estruturas lineares desenvolvidas em
terrenos metamórficos, geralmente de idade pré-cambriana. Os pegmatitos constituem a
maior fonte de alguns metais raros, como o tântalo, além de representarem importantes
depósitos de berilo, feldspato, minerais de lítio, mica, gemas de cor, minerais de
estanho, caulim e quartzo. Podem ser classificados em homogêneos, quando não exibem
zoneamento mineralógico interno, e heterogêneos ou zonados, quando exibem
zoneamento mineralógico e textural, sendo estes últimos os de maior interesse
econômico.
Os principais depósitos de minerais de pegmatitos no semiárido
brasileiro estão distribuídos nas seguintes províncias pegmatíticas: oriental do Brasil,
em que somente sua porção norte, abrangendo o nordeste de Minas Gerais e o sudeste
da Bahia, está inserida no semiárido; Borborema-Seridó, na região limítrofe dos estados
da Paraíba e Rio Grande do Norte; e Solonópole-Quixeramobim, no centro-leste do
Estado do Ceará. A região possui importantes reservas de feldspato distribuídas no norte
de Minas Gerais, sudeste da Bahia, Ceará e Paraíba, em pegmatitos distribuídos nas
províncias oriental do Brasil, Borborema-Seridó e Solonópole-Quixeramobim.
As reservas brasileiras de lítio estão localizadas na região do vale do rio
Jequitinhonha, no Estado de Minas Gerais, mais especificamente nos municípios de
Araçuaí e Itinga, com reservas de espodumênio, ambligonita, lepidolita e petalita. O
Estado do Ceará também possui reservas de lepidolita no município de Quixeramobim e
de ambligonita no município de Solonópole (Ramos, 2006). Entre os principais estados
produtores de mica no País estão Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Minas Gerais e
Bahia.
II.1.6.6.1 – Província pegmatítica oriental do Brasil
A província pegmatítica oriental do Brasil está representada na região
semiárida por dois distritos importantes: norte de Minas Gerais e sudeste da Bahia.
O distrito do norte de Minas, também conhecido como distrito de
Araçuaí, corresponde ao médio vale do rio Jequitinhonha, abrangendo os municípios de
Araçuaí, Virgem da Lapa, Coronel Murta, Rubelita, Itinga, Pedra Azul e Medina. Os
pegmatitos são, comumente, tabulares ou lenticulares, zonados, exceto os muito
pequenos, ocorrendo encaixados tanto em micaxistos do Proterozóico Superior quanto
em granitóides (Correia Neves et al, 1982 apud Coréia Neves, 1997).
Mineralogicamente são compostos de quartzo, feldspato e moscovita como minerais
essenciais, podendo ocorrer como acessórios, berilo, ambligonita, cassiterita, columbitatantalita,
biotita, lepidolita, petalita, espodumênio, granadas, turmalinas, topázio e água
marinha, em quantidades variáveis (Correia Neves, 1997). Compreende os campos de
Virgem da Lapa–Coronel Murta–Rubelita (turmalina e berilo), de Itinga
42
(petalita/espodumênio e cassiterita), de Ribeirão da Folha (turmalina/rubelita) e de
Capelinha (berilo), sendo importante produtor de minerais de lítio, feldspato e berilo
(Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
O distrito sudeste da Bahia, também denominado de distrito de Vitória
da Conquista, por ser esta a cidade mais importante da região, abrange os municípios de
Itambé, Encruzilhada, Maiquinique e Macarani. Os pegmatitos são lenticulares e
venulares, zonados, encaixados em rochas metamórficas de grau médio a alto, quando
em micaxistos acomodam-se segundo a foliação, em rochas mais competentes ocupam
estruturas de ruptura que cortam a foliação regional. Além dos minerais principais, ou
seja, feldspatos, micas, quartzo e por vezes caulim, os pegmatitos deste distrito podem
fornecer ainda berilos em quantidade menor, bem como columbita-tantalita e cassiterita
como subprodutos da lavra dos minérios principais (Andrade et al, 1977 apud Correia
Neves, 1997).
II.1.6.6.2 – Província pegmatítica Borborema-Seridó
A província Borborema-Seridó está localizada na divisa dos estados da
Paraíba e Rio Grande do Norte, com mais de 400 corpos pegmatíticos distribuídos nos
municípios de Junco do Seridó, Salgadinho, Taperoá, Juazeirinho, Cubataí, São Vicente
do Seridó, Pedra Lavrada, Nova Palmeira, Picuí e Frei Martinho, na Paraíba; e Equador,
Santana, Jardim do Seridó, Acari, Carnaúba dos Dantas, Parelhas, Lajes Pintadas, São
Tomé, Rui Barbosa, Caiçara do Rio dos Ventos e Jardim dos Angicos, no Rio Grande
do Norte (Moraes & Hecht, 1997).
Os pegmatitos ocorrem, comumente, encaixados em micaxistos,
quartzitos e gnaisses do Grupo Seridó, do Proterozóico Médio, e secundariamente em
rochas do Complexo Gnáissico-Migmatítico, do Proterozóico Inferior ao Arqueano. As
mineralizações econômicas estão principalmente relacionadas aos pegmatitos
heterogêneos, que são, em sua maioria, mineralizados em tantalita-columbita e berilo,
além de cassiterita, turmalina, água marinha, espodumênio, mica, feldspato, quartzo e
caulim (Silva & Dantas, 1997).
A grande maioria dos pegmatitos da província é mineralizada em
tantalita, columbita e berilo. Esta associação (Nb-Ta-Be) é também encontrada nos
pegmatitos onde domina a paragênese espodumênio-cassiterita (Li-Sn), o que permite
classificar a província como essencialmente tantalífera-berilífera (Dardenne &
Schobbenhaus, 2003).
II.1.6.6.2 – Província pegmatítica Solonópole-Quixeramobim
Está localizada no centro-leste do Estado do Ceará, nos municípios de
Quixeramobim, Banabuiú, Milhã e Solonópole. Os corpos pegmatíticos são em sua
maioria heterogêneos e tabulares, de dimensões variáveis, mostrando, em alguns casos,
expressão topográfica, sendo, geralmente, discordantes com as rochas encaixantes, em
que dominam os gnaisses e micaxistos (Roberto et al, 2000).
É constituída, dominantemente, por pegmatitos lítio-berilo-turmaliníferos
e tantalita-estaníferos, em que ocorrem os seguintes minerais de interesse econômico:
43
berilo, cassiterita, turmalinas, ambligonita, tantalita-columbita, lepidolita, moscovita e
espodumênio (Marques Júnior, 1992).
II.1.6.7 – Rochas Carbonáticas
As rochas carbonáticas (calcários e dolomitos) estão distribuídas em toda
a região semiárida, com idade desde o Pré-Cambriano até o Recente, constituindo-se,
talvez, na matéria prima mineral mais utilizada na indústria, sendo seu principal uso na
fabricação da cal e do cimento.
A região semiárida possui grandes reservas de calcário em, praticamente,
todos os estados da região, em geral, relacionadas à indústria cimenteira e a fabricação
da cal.
De acordo com Brandão & Schobbenhaus (1997), os depósitos de
calcários e dolomitos no Brasil podem ser divididos em quatro tipos, que serão descritos
a seguir, juntamente com sua distribuição na região semiárida.
II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo I
Os depósitos Tipo I são formados por calcários e dolomitos sob a forma
de camadas ou lentes intercaladas com rochas metasedimentares pré-cambrianas,
associadas a faixas de dobramentos de baixo grau de metamorfismo ou como coberturas
plataformais, estando às maiores reservas relacionadas ao Proterozóico Superior.
Os principais depósitos estão relacionados ao Supergrupo São Francisco
na forma de extensas reservas de calcários e dolomitos do Grupo Bambuí, no norte de
Minas Gerais, continuando para a Bahia ao longo do rio São Francisco, com a
Formação Salitre do Grupo Una, abrangendo as regiões de Irecê, Salitre, Una, Utinga,
Ituaçu, Campo Formoso e Mirangaba. Ainda no Estado da Bahia, também é encontrado
na bacia do rio Pardo, destacando-se as reservas do município de Itambé.
No noroeste do Estado do Ceará, estes depósitos ocorrem no Grupo
Ubajara, especialmente nos municípios de Sobral, Ubajara, Coreaú e Frecheirinha.
II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo II
Os depósitos do Tipo II são formados por calcários e dolomitos,
normalmente sob a forma de lentes intercaladas com rochas gnáissicas pré-cambrianas,
acentuadamente dobradas e com metamorfismo de médio a alto grau, sendo
representadas por calcários cristalinos ou mármores calcíticos e dolomíticos, com idade
variando do Arqueano ao Proterozóico Superior.
Os teores de cálcio e magnésio são bastante variáveis, sendo os de baixo
teor magnesiano utilizados, principalmente, na indústria do cimento e secubndariamente
no preparo da cal; e os dolomíticos tanto no preparo da cal quanto como corretivo de
solo, devendo ainda ser destacados aqueles mármores usados como pedras ornamentais
e já abordados em item anterior.
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Este tipo de depósito está amplamente distribuído nos estados do Ceará,
Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, em forma de lentes intercaladas aos
complexos gnáissicos-migmatíticos da Província Borborema, sendo largamente usados
no fabrico da cal e do cimento.
Na Bahia, ocorrem lentes de calcários dolomíticos em granulitos
arqueanos no município de Jequié.
No Piauí, estas rochas estão representadas nos municípios de Pio IX e
Fronteiras, região leste do estado.
II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo III
Os depósitos do Tipo III são formados por calcários e dolomitos
formando camadas ou lentes intercaladas com rochas sedimentares fanerozóicas, sendo
as maiores reservas relacionadas ao Mesozóico, mais especificamente ao Cretáceo.
As principais reservas brasileiras desse tipo de depósito estão localizadas
no semiárido, na região limítrofe entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, com
reservas distribuídas nos municípios de Mossoró, Governador Dix-sept Rosado,
Pendência e Lajes, no Rio Grande do Norte; e Limoeiro do Norte, Jaguaruana e
Quixeré, no Ceará. Estão relacionadas à Formação Jandaíra do Grupo Apodi, do
Cretáceo da bacia Potiguar, sendo formadas por calcários calcíticos e magnesianos,
utilizados na indústria cimenteira, no fabrico da cal, de corretivos agrícolas e
secundariamente, como rocha ornamental.
Também merecem destaque as reservas de calcário calcítico da
Formação Santana, Cretáceo da bacia do Araripe, com reservas nos municípios de
Barbalha e Santana do Cariri, região sul do Estado do Ceará, utilizados para fabricação
de cimento e como rocha ornamental (Pedra Cariri). Na região centro-norte da Bahia,
estes calcários estão incluídos na Formação Caatinga, de idade pleistocênica inferior a
holocênica, sendo usado tanto para fins ornamentais (mármore Bege Bahia) quanto para
fabricação da cal. Na bacia do Parnaíba, este tipo de depósito ocorre tanto no Paleozóico
quanto no Mesozóico, mas sempre fora da região semiárida.
II.1.6.7.1 – Depósitos Tipo IV
Os depósitos do Tipo IV são calcários holocênicos formando
acumulações naturais de conchas, incluindo ou não fragmentos de recifes coralíneos e
algas calcárias, sendo, comumente, encontrados em baías, enseadas, lagunas e lagoas
litorâneas, não havendo descrição de depósitos importantes no semiárido.
II.1.6.8 – Rochas Fosfáticas
Os principais depósitos de fosfato do semiárido estão localizados no
Estado da Bahia, na bacia de Irecê e em Campo Alegre de Lourdes.
O depósito de fosfato da bacia de Irecê está situado na região centronorte
do estado da Bahia, no município de Irecê, próximo as cidades de Irecê e Lapão.
Está associado à fácies de estromatólitos colunares intercalados com níveis de
45
dolarenitos, pertencente à Formação Salitre do Grupo Una, de idade proterozóica
superior. São definidos três tipos de fosforito primário, ou seja, fosforito estromatolítico
colunar, fosforito estromatolítico laminar e fosforito intraclástico. O principal mineral
de minério é a fluorapatita e os teores mais elevados de P2O5 são obtidos nos fosforitos
estromatolíticos colunares, com concentrações superiores a 20 %. As reservas
estimadas do depósito de Irecê são da ordem de 40.000.000 de toneladas de minério
com teor médio de 14% P2O5, sendo grande parte delas proveniente do retrabalhamento
mecânico dos fosforitos e de sua acumulação como colúvio (Monteiro et al, 1997;
Dardenne & Schobbenhaus, 2003).
O depósito de Angico dos Dias está localizado no noroeste do Estado da
Bahia, próximo a divisa com o Piauí, no município de Campo Alegre de Lourdes,
relacionado ao Complexo Carbonatítico Angico dos Dias, situado na faixa de
dobramentos Riacho do Pontal, que bordeja a porção norte do Cráton do São Francisco.
O complexo carbonatítico é constituído por sovitos ou cálcio carbonatitos, cuja
assembléia de minerais é formada por calcita, dolomita, apatita, biotita, magnetita e
pseudomorfos de olivina serpentinizada. A mineralização de fósforo e terras raras,
associada à apatita, acha-se tanto na crosta fosfática quanto no carbonatito primário, em
que o teor de apatita varia de 16,5 a 32,5%. O minério residual apresenta teor médio de
15,4% de P2O5 e o minério primário de 8% (Silva et al, 1997; Lapin et al, 1999). As
reservas medidas do município de Campo Alegre de Lourdes, até 2005, totalizavam
mais de 8.480.000 toneladas de minério, com 1.759.888,37 toneladas de P2O5 (DNPM,
2006).
II.1.6.9 – Talco
A região semiárida possui importantes reservas de talco, localizadas no
Estado da Bahia, nos municípios de Brumado e Casa Nova.
O principal depósito está localizado no município de Brumado, centrosul
da Bahia, mais especificamente na Serra das Éguas, que está inserida no Greenstone
Belt de Brumado e é constituída por uma espessa seqüência de metabasitos, anfibolitos,
itabiritos, xistos, metadolomitos, quartzitos e magnesitos, do Proterozóico Inferior,
denominada de Grupo Serra das Éguas, que ocorre assentada sobre um substrato
gnáissico-migmatítico. O talco ocorre economicamente associado à magnesita, nas
formas maciça e lamelar, condicionado a extensas zonas de falha, em veios e bolsões
irregulares encaixados nos mármores magnesíticos e metaultrabasitos das unidades
média e inferior do Grupo Serra das Éguas (Oliveira & Ciminelli, 1997). As atividades
de mineração ocorrem a céu aberto e as reservas medidas do município de Brumado, até
2005, totalizavam mais de 17.770.000 toneladas de minério (DNPM, 2006).
O depósito de Casa Nova está localizado no norte do Estado da Bahia, no
município do mesmo nome. A mineralização de talco ocorre sob a forma de lentes
encaixadas concordantemente em meta-basitos e meta-ultrabasitos do Complexo
Metamórfico-Migmatítico de idade pré-cambriana. O talco é geralmente do tipo lamelar
e ocorre associado com tremolita, actinolita, vermiculita e biotita, que dependendo das
concentrações podem comprometer a qualidade do minério (Souza et al, 1979). As
reservas medidas do município de Casa Nova, até 2005, totalizavam cerca de 763.000
toneladas de minério (DNPM, 2006).
46
II.1.6.10 – Vermiculita
A região semiárida possui três importantes depósitos de vermiculita, nos
estados do Piauí, Bahia e Paraíba, sendo o Piauí o segundo maior produtor do país,
ficando atrás somente do Estado de Goiás.
O depósito de vermiculita da região de Paulistana está localizado no
sudeste do Estado do Piauí, no município de Queimada Nova. Trata-se de um corpo de
rochas básicas e ultrabásicas, de forma elíptica, intrusivo em xistos granatíferos, xistos
gnaissificados e migmatitos que compõem o Grupo Salgueiro, sendo correlacionados a
um magmatismo pós-orogênico, de idade Eocambriana. A vermiculita ocorre associada
à rocha básica, na forma disseminada ou em veios pegmatóides. Enquanto nos veios
pegmatóides a vermiculita apresenta granulação grossa constituindo “livros” que podem
ter espessuras superiores a 10 centímetros, na rocha básica a granulação tende a ser fina
(Roberto & Parente, 1997). As atividades de lavra ocorrem a céu aberto e as reservas
medidas do município de Queimada Nova, até 2005, totalizavam cerca de 383.500
toneladas de minério (DNPM, 2006).
Os depósitos de Brumado, na Bahia e Santa Luzia, na Paraíba, também
ocorrem associados a complexos básicos-ultrabásicos, com reservas medidas, dados de
2005, de 1.724.445 toneladas e 1.976.018 toneladas, respectivamente (DNPM, 2006).
II.2 – ÁGUA SUBTERRÂNEA
No mapa hidrogeológico do Brasil (DNPM/CPRM, 1983) o território
brasileiro foi dividido em dez províncias hidrogeológicas, com base na interação de
fatores climáticos, morfológicos, geológicos, tectono-estruturais e no modo de
exploração das águas subterrâneas. Na região semiárida foram individualizadas três
províncias hidrogeológicas: Escudo Oriental Nordeste, São Francisco e Parnaíba (Fig.
II.3).
II.2.1 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO ESCUDO ORIENTAL
NORDESTE
Nesta província predominam rochas cristalinas, ou seja, gnaisses, xistos,
migmatitos, granitos, quartzitos entre outras, apresentando, em geral, um potencial
hidrogeológico muito fraco, pois os aqüíferos estão restritos às zonas fraturadas.
Essa deficiência está relacionada diretamente com as condições de
ocorrência e circulação das águas subterrâneas, que é agravada em função das
características do clima semiárido que provoca taxas elevadas de salinidade nas águas.
Dentro desse universo de rochas cristalinas ocorrem pequenas “ilhas” de
rochas sedimentares, as denominadas bacias interiores, como as bacias do Araripe, Rio
do Peixe e Iguatu, entre outras, as quais, tendo em vista as condições favoráveis para a
ocorrência de água subterrânea, tornam-se muito importantes para a região com relação
à questão hídrica.
As vazões dos poços são bastante modestas, ou seja, inferiores a 3,25
m3/h para rebaixamento do nível d´água de 25 metros, com capacidade específica
47
inferior a 0,13 m3/h/m, em média. Além disso, as águas do subsolo são, em geral,
salinizadas com valores totais de sais dissolvidos-TSD variando de 500 a 35.000 mg/l
(DNPM/CPRM, 1983).
São Luiz Fortaleza
Natal
Recife
Salvador
PARNAÍBA
SÃO FRANCISCO
ESCUDO ORIENTAL
COSTEIRA
0 100 200 300 km
PROVÍNCIAS HIDROGEOLÓGICAS
Figura II.3 – Províncias hidrogeológicas. Modificado de DNPM/CPRM (1983)
II.2.2 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO SÃO FRANCISCO
Esta província é formada por depósitos de cobertura de idade
Proterozóica Superior, recobertos em grande extensão por sedimentos clásticos
mesozóicos (Rebouças, 1997).
São predominantes os aqüíferos restritos às zonas fraturadas em
quartzitos, metagrauvacas, metaconglomerados, calcários e dolomitos, com
potencialidade de média a fraca, relacionados à Chapada Diamantina, do Proterozóico
Superior. Quando associados a rochas porosas do manto de intemperismo ou a rochas
carbonáticas, em que a dissolução cárstica teve atuação importante, os aqüíferos
apresentam melhores potencialidades. Os poços apresentam capacidade específica entre
1 e 0,13 m3/h/m, em média, e vazão entre 25 e 3,25 m3/h para rebaixamento do nível
d´água de 25 metros (DNPM/CPRM, 1983).
Outro sistema aquífero importante está representado pelas coberturas de
extensão regional formados por sedimentos mesozóicos, constituídos pelas formações
Urucuia, Areado e Mata da Corda, que consistem de arenitos finos predominantes sobre
argilitos e conglomerados. A condição morfológica de tabuleiro elevado, em conjunto
48
com a granulometria fina e as espessuras restritas das camadas restringem o potencial
exploratório do aqüífero que, no entanto, ocupa uma função reguladora importante para
o escoamento do trecho médio do rio São Francisco. Os poços apresentam capacidade
específica entre 4 e 1 m3/h/m, em média, e vazão entre 100 e 25 m3/h para rebaixamento
do nível d´água de 25 metros (DNPM/CPRM, 1983).
Sedimentos quaternários aluviais e coluvio-aluviais compostos por
argilas, areias e cascalhos proporcionam bons e razoáveis aqüíferos. Quanto as
coberturas tércio-quaternárias constituídas de areias e areias argilosas, formam aqüíferos
locais restritos.
II.2.3 - PROVÍNCIA HIDROGEOLÓGICA DO PARNAÍBA
Esta província é representada pela bacia sedimentar do Parnaíba e
constitui-se no maior potencial de água subterrânea da região semiárida.
Os principais sistemas aqüíferos correspondem aos sedimentos
paleozóicos, representados pelas formações Serra Grande, do Siluro-Devoniano,
Cabeças, do Devoniano e Piauí, do Carbonífero, constituídos, predominantemente, por
arenitos médios e grossos, seguidos de siltitos, folhelhos, ardósias e calcários.
Outros sistemas aqüíferos importantes são encontrados em sedimentos
mesozóicos, representados pelas formações Motuca, do Triássico, Corda, do Jurássico e
Itapecuru, do Cretáceo; e Cenozóicos, representado pelos depósitos tércio-quaternários
da Formação Barreiras e as aluviões antigas, em que predominam arenitos ou areias
finas sobre outras litologias.
Alguns aquíferos possuem importância apenas local e são formados por
sedimentos relacionados às formações Longá, do Devono-Carbonífero, Pimenteiras, do
Devoniano, Pedra de Fogo, do Permiano, e coberturas quaternárias colúvio-aluviais,
com predominância litológica de folhelhos e/ou siltitos sobre areias e/ou arenitos.
A alternância de camadas permeáveis e menos permeáveis, com
mergulhos dirigidos para o interior da bacia, condiciona a ocorrência de sistemas
aqüíferos livres, sob pressão e artesianos. Estão em exploração milhares de poços
tubulares com vazões entre 10 m3/h e 1000 m3/h, sendo algumas centenas jorrantes.
Ocorre uma nítida variação da composição química, que evolui do tipo carbonatada
cálcica, nas zonas de afloramento, à sulfatadas cálcicas e cloretadas sódicas, nos setores
mais confinados e/ou profundos (Rebouças, 1997).
II.3 – SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS
O semiárido brasileiro apresenta uma exuberante multiplicidade de
espécimes fósseis, representados por vertebrados, invertebrados e vegetais (plantas,
folhas, pólens, florestas petrificadas etc.), distribuídos desde o Mesoproterozóico até o
Quaternário (Fig. II.4).
Com relação aos sítios espeleológicos, que ocorrem, predominantemente,
em rochas carbonáticas proterozóicas, estes possuem uma importância extraordinária
por conter registros paleoambientais e paleontológicos, fundamentais para a
49
caracterização climática durante o Quaternário. Além disso, representam um patrimônio
de beleza indescritível, com seus belíssimos pórticos de cavernas, dolinas, complexos
sistemas de galerias emersas e submersas, bem como uma grande diversidade de
espeleotemas. No entanto, somente serão descritos aqui, aqueles que possuem
importância paleontológica.
Cenozóico
Mesozóico
Paleozóic o
Pré-Cambriano
1
2
3
4
5 6
8
7
9
PRINCIPAIS SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS
DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO
10
11
12
13
14
15
16 17
Figura II.4 – Mapa de localização dos principais sítios paleontológicos do semiárido
brasileiro.
50
Anexo da Fig. II.4
Sítios paleontológicos:
1 – Fazenda Cristal – Morro do Chapéu (BA) – Formação Caboclo – Proterozóico
Médio;
2 – Fazenda Arrecife – Várzea Nova (BA) – Formação Salitre – Proterozóico Superior;
3 – Fazenda Curral de Pedra – Monsenhor Gil (PI) – Formação Poti – Carbonífero;
4 – Rio Poti – Teresina (PI) – Formação Pedra de Fogo – Permiano;
5 – Bacia do Araripe (CE) – Membro Crato da Foramção Santana – Cretáceo Inferior;
6 – Bacia do Araripe (CE) – Membro Romualdo da Foramção Santana – Cretáceo
Inferior;
7 – Passagem das Pedras – Sousa (PB) – Formação Sousa – Cretáceo Inferior;
8 – Bacia Potiguar (RN) – Formação Jandaíra – Cretáceo Superior;
9 – Serra da Capivara – São Raimundo Nonato (PI) – Pleistoceno;
10 – Gruta dos Brejões – Morro do Chapéu (BA) – Pleistoceno;
11 – Toca da Boa Vista – Campo Formoso (BA) – Pleistoceno;
12 – Irecê (BA) – Formação Salitre – Proterozóico Superior;
13 – Bom Jesus da Lapa (BA) – Proterozóico;
14 – Lagedo da Soledade – Apodi (RN) – Pleistoceno;
15 – Fazenda Charco – Poço Redondo (SE) – Pleistoceno;
16 – Gruta de Ubajara – Ubajara (CE) – Pleistoceno / Holoceno;
17 – Itapipoca (CE) – Pleistoceno.
II.3.1 – PROTEROZÓICO
No Brasil, os principais sítios paleontológicos proterozóicos estão
localizados no semiárido do Estado da Bahia, mais precisamente na Chapada
Diamantina Oriental. Estão representados por excelentes afloramentos de biohermas e
biostromas, localizados nas fazendas Cristal, município de Morro do Chapéu, e
Arrecife, município de Várzea Nova.
Estromatólitos são estruturas biosedimentares, produto da atividade
metabólica desenvolvida por cianobactérias, algas unicelulares e fungos em águas
tranqüilas e pouco profundas. São considerados como as mais antigas evidências da
vida macroscópica na Terra (3,43 Ga, Pilbara Craton, Australia), estando distribuídos
nas rochas sedimentares em todos os continentes e ao longo de todo o tempo geológico.
No Pré-Cambriano atingiram o máximo de diversidade e desenvolvimento, quando a
atmosfera era rica em dióxido de carbono, mas pobre em oxigênio. Decresceram no
Paleozóico e atualmente são raros, podendo ser observados, em crescimento, na baia de
Shark, na Austrália; na Lagoa Salgada, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil; em Salt
Lake, EUA; nas Bahamas e nas Bermudas.
II.3.1.1 – Estromatólitos mesoproterozóicos da Fazenda Cristal – Bahia
A Fazenda Cristal está situada na região central do Estado da Bahia, na
Chapada Diamantina Oriental, mas precisamente no município de Morro do Chapéu, a
sudoeste da sede municipal.
Este sítio foi descrito pela primeira vez por Maia & Pena Filho (1988
apud Srivastava & Rocha, 2002a), sendo que o primeiro estudo mais detalhado foi
51
desenvolvido por Srivastava (1989 e 1990 apud Srivastava & Rocha, 2002a), no qual
foram definidos quatro grupos principais, ou seja, estromatólitos colunares,
estromatólitos nodulares, estromatólitos colunares/estratiformes e estromatólitos
colunares ramificados. Posteriormente, foram descritos em outros trabalhos como
Rocha et al (1990), Souza & Souza (1992), Rocha (1997) e Srivastava & Rocha
(2002a), entre outros.
As feições estromatolíticas da Fazenda Cristal ocorrem em sedimentos
carbonáticos depositados em ambiente marinho raso, que representam a base da
Formação Caboclo do Grupo Chapada Diamantina, de idade Mesoproterozóica.
A Formação Caboclo é a unidade intermediária do Grupo Chapada
Diamantina, caracterizando um evento transgressivo, representado pela progradação de
sedimentos transicionais e marinhos sobre os depósitos continentais da Formação
Tombador, base do Grupo Chapada Diamantina. Com o fim do evento transgressivo,
instalou-se uma fase de regressão marinha, permitindo, assim, a deposição dos
sedimentos deltáicos, fluviais e eólicos da Formação Morro do Chapéu, unidade
superior do mesmo grupo. A Formação Caboclo, de acordo com Rocha (1997), é
formada por cinco associações de litofácies denominadas de laminito algal/calcarenito,
laminito algal/estromatólito, siltito lenticular, lamito/arenito e arenito conglomerático.
De acordo com Srivastava & Rocha (2002a), localmente, a Formação
Caboclo é constituída pelas litofácies de laminitos algais, calcarenito intraclástico,
calcarenito oncolítico, estromatólito colunar, estromatólito domal, estromatólito
estratiforme, estromatólito oncolítico, calcilutito e silexito, depositadas em ambiente
marinho raso, de supra a submaré. Os calcarenitos apresentam estratificações cruzadas e
marcas onduladas, além de concentração de fragmentos na base dos estratos por ação de
ondas de tempestade. Sobrepostos a esse intervalo estratigráfico, ocorrem siltitos
lenticulares, depositados em ambiente de submaré, por ação de tempestades, em que se
formaram grandes estruturas de colapso, a exemplo do Buracão, na própria Fazenda
Cristal, e do Buraco do Posidônio, pontos de visitação turística.
Segundo Srivastava & Rocha (2002a), podem ser definidos, na fazenda
Cristal, quatro tipos principais de estromatólitos associados às biohermas e biostromas:
- Estromatólitos estratiformes - são estruturas biosedimentares
microbianas que formam biostromas e ocorrem intercalados com outros tipos de
estromatólitos e rochas bioclásticas. São compostos de laminações milimétricas,
irregulares ou crenuladas, micríticas, formando camadas que raramente ultrapassam a
espessura de 1,5m. É comum a presença de pseudomorfos de minerais evaporíticos e
nódulos de sílica com espessura de alguns centímetros a vários metros de extensão,
acompanhando a estratificação. Foram reconhecidas as formas Stratifera Korolyuk e
Irregularia Korolyuk. Não foram encontrados microfósseis construtores destes
estromatólitos.
- Estromatólitos colunares - formam biohermas, são cilíndricos a
subcilíndricos, ramificados ou não, bifurcados, podendo ser coalescentes no topo,
variando em tamanho de até 10 cm em altura e 3 cm em diâmetro. Foram sugeridas
afinidades com as formas Collumnacollenia, Planoconophyton e Pseudokussiella.
Também foram descritas ocorrências dômicas e tabulares, formando biohermas e
biostromas, os quais ocorrem interdigitados com siltitos lenticulares, depositados sob
influência de tempestades. (Foto II.1)
52
- Estromatólitos não-colunares - ocorrem intercalados com os
estratiformes e colunares, são de pequeno porte, com laminações internas irregulares e
crenuladas, com formas de estromatólitos cumulativos, nodulares, domais e colunaresestratiformes.
Em algumas dessas ocorrências foram reconhecidas as formas
Planicollebnia, Cryptozoon e Collenia.
- Oncólitos - concreções esféricas, ovais e assimétricas, com laminações
milimétricas compostas de lâminas claras e escuras, mal selecionadas, que ocorrem
associados às camadas de calcarenitos biogênicos compostos de intraclastos de esteiras
microbianas. A associação microfaciológica destes oncólitos sugere um ambiente de
águas marinhas rasas, de alta energia, provavelmente canais de maré.
De acordo com Srivastava & Rocha (2002a) já foram descritas no âmbito
do sítio da Fazenda Cristal quatro cavidades, denominadas Cristal I, Cristal II e Pé de
Manga, bem como a dolina do Buracão.
Foto II.1 – Estromatolitos domais da Fazenda Cristal – BA. (Srivastava & Rocha,
2002a)
II.3.1.2 – Estromatólitos neoproterozóicos da Fazenda Arrecife – Bahia
A Fazenda Arrecife está situada na região central do Estado da Bahia, na
Chapada Diamantina Oriental, no município de Várzea Nova, a noroeste da sede do
município e a norte da cidade de Morro do Chapéu.
Nessa localidade ocorre uma das mais espetaculares exposições de
biohermas de estromatólitos colunares já descritas na bibliografia, constituindo-se em
um impressionante exemplo de preservação de estromatólitos e de estruturas
sedimentares. Trata-se de estromatólitos dos supergrupos Kussiellida e Conophytonida,
53
associados à fácies de calcirrudito e calcarenito preenchendo grooves de direção NESW.
Estas fácies pertencem à Formação Salitre, do Proterozóico Superior, sendo
provenientes de ambientes de intermaré a submaré rasa, com evidências de ação de
tempestades.
A primeira citação na bibliografia sobre essas estruturas estromatolíticas
foi de Cassedanne (1964), em que ele descreveu as biohermas de Collenia e com base
nos estromatólitos, sugeriu uma idade do Proterozóico Superior ou Cambriano Inferior
para aquelas rochas. Srivastava (1990 apud Srivastava & Rocha, 2002b) realizou um
levantamento dos estromatólitos proterozóicos da região, com informações
taxonômicas, bioestratigráficas, paleoambientais e geoquímicas. Posteriormente,
Srivastava & Rocha (2002b) descreveram os estromatólitos da Fazenda Arrecife, em
artigo do livro “Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil”.
O Grupo Una ocorre sobreposto, discordantemente, às rochas
siliciclásticas do Grupo Chapada Diamantina, sendo composto, da base para o topo,
pelas formações Bebedouro e Salitre. A Formação Bebedouro é constituída por
conglomerados, diamictitos, lentes de arenitos e siltitos com seixos esparsos, sendo
considerada de origem glacial por alguns autores. A Formação Salitre, é formada, de
modo geral, calcarenitos, calcirruditos, calcilutitos, margas, dolomitos e biolititos, rica
em bioermas e biostromas, tendo sido dividida por Bomfim el al (1985) nas unidades
Irecê, Jussara, Gabriel e Nova América, sendo a esta última que pertencem os
estromatólitos da Fazenda Arrecife.
Srivastava & Rocha (2002b) dividiram os estromatólitos da Fazenda
Arrecife em dois tipos principais, descritos a seguir:
- Estromatólitos colunares, cilíndricos a subcilíndricos, ramificados ou
não, possuem maior tamanho e formam biohermas dômicas a subesféricas isoladas,
associadas à calcirruditos intraclásticos, depositados sob influência de ondas de
tempestades. Com base nas características externas e internas das estruturas colunares,
os autores agruparam estes estromatólitos nos supergrupos Kussielida e Conophytonida,
representando Kussiella, Columnacollenia e Colonella. (Fotos II.2, II.3 e II.4)
- Estromatólitos colunares menores, cilíndricos, retos, ramificados,
bifurcados, às vezes, coalescidos, não formam biohermas ou biostromas, mas são
encontrados, esparsamente dispersos, em bioermas dos estromatólitos maiores, citados
acima. Os autores sugerem afinidade com os supergrupos Gymnosolenida e
Kussielllida, representando Gymnosolen, Jurussania e Boxonia.
Os estromatólitos da Formação Salitre são diferentes daqueles
encontrados na Formação Caboclo, que possuem estruturação menos complexa,
demonstrando que as formas mais antigas são mais simples e adquiriram maior
complexidade e diversificação ao longo do tempo.
II.3.1.3 – Outras localidades
- Bom Jesus da Lapa – Bahia
O primeiro registro da existência de corais fósseis em Bom Jesus da
Lapa remonta de Derby (1880 apud Campos & Campos, 1976), que coletou próximo à
entrada da gruta, alguns corais mal conservados, tendo se referido aos gêneros Favosites
54
e Chaetetes. Vários autores como Branner (1915 apud Projeto RADAMBRASIL,
1982), Oliveira & Leonardos (1943) e Campos & Campos (1976), entre outros,
mencionam a ocorrência, estando alguns exemplares depositados na coleção do Museu
de Ciências da Terra do DNPM, no Rio de Janeiro.
Foto II.2 - Estromatólitos colunares da Fazenda Arrecife - BA (vista em planta).
- Serra do Ramalho – Bahia
No Projeto RADAMBRASIL (1982) é citada a ocorrência de
estromatólitos, nesta localidade, descritos como do tipo Collenia, associados aos
depósitos carbonáticos do Grupo Bambuí, também designado de Grupo Una, no Estado
da Bahia.
- Tareco – Morro do Chapéu – BA
Campos & Campos (1976) registram uma ocorrência de Asteriacitis sp.,
coletado por Kegel, em 1957, em afloramento na estrada Tareco – Morro do Chapéu.
Provavelmente, são pertencentes à Formação Salitre do Grupo Una.
- Irecê – Bahia
As localidades estão dispostas nas proximidades da BA-052, a leste da
cidade de Irecê, nas fazendas São Luiz, Bela Vista e Juazeiro. São exposições de
estromatólitos colunares do Grupo dos Kussilides, do Proterozóico Superior,
pertencentes à Formação Salitre do Grupo Una. São fácies de submaré rasa, com
mineralizações de fosforita associadas. (Foto II.5)
- Morro Garapa – Bahia
Cassedanne (1964) registrou a presença de um biostroma na localidade
de Morro Garapa, no Lajeado do Joaquim, à NNW de Morro do Chapéu e oeste de
Jacobina, nas proximidades do rio Jacaré. Os estromatólitos foram descritos como do
tipo Collenia. Provavelmente, são pertencentes à Formação Salitre do Grupo Una.
55
Foto II.3 - Estromatólitos colunares da Fazenda Arrecife - BA (vista em
corte).
Foto II.4 - Estromatólitos colunares da Fazenda Arrecife - BA, com canais indicativos
de paleocorrentes (vista em planta).
56
Foto II.5 – Estromatólitos colunares da Fazenda São Luiz, Irecê – BA (vista em
corte).
- Frecheirinha – Ceará
Mabesoone (1971) relata a existência de estruturas estromatolíticas em
calcários do Grupo Ubajara, do Proterozóico Superior, na região noroeste do Estado do
Ceará.
II.3.2 – PALEOZÓICO
O Paleozóico da região semiárida brasileira não apresenta sítios
paleontológicos de destaque, excetuando a impressionante “floresta petrificada”
permiana da Formação Pedra de Fogo, da bacia do Parnaíba. Podem ser citados ainda,
na mesma bacia sedimentar, a rica paleoflora da Formação Poti e a fauna de
invertebrados marinhos da Formação Piauí, ambas do Carbonífero.
II.3.2.1 – Paleoflora eocarbonífera da Formação Poti – Bacia do Parnaíba
A paleoflora da Formação Poti não é tão conhecida quanto os troncos
fósseis da Formação Pedra de Fogo, mas, indiscutivelmente, tratam-se, talvez, dos mais
importantes espécimes vegetais descritos no Carbonífero brasileiro.
Oliveira (1934) foi quem primeiro analisou a flora da Formação Poti,
cujos espécimes foram obtidos de um testemunho de sondagem realizada nos arredores
de Teresina. Já os trabalhos de Dolianiti (1954 e 1980) representam o mais completo
estudo já publicado sobre a flora da Formação Poti, em que são descritos e classificados
a maior parte dos elementos florísticos conhecidos até hoje. Posteriormente, Iannuzzi
(1994 apud Iannuzzi et al, 2006) fez uma extensa revisão, com base na reanálise do
material descrito por Dolianiti e em novos espécimes coletados.
O nome Formação Poti foi usado pela primeira vez por Lisboa (1914
apud Lima & Leite, 1978) para designar os folhelhos carbonáceos que ocorrem no vale
57
do rio Poti, no Estado do Piauí. Constitui-se, em sua porção inferior, essencialmente de
arenitos finos a médios, e na superior predominam siltitos cinzas, com arenitos e
folhelhos subordinados. A paleoflora descrita aqui ocorre na parte superior da formação.
Na porção inferior só foram encontrados restos mal preservados. Lima & Leite (1978)
sugerem uma origem flúvio-deltáica, com contribuição marinha.
Dolianiti (1954) descreveu, em material originado de afloramento na
localidade de Curral de Pedra, município de Monsenhor Gil, a sudoeste de Teresina e de
testemunhos de duas sondagens, uma em Teresina e outra em Beneditinos, as seguintes
espécies: Adiantites gothanica, Adiantites oliveiranus, Adiantites santosi, Adiantites
álvaro-albertoi, Cardiopteridium sp., Sphenopteridium sp., Rhodea sp., Kegelidium
lamegoi, Paulophyton sommeri, Lepodendropsis sp.
Iannuzzi et al (2006) examinam a forma originalmente descrita como
Adiantites gothanica Dolianiti, recombinada recentemente em Diplothmema gothanica
(Dolianiti) Iannuzzi, bem como fornecem uma descrição mais detalhada desta espécie e
uma emenda a sua diagnose original baseada na análise do material tipo e de novos
espécimes coletadas pelos autores. (Foto II.6)
Foto II.6 – Vegetais fósseis da Formação Poti, Curral de Pedra – PI. (Iannuzzi et
al,2006)
II.3.2.2 – Invertebrados marinhos neocarboníferos da Formação Piauí – Bacia do
Parnaíba
A fauna de invertebrados marinhos da Formação Piauí é a segunda mais
diversificada e abundante do Neopaleozóico do Brasil, incluindo várias espécies de
moluscos e braquiópodes.
Mesner & Wooldridge (1964) registram fauna marinha na seção inferior
da Formação Piauí, em calcários restritos, identificando gastrópodes, productídeos,
crinóides e Spirifer cf. epimus, estabelecendo idade pensilvaniana (Carbonífero
Superior) para esta unidade. Anelli (1999) fez um estudo de sistemática paleontológica
da fauna de invertebrados da Formação Piauí.
58
O termo “Série Piauí” foi usado por Small (1913) para designar toda a
seqüência paleozóica da bacia do Parnaíba. Duarte (1936) e Oliveira & Leonardos
(1943), restringiram o termo para formação, representando apenas as camadas do
Carbonífero Superior (Schobbenhaus et al , 1984).
A Formação Piauí é constituída por sedimentos, essencialmente,
arenosos com níveis de siltitos e folhelhos e calcários intercalados na base da seqüência.
Lima & Leite (1978) sugerem uma deposição fluvial com contribuição eólica e breves
incursões marinhas.
Anelli (1999) registra que cinqüenta e uma espécies de invertebrados
marinhos são atualmente reconhecidos na Formação Piauí. Dentre os moluscos, o grupo
mais abundante é o dos bivalves, com trinta espécies, seguido dos gastrópodes com
nove e dos cefalópodes com uma. Os braquiópodes, segundo grupo em abundância,
compreendem nove espécies, atribuídos as ordens Acrotretida (1), Strophomenida (1),
Productida (5) e Spiriferida (2). Trilobitas e briozoário, ambos com uma espécie cada,
ocorrem subsidiariamente na fauna. (Foto II.7)
Na fauna reconhecida na Formação Piauí, Anelli (1999) descreveu três
espécies, Bellerophon (Pharkidonotus) sp. n. (gastrópode), Pteronites sp. n. (bivalve) e
uma nova combinação, Palladin plummeri n. comb. (trilobitas), que ainda não tinham
sido descritas, ou seja, são novas para a ciência.
Foto II.7 – Bivalves da Formação Piauí, bacia do Parnaíba -PI.
II.3.2.3 – Floresta petrificada permiana de Teresina – Bacia do Parnaíba – PI
A Formação Pedra de Fogo, do Permiano da Bacia do Parnaíba, é
reconhecida por seu conteúdo em troncos fósseis, principalmente do gênero Psaronius.
Ocorre no âmbito do semiárido ao longo de uma faixa, aproximadamente, paralela ao
rio Parnaíba, compreendendo a região de Teresina, Amarante, Guadalupe até Urucuí, no
Alto Parnaíba.
O sítio paleontológico ou “floresta petrificada” de Teresina está
localizado em uma curva na margem direita do rio Poti, no bairro Ilhotas, em que se tem
a ocorrência de 33 troncos fósseis permineralizados, em posição de vida, o que torna o
conjunto ainda mais impressionante. (Foto II.8)
59
A Formação Pedra de Fogo foi proposta por Plummer (1946) para
designar as camadas ricas em cherts e Psaronius, que afloram no vale do rio Pedra de
Fogo, entre Pastos Bons e Nova Iorque, no Estado do Maranhão. Caracteriza-se pela
abundância de nódulos, cherts, além de madeira silicificada, anidrita, arenitos, siltitos,
calcários, sílex e folhelhos com restos vegetais (Lima & Leite, 1978).
Schobbenhaus et al (1984) sugerem uma deposição flúvio-eólica, com
breves incursões marinhas na seção média e desenvolvimento, subordinado, de lagunas
com a deposição de calcário e gipsita.
Já foram descritos grandes troncos dos gêneros Psaronius, Tietea e
Calamites, com até mais de um metro de diâmetro. Os mais comuns, são os troncos
fossilizados de antigas samambaias gigantes do gênero Psaronius.
Foto II.8 – Floresta petrificada da Formação Pedra de Fogo, rio Poti, Teresina -
PI.
Pertencentes à ordem Marattiales, ainda hoje representada por vários
gêneros, às espécies de Psaronius podiam alcançar até 20 metros de altura e
apresentavam copa composta por várias folhas multipinadas. A estrutura de seu tronco é
bastante característica, com o parênquima constituído por um conjunto de feixes
vasculares envoltos por um vasto conjunto de raízes aéreas, que propiciavam
estabilidade e rigidez ao mesmo, além de maior suprimento de nutrientes.
Caldas et al (1989) mencionam a descrição de um novo gênero e espécie,
Teresinoxylon euzebioi Mussa, o qual apresenta grande afinidade com as Cycadoxyleae,
do Permiano Médio.
60
II.3.2.4 – Outras Ocorrências
- Formação Pimenteiras – Bacia do Parnaíba – Devoniano Inferior a Médio
Mesner & Wooldridge (1964) registraram a presença do peixe
Machaeracanthus e as trilobitas Homalonotus e Asteropyge.
- Formação Cabeças – Bacia do Parnaíba – Devoniano Médio
Kegel (1966) assinala a presença de fósseis que incluem crinóides,
Berbytha, Asteropyge cf. paituna e Inonetes cf. syrtalis, e sugeriu posicionar a
Formação Cabeças no Devoniano Médio.
- Formação Longá – Bacia do Parnaíba – Devoniano Superior
Kegel (1966) registra um fauna de lamelibrânquios, característica da
porção inferior do Devoniano Superior.
- Formação Poti – Bacia do Parnaíba – Carbonífero Inferior
Mesner & Wooldridge (1964) registram fauna marinha na parte inferior
da Formação Poti, incluindo Edmondia, Núcula e Linguilidiscina. Na porção superior
assinalam a presença de flora do Carbonífero Inferior com Sphenopterida.
- Formação Aracaré – Bacia de Sergipe-Alagoas – Permiano Inferior
Ianuzzi et al (2002) registram a presença de um tronco silicificado de um
representante do gênero Psaronius na Formação Aracaré. O exemplar encontrado no
Estado de Alagoas ocorre em folhelhos oxidados de origem lacustre, localmente
associados a depósitos de laminitos algálicos. Certamente o potencial fossilífero da
bacia de Sergipe-Alagoas para os grupos de pteridófitas é grande, sendo necessários
estudos para encontrá-los e classificá-los.
- Formação Pedra de Fogo – Bacia do Parnaíba – Permiano
Mesner & Wooldridge (1964) registram a presença do gastrópode
Pleurotomaria sp., atribuindo idade do Permiano para esta unidade.
II.3.3 – MESOZÓICO
O Mesozóico contém os mais importantes sítios paleontológicos da
região semiárida do Brasil, reconhecidos internacionalmente pela abundância,
diversidade e o impressionante estado de conservação dos espécimes fósseis.
II.3.3.1 – Membro Crato da Formação Santana – Cretáceo Inferior da Bacia do
Araripe – CE
O Membro Crato, unidade basal da Formação Santana da bacia do
Araripe, tem suas mais importantes exposições na região sul do Estado do Ceará, nos
municípios de Porteiras, Barbalha, Crato, Nova Olinda e Santana do Cariri.
61
O Membro Crato juntamente com o Membro Romualdo (unidade
superior) fazem da Formação Santana um dos mais impressionantes e diversificados
sítios paleontológicos do mundo, reconhecido tanto pela diversidade quanto pelo
excelente estado de conservação dos espécimes.
No Membro Crato a fauna e flora fóssil são abundantes e diversificadas,
contendo invertebrados (ostracodes, conchostráceos, insetos, aracnídeos, biválvios e
gastrópodes), vertebrados (actinopterígios, celacantos, pterossauros, quelônios,
crocodilianos, lagartos, aves e anuros) e vegetais (algas, gimnospermas e
angiospermas), icnofósseis (coprólitos, pistas de invertebrados e estromatólitos) e
palinomorfos.
O primeiro registro fossilífero da bacia do Araripe data de 1823, quando
Spix e Martius, em missão científica para estudar as riquezas naturais da América do
Sul, referem-se à existência de peixes em concreções e em rochas calcárias. Small
(1913) denominou de “Calcários de Sant’ana” a uma seqüência lacustre
predominantemente carbonatada. Somente no final da década de 40, do século passado,
pesquisadores brasileiros começaram a estudar os fósseis da região e somente em 1971,
Karl Beurlen, da Escola de Geologia do Recife, propôs uma coluna estratigráfica para a
Formação Santana, subdividindo-a em três membros: Crato (inferior), Ipubi
(intermediário) e Romualdo (superior). Nos anos seguintes e até hoje estão disponíveis
inúmeros trabalhos paleontológicos, estratigráficos e sedimentológicos sobre a região
do Araripe.
O Membro Crato é uma seqüência pelítico-carbonática, muito fossilífera,
constituída de calcários finamente laminados, de natureza micrítica, cor amarela a
creme, localmente cinza, com estratificação plano-paralela horizontal e pseudomorfos
de cristais de sal, com numerosas intercalações de folhelhos, siltitos e margas,
depositada em ambiente lacustre, em condições de baixa energia, sendo comuns nos
calcários à presença de filamentos de algas (Ponte & Appi, 1990; Viana & Cavalcanti,
1991; Assine, 1992).
Os peixes são muito abundantes, mas apresentam pouca diversidade,
principalmente se comparado à unidade superior (Membro Romualdo). O mais
abundante é o gênero Dastilbe, que muitas vezes ocorria em cardumes de peixes jovens,
podendo apresentar-se em exemplares menores que dois centímetros. Também são
encontrados peixes do gênero Cladocyclus, os quais eram tolerantes a variação da
salinidade, além de serem predadores vorazes. (Foto II.9)
Com relação aos répteis deve ser registrado o Tapejara imperator, único
pterossauro encontrado no Membro Crato, espécie desprovida de dentes, que vivia
próximo a lagos de água doce.
A fauna de insetos é muito diversificada, já tendo sido descritas cerca de
200 espécies, por A. Costa Lima, I. D. Pinto, I. Purper, R. Martins Neto e D. Grimaldi,
entre outros (Viana & Neumann, 2002). (Foto II.10)
62
Foto II.9 – Peixe do gênero Dastilbe do Membro Crato da Formação Santana –
CE.
Com relação à flora, não foi realizado até esta data um estudo
sistemático, havendo registros de caules, folhas, sementes, flores e frutos, em bom
estado de preservação. Bernardes-de-Oliveira et al (2003) identificaram os seguintes
grupos florísticos pertencentes à Ordem Gnetales (Welwitschiaceae e Ephedraceae),
consideradas como possíveis ancestrais das angiospermas; caules e folhas de outras
gimnospermas (Brachyphyllum e Podozamites); megafósseis de angiospermas aquáticas
(Nymphaeites choffati) e terrestres (sementes, frutos, folhas e flores); e também fetos
(Schizeaceae) e esfenopsidas (Schizoneura). (Foto II.11)
Foto II.10 – Insetos do Membro Crato da Formação Santana – CE
Foto II.11 – Restos vegetais do Membro Crato da Formação Santana – CE
63
O calcário laminado do Membro Crato é explotado para utilização na indústria
cimenteira e como rocha ornamental (“Pedra Cariri”), devendo ser tomadas medidas de
controle do conteúdo fossilífero para que espécimes de interesse científico não sejam
perdidos com a atividade de mineração. (Foto II.12)
II.3.3.2 – Membro Romualdo da Formação Santana – Cretáceo Inferior da Bacia
do Araripe – CE
O Membro Romualdo, unidade superior da Formação Santana da bacia
do Araripe, constitui-se em um dos mais importantes e conhecidos sítios
paleontológicos brasileiros, cuja preservação excepcional do material fóssil possui
reconhecimento internacional.
As exposições das camadas do Membro Romualdo podem ser
encontradas nos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco, nas encostas da Chapada do
Araripe, sotopostas as formações arenosas Arajara e Exu. Geralmente, os afloramentos
são de difícil acesso, devido à densa vegetação. Os melhores afloramentos estão nas
áreas das minas de gesso dos municípios de Araripina e Ipubi (Pernambuco) e Santana
do Cariri (Ceará) devido à remoção do capeamento, constituído, em parte, pelo Membro
Romualdo, para atingir as camadas de evaporito do Membro Ipubi (unidade
intermediária da Formação Santana).
Foto II.12 – Modo de ocorrência do Membro Crato em área de extração de “Pedra
Cariri”. Santana do Cariri - CE
As camadas sedimentares do Membro Romualdo contêm nódulos
calcários que preservaram uma grande quantidade e diversidade de espécimes fósseis,
tais como vertebrados (peixes, quelônios, crocodilomorfos, dinossauros e pterossauros),
invertebrados (moluscos, crustáceos, gastrópodos e ostracodes) e plantas (folhas,
troncos e pinhas com sementes). De acordo com Kellner (2002), os exemplares se
destacam pela preservação excepcional, reunindo, em alguns casos, restos de tecido
mole como fibras estruturais em membrana alar de pterossauro; parte da pele (dermes e
64
epidermes) em peixes e outros tetrápodes; além de músculos e vasos sanguíneos em
pterossauros, dinossauros e crocodilianos.
Os naturalistas alemães Spix & Martius (1823), no livro “Reise in
Bresilien” registram a existência no Ceará de uma extensa formação de margas com
peixes petrificados, constando à ilustração de um nódulo contendo a metade anterior de
um peixe, que se constitui no primeiro registro paleontológico do Brasil a ser ilustrado
(Brito, 1990). No final do século XIX e início do século XX, pesquisadores estrangeiros
como George Gardner, Jean Agassiz, John Branner e David Jordan estudaram material
proveniente do Membro Romualdo. A partir da metade do século 20, houve um
incremento nas pesquisas na região que se estende até nossos dias, tendo sido
publicados trabalhos importantes sobre peixes de Rubens da Silva Santos, John Maysey,
Silvie Wenz, Paulo Brito, Valéria Gallo da Silva e sobre répteis de Llewellyn Ivor Price,
Diógenes Campos, Giuseppe Leonardi, Guido Borgomanero, Peter Wellnhofer e
Alexander Kellner, entre outros (Kellner, 2002).
Segundo Cavalcanti & Viana (1990), o Membro Romualdo é constituído,
da base para o topo, por arenitos médios a conglomeráticos, seguidos de folhelhos e
margas, contendo nódulos calcários, cujo topo contém fósseis marinhos. Finalizando a
seqüência, ocorrem arenitos e folhelhos intercalados. Os fósseis tanto podem ocorrer
nos nódulos calcários quanto nos folhelhos e margas que envolvem os mesmos.
Martill (1988), afirma que as características de preservação dos peixes
nos nódulos (pequenas escamas e barbatanas articuladas) são indicativas de águas muito
calmas, estando à causa da mortandade em massa destes organismos nectônicos
associada a uma alteração catastrófica da química da água (flutuação da salinidade) ou
da temperatura nas águas superficiais.
De acordo com Viana (1990), a fauna de peixes do Membro Romualdo é
bastante diversificada, sendo composta pelos seguintes gêneros: Rhinobatus e Trilobus
(seláquios); Araripichthys, Brannerion, Cladocyclus, Enneles, Lepidotes, Neomicrodon,
Notelops, Ophiopsis, Oshunia, Paraelops, Rhacolepis, Tharrhias e Vinctifer
(actinopterígios); Axelrodichthys e Mawsonia (actinistias). (Fotos II.13, II.14 e II.15)
Foto II.13 – Peixe do gênero Vinctifer do Membro Romualdo da Formação Santana -
CE.
65
Foto II.14 - Peixe do gênero Rhinobatus do Membro Romualdo da Formação Santana -
CE.
Destaque deve ser dado aos fósseis de pterosauros do Membro
Romualdo, os quais são reconhecidos internacionalmente, devido à excepcional
preservação tridimencional dos ossos, sem sinais de compactação, retratando de forma
perfeita a sua forma original, situação esta única a nível mundial, pois, além de muito
raros, característica comum aos animais voadores, os restos destes vertebrados são
geralmente mal preservados. Entre os pterossauros mais importantes descritos no
Membro Romualdo, está o gênero Anhanguera, réptil de grande porte, com uma
abertura alar variando entre 3 a 6 m; o gênero Tupuxuara, que encerra os maiores
pterossauros encontrados na América de Sul, atingindo aproximadamente 7m de
abertura alar; e os gêneros Santanadactylus, Araripesaurus, Brasileodactylus e
Cearadactylus (Viana, 1990; Oliveira et al, 1979; Campos & Kellner, 1985). (Foto
II.16)
Foto II.15 - Peixe do gênero Tharrhias do Membro Romualdo da Formação Santana -
CE.
66
Foto II.16 – Ossos de pterossauro do Membro Romualdo da Formação Santana - CE.
Foto II.17 – Escavação ilegal para retirada de concreções fossilíferas no Membro
Romualdo da Formação Santana, Santana do Cariri - CE
Kellner (1999) descreveu o Santanaraptor placidus, dinossauro
pertencente ao grupo dos terópodes, com pouco mais de 1 metro e meio de altura,
67
carnívoro e bípede. O fóssil preserva vasos sangüíneos e fibras musculares. Esta é a
primeira vez que o tecido mole (parte que recobre o esqueleto) de um dinossauro é
preservado em sua estrutura tridimensional. O material descoberto reúne, sobretudo, a
parte posterior do esqueleto e da cauda, membros posteriores e parte da pélvis. De
acordo com o mesmo Kelnner, antes desta descoberta, todo o tecido mole de dinossauro
encontrado resumia-se à impressão do couro do animal e no Santanaraptor o que
ocorreu foi a substituição da matéria orgânica, que compõe o tecido mole, por minerais,
sendo isto extremamente raro, em nível mundial, tratando-se de um dos mais bem
preservados fósseis de dinossauro descoberto até hoje no mundo.
Este depósito fossilífero tem sido continuamente explorado de forma
desordenada, exploração esta que aumentou muito nas últimas três décadas, sendo o
material comercializado tanto no Brasil quanto no exterior, apesar das restrições legais.
(Foto II.17)
II.3.3.3 – Icnofauna dinossauriana do Cretáceo Inferior das Bacias do Rio do Peixe
– PB
As bacias cretácicas de Sousa, Uiraúna-Brejo das Freiras, Pombal e
Vertentes, também conhecidas como bacias do Rio do Peixe, estão localizadas no oeste
do Estado do Paraíba. As bacias de Sousa e Uiraúna-Brejo das Freiras possuem uma
abundante icnofauna de tetrápodes, constituída de pegadas e pistas de carnossauros e
ornitópodes.
A subdivisão estratigráfica dessas bacias foi proposta por Mabesoone
(1972) e Mabesoone & Campanha (1974) que designaram os depósitos cretácicos de
Grupo Rio do Peixe, formado pelas formações Antenor Navarro, Sousa e Piranhas. A
Formação Sousa possui a maior abundância de pistas e pegadas, sendo as mesmas bem
menos freqüentes nas outras duas unidades.
As formações Antenor Navarro e Piranhas são constituídas de
conglomerados e arenitos intercalados com siltitos, em que tanto as litofácies quanto as
estruturas sedimentares e a geometria das camadas são indicativas de uma sedimentação
em fan-deltas, leques aluviais e ambientes fluviais do tipo entrelaçado, estando os
icnofósseis preservados em sedimentos mais finos das barras arenosas subaéreas.
A Formação Sousa é constituída por litologias de granulometria mais
fina, o que propiciou uma melhor preservação das pegadas, sendo a unidade mais
relevante do ponto de vista paleontológico. È composta por arenitos, siltitos e argilitos,
com intercalações de margas e nódulos carbonáticos, cuja deposição ocorreu em
ambientes lacustres, pantanosos e fluviais meandrantes.
De acordo com Leonardi & Carvalho (2002) já foram identificados e
mapeados 22 sítios icnofossilíferos; reconhecidas 296 pistas de grandes terópodes, 29
de pequenos terópodes, 42 de saurópodes, 2 de ornitísquios quadrúpedes, 28 de
ornitópodes graviportais, um conjunto de pegadas batracopódidas, uma impressão
lacertóide, um grande número de pegadas não classificáveis e muitas pistas de seminatação
atribuídas a quelônios. Ao todo já foi classificado um número superior a 395
indivíduos dinossaurianos.
68
Crandall (1910) foi o primeiro a fazer referência à existência de uma
bacia sedimentar na região do rio do Peixe, correlacionando-a as formações cretácicas
do Ceará. O primeiro registro da existência de icnofósseis naquela região data do início
da década de 20, do século passado, quando Luciano Jacques de Moraes descobriu duas
pistas em rochas do leito do rio do Peixe, na localidade de Fazenda Ilha (Moraes, 1924).
Huene (1931 apud Leonardi & Carvalho, 2002) classificou as pegadas com base nos
desenhos de Moraes. Price (1961 apud Leonardi & Carvalho, op.cit.) também analisou
as pegadas descritas anteriormente por Moraes. Somente em 1975, com a visita de
Giuseppe Leonardi ao município de Sousa.
As pegadas que haviam sido esquecidas por alguns anos, voltaram a ser
estudadas, sendo descobertos novos sítios e publicados uma série de trabalhos do
próprio Leonardi (1979; 1980; 1984; 1985; 1994, entre outros) e de outros
pesquisadores, na maioria das vezes em parceria com ele. Após Leonardi ter deixado o
Brasil, Ismar Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, deu continuidade
aos estudos e vem realizando, sistematicamente, trabalhos nos icnofósseis de
vertebrados em parceria com pesquisadores de outras instituições universitárias
localizadas, principalmente, no Nordeste do Brasil (Carvalho et al., 1994, 1995;
Carvalho, 1996).
De acordo com Leonardi & Carvalho (2002), a icnofauna do Grupo Rio
do Peixe está assim distribuída:
- Formação Sousa, com um conjunto de 13 sítios, em pelo menos 60
níveis, incluindo 220 grandes terópodes, 29 pequenos terópodes, 11 saurópodes, 15
ornitópodes graviportais, 1 pequeno ornitísquio quadrúpede, um número de pistas de
dinossauros não-classificáveis ou incertas, 1 conjunto batracopódido e um grande
número de pegadas de pequenos quelônios, totalizando mais de 276 indivíduos;
- Formação Antenor Navarro, com 5 sítios, em pelo menos 12 níveis,
incluindo 53 grandes terópodes, 31 saurópodes, 5 ornitópodes graviportais, 1 ornitísquio
quadrúpede, uma pegada lacertóide e pistas não-classificáveis ou incertas, totalizando
mais de 90 indivíduos;
- Formação Piranhas, com 4 sítios, com cerca de 6 níveis, incluindo 23
grandes terópodes, 2 pequenos ornitópodes, 8 ornitópodes graviportais e pistas nãoclassificáveis
ou incertas, totalizando mais de 33 indivíduos.
A área mais importante do ponto de vista de abundância e preservação de
pegadas fósseis está localizada em Passagem das Pedras (Fazenda Ilha), no município
de Sousa, tendo sido criado no local um parque, denominado Monumento Natural Vale
dos Dinossauros, através de decreto estadual. Este parque tem área de 40 hectares,
possuindo infra-estrutura turística e guias treinados para o turismo ecológico e para
proteção do sítio paleontológico. Atualmente, constitui-se em um dos sítios mais
preservados do Brasil. (Fotos II.18, II.19 e II.20)
69
Foto II.18 – Pista de dinossauro na localidade de Passagem das Pedras, Sousa – PB
Foto II.19 – Pegadas de dinossauro em Passagem das Pedras, Sousa – PB
70
Foto II.20 – Detalhe da pegada de dinossauro em Passagem das Pedras, Sousa - PB
II.3.3.4 – A fauna de invertebrados da Formação Jandaíra do Cretáceo Superior
da bacia Potiguar – RN
Na Formação Jandaíra da bacia Potiguar encontra-se preservada uma rica
e diversificada associação fossilífera cretácica, em que os gastrópodos, biválvios e
equinóides são os elementos mais abundantes, seguidos de conchostráceos, corais,
amonóide e icnofósseis, além de peixes e quelônios, como exemplos de vertebrados.
(Fotos II.21 e II.22)
Segundo Araripe & Feijó (1995), a sedimentação da bacia Potiguar está
relacionada à sua evolução tectônica, que ocorreu segundo as seguintes fases: a fase rift,
compreendendo as formações Pendência e Pescada; a fase transicional, constituída pela
Formação Alagamar; e a fase de deriva continental, formada pelas seqüências flúviomarinhas
transgressivas (formações Açu, Ponta do Mel, Quebradas e Jandaíra) e
regressivas (formações Ubarana, Guamaré, Tibau e Barreiras).
A Formação Jandaíra ocorre nos estados do Rio Grande do Norte e
Ceará, sendo caracterizada pela predominância de carbonatos marinhos, depositados em
extensa planicie de maré e plataforma rasa, sendo a sequência formada por calcarenitos
e calcilutitos bioclásticos, cinza claros a amarelados, com níveis evaporíticos na base.
Apresenta, em sua parte aflorante, quatro faixas de sedimentos de idades diferentes e
associações fossilíferas de composição variada, datadas do Turoniano Inferior ao
Campaniano Superior. O contato inferior com os arenitos da Formação Açu é
gradacional, enquanto o superior com os depósitos terciários é discordante.
White (1887 apud Beurlen, 1964) registrou a presença de fósseis nos
calcários do Estado do Rio Grande do Norte e comparou-os aqueles procedentes da
bacia de Sergipe-Alagoas. Somente em 1924, Maury (apud Beurlen, 1964) apresentou
as primeiras descrições mais completas dos fósseis da região de Mossoró,
Sebastianópolis, Upanema, Pendência e Macau, sugerindo idade turoniana para os
calcários. O termo calcário Jandaíra foi criado por Kreidler e Andery (1949 apud
Schobbenhaus et al, 1984). A partir da década de 50, do século passado, vários autores
71
como Jenkins, Kegel, Jacob, Oliveira, Tinoco, Beurlen e Silva Santos, para citar os mais
importantes, contribuíram de alguma forma com a geologia e paleontologia da região.
Os trabalhos da Petrobrás também foram fundamentais para a definição da estratigrafia
da bacia Potiguar, principalmente da parte subsuperficial.
Segundo Cassab (2003) a fauna de gastrópodos da Formação Jandaíra é
característica do Cretáceo, destacando-se representantes das famílias Nerineidae,
Naticidae e Aporrhaidae, bem como do gênero Trochactaeon. Afirma, ainda, que os
fósseis da fácies de planície de maré ocorrem muito deformados, dificultando a
identificação das espécies, enquanto que os da fácies de laguna sofreram destruição dos
caracteres internos.
Com base no estudo da paleobiologia dos gastrópodos e da fauna
associada foram identificadas duas seqüências deposicionais durante o Turoniano
Inferior, sendo a primeira, transgressiva, pertencente a um trato de mar alto e a segunda,
regressiva, correspondente a um trato de mar mais baixo, culminando com sedimentos
indicadores de exposição subaérea.
A seqüência transgressiva foi datada no Turoniano Inferior pela presença
do inoceramídeo Mytiloides submytiloides, que representa um evento biológico global
de distribuição geográfica ampla e a regressiva, pela continuidade da fauna. Outras duas
seqüências sedimentares transgressivas foram identificadas com base na ocorrência de
cefalópodos e são datadas no Coniaciano Superior e no Campaniano Superior.
Manso (2003) cita a existência de oito espécies de equinóides na
Formação Jandaíra, distribuídas em seis famílias: Goniopygus durandi Peron &
Gauthier, Rosadosoma riograndensis Maury, Phymosoma riograndensis Maury,
Phymosoma major (Coquand), Coenholectypus upanemensis Beurlen, Petalobrissus
cubensis (Weisbord), Petalobrissus setifensis (Coquand) Mecaster texanum (Roemer) e
Mecaster fourneli (Agassiz & Desor).
. Os amonóides são raros, mas os exemplares encontrados contribuíram
de maneira eficaz para a datação dos sedimentos. Foram registrados também
conchostráceos, corais, icnofósseis, alguns peixes e uma tartaruga, cujas ocorrências
trazem informações sobre as condições ambientais reinantes durante a deposição dos
sedimentos
II.3.3.5 – Outras ocorrências
- Formação Aliança – Jurássico – bacia de Tucano - Jatobá
De acordo com Campos & Campos (1976) o conteúdo paleontológico
descrito na Formação Aliança é relativamente pobre, sendo representado pelo conteúdo
fossilífero da biozona Bisulcocypris pricei Pinto & Sanguinete 1958. Entre as
localidades fossilíferas citadas pelos autores tem-se:
- Riacho do Serrote, km 55 da estrada de ferro, município de Mirandiba,
Estado de Pernambuco, afloramento com fósseis de conchostráceos Bairdestheria
mawsoni Jones 1897, Palaeolimnadiopsis barbosai Cardoso 1966 e Pseudoestheria
pricei Cardoso 1966.
72
(a) (b)
(c) (d) (e)
(f) (g) (h) (i)
Foto II.21 – Fósseis da Formação Jandaíra: a) bivalve da espécie Mytiloides
submytiloides Seitz, 1935; b) amonóide da espécie Coilopoceras lucianoi Oliveira,
1969; c) equinóide da espécie Phymosoma tinocoi Santos, 1960; d) gastrópodo da
espécie Tylostoma brasilianum; (e) gastrópodo da espécie Nerinea coutinhoi Maury,
1934; f) gastrópodo da espécie Pyrazus rioassuanus Maury, 1925; g) gastrópodo da
espécie Pseudomesalia (Pseudomesalia) sp. a.; h) gastrópodo da espécie Pterocerella ?
mossoroensis Beurlen, 1964; i) gastrópodo da espécie Tylostoma mauryae Beurlen,
1964. (Cassab, 2003)
73
0____10mm
Foto II.22 - Peixe da espécie Coelodus rosadoi (Silva Santos, 1963)
- Tabuleiro Redondo, ao sul da estrada para Petrolândia, 7 km de Iço,
município de Petrolândia, Estado de Pernambuco, trata-se da localidade-tipo dos
ostracodes Bisulcocypris pricei e B. uninodosa Pinto & Sanguinete 1958.
- Riacho do saco do Machado, município Petrolândia, Estado de
Pernambuco, afloramento com fósseis de conchostráceo Notogripta costai Cardoso
1966.
- Poço da fazenda Jacu, 6 km de Araci, município de Araci, Estado da
Bahia, foram registradas impressões de vegetais fósseis e raros fragmentos de madeira
carbonizada e silicificada.
- Formação Sergi – Jurássico – bacia de Tucano - Jatobá
O conteúdo paleontológico da Formação Sergi é formado por troncos
silicificados de coníferas atribuídos ao gênero Agathoxylon, os quais são muito comuns
associados aos sedimentos desta unidade. Campos & Campos (1976) citam a ocorrência
desses troncos, na região semiárida, nos municípios de Floresta, no Estado de
Pernambuco e Jeremoabo, Canudos e Euclides da Cunha, no Estado da Bahia.
Estes registros são correlacionáveis às ocorrências das formações
Serraria e Missão Velha, respectivamente nas bacias de Sergipe-Alagoas e do Araripe.
- Formação Açu – Cretáceo Superior – bacia Potiguar
De acordo com Soares et al (2003), somente são registrados fósseis na
Formação Açu em duas localidades, uma na região de Russas e outra em Tabuleiro do
Norte, ambas localizadas na borda oeste da bacia Potiguar, no Estado do Ceará. Trata-se
de crustáceos e biválvios dos gêneros Mytilus e Brachidontes, todos característicos de
ambientes parálicos, preservados em folhelhos e siltitos que ocorriam intercalados com
os arenitos característicos dessa formação. Havia também restos de vegetais e escamas
de peixe, identificadas como do gênero Tharrhias.
74
II.3.4 – CENOZÓICO
A Era Cenozóica é a mais recente na história da Terra e caracteriza-se
pelo desenvolvimento dos mamíferos, os quais estão representados na região semiárida,
principalmente, por espécimes encontrados em cavernas e tanques, que são depressões
naturais em rochas do embasamento cristalino.
Nas regiões cársticas, as cavernas desenvolvidas, principalmente, em
rochas do Proterozóico encerram importante conteúdo fossilífero, apesar de que, os
depósitos em tanques também têm revelado importantes sítios paleontológicos,
notadamente no semiárido brasileiro.
Os tanques são depressões naturais que foram preenchidas por
sedimentos e restos da megafauna no Pleistoceno, e hoje, quando esvaziadas para
tornarem-se reservatórios de água, revelam esta exuberante fauna que viveu na região
naquela época. É comum alguns pesquisadores denominarem estes depósitos de
cacimba ou poço, mas a utilização destes termos tem conotação antrópica, referindo-se a
escavações geralmente no fundo seco de antigas lagoas ou lagoas temporárias, as quais
propiciam a descoberta dos fósseis.
II.3.4.1 – Fauna pleistocênica e registro da Pré-História na região da Serra da
Capivara – PI
No sudeste do Estado do Piauí, está localizado o Parque Nacional Serra
da Capivara, criado em 1979, que abriga sítios arqueológicos e paleontológicos de
importância reconhecida internacionalmente, tendo sido declarado, em 1991, como
Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
O Parque Nacional Serra da Capivara perfaz uma área de 130.000 ha,
distribuídos nos municípios de São Raimundo Nonato, Coronel José Dias, João Costa e
Brejo do Piauí. É limitado ao sul pela linha de cuesta, formando uma escarpa abrupta,
que marca o limite entre a bacia sedimentar do Parnaíba e os terrenos proterozóicos. No
entorno do parque, já sob o domínio pré-cambriano, destacam-se no relevo duas áreas
cársticas que também abrigam cavidades com vestígios arqueológicos e
paleontológicos.
As informações sobre a existência de pinturas rupestes na serra da
Capivara remontam da década de 60 do século passado. No entanto, as pesquisas
arqueológicas na região tiveram início em 1973 com a chegada de uma missão francesa
coordenada pela professora Niède Guidon, cujos estudos consagraram a região, tendo
sido uma das responsáveis pela criação da Fundação do Homem Americano, instituição
que tem como principal objetivo preservar o parque nacional e seus sítios arqueológicos
e paleontológicos.
O parque está totalmente encravado na bacia sedimentar do Parnaíba,
com relevo de aspecto ruiniforme, formando boqueirões, torres e arcos, sendo nas
paredes quase verticais dos canyons onde ocorre a maior concentração de abrigos
arqueológicos com pinturas rupestres. Nas áreas cársticas, fora do parque e já sob o
domínio proterozóico, algumas cavernas possuem pinturas rupestres em sua entrada e
75
ossos fossilizados de animais da megafauna extinta foram encontrados nas formações
quaternárias depositadas nos salões internos.
No interior do parque já foram descobertos mais de 500 sítios
arqueológicos em cujas paredes estão registradas pinturas e gravuras rupestres, as quais
são um verdadeiro registro gráfico, uma crônica da sociedade da época, seus mitos,
religiões, cerimônias e vida cotidiana. As pinturas dominantes são de caráter narrativo e
permitem reconhecer cenas da vida cotidiana e cerimonial, invocadoras de sua vida
material, seus interesses e crenças. Também foram encontrados nos sítios arqueológicos
ferramentas de pedra, restos de cerâmica e de fogueiras, além de sepultamentos. (Foto
II.23)
Foto II.23 – Inscrições rupestres no interior do Parque Nacional da Serra da
Capivara.
O sítio arqueológico mais importante é a Toca do Boqueirão da Pedra
Furada, em que 63 datações por C-14, realizadas em laboratórios da Europa, América e
Austrália, permitiram o estabelecimento de uma coluna crono-estratigráfica sem
inversões, que vai de 59.000 até 5.000 anos antes do presente. Estes dados caracterizam
uma ocupação humana anterior aos estudos arqueológicos que apontavam que o homem
veio à América pela África, passando pelo estreito de Behring (região entre a Sibéria e o
Alasca) e chegando à América há, pelo menos, 12 mil anos. (Guidon, 2003).
Com relação à megafauna que habitava a região, as espécies mais
comuns eram: preguiça gigante (Catonyx cuvieri e Eremotherium lundi), tigre-de-dentede-
sabre (Smilodon populator), mastodonte (Haplomastodon waringi), tatu gigante
(Glyptodon clavipes e Panochthus greslebini), lhamas (Palaeolama major e Paleolama
niedae) e cavalos (Hippidion bonaerensis e Hippidion sp.) (Guérin, 1991 apud Guidon,
2003). Junto a esta fauna gigante, existiam também as espécies de médio e pequeno
porte, que foram fontes de alimentação das populações que aí viviam. (Fotos II.24, II.25
e II.26)
76
Foto II.24 – Mão de Cantonix cuvieri (preguiça gigante ). Arquivo Guérin.
Foto II.25 – Crânio de Cantonix cuvieri (preguiça gigante ). Arquivo Guérin.
Entre os sítios geológicos e paleontológicos do Brasil descritos em 2002
consta a Toca da Janela da Barra do Antonião, que segundo Guerin et al (2002) é a
principal localidade do domínio cárstico situada no entorno do parque nacional, onde já
foram descritos uma rica fauna pleistocência, sepultamento humano, pinturas rupestres e
material lítico associado à megafauna. Entre os milhares de restos de vertebrados
(Guerin et al, 1993, 1996 apud Guerin et al, 2002), foram reconhecidas 42 espécies de
mamíferos, cerca de 30 espécies de pássaros, além de peixes e moluscos. O animal mais
abundante é o Eremotherium, seguido de longe pela Paleolama, os eqüídeos e o
mastodonte.
77
Foto II.26 – Dentes de Smilodon (tigre de dente de sabre). Arquivo Guérin.
Foto II.27 – Carapaça do Panochthus greslebini (tatu gigante). Arquivo Guerin
Os maciços cársticos localizados no entorno do parque já estão bastante
descaracterizados devido à extração irregular de calcário para produção de cal, atividade
esta que remonta a década de 60, do século passado, e que somente em meados de 1999
foi embargada pelo IBAMA com base no Decreto n.º 99.556/90, que dispões sobre a
proteção das cavidades naturais subterrâneas.
No entanto, acredita-se que cerca de 50% da superfície dos maciços já
tenha sido comprometida com a destruição de cavidades, pinturas e vestígios
arqueológicos e paleontológicos.
78
II.3.4.2 – Fauna Quaternária da Gruta dos Brejões – Chapada Diamantina – BA
A Gruta dos Brejões está localizada na porção norte da Chapada
Diamantina, no município de Morro do Chapéu, Estado da Bahia. Trata-se de uma
caverna de porte grandioso, o que pode ser visualizado a distância pelo seu gigantesco
pórtico de entrada com mais de 100 metros de altura, tendo em seu interior galerias de
grandes amplitudes, que abrigam espeleotemas também de dimensões avantajadas, com
vãos que podem atingir até 150 metros e dolinas com mais de 100 metros de diâmetro.
(Foto II.28)
De acordo com a população local, a Gruta dos Brejões foi descoberta em
1877. Porém, somente em 1938 foram publicados registros sobre seu conteúdo
paleontológico pelo padre Camilo Torrendt (Berbert-Born & Karmann, 2002).
A Gruta está encravada nos carbonatos neoproterozóicos da Formação
Salitre, do Grupo Una, na porção norte da borda oriental da bacia sedimentar de Irecê.
Tratam-se de calcissiltitos laminados cinza com finas intercalações de laminitos
algálicos (Pedreira, 1993 apud Berbert-Born & Karmann, 2002).
A importância científica e cultural da Gruta dos Brejões pode ser
atestada pelos depósitos paleontológicos já explorados e passíveis de exploração e pelos
estudos arqueológicos que podem ser realizados a partir dos registros de pinturas
rupestres encontrados nas paredes junto à entrada da ressurgência do rio Jacaré, que
possui parte de seu curso subterrâneo, nas dolinas e nas escarpas do vale. (Foto II.29)
Berbert-Born & Karmann (2002) descrevem vários espeleotemas de
grande porte, citando algumas associações de estalagmites, escorrimentos calcíticos e
represas de travertino notáveis pelo tamanho e beleza, chegando a atingir 10 metros de
altura e mais de 5 metros de diâmetro. É dado destaque a formação denominada “altar”,
em que são depositados todos os anos oferendas e milhares de velas, principalmente
durante a festa religiosa anual no dia de Nossa Senhora dos Milagres, padroeira do
lugar, comemorado em 15 de agosto. (Foto II.30)
No final da década de 70 e início da década de 80, do século passado,
foram realizadas diversas expedições para coleta de material fossilífero por
pesquisadores da Pontífice Universidade Católica de Minas Gerais. De acordo com
Cartelle (1983) estão catalogadas cerca de 1.500 peças, em que foram classificadas as
seguintes espécies: Paleolama sp. (lhama), Eremotherium laurillardi (preguiça gigante),
Nothrotherium maquinense (preguiça), Glossotherium giganteum (preguiça),
Pampatherium humboldti (tatu gigante), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá
bandeira), Coendou sp. (ouriço) e Lutra sp. (lontra), além de aves, cavalos,
mastodontes, veados, roedores, porcos do mato, antas e morcegos.
A Gruta dos Brejões teve sua relevância tanto natural quanto cultural e
científica reconhecida com a criação da Área de Proteção Ambiental – APA Gruta dos
Brejões/Vereda do Romão Gramacho, pelo Decreto Estadual n.º 32.487 de 13/11/1985.
A APA abrange uma área total de 11.900 ha, sendo a mais antiga Área de Proteção
Ambiental do Estado da Bahia.
79
Foto II.28 – Portal de entrada da Gruta dos Brejões – BA.
Foto II.29 – Inscrições rupestres no vale do rio Jacaré – BA.
80
Foto II.30 – Estalagmites e represas de travertino de grande porte, popularmente
conhecido como “altar”, um dos principais pontos de manifestação religiosa no interior
da caverna. Gruta dos Brejões – BA. Escala: 2cm = 2m.
II.3.4.3 – Fauna Pleistocênica da Toca da Boa Vista – Campo Formoso – BA
A Toca da Boa Vista é atualmente a mais extensa caverna do Hemisfério
Sul, com 84 km de galerias mapeadas até 1999, e ocupa a 16.ª posição entre as mais
extensas do mundo. Trata-se de um dos mais importantes sítios espeleológicos e
paleontológicos brasileiros, formando com outras cavernas próximas, como a Toca da
Barriguda, Toca do Calor de Cima, Toca do Pitu e Toca do Morrinho, um conjunto de
grande valor científico, que provavelmente já representou um sistema único (Auler &
Smart, 2002).
Localiza-se no norte do Estado da Bahia, no município de Campo
Formoso. Sua entrada principal está situada a cerca de 11 km a leste da vila de Laje dos
Negros. As entradas não são facilmente identificadas e devido ao complexo labirinto de
galerias, alta temperatura e ausência de água no interior, a visitação somente é
aconselhada quando guiada por pessoas que conheçam o local. (Foto II.31 e II.32)
Este conjunto de grutas já é conhecido há bastante tempo, pois até o
início do século XX era extraído salitre dessas cavernas para fabricação de pólvora. No
entanto, somente em 1987 os primeiros espeleólogos, guiados por um político de
Campo Formoso, José Telesphoro de Araújo, visitaram a área e desde esta data vem
sendo realizados inúmeros estudos espeleológicos, paleontológicos e paleoclimáticos,
tratando-se de um dos sítios espeleológicos mais bem estudados do País (Auler &
Smart, 2002).
81
(a) (b)
Foto II.31 – Interior da Toca da Boa Vista: a) salão Telécio, Toca da Boa Vista – BA
(Auler & Smart, 2002); b) abismo do Sapo (Auler et al, 2006).
As cavernas desenvolvem-se em carbonatos neoproterozóicos da
Formação Salitre do Grupo Una. Segundo Auler & Smart (2002), as galerias
desenvolvem-se em duas fácies distintas de dolomito, uma com abundantes e espessas
camadas de chert, que contém a maior parte das galerias e outra fácies dolomítica mais
pura.
(a) (b)
Foto II.32 – Interior da Toca da Boa Vista – BA: a) salão dos vulcões; b) salão Açungui.
(Auler et al, 2006).
Este conjunto de cavernas tem revelado uma rica e diversificada fauna
fóssil, incluindo esqueletos quase completos e em excelente estado de preservação de
espécies já extintas, o que possibilitou avanços importantes no conhecimento da
sistemática evolutiva de algumas dessas espécies. Entre os achados mais significativos
estão o esqueleto completo do primata Protopithecus brasiliensis e um novo gênero de
primata, Caipora bambuiorum (Hartwig & Cartelle, 1996; Cartelle & Hartwig, 1996
82
apud Auler & Smart, 2002). Cartelle (1995 apud Auler & Smart, op.cit.) também
destaca a presença da preguiça Nothrotherium maquinense, do canídeo Protocyon
troglodytes, do tigre smilodon populator e do urso Arctotherium brasiliense.
Czaplewski & Cartelle (1998 apud Auler & Pilo, 2004) reportaram duas
datações por Carbono 14 em coprólito associado à preguiça terrestre e em morcego
fóssil, de respectivamente 12.000 e 20.000 anos. Auler (1999 apud Auler & Pilo, 2004)
apresenta uma série de datações Urânio/Tório em placas calcíticas sobre e sob fósseis na
Toca da Boa Vista e Toca da Barriguda, em que as idades são bastante variadas e
cobrem boa parte do último período glacial. Este último autor interpreta a entrada dos
animais nestas cavernas como fortuita, estando estes em busca de água ou proteção, o
que tiraria do processo de entrada, qualquer significado paleoambiental.
II.3.4.4 – Outras ocorrências
- Lagedo da Soledade - Apodi – RN
Está situada no município de Apodi, região oeste do Estado do Rio
Grande do Norte, tratando-se da maior exposição de rochas carbonáticas da Formação
Jandaíra do Cretáceo Superior da bacia Potiguar, sendo conhecido por seu potencial
geológico, arqueológico e paleontológico, em função da singularidade de suas feições
de origem cárstica, pela abundância de pinturas rupestres e fósseis de mamíferos
quaternários.
De acordo com Porpino et al (2004), o conteúdo fóssil encontrado no
Lajedo de Soledade é constituído por ossos pós-cranianos, dentes isolados, osteodermos
de carapaça e fragmentos dentários encontrados em associação, tendo sido
identificados: cavalos (Hippidion sp. e Equus (Amerhippus) cf. neogaeus), tatu gigante
(Glyptodon sp., Holmesina paulacoutoi e Panochthus greslebini), preguiça gigante
(Eremotherium laurillardi), lhama (Palaeolama major), felídeo (Smilodon populato e
Leopardus cf. L. tigrinus), toxodonte (Toxodontidae), urso (Arctotherium sp.), canídeo
(Cerdocyon thous e Protocyon troglodites) e tatu-bola (Tolypeutes tricinctus). A
presença de espécies como Eremotherium laurillardi e Panochthus greslebini permitem
correlacionar a fauna-local com outras semelhantes do Nordeste brasileiro, para as quais
tem sido atribuída idade do Pleistoceno final ou início do Holoceno.
- Fazenda Charco - Poço Redondo – SE
Bergqvist (2002) registra a coleta em cacimbas abertas na localidade de
Fazenda Charco, município de Poço Redondo, de uma megafauna pleistocência
diversificada, incluindo fósseis de preguiça gigante (Eremotherium laurillardi),
mastodonte (Haplomastodon waringi), toxodonte (Toxodon platensis ou Trigodonops
lopesi), camelídeo (Palaeolama major) e (Catonyx sp.), uma outra forma de preguiça
gigante terrícola.
- Fazenda Elefante – Gararu – SE
Dantas et al (2003 apud Dantas, 2003) registra a descoberta de restos de
megafauna pleistocênica em cacimba no município de Gararu, no Estado de Sergipe,
que foram identificados como pertencentes a Eremotherium laurillardi, Stegomastodon
83
waringi, Smilodon sp., Scelidodon sp. e Toxodon sp., respectivamente preguiça gigante,
mastodonte, tigre, preguiça gigante e toxodonte.
Novas coletas realizadas na mesma cacimba identificaram mamíferos da
espécie Palaeolama major, e répteis do gênero Geochelone. (Dantas, 2003).
- Parque Nacional de Ubajara – Serra da Ibiapaba - CE
O Parque Nacional de Ubajara está localizado na região leste do Estado
do Ceará, no município de Ubajara, constituindo-se em um dos registros cársticos mais
conhecidos e visitados do Nordeste brasileiro. De acordo com Ximenes & Machado
(2004), o primeiro registro paleontológico descoberto no Parque Nacional de Ubajara
foi a descoberta de um crânio de urso extinto da espécie Arctotherium brasiliense.
Segundo os mesmos autores, o potencial paleontológico das cavernas
mostrou uma tendência para a ocorrência de mamíferos de pequeno e médio porte e de
gastrópodos “pulmonados”, todos de idade quaternária e a maioria com representantes
viventes na região. Entre os mamíferos, não foram encontrados fósseis de megafauna,
tendo sido registrados Cebus apella, Kerodon rupestris, Tayassu sp., Didelphis sp.,
Phyllostomus sp., Emballonoridae, Muridae, Agutidae, Felidae e
Rodentia/Caviomorpha. Quanto aos invertebrados são na sua totalidade gastrópodos,
pertencentes aos Gêneros Megalobulinus, Orthalico, Anostoma e Tomigerus.
- Itapipoca – CE
O Município de Itapipoca, situado na porção norte do Estado do Ceará,
contém um significativo conjunto de depósitos de paleomamíferos do Quaternário.De
acordo com Ximenes (2007), o primeiro registro de ocorrência de depósitos fossilíferos
do tipo tanque ou cacimba em Itapipoca data de 1952.
No início da década de 60, do século passado, uma expedição do Museu
Nacional do Rio de Janeiro, realizou o primeiro estudo sistemático de tanques
fossilíferos no Nordeste, na localidade de João Cativo, tendo coletado mais de 3.000
peças fósseis, atualmente depositadas naquela instituição. Com a criação em 2005 do
Museu de Pré-história de Itapipoca (MUPHI) e formação de uma equipe de
paleontologia foram iniciados estudos sistemáticos na região.
Ainda segundo Ximenes (op.cit.), já foram identificados sete sítios
paleontológicos, denominados João Cativo, Pedra d’Água, Jirau, Cajazeiras, Lajinhas,
Coelho e rio Cruxati, em que estão representados os seguintes táxons de
paleomamíferos: Eremotherium laurillardi, Toxodon platensis, Stegomastodon waringi,
Smilodon populator, Paleolama major, Gliptodontidae, Dasypodidae, Equidae,
Tayassuidae e Canidae.
II.3.5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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p.10.
95
III – ECONOMIA MINERAL DO SEMIÁRIDO
(elaborado por Ricardo E. R. Parahyba)
O produto mineral das Unidades Federadas parcialmente inseridas no
semiárido brasileiro, avaliado a partir dos seus valores de comercialização e
transferência, nos estados bruto e beneficiado, calculado com base nos valores
preliminares referentes a 2007, correspondeu a cerca de 20 bilhões de Reais sendo,
somente Minas Gerais responsável por quase 84% deste valor.
Já, propriamente a região semiárida, nesse mesmo contexto, respondeu
em 2007 por uma produção mineral da ordem de 1,2 bilhões de Reais, pouco mais de
seis por cento do produto mineral das referidas Unidades Federadas. Em ordem de
importância regional, figuram os semiáridos: Bahia com 70,3%, Paraíba 7,7%, Ceará
6,2%, Minas Gerais 6,0%, Rio Grande do Norte 4,6%, Pernambuco 3,8%, Piauí 0,8%,
Alagoas 0,4% e Sergipe com 0,2%.
Gráfico I
PARTICIPAÇÃO NO VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO
SE
AL
PI
PE
RN
MG
CE
PB
BA
FONTE: DIDEM/DNPM
Dentre os 1.133 municípios que compõem o semiárido brasileiro se
observou, no triênio 2005-2007, atividade formal de mineração em 296, ou seja, 26% do
total. A intensa informalidade e a conseqüente escassez de informações dos setores
produtores de agregados, principalmente areia, um dos setores mais importantes e
pulverizados da mineração, mascaram sobremaneira as estatísticas. Há de se convir que
fosse esperada produção de areia na maioria dos municípios do semiárido, essa é uma
condição imposta pela necessidade de moradia das pessoas, o que se poderia denominar
de atividade de mineração de subsistência.
96
Tal constatação, que não é somente regional, impõe ao DNPM a
necessidade de estimar os números da atividade; estimativa que é feita a partir de
modelos teóricos que utilizam vários indicadores, a exemplo do consumo de cimento
pelas unidades federadas. Esse tipo de inferência, no entanto, considera a demanda de
cada UF como um todo não tendo, ainda, o refinamento suficiente para inferir a
demanda de agregados no nível municipal, o que prejudicou em parte a elaboração do
presente estudo que se utilizou unicamente, das informações que as pessoas físicas e
jurídicas, titulares de direitos minerários, prestaram ao DNPM, via relatórios anuais, ou
seja, das informações oficiais.
Observe-se também que, apesar da areia ser, de longe, a substância alvo
do maior grau de irregularidade, se constata também um nível pouco suficiente de
informação nos setores produtores de argila para fabrico de cerâmica estrutural e na
produção de rochas ornamentais.
No texto que segue são feitas várias correlações, mas é necessário que se
chame a atenção para o fato de que, ao se cotejar substâncias produzidas versus valores
atribuídos à produção muitas das vezes não se destaca a real importância do setor
produtor dado que alguns bens minerais que são produzidos em larga escala, a exemplo
do calcário para o fabrico de cimento e da gipsita para obtenção do gesso, que são
consumidos no processo de industrialização, têm a valoração da sua produção calcada
nos custos de extração do minério o que, conseqüentemente, minimiza sobremaneira a
importância contextual do bem mineral.
Vistas, portanto, essas particularidades que se manifestam em todo o
setor mineral brasileiro e que são motivadas, lembre-se: pela impossibilidade de se
exercer um controle efetivo da mineração de alguns bens minerais como os agregados,
mais particularmente areia e também da argila para o fabrico de cerâmica vermelha e,
ainda, o próprio processo de industrialização das substâncias minerais que dificultam a
apresentação de estatísticas simplificadas para a análise do setor mineral, agregam-se
outras que serão oportunamente tecidas neste trabalho durante a apresentação da
mineração por Unidades Federadas.
Por fim se observe que:
1 - este texto não tem a pretensão, sob qualquer forma, de exaurir o tema economia
mineral do semiárido brasileiro. É um indicativo desse importante segmento econômico
da região, cuja análise pode e deve ser complementada se utilizando das demais
publicações do DNPM, em sua maioria acessíveis a partir do site institucional; e
2 - os dados referentes aos anos de 2006 e 2007 ainda são considerados preliminares,
podendo, consequentemente, sofrer alteração até a divulgação pelo DNPM dos dados
oficiais.
97
III.1 - ALAGOAS
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado de Alagoas, em 2007, equivalente a cerca de 8% de toda a produção mineral
comercializada na UF, foi em valor de 4,3 milhões de Reais apresentando uma redução
de 20%, quando comparada ao ano de 2005, gráfico II.1.
Gráfico II.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X TOTAL DE AL
48,7
56,8
53,6
5,3
5,4
4,3
0 10 20 30 40 50 60
2005
2006
2007
anos
milhões de R$
ALAGOAS SEMI-ÁRIDO
FONTE – DIDEM/DNPM
Pouco mais de 65% do valor dessa produção foi obtido na produção de
calcário em Belo Monte, 34% na produção de brita em Arapiraca e valor inferior a 0,5%
na produção de areia em Pariconha. Os gráficos II.2 e II.3 apresentam os desempenhos
das omercializações da produções no triênio, por municípios e substâncias,
respectivamente.
Gráfico II.2
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL POR MUNICÍPIOS
5274657,87
4290061,72
1091133
10810
2784090,68
1458500
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
PARICONHA BELO MONTE ARAPIRACA
municípios
R$
2005 2006 2007
FONTE DIDEM-DNPM
98
Gráfico II.3
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL POR SUBSTÂNCIA
5.274.657,87
4.290.061,72
1.091.133,00
10.810,00
2.784.090,68
1.458.500,00
0
1000000
2000000
3000000
4000000
5000000
6000000
areia calcário brita
substâncias
R$
2005 2006 2007
FONTE DIDEM-DNPM
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento de minérios, em 2007, o setor empregou nas atividades regularizadas
frente ao DNPM 119 trabalhadores, um crescimento de 20% em relação ao ano de 2005,
gráfico II.4.
Gráfico II.4
PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO
99
118
119
0 20 40 60 80 100 120 140
2005
2006
2007
anos
nº de pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
O setor produtor maior responsável pela ocupação de mão de obra em
2007 foi o de produção de calcário em Belo Monte, tendo ocupado quase 50% de toda
mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido
alagoano, gráfico II.5.
II.1.1 – PRODUÇÃO MINERAL
Apenas duas substâncias minerais se destacaram na pauta da produção, no
cenário mineral alagoano, quando considerado o universo formal da mineração, foram
elas: calcário e brita e ambas tiveram desempenho francamente declinante no período,
registrando queda de 46% e 24% na brita, nas suas produções, respectivamente.
II.1.2 – Rochas britadas
A produção informada de brita em 2007 no semiárido alagoano, em valor
de 1,5 milhões de Reais, ocorreu em Arapiraca e foi de 22.600 m3, equivalente a 7,5% da
99
produção informada da UF. Lembrando que a produção informada é inferior à produção
real em razão de alguma informalidade ainda existente na produção de agregados.
Gráfico II.5
PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
areia calcário rochas
ornamentais
rochas(britadas)
e cascalho
substâncias
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
II.1.3 – Calcário
A produção bruta de cerca de 80.000 toneladas de calcário em 2007,
equivalente a 54% da produção obtida em 2005, ocorreu no município de Belo Monte e
correspondeu a pouco mais de 9% da produção estadual. Destinou integralmente ao
fabrico de corretivo de solos; 80% consumido em Alagoas e o restante em Pernambuco.
A atividade em 2007 empregou, nas operações de extração e
beneficiamento 66 trabalhadores, e a comercialização/transferência bruta e beneficiada
foi avaliada em cerca de 2,8 milhões de Reais.
100
III.2 - BAHIA
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado da Bahia, em 2007, foi em valor de 826 milhões de Reais, equivalente a 71 % de
toda a produção mineral comercializada na UF; importância que aumentou no triênio
2005-2007, gráfico III.1. A produção de 2007, em valores nominais, entretanto,
apresentou uma queda de 6% em relação a 2006, embora tenha registrado um
crescimento de 26% com relação a 2005.
Gráfico III.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X BA
- 200.000.000,00 400.000.000,00 600.000.000,00 800.000.000,00 1.000.000.000,00 1.200.000.000,00 1.400.000.000,00
2007
2006
2005
anos
R$
semi-árido BA
FONTE – DIDEM/DNPM
O gráfico III.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção
dos municípios produtores, responsáveis por quase 90% do valor da produção do
semiárido baiano: Jaguarari (46,2%), Brumado (16,8%), Barrocas (10,7%), Jacobina
(9,2%) e Andorinha (4,5%).
Gráfico III.2
VALOR DA PRODUÇÃO MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS
36,94
86,96
136,56
74,59
375,52
29,91
99,29
135,47
108,00
410,85
27,44
77,42
139,42
49,99
244,23
-
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
Andorinha Barrocas Brumado Jacobina Jaguarari
municípios
milhões de R$
2.007 2.006 2.005
FONTE DIDEM-DNPM
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, mais de 97% desse valor foi devido a comercialização de cobre,
45,4%, ouro 19,5%, magnesita 13,4%, cromita 8,5%, talco 3,2%, rochas ornamentais e
101
barita 1,6% cada, grafita 1,5%, fosfato 1,4%, calcário 1,2% e diatomita e rochas britadas
com 1,1% cada, gráfico III.3.
Gráfico III.3
VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
375,52
160,78
100,43
70,30
26,17
13,59
13,21
12,37
11,64
10,09
9,14
8,85
1,22
410,85
206,73
98,26
51,82
36,77
16,37
20,59
7,39
20,49
9,10
7,70
8,77
0,15
242,29
126,63
95,02
57,82
44,38
11,08
19,23
5,97
7,03
7,65
7,05
4,01
10,21
- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00
cobre
ouro
magnesita
cromita
talco
barita
rochas ornamentais
grafita
fosfato
calcário
diatomita
rochas britadas
manganês
substâncias
R$ x 1.000.000
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de
5.925 trabalhadores, um crescimento de 6,7% no triênio, apesar da queda de 8,7% em
relação a 2006, gráfico III.4.
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: ouro, 24,7%, cromita,
15,4%, magnesita, 14,1%, cobre, 9,3% e rochas ornamentais, 8,5%, responsáveis por
102
mais de 70% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do
semiárido baiano, gráfico III.5.
Gráfico III.4
PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI ÁRIDO
5925
6491
5551
5000 5200 5400 5600 5800 6000 6200 6400 6600
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
Gráfico III.5
PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS
1475
922
843
558
509
272
215
204
153
146
124
122
122
107
103
88
16
9
8
1365
781
17
975
743
255
141
182
140
174
133
0
126
204
185
22
19
0
8
868
983
255
786
492
317
182
63
128
0
120
0
72
247
96
10
301
0
8
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
ouro
cromita
magnesita
cobre
rochas ornamentais
calcário
rochas britadas
fosfato
diatomita
bentonita
argilas
gemas (g)
barita
talco
grafita
areia
manganês
feldspato
vermiculita
substâncias
2007 2006 2005 nº pessoas
FONTE DIDEM-DNPM
103
Gráfico III.6
PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO - 2007
1
2
3
3
4
6
6
7
7
7
9
9
9
9
12
14
14
14
15
16
16
17
18
20
23
24
24
26
28
28
29
31
32
36
39
43
46
46
49
55
59
60
66
71
90
97
103
109
112
125
135
275
308
558
565
617
815
918
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Seabra (BA)
Jacaraci (BA)
Ibipitanga (BA)
Malhada de Pedras (BA)
Tucano (BA)
Canudos (BA)
Ibiassucê (BA)
Araci (BA)
Mucugê (BA)
Umburanas (BA)
Cândido Sales (BA)
Igaporã (BA)
Queimadas (BA)
Ribeirão do Largo (BA)
Anagé (BA)
Curaçá (BA)
Iaçu (BA)
Juazeiro (BA)
Planaltino (BA)
Coribe (BA)
São Félix do Coribe (BA)
Sento Sé (BA)
Itapicuru (BA)
Palmeiras (BA)
Rio do Antônio (BA)
Mirangaba (BA)
Novo Horizonte (BA)
Guanambi (BA)
Itarantim (BA)
Macajuba (BA)
Jequié (BA)
Potiraguá (BA)
Barra do Mendes (BA)
Ourolândia (BA)
Licínio de Almeida (BA)
Ibotirama (BA)
Itapetinga (BA)
Oliveira dos Brejinhos (BA)
Morro do Chapéu (BA)
Euclides da Cunha (BA)
Campo Alegre de Lourdes (BA)
Boquira (BA)
Ruy Barbosa (BA)
Ibicoara (BA)
Miguel Calmon (BA)
Feira de Santana (BA)
Maiquinique (BA)
Riacho de Santana (BA)
Santaluz (BA)
Irecê (BA)
Barrocas (BA)
Vitória da Conquista (BA)
Campo Formoso (BA)
Jaguarari (BA)
Jacobina (BA)
Andorinha (BA)
Teofilândia (BA)
Brumado (BA)
municípios
pessoal ocupado
FONTE:DIDEM/DNPM
104
Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram: Brumado (15,5%), Teofilândia
(13,7%), Andorinha (10,4%), Jacobina (9,5%), Jaguarari (9,4%), Campo Formoso
(5,2%) e Vitória da Conquista (4,6%), responsáveis pela ocupação de quase 70% do
pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.
O Gráfico III.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
baiano, lembrando que se trata da atividade informada formal.
III.2.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido baiano, responsável por
três quartos da produção mineral da UF em valor, apresentou um espectro bastante
diversificado de bens produzidos em 2007, como já mencionado. Neste capítulo será
feita referência às substâncias minerais constantes do gráfico III.3
III.2.2 – Barita
A produção bruta de minério de barita em 2007 no semiárido baiano foi
de 44.792 toneladas, um crescimento de 14% no triênio e correspondeu ao total da
produção do bem mineral na UF e também do país, tendo empregado, de forma direta,
nas atividades de extração e beneficiamento 122 pessoas. A produção informada,
comercializada nos estados bruto e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou
transformação, foi em valor de 13,6 milhões de Reais; 93% dos quais em Miguel
Calmon, 7% em Novo Horizonte e o restante em Umburanas.
III.2.3 – Calcário
A produção bruta de calcário, calcário dolomítico e dolomito em 2007 no
semiárido baiano foi de 1.116.819 toneladas tendo correspondido a 88,5% da produção
da UF e empregou, de forma direta, nas atividades de extração e beneficiamento cerca
de 272 pessoas, tendo sido avaliada em cerca de dez milhões de Reais; 71% dos quais
em Campo Formoso, 17% em Ibotirama, 4,7% em Euclides da Cunha, 4,5% em
Itapetinga e o restante em Morro do Chapéu e Potiraguá. Tradicionalmente os setores
industriais responsáveis pelo consumo foram os setores produtor de: cimento, 70%, de
calcário para corretivo agrícola, 18%, metalurgia, 7% e o restante destinado à produção
de britas e indústria.
III.2.4 – Cobre
Toda a produção baiana de minério cobre, de 762 mil toneladas, de
responsabilidade da Mineração Caraíba, ocorreu no semiárido, no município de
Jaguarari e resultou numa produção beneficiada de concentrado de quase 73 mil
toneladas com 35,88% de metal, equivalente a 36% da produção brasileira de
concentrado de cobre. Já a produção de cobre primário grau eletrolítico pirometalúrgico,
da Caraíba Metais, considerado o concentrado oriundo de outras minas, nacional e
importado, atingiu uma cifra de 218 mil toneladas menos de 1% inferior aos números de
2006.
105
Foram empregadas de forma direta, 558 trabalhadores nas atividades de
extração e de beneficiamento e a produção informada, comercializada nos estados bruto
e beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, foi avaliada em 375
milhões de Reais.
III.2.5 – Cromita
O semiárido baiano detinha, em 2007, 87% das reservas brasileiras de
minério de cromo e obteve, naquele ano, uma produção de minério, de 1,3 milhões de
toneladas, distribuída pelos municípios de: Andorinha, 66% e Campo Formoso, 34%.
Produção que gerou 485 mil toneladas de concentrado, equivalente a 74% da produção
nacional. Essa produção após beneficiamento gerou 178.039 toneladas de concentrado
com 38,99% de Cr2 O3 avaliada em 70 milhões de Reais. O setor empregou, nas
atividades de extração e beneficiamento, 922 trabalhadores.
III.2.6 – Diatomita
Toda a produção baiana de minério de diatomita em 2007, que equivaleu
a 95% da produção brasileira, foi obtida nos municípios do semiárido e atingiu um
montante de 11.000 toneladas, distribuída pelos municípios de: Ibicoara, 87% e Vitória
da Conquista com 13%. Produção que, após beneficiamento gerou uma produção de
5.551 toneladas de diatomita, 97% da produção beneficiada do país, totalmente obtida
em Vitória da Conquista e cuja comercialização gerou um valor de 9,1 milhões de
Reais. A extração e o beneficiamento de diatomita empregaram diretamente 153
trabalhadores.
III.2.7 - Grafita
A produção baiana de grafita em 2007, que equivaleu a 13,5% da
produção nacional, foi obtida no município de Maiquinique, semiárido, pela Extrativa
Metalquímica SA e atingiu um montante de 116 mil toneladas de minério bruto,
produção que após tratamento gerou um beneficiado de 10,4 mil toneladas com 92% de
grafita, integralmente vendida e/ou destinada a indústria em valor informado de 12,4
milhões de Reais. No ano, nas operações de extração e beneficiamento, foram
empregados 108 trabalhadores.
III.2.8 – Magnesita
A produção baiana de magnesita em 2007 e 94% da produção brasileira
foi obtida nos municípios do semiárido e atingiu um montante de 1,1 milhões de
toneladas distribuídas pelos municípios de: Brumado, 97% e Sento Sé, 3%. Produção
que após industrialização em Brumado gerou 399.314 toneladas de magnesita
distribuída entre as especificações: sinterizada, cáustica, moída e calcinada, num valor
de cerca de 100 milhões de Reais. As atividades de extração e beneficiamento foram
responsáveis pelo emprego de 843 pessoas.
III.2.9 - Manganês
Apesar de constarem das estatísticas do estado da Bahia reservas de
manganês em vários municípios do semiárido, foi observada em 2007 na UF uma
106
produção de 12.823 toneladas de minério dos quais 66% no semiárido, no município de
Coribe. O nível da produção baiana de 2007 chegou a 12% da produção alcançada em
2005, em razão do declínio, nos últimos anos e, por fim, da paralisação da produção em
Caetité. Naquele ano se registrou uma produção de 104,4 mil toneladas, quase 99%
obtida nesse município e o restante produzido em Correntina. Em 2007 o valor da
produção comercializada/transferida foi de 10,2 milhões de Reais e foram empregadas,
no ano, 16 pessoas nas operações de extração e de beneficiamento.
III.2.10 – Ouro
Toda a produção informada de minério bruto de ouro no estado da Bahia
foi de 2 milhões de toneladas, e foi obtida no semiárido, nos municípios de Jacobina e
Barroca, por Jacobina Mineração e Comércio Ltda. e Mineração Fazenda Brasileiro,
respectivamente; produção que após beneficiamento gerou 4,4 toneladas de ouro e
representou quase 9% da produção formal brasileira de 2007. As operações de extração
e beneficiamento empregaram diretamente 1.475 trabalhadores e a produção beneficiada
foi avaliada em 160,8 milhões de Reais.
III.2.11 – Rochas britadas
No semiárido baiano foi informada em 2007 uma produção de brita de
130.965 metros cúbicos tendo como os principais produtores os municípios de Feira de
Santana, 70% e Jequié, 14%, totalizando 84%. O valor da produção informada
apresentou para o triênio um incremento superior a 100%, rendendo 8,8 milhões de
Reais e o setor empregou de forma direta, nas operações de extração e beneficiamento,
215 trabalhadores.
III.2.12 – Rocha fosfatada
A produção baiana de minério bruto de fosfato, de cerca de 488.000
toneladas com teores variando entre 19% a 20% de P2O5, foi obtida nos municípios de
Campo Alegre de Lourdes (76,5%) e Irecê (23,5%), situados no semiárido,
respectivamente por Galvani Ind. Com. e Serviços e a Companhia Baiana de Pesquisa
Mineral – CBPM. Ambas informaram produções beneficiadas de: 106.729 toneladas em
Campo Alegre de Lurdes e 36.589 toneladas em Irecê. Os valores referentes à
comercialização/transferência da produção bruta e beneficiada no ano foram de 11
milhões de Reais. As informações prestadas pelas empresas registraram a ocupação de
204 trabalhadores no ano de 2007.
III.2.13 – Rochas ornamentais
Em 2007, 18 municípios do semiárido baiano apareceram oficialmente
como produtores de rochas ornamentais, tendo produzido naquele ano cerca de 25 mil
metros cúbicos de rochas que foram comercializadas sob a forma de blocos, em valor de
25,5 milhões de Reais. Destacando-se, em razão do volume de produção informada,
compondo 83% desse: Riacho de Santana, 23%, Ourolândia, 16,7%, Ruy Barbosa, 13%,
Macajuba, 11%, Jacobina, 10,7%, Matina, 5,5% e Boquira, 3%. Observe-se, no entanto,
que na produção de rochas ornamentais também há escassez de informações, da mesma
forma que na produção de areia e de cerâmica estrutural, dado que parte considerável da
107
produção é proveniente de áreas em fase de alvarás de pesquisa que lavram com guias
de utilização.
III.2.14 - Talco
A produção bruta de talco no estado da Bahia no ano de 2007 foi quase
integralmente obtida em Brumado (98%) e os restantes 2% em Rio do Antônio em área
objeto de pesquisa; uma produção bruta de 154 mil toneladas que gerou um volume
beneficiado de 35 mil toneladas, dos quais 31,3 mil toneladas foram comercializadas
por um valor de 26 milhões de Reais, empregando diretamente no ano, na extração e no
beneficiamento, 107 trabalhadores.
III.2.15 – Urânio
Apesar de não haver registro de produção de urânio em 2007 no
município de Caetité, semiárido baiano, observe-se que houve em 2005 produção de
101.865 toneladas de minério bruto de Urânio com 0,287% de U3O8 que gerou uma
produção beneficiada de 261 toneladas de concentrado com 88,43% de U3O8, em valor
de 42,3 milhões de Reais e, em 2006, produção de 57.569 toneladas de minério bruto de
Urânio com 0,287% de U3O8 que gerou uma produção beneficiada de 147 toneladas de
concentrado com 87,62% de U3O8, em valor de 21 milhões de Reais, utilizada pelas
Indústrias Nucleares do Brasil SA.
108
III.3 – CEARÁ
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado do Ceará, em 2007, foi em valor de 72,5 milhões de Reais, equivalente a 42 % de
toda a produção mineral comercializada na UF; importância que aumentou
consideravelmente no triênio 2005-2007, correspondente ao crescimento de 130%
ocorrido, gráfico IV.1.
O gráfico IV.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção
dos municípios produtores, responsáveis por cerca de 90% desse valor: Sobral (35%),
Caucaia (14%), Santa Quitéria (13,7%), Iguatu (6%), Juazeiro do Norte (4,8%),
Jaguaruana (3,8%), Barbalha (3,2%), Jucás, Independência e Acarape (2,4% cada) e
Campos Sales (1,9%).
Gráfico IV.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF
72.511.753
40.194.331
31.500.828
169.845.724
160.165.706
150.170.227
- 20.000.000 40.000.000 60.000.000 80.000.000 100.000.000 120.000.000 140.000.000 160.000.000 180.000.000
2007
2006
2005
anos
semi-árido CE R$
FONTE – DIDEM/DNPM
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, mais de 96% da produção foi devida a
comercialização/transferência de calcário (45,5%), rochas ornamentais (17,3), rochas
britadas (15,4%), magnesita (8,6%), água mineral (7,9%) e gipsita (2,0%), gráfico IV.3.
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de
2.228 trabalhadores, um leve acréscimo de 2,6% no triênio, com queda na mão de obra
informada de 18,6% em relação a 2006.
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: rochas ornamentais (31,4%),
calcário (24,2%), argilas (14%), areia (10,5%), rochas britadas (9%), magnesita (7,5%)
e água mineral 5,6%, responsáveis por mais de 96% da mão de obra empregada na
extração e beneficiamento de minérios do semiárido cearense, gráfico IV.4.
Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram: Sobral (10,8%), Caucaia (9,3%),
Iguatu (6,7%), Acarape (6,2%), Jaguaruana (5,6%), Santa Quitéria (4,3%), Santana do
Cariri (3,9%), Russas (3,8%), Limoeiro do Norte (3,5%), Aracoiaba (3%), Crato
109
(2,9%), Forquilha (2,8%), Massapê (2,6%) e Barbalha (2,4%) responsáveis pela
ocupação de quase 70% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.
Gráfico IV.2
PRODUÇÃO MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS
1.351.871,56
1.772.114,71
1.808.971,00
1.830.013,00
2.304.966,36
2.769.018,59
3.499.873,73
4.334.981,60
9.933.789,26
10.103.212,05
25.637.267,08
1.388.506,28
1.540.821,66
987.336,00
626.992,00
2.191.207,62
294.460,00
2.134.784,64
3.415.048,66
9.770.014,64
9.441.343,12
3.675.600,65
647.681,54
4.340,00
822.050,00
1.143.486,00
1.914.907,15
382.200,00
845.120,87
3.417.460,66
7.228.708,66
6.985.364,99
2.541.524,38
- 5.000.000,00 10.000.000,00 15.000.000,00 20.000.000,00 25.000.000,00 30.000.000,00
Campos Sales (CE)
Acarape (CE)
Independência (CE)
Jucás (CE)
Barbalha (CE)
Jaguaruana (CE)
Juazeiro do Norte (CE)
Iguatu (CE)
Santa Quitéria (CE)
Caucaia (CE)
Sobral (CE)
municípios
2.007 2006 2005 R$
FONTE – DIDEM/DNPM
O Gráfico IV.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
cearense, lembrando que se trata da atividade informada formal.
110
III.3.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido cearense, responsável por
metade da produção mineral da UF em valor, apresentou um espectro relativamente
diversificado de bens produzidos em 2007, como já mencionado. Neste capítulo será
feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico IV.3
Gráfico IV.3
CE- VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
5.696.583,02
6.222.489,60
11.190.277,05
12.569.637,41
32.992.954,50
1.309.036,73
3.714.977,00
4.071.354,66
9.132.810,24
11.088.431,45
8.343.379,67
1.397.845,65
1.982.408,29
4.634.818,66
7.443.364,49
8.553.953,89
6.140.284,56
1.489.724,91
-
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
30.000.000,00
35.000.000,00
gipsita
água mineral
magnesita
rochas britadas
rochas ornamentais
calcário
substâncias
R$
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
Gráfico IV.4
PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
2228
2739
2172
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
III.3.2 – Água Mineral
A produção de água mineral do semiárido cearense de 60 milhões de
litros foi equivalente a 37% da produção do estado em volume e 12,4% em valor,
chegando à cifra de quase 6,0 milhões de Reais. Em termos de volume de produção, por
importância, apareceram: Juazeiro do Norte, 12,9%, Ipú, 10,5%, São Benedito, 8,5%,
Guaramiranga, 5%, Crato, 0,6% e Pacotí 0,3%. O setor empregou nas operações de
captação e envase 125 trabalhadores.
111
III.3. 3 – Argila
Foram 33 os municípios do semiárido cearense, em 2007, que
registraram produção formal de quase meio milhão de toneladas de argila,
predominantemente destinada à fabricação de cerâmica vermelha. 7% da produção foi
obtida nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza e entorno, 22% na Região
Sul do Estado, 50% na Região Norte do Estado e 19,5% na Região do Baixo Jaguaribe.
À exceção dessa última, que é a principal região produtora de telhas do
Norte/Nordeste, e cuja produção pouco aparece em razão da intensa informalidade, as
demais regiões se apresentam proporcionalmente corretas. Estima-se que o consumo de
argila no município de Russas, no Baixo Jaguaribe, atinja um mínimo de 400 mil
toneladas por ano; Russas é o maior pólo produtor de telhas do N-NE, com cerca de 90
cerâmicas instaladas no perímetro municipal.
A atividade formal de extração e produção de cerâmica vermelha no
Ceará empregou cerca de 300 trabalhadores em 2007. Estima-se que o pessoal ocupado
na atividade de extração de argila em Russas seja da ordem de 300 pessoas, o que dobra
o n.º de pessoas ocupadas na atividade, no semiárido cearense. Apesar da produção ser,
em sua maior parte, destinada à indústria cerâmica 150.000 toneladas se destinaram à
produção de cimento nas fábricas localizadas em Barbalha e Sobral.
Gráfico IV.5
PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS
125
220
295
510
23
157
190
661
148
140
385
955
42
150
169
592
153
111
334
835
10
94
225
522
0
200
400
600
800
1000
1200
água mineral
areia
argilas
calcário
gipsita
magnesita
ro cha s (britadas) e cascalho
rochas ornamentais
substâncias
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
III.3.4 – Calcário
A produção bruta de calcário, calcário dolomítico e dolomito em 2007 no
semiárido cearense foi de 2,5 milhões de toneladas tendo correspondido à integralidade
da produção da UF e empregou, de forma direta, nas atividades de extração e
beneficiamento cerca de 510 pessoas. Foi avaliada em cerca de 33 milhões de Reais e
112
95% desta foi obtida em: Sobral, 75%, Limoeiro do Norte, 10%, Acarape, 5% e
Barbalha, 4,7%. Tradicionalmente os setores industriais responsáveis pelo consumo
foram os setores produtores de: cimento, 80%, de carbonato de cálcio, 10%, calcário
dolomítico, 5%, e o restante destinado à produção de britas e indústria.
III.3.5 – Gipsita
Em Santana do Cariri ocorreu toda a produção de gipsita do semiárido
cearense em 2007. Foram quase 70mil toneladas de minério bruto, integralmente
destinados ao fabrico de gesso. Nas operações de lavra foram envolvidas 23 pessoas e a
produção bruta foi estimada em 1,4 milhões de Reais. Observando que não está
contabilizado o valor da produção de gesso, obtido em Nova Olinda, dado que esse é
um produto resultante da transformação da gipsita.
III.3.6 – Rochas britadas
Em 2007 o semiárido cearense produziu quase 350 mil metros cúbicos de
rochas para produção de brita, dos quais 90% em Caucaia, município da Região
Metropolitana de Fortaleza – RMF, isso se justificando em razão de que cerca de 80%
do consumo de agregados graúdos no Ceará ocorre na RMF. A produção de brita
comercializada foi em valor de 11 milhões de Reais e a atividade ocupou 190
trabalhadores
III.3.7 – Rochas ornamentais
O Ceará é um importante produtor nacional de rochas ornamentais e toda
essa ocorre nos municípios do semiárido. Em 2007 foi de cerca de 80 mil metros
cúbicos a produção registrada o que, entretanto, se entende que não corresponda à
realidade; considerável parcela da produção de rochas ornamentais, apesar de provir de
áreas já oneradas frente ao DNPM, não é proveniente de áreas concedidas para a lavra,
são áreas em fase de pesquisa ou de requerimento de lavra, nas quais a produção se dá
excepcionalmente com Guia de Utilização, o que dificulta o controle das informações
estatísticas de produção.
113
Gráfico III.6
CE - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO - 2007
227
195
141
130
117
91
81
80
76
74
62
59
55
50
45
40
37
36
34
32
30
26
24
23
23
23
22
21
20
18
18
18
18
18
17
17
16
15
14
14
13
13
12
11
11
10
9
9
8
8
8
8
7
6
5
5
5
4
4
3
3
3
3
3
2
1
0 50 100 150 200 250
Sobral (CE)
Caucaia (CE)
Iguatu (CE)
Acarape (CE)
Jaguaruana (CE)
Santa Quitéria (CE)
Santana do Cariri (CE)
Russas (CE)
Crato (CE)
Limoeiro do Norte (CE)
Aracoiaba (CE)
Forquilha (CE)
Massapê (CE)
Barbalha (CE)
Missão Velha (CE)
Alcântaras (CE)
Campos Sales (CE)
Nova Olinda (CE)
Meruoca (CE)
Juazeiro do Norte (CE)
Guaramiranga
Quixeramobim (CE)
Caridade (CE)
Abaiara (CE)
Aracati (CE)
Independência (CE)
Tamboril (CE)
Ibaretama (CE)
Barreira (CE)
Boa Viagem (CE)
Chorozinho (CE)
Itapipoca (CE)
Pacoti
São Benedito
Canindé (CE)
Ipu
Milagres (CE)
Irauçuba (CE)
Pedra Branca (CE)
Quiterianópolis (CE)
Cariré (CE)
Jucás (CE)
Frecheirinha (CE)
Acopiara (CE)
Brejo Santo (CE)
Morada Nova (CE)
Araripe (CE)
Coreaú (CE)
Banabuiú (CE)
Icó (CE)
Jati (CE)
Quixeré (CE)
Assaré (CE)
Quixadá (CE)
Antonina do Norte (CE)
Barro (CE)
Orós (CE)
Alto Santo (CE)
Tabuleiro do Norte (CE)
Apuiarés (CE)
Groaíras (CE)
Novo Oriente (CE)
Ubajara (CE)
Várzea Alegre (CE)
Itaiçaba (CE)
Horizonte (CE)
muncípios
pessoal
FONTE:DIDEM/DNPM
114
III.4 – MINAS GERAIS
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado de Minas Gerais , em 2007, foi em valor de 70 milhões de Reais, equivalente a
0,42 % de toda a produção mineral comercializada na UF; importância que se reduziu
no triênio 2005-2007, apesar do crescimento nominal observado de 4,4%, gráfico V.1.
Gráfico V.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF
70
64
67
16.714
18.141
13.599
- 5.000 10.000 15.000 20.000
2007
2006
2005
anos
R$ x 1.000.000
semi-árido MG
FONTE – DIDEM/DNPM
O gráfico V.2 apresenta o desempenho da comercialização da produção
dos municípios produtores, responsáveis por 96,5% do valor da produção do semiárido
mineiro: Pedra Azul, 53,8%, Salto da Divisa, 16,6%, Medina, 13,2%, Araçuaí, 8,0% e
Itinga, 4,9%.
Gráfico V.2
PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS
4.110.202,91
5.579.759,13
9.264.714,08
11.669.509,45
37.711.717,44
178.699,62
3.761.852,96
4.917.843,61
13.293.837,75
38.887.215,87
156.810,20
3.631.599,92
6.642.198,79
11.744.598,47
42.214.583,59
-
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
30.000.000,00
35.000.000,00
40.000.000,00
45.000.000,00
Itinga (MG) Araçuaí (MG) Medina (MG) Salto da Divisa
(MG)
Pedra Azul
municípios (MG) R$
2.007 2.006 2.005
FONTE – DIDEM/DNPM
115
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, 98% da produção foi devida a comercialização/transferência de
grafita, 70,4%, rochas ornamentais, 19,6% e minério de lítio, 8,0%, gráfico V.3.
Gráfico V.3
MG - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
5.582.137,13
3.698.187,96 3.631.599,92
13.727.695,58
7.445.415,02 8.389.396,80
49.381.226,89
52.181.053,62
53.959.182,06
-
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
2.007 2.006 2.005
anos
R$
lítio rochas ornamentais grafita
FONTE DIDEM-DNPM
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador formal informou a ocupação de 812
trabalhadores, um acréscimo de 12,3% no triênio, apesar de uma queda na mão de obra
declarada de 18,6% em relação a 2006, gráfico V.4.
Gráfico V.4
PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
812
693
723
600 650 700 750 800 850
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
O setor produtor que se destacou como maior responsável pela ocupação
de mão de obra em 2007 foi o produtor de rochas ornamentais tendo empregado no ano
cerca de 50% de toda a mão de obra informada nas atividades formais de mineração do
semiárido mineiro, gráfico V.5.
116
Gráfico V.5
PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS
1
3
8
12
15
18
23
27
40
46
405
3
7
8
15
10
51
33
63
97
191
3
6
10
10
15
75
98
226
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
diamante calcário caulim feldspato grafita rochas
ornamentais
substâncias
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram: Itinga, 19,1%, Pedra Azul, 15,5%,
Medina, 14,8% e Araçuaí, 13,9% responsáveis pela ocupação de quase 65% do pessoal
empregado nas atividades de mineração em 2007.
O Gráfico V.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
mineiro, lembrando que se trata da atividade informada formal.
III.5.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido mineiro, responsável por
menos de 0,5% da produção mineral da UF em valor, apresentou um espectro pouco
diversificado de bens produzidos em 2007, como já mencionado. Neste capítulo será
feita referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico V.3.
III.5.2 - Grafita
Toda a produção registrada em 2007 de grafita no semiárido mineiro foi
de 1,2 milhões de toneladas de minério, que equivaleu a 95% da produção estadual e
87% da produção nacional. Foi totalmente obtida nos municípios de Pedra Azul e Salto
da Divisa, com destaque para o primeiro que respondeu por 63,2% dessa produção.
Produção que, após beneficiamento, proporcionou a obtenção de 44.331,82 toneladas de
concentrado de grafita e de semi-acabados o que, por sua vez, correspondeu a 77,5% da
produção de toda a UF e foi avaliada em 49,4 milhões de Reais. Nas atividades de
extração e beneficiamento, foram empregados 173 trabalhadores.
III.5.3 – Lítio
A produção brasileira registrada de minério de Lítio em 2007 foi
integralmente obtida no município de Araçuaí, na Mina da Cachoeira, da Companhia
Brasileira de Lítio no semiárido de Minas Gerais. Produção bruta de 54.150 toneladas
que gerou 7.991 toneladas de concentrado de lítio, avaliada em 5,5 milhão de Reais, que
117
foi transferida para a fábrica da titular em Divisa Alegre, para transformação em
compostos de lítio. Foram empregados em Araçuaí 110 trabalhadores nas operações de
extração e beneficiamento de minério de lítio no ano de 2007.
III.5.4 – Rochas Ornamentais
O semiárido mineiro registrou em 2005 uma produção formal de 23,4
mil m3 de rochas ornamentais, equivalente a 7,4 % da produção total da UF, 80% das
quais em: Medina, 63,5% e Itinga, 16,9%. A produção foi avaliada em 13,7 milhões de
Reais e empregou naquele ano 405 trabalhadores.
Gráfico V.6
MG - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO SEMI-ARIDO
0
1
1
2
8
8
15
16
16
17
23
33
34
38
39
47
113
120
126
155
0
38
3
0
13
9
0
8
14
0
25
0
30
32
70
101
92
134
109
2
35
3
0
10
12
0
19
0
7
0
19
65
1
11
84
98
81
202
71
15
0 50 100 150 200 250
Pedras de Maria da Cruz (MG)
Águas Vermelhas (MG)
Virgem da Lapa (MG)
Porteirinha (MG)
Itacarambi (MG)
Montezuma (MG)
Caraí (MG)
Itaobim (MG)
Taiobeiras (MG)
Comercinho (MG)
Mata Verde (MG)
Cachoeira de Pajeú (MG)
Curral de Dentro (MG)
Coronel Murta (MG)
Salinas (MG)
Salto da Divisa (MG)
Araçuaí (MG)
Medina (MG)
Pedra Azul (MG)
Itinga (MG)
municípios
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE:DIDEM/DNPM
118
III.6 - PARAÍBA
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado da Paraíba, em 2007, no valor de 90 milhões de Reais, equivaleu a 47% de toda a
produção mineral comercializada na UF, importância que se manteve no triênio 2005-
2007, gráfico VI.1. Apresentando, entretanto, a produção em valores nominais um
crescimento de 9% no período.
Gráfico VI.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X TOTAL DA UF
90.613.963,44
89.740.492,17
83.264.963,47
221.370.112,44
196.922.739,47
161.642.764,16
- 50.000.000,00 100.000.000,00 150.000.000,00 200.000.000,00 250.000.000,00
2007
2006
2005
anos
R$
semi-árido PB
FONTE – DIDEM/DNPM
Gráfico VI.2
VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS
199.584
298.876
496.336
1.001.946
1.117.304
2.244.292
2.614.693
6.530.606
75.791.503
2.088.308
403.541
994.729
1.026.625
462.189
2.832.531
1.287.984
5.878.865
72.784.219
1.743.086
246.005
1.020.800
332.744
506.692
1.407.483
1.263.451
7.310.017
68.708.921
- 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000
Picuí
Imaculada
Pocinhos
Casserengue
Junco do Seridó
Santa Luzia
Pedra Lavrada
Campina Grande
Boa Vista
municípios
2007 2006 2005 R$
FONTE DIDEM-DNPM
119
Pouco mais de 90% do valor dessa produção foi obtida nos município de
Boa Vista, 84% e Campina Grande, 7%. O gráfico VI.2 apresenta o desempenho da
comercialização da produção mineral paraibana no triênio, por municípios.
Em termos de importância no valor das substâncias produzidas em 2007,
95% da produção foi devida a comercialização de bentonita, 83% e rochas ornamentais,
12%, gráfico VI.3.
Gráfico VI.3
VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
75.651.068
11.151.793
2.332.132
745.187
520.920
406.465
223.950
35.000
25.000
72.812.978
14.366.963
206.054
1.795.674
256.135
261.884
-
-
34.300
68.613.604
11.786.756
169.833
1.457.516
350.825
494.015
557.650
21.700
96.000
- 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000
bentonita
rochas ornamentais
feldspato
rochas britadas
caulim
calcário
nefelina sienito
quartzo
argilas
substâncias
2007 2006 2005 R$
FONTE DIDEM-DNPM
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento de minérios, em 2007 o setor empregou nas atividades regularizadas,
frente ao DNPM, 832 trabalhadores, um crescimento de 19%, contado a partir de 2005.
120
Gráfico VI.4
PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
832
728
588
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
2007
2006
2005
anos
nº de empregados
FONTE: DIDEM/DNPM
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de bentonita e de rochas
ornamentais, tendo ocupado quase 70% de toda mão de obra empregada na extração e
beneficiamento de minérios do semiárido paraibano, gráfico VI.5.
Gráfico VI.5
PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS
0
3
5
7
8
17
35
48
59
72
267
311
-
4
2
7
19
1
34
17
31
52
273
288
4
7
0
14
5
7
36
25
18
26
228
157
0 50 100 150 200 250 300 350
tantalita
argilas
quartzo
vermiculita
areia
nefelina sienito
caulim
feldspato
rochas britadas
calcário
bentonita
rochas ornamentais
substâncias
2007 2.006 2005 nº pessoas
FONTE DIDEM-DNPM
121
Gráfico VI.6
PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
2
2
3
4
5
9
9
9
9
10
11
12
14
15
17
20
23
24
29
37
53
65
162
284
4
0
0
0
5
15
2
1
0
1
3
0
1
4
1
0
8
5
0
0
0
12
13
43
17
22
18
24
38
50
23
63
99
256
4
4
0
2
3
7
0
7
0
1
0
0
0
4
0
0
0
6
0
0
0
0
13
60
11
15
11
22
7
46
38
0
73
254
0 50 100 150 200 250 300
Congo
Mogeiro
Piancó
Cubati
São Sebastião do Umbuzeiro
Arara
Taperoá
Santo André
Gurjão
Triunfo
Cajazeiras
Casserengue
Pocinhos
São José do Sabugi
Patos
Junco do Seridó
Campina Grande
municípios
nº de pessoas
2007 2006 2005
FONTE:DIDEM/DNPM
122
Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram Boa Vista e Campina Grande,
responsáveis pela ocupação de quase 54% do pessoal empregado nas atividades de
mineração, gráfico VI.6.
III.6.1 – PRODUÇÃO MINERAL
Apenas três substâncias minerais se destacaram no cenário mineral
paraibano, quando considerado o universo formal da mineração, compondo 96% do
total comercializado em 2007 – Bentonita, rochas ornamentais e brita. As substâncias
oriundas de garimpos normalmente fogem às estatísticas oficiais, de toda a sorte adiante
será apresentado o resultado de pesquisa de campo realizado durante a realização do
projeto Mineração no Semiárido, às áreas de garimpagem da Paraíba.
III.6.2 - Bentonita
A produção do semiárido paraibano de minério bruto de bentonita, em
2007, de 338.574 toneladas correspondeu ao total da produção da UF do bem mineral e
84% da produção brasileira. Vem se observando desde 2005 uma queda no volume da
produção que atingiu 21% no período; não obstante o valor nominal total da produção
comercializada nos estados bruto e beneficiado, de 75,6 milhões de Reais, obteve um
acréscimo, no mesmo período, de 10%.
Toda a produção paraibana de bentonita em 2007 foi registrada no
município de Boa Vista e ocupou na atividade 240 trabalhadores. Observe-se,
entretanto, que nos anos de 2005 e 2006 foi registrada, ainda, produção de bentonita no
município de Cubati, oriunda de área em fase de Autorização de Pesquisa. A usina de
beneficiamento de Campina Grande esteve paralisada durante todo o ano de 2007 mas
mesmo assim informou ao DNPM a ocupação de 26 empregados.
III.6.3 – Rochas Britadas
Quase 72 mil m3 foi a produção informada de rochas para produção de
brita do semiárido paraibano em 2005, reduzindo-se para 61,5 mil m3 em 2007. O
panorama municipal sofreu uma alteração bastante grande no período; em 2005 o maior
produtor era o município de Pocinhos, 81,4% da produção regional e, em 2007, 52,5%
da produção foi oriunda de Mogeiro, uma área vinculada a uma grande empreiteira, área
que não apresentou produção nos anos anteriores.
A produção bruta e beneficiada foi comercializada por 745 mil Reais e
empregou, em 2007, 59 trabalhadores.
III.6.4 – Rochas Ornamentais
Cerca de 11,1 milhões de Reais, o equivalente a uma parcela de 12,2%
da produção mineral comercializada nos estados bruto e beneficiado, em 2007 na
Paraíba, foi de rochas ornamentais. Campina Grande cuja produção é apenas de material
beneficiado foi responsável por parcela de 56,7%, seguindo-se Santa Luzia, 20% e
Casserengue com 9%, esses dois comercializando apenas material bruto. Picuí e Pedra
Lavrada que tiveram produção bastante relevante nos anos de 2005 e 2006 sofreram
123
reduções de 80% e 60% nas suas produções respectivamente, tendo sido responsáveis
em 2007 por 1,8% e 2,7% da produção mineral de rochas ornamentais do semiárido
paraibano. Demais municípios que apresentaram produção e comercialização de rochas
ornamentais foram Aparecida e Imaculada.
III.6.5 – Garimpos do Semiárido Paraibano
Levantamento realizado em 2007 junto aos garimpos do semiárido
paraibano que supõe-se não atingiu um número de áreas que possa ser considerado
como definitivo, tendo em vista não só o caráter rudimentar e sazonal dos garimpos,
como o fato dos mesmos estarem em regiões de difícil acesso e/ou localização,
identificou 22 áreas das quais 15 (aproximadamente 68%) em atividade, 4 abandonadas
e 3 paralisadas. Sendo considerados os principais motivos para o abandono de algumas
áreas, notadamente nos municípios de Juazeirinho e São José do Sabugi, as dificuldades
encontradas pelos garimpeiros na obtenção de recursos para aquisição de equipamentos
e maquinaria, falta de mercado consumidor e a exaustão dos bens minerais que possam
ser extraídos nos níveis mais superficiais e com isso, exijam o emprego de tecnologias
mais simples.
Verificou-se que algumas áreas com grandes extrações operam com um
aparato razoável de maquinário, com destaque para as minas que exploram Turmalina
em Salagadinho e a mina Alto Patrimônio em Pedra Lavrada, sendo estas exploradas
por empresas.
A exceção daqueles que estão registrados no DNPM como Permissão de
Lavra Garimpeira ou Portaria de Lavra, o que se verificou foram lavras mal conduzidas,
com adoção de métodos que implicam no baixo aproveitamento das mineralizações,
gerando alta quantidade de rejeito como por exemplo nas pedreiras de quartzito de
Junco do Seridó, e na geração de impactos ambientais a princípio em escala local mas
que podem se estender ao longo do tempo.
124
III.7 – PERNAMBUCO
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado de Pernambuco, em 2007, foi em valor de 45 milhões de Reais, equivalente a 41
% de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF; proporção que
aumentou consideravelmente no triênio 2005-2007; correspondente a um crescimento
nominal de 55%, gráfico VII.1.
Gráfico VII.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF
45.086.376
34.767.262
29.095.424
110.415.891
151.892.648
113.522.157
- 20.000.000 40.000.000 60.000.000 80.000.000 100.000.000 120.000.000 140.000.000 160.000.000
2007
2006
2005
anos
R$
semi-arido Pernambuco
FONTE – DIDEM/DNPM
O gráfico VII.2 apresenta o desempenho da
comercialização/transferência da produção dos municípios produtores mais
representativos, responsáveis por cerca de 90% do valor da produção formal informada
do semiárido pernambucano em 2007, que foram: Floresta (28,4%), Ouricuri (27,3%),
Ipubi (15,6%), Araripina (7,7%), Bom Conselho (5,4%) e Caruaru (4,4%).
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, quase 100% deste foi devida a comercialização/transferência de:
gipsita (52,4%), ilmenita (28,4%), rochas ornamentais (9,4%), rochas britadas (5,4%) e
água mineral (3,3%), gráfico VII.3.
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 973
trabalhadores, um acréscimo de 20% no triênio, gráfico VII.4.
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: gipsita (55,4%), rochas
britadas (21,1%), água mineral (12,4%), e rochas ornamentais (5,9%), responsáveis por
95% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido
pernambucano, gráfico VII.5.
Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram: Araripina (20%), Ipubi (16,7%),
Caruaru (13,8%), Garanhuns (9,2%), Ouricuri (8,6%), Trindade (8,4%) e Sertânia
(4,3%), responsáveis pela ocupação de mais de 80% do pessoal empregado nas
atividades de mineração em 2007.
125
Gráfico VII.2
PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS
709.208,40
974.050,72
1.105.466,74
1.986.582,06
2.441.435,83
3.492.634,40
7.039.484,25
12.308.473,83
12.799.717,55
1.855.814,06
2.928.089,91
1.373.648,00
3.675.022,37
-
3.961.877,80
4.797.544,03
9.783.304,21
3.530.813,92
590.051,84
3.297.754,89
1.080.261,85
2.626.738,97
-
6.338.282,42
4.743.543,65
8.295.646,71
-
- 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00 10.000.000,0
0
12.000.000,0
0
14.000.000,0
0
Trindade (PE)
Bom Jardim (PE)
Garanhuns (PE)
Caruaru (PE)
Bom Conselho (PE)
Araripina (PE)
Ipubi (PE)
Ouricuri (PE)
Floresta (PE)
municípios
R$
2007 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
Gráfico VII.3
PE - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
1.488.870,96
2.432.375,92
4.254.795,42
12.799.717,55
23.642.369,36
1.535.384,85
4.908.335,32
4.314.890,41
3.530.813,92
11.734.087,14
1.520.728,95
3.403.906,92
4.153.343,84
-
19.996.324,62
-
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
água mineral rochas
britadas
rochas
ornamentais
titânio gipsita
substâncias
R$
2007 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
126
Gráfico VII.4
PE - PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
973
881
806
0 200 400 600 800 1000 1200
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
O Gráfico VII.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
pernambucano, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade
informada formal.
III.7.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido pernambucano,
responsável por pouco mais de 40% da produção mineral da UF, em valor, apresentou
um espectro pouco diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita
referência principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico VI.3.
Gráfico VII.5
PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS
1 0
1 1
1 2
1 8
5 7
1 2 1
2 0 5
5 3 9
9
0
1 4
2 1
8 9
1 2 0
1 3 8
4 9 0
3
0
1 1
2
8 1
9 6
1 0 5
5 0 8
0
100
200
300
400
500
600
calcário vermiculita argilas titânio rochas
ornamentais
água mineral rochas
britadas
gipsita
substâncias n
º
p
e
s
s
o
a
s
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
127
Gráfico VII.6
PE - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO 2007
195
163
135
90
84
82
42
27
18
15
15
13
12
12
11
11
9
9
8
7
5
5
3
2
2
0
0
0
0
1
128
155
60
89
83
108
39
0
21
11
16
13
0
12
50
0
9
19
11
7
0
11
12
0
3
2
12
0
13
0
135
225
70
60
78
62
28
0
2
12
8
13
0
10
49
0
3
17
9
2
0
11
11
0
0
1
0
0
0
0 50 100 150 200 250
Araripina (PE)
Ipubi (PE)
Caruaru (PE)
Garanhuns (PE)
Ouricuri (PE)
Trindade (PE)
Sertânia (PE)
Bom Conselho (PE)
Floresta (PE)
Arcoverde (PE)
Bodocó (PE)
Paranatama
Salgueiro (PE)
Serra Talhada (PE)
Bom Jardim (PE)
Parnamirim (PE)
Itacuruba (PE)
Petrolina (PE)
Alagoinha (PE)
Gravatá (PE)
São Caitano (PE)
Tacaimbó (PE)
Pedra (PE)
Altinho (PE)
Bezerros (PE)
Caetés (PE)
Custódia (PE)
Petrolândia (PE)
Santa Maria da Boa Vista (PE)
Vertente do Lério (PE)
m u n icíp ios
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE:DIDEM/DNPM
128
III.7.2 – Água Mineral
A produção de 33,6 milhões de litros de água mineral do semiárido
pernambucano foi avaliada em 1,5 milhões de Reais e equivalente, em volume, a 15%
de toda a produção de água mineral do estado. Por ordem de importância figuraram:
Garanhuns, 49,3%, Caruaru, 34,3%, Paranatama, 13% e São Caitano, 3,4%. O setor
empregou no ano em análise 121 trabalhadores, 12,4% de toda a mão de obra
empregada na mineração formal do semiárido pernambucano.
III.7.3 - Gipsita
É o carro chefe da mineração do semiárido na UF, responsável por
52,3% do valor da produção; produção bruta de 1.681.711 toneladas,
comercializada/transferidas por 23,6 milhões de Reais, tendo sido obtida nos municípios
de: Ouricuri, 48%, Ipubi 28,2%, Araripina, 18,6%, Trindade 4,6% e Bodocó, 0,6%. As
atividades de extração e beneficiamento empregaram 539 trabalhadores, 55,4% do total
regional.
III.7.4 – Rochas Britadas e Cascalho
Cerca de 106 mil m3 foi a produção formal informada de brita do
semiárido pernambucano, comercializada/transferidas por 2,4 milhões de Reais, 99%
obtida em: Caruaru, 45%, Garanhuns, 23%, Sertânia 9%, Arcoverde, 8%, Salgueiro,
7%, Petrolina., 4% e Serra Talhada, 3%. A atividade empregou nas operações de
extração e beneficiamento 205 trabalhadores.
III.7.5 – Rochas Ornamentais
A produção de rochas ornamentais no semiárido pernambucano de 5.471
m3, correspondeu à integralidade da produção da UF e foi avaliada em 4,25 milhões de
Reais. Os municípios responsáveis foram: Bom Conselho, 49%, Bom Jardim, 28%,
Alagoinha, 14% e Sertânia 1%. A atividade em 2005 ocupou 81 trabalhadores nas
operações de extração e beneficiamento.
III.7.6 – Ilmenita
A partir de 2006 se iniciou, no semiárido pernambucano, a produção de
ilmenita, no município de Floresta. Em 2007 a produção bruta informada foi de 114.309
toneladas, que equivaleu a 12% da produção bruta nacional, e produção de concentrado
de 70.870 toneladas. O resultado da comercialização/transferência foi de 12,8 milhões
de Reais e as atividades de lavra e beneficiamento empregaram no ano 18 trabalhadores.
129
III.8 – PIAUÍ
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado do Piauí, em 2007, foi cerca de 10 milhões de Reais, equivalente a 41% de toda a
produção mineral comercializada/transferida na UF; proporção que aumentou no triênio
2005-2007 em razão da queda de 30% no valor nominal da produção da UF, gráfico
VIII.1.
Gráfico VIII.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL SEMI-ÁRIDO X UF
9.975.403
10.326.988
10.815.725
24.384.829
36.611.523
35.074.197
- 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000 35.000.000 40.000.000
2007
2006
2005
anos
R$
FONTE – DIDEM/DNPM
O gráfico VIII.2 apresenta o desempenho da
comercialização/transferência da produção dos municípios produtores mais
representativos, responsáveis por quase 100% do valor da produção formal informada
do semiárido piauiense em 2007, observando que Castelo do Piauí, Fronteiras, Curimatá
e Juazeiro do Piauí responderam por cerca de 96%.
Gráfico VIII.2
VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNIÍPIOS DO SEMI-ÁRIDO
40.282,85
82.049,75
87.250,00
96.780,00
100.709,21
590.349,00
735.365,00
1.285.206,42
6.940.845,89
21.370,00
170.272,59
6.000,00
-
-
586.684,00
606.206,24
1.165.429,85
6.420.000,00
-
54.464,28
-
-
-
123.063,11
570.887,33
1.081.564,75
6.187.190,74
-
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
8.000.000,00
Jaicós (PI) Campo
Grande do
Piauí (PI)
Pedro II
(PI)
Valença
do Piauí
(PI)
Pio IX (PI) Juazeiro
do Piauí
(PI)
Curimatá
(PI)
Fronteiras
(PI)
Castelo do
Piauí (PI)
municípios
R$
2.007 2.006 2.005
FONTE – DIDEM/DNPM
130
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, cerca de 97% da produção foi devida a
comercialização/transferência de: rochas ornamentais (76,6%) e calcário (20,3%). A
vermiculita, que em 2005 respondeu por 13% do valor da produção mineral piauiense,
posicionou-se abaixo de 1% em 2007 em razão da paralisação da mina, por todo o ano,
em Paulistana, gráfico VIII.3.
Gráfico VIII.3
PI - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
20,00
8.110,00
87.250,00
219.112,60
2.020.571,42
7.640.338,90
1.336.468,82
-
6.000,00
-
1.771.636,09
7.021.240,00
2.798.554,30
-
-
-
1.652.452,08
6.310.253,85
-
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
8.000.000,00
9.000.000,00
vermiculita areia gemas argilas calcário rochas
ornamentais
substâncias
R$
2007 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 580
trabalhadores, uma redução de 2% no triênio, gráfico VIII.4.
Gráfico VIII.4
PI - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO
580
490
593
0 100 200 300 400 500 600 700
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
131
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: rochas ornamentais (72,4%),
calcário (14,3%), gemas (7,1%) e argilas (4,1%), responsáveis por quase 98% da mão
de obra empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido piauiense,
gráfico VIII.5.
Como conseqüência da atividade mineradora, os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram: Castelo do Piauí 46%, Juazeiro do
Piauí 23,6%, Fronteiras 13,4% e Pedro II 7%, responsáveis pela ocupação de 90% do
pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007.
O Gráfico VIII.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
piauiense, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade
informada formal.
Gráfico VIII.5
PESSOAL EMPREGADO NO SEMI-ÁRIDO POR SUBSTÂNCIAS
0
3
3
6
24
41
83
420
3
2
4
49
9
23
72
328
0
0
0
50
10
2
176
355
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
níquel
areia
gipsita
vermicu lita
argilas
gemas
calcário
rochas ornamentais
substâncias
nº de pessoas
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
III.8.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido piauiense, responsável
por pouco mais de 40% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro
pouco diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência
principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico VIII.3.
III.8.2 – Árgilas
A produção formal informada de 20,5 mil toneladas de argilas do
semiárido piauiense foi avaliada em 220 mil Reais equivalente a 11% de toda a
produção da UF, destinada ao fabrico de cerâmica vermelha. Por ordem de importância
de produção figuraram os municípios: Valença do Piauí, 38%, Campo Grande do Piauí
37% e São João do Piauí, 24%. O setor empregou no ano em análise 24 trabalhadores
nas atividades de extração mineral, 4% dos empregados na mineração no estado.
132
Gráfico VIII.6
PI - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO POR MUNICÍPIOS
0
0
3
3
5
5
5
6
7
7
8
9
41
78
137
266
3
3
3
4
5
5
0
49
18
0
0
6
23
67
65
239
0
0
3
0
5
0
0
50
10
7
0
7
2
171
125
213
0 50 100 150 200 250 300
Capitão Gervásio Oliveira (PI)
Cristino Castro (PI)
Campo Grande do Piauí (PI)
Simões (PI)
Curimatá (PI)
Jaicós (PI)
Valença do Piauí (PI)
Paulistana (PI)
Pio IX (PI)
São João do Piauí (PI)
Queimada Nova (PI)
Piracuruca (PI)
Pedro II (PI)
Fronteiras (PI)
Juazeiro do Piauí (PI)
Castelo do Piauí (PI)
municípios
R$
2007 2006 2005
FONTE:DIDEM/DNPM
III.8.3 - Calcário
A produção de calcário no semiárido do Piauí, de 607.466 toneladas
corresponde a 89% da produção de toda a UF, comercializada/transferida por 2 milhões
de Reais, obtida nos municípios de: Curimatá, 37% do valor da produção e Fronteiras
67%. Observando que na relação de produção bruta, a obtida em Fronteiras, transferida
para a produção de cimento foi equivalente a 97% do volume total e em Curimatá,
obtida para produção de corretivo de solos. As atividades de extração e beneficiamento
empregaram 83 trabalhadores, 14% do total regional.
III.8.4 – Rochas Ornamentais
A produção de rochas ornamentais no semiárido piauiense de 5.471 m3,
correspondeu a integralidade da produção da UF e foi avaliada em 4,25 milhões de
Reais. Os municípios responsáveis foram: Bom Conselho, 49%, Bom Jardim, 28%,
133
Alagoinha, 14% e Sertânia 1%. A atividade em 2005 ocupou 81 trabalhadores nas
operações de extração e beneficiamento.
III.8.5 – Gemas e Vermiculita
A produção formal informada de gemas do semiárido piauiense, ocorreu
no município de Pedro II tendo como objetivo a produção de Opala. As informações
prestadas dão conta de uma produção bruta de pouco mais de 5 mil toneladas de
minério, obtida pelo emprego de 41 trabalhadores, sem no entanto haver qualquer outro
dado que permita inferir qual a produção efetiva de gemas. No que toca a vermiculita, o
Piauí que já foi o maior responsável pela produção nacional desse bem mineral se
encontra no momento com as suas reservas lavráveis esgotadas.
134
III.9 – RIO GRANDE DO NORTE
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado do Rio Grande do Norte, em 2007, foi em valor de 40,8 milhões de Reais,
equivalente a 74% de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF;
correspondendo a um crescimento nominal de mais de 130% no triênio, gráfico IX.1.
Observe-se que neste trabalho não está contabilizada a produção de sal marinho
Gráfico IX.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF
54.391.226
85.447.544
24.412.829
40.785.984
45.771.082
17.423.218
- 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 60.000.000 70.000.000 80.000.000 90.000.000
2007
2006
2005
anos
Rio Grande do Norte semi-árido R$
FONTE – DIDEM/DNPM
O gráfico IX.2 apresenta o desempenho da comercialização/transferência
da produção dos municípios produtores mais representativos, responsáveis por 88% do
valor da produção do semiárido potiguar em 2007, que foram: Jucurutu (26%), Mossoró
(18%), Currais Novos (16,2%), Macaíba (14,1%), Bodó (8,1%) e Parelhas (5,1%).
Gráfico IX.2
VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS REPRESENTATIVOS
10.225.936,00
7.104.591,41
6.367.468,25
5.533.042,73
3.186.751,00
2.021.845,41
13.495.613,28
7.655.468,38
10.137.518,96
5.309.187,84
3.586.654,00
2.049.493,20
79.564,82
4.790.999,92
3.806.949,22
1.875.310,81
1.566.388,00
1.118.469,18
-
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
14.000.000,00
16.000.000,00
Jucurutu Mossoró Currais Novos Macaíba Bodó Parelhas
municípios R$ 2007 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
135
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, quase 86% deste foi devida a comercialização/transferência de:
ferro (22,5%), calcário (18,1%), rochas ornamentais (16%), rochas britadas (12,7%),
schelita (11,3%), e água mineral, (5,1%), gráfico IX.3.
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de
1.294 trabalhadores, um acréscimo de 27% no triênio, gráfico IX.4.
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: schelita (19,2%), calcário
(17,2%), ferro (13%), água mineral (11,4%), argilas (10,5%), gemas (9,7%), rochas
ornamentais (9,1%) e rochas britadas (7,2%); responsáveis por 97% da mão de obra
empregada na extração e beneficiamento de minérios do semiárido potiguar, gráfico
IX.5.
Gráfico IX.3
RN - VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
10.451.872,00
8.387.496,94
7.419.308,72
5.909.274,81
5.240.865,66
2.389.179,89
13.575.781,56
8.484.051,92
3.988.101,25
3.542.377,35
11.692.379,58
3.021.194,07
204.604,82
5.473.272,62
3.392.964,76
171.397,10
3.183.117,80
2.305.262,11
-
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
14.000.000,00
16.000.000,00
ferro calcário rochas
ornamentais
rochas
britadas
schelita água mineral
substâncias
R$
2.007,0 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
Como conseqüência da atividade mineradora os municípios maiores
empregadores de mão de obra do semiárido foram: Currais Novos (20,2%), Mossoró
(12,8%), Jucurutú (12,2%), Macaíba (12%), Parelhas (11,6%), Açú (6,3%) e Bodó
(5,6%), responsáveis pela ocupação de cerca de 80% do pessoal empregado nas
atividades de mineração em 2007.
136
O Gráfico IX.6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
potiguar, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade
informada formal.
Gráfico IX.4
RN - PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMIÁRIDO
1.294
967
1019
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
Gráfico IX.5
RN - PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS
0 1 4 6
25
93
118
125
136
147
168
223
8
0 0 1
36
68
74
104
53
105
162
83
16
1 0
6 8
94
51
171
86
136
165
133
0
50
100
150
200
250
feldspato saibro mica ouro areia rochas
britadas
rochas
ornamentais
gemas (m3) argila água mineral ferro calcário
substâncias
n º p e s s o a s
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
137
Gráfico IX.6
RN - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO
262
165
158
155
150
81
72
54
47
19
18
16
16
13
12
11
8
8
6
6
4
4
3
3
1
1
1
0
0
0
0
0
213
49
158
103
137
8
72
33
47
6
8
3
22
15
16
12
5
8
11
8
4
4
0
3
1
1
0
1
3
10
1
5
122
131
158
107
140
8
50
18
30
12
15
16
10
15
0
11
11
2
7
0
0
0
17
0
1
2
1
16
6
18
0
0
0 50 100 150 200 250 300
Currais Novos (RN)
Mossoró (RN)
Jucurutu (RN)
Macaíba (RN)
Parelhas (RN)
Açu (RN)
Bodó (RN)
Governador Dix-Sept Rosado (RN)
Apodi (RN)
Caicó (RN)
Cruzeta (RN)
João Câmara (RN)
Ielmo Marinho (RN)
Upanema
Jandaíra (RN)
Lajes (RN)
Itajá (RN)
Ipanguaçu (RN)
Monte Alegre (RN)
Messias Targino (RN)
Santa Cruz (RN)
Jardim do Seridó (RN)
Taipu (RN)
São Pedro (RN)
Serra do Mel (RN)
Macau (RN)
Carnaubais (RN)
São Fernando (RN)
Equador (RN)
Cerro Corá (RN)
Bom Jesus (RN)
Acari (RN)
m u n icíp io s
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE:DIDEM/DNPM
138
III.9.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido potiguar, responsável por
mais de 70% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro bastante
diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência
principalmente às substâncias minerais constantes do gráfico VII.3.
III.9.2 – Ferro
A produção bruta informada em 2007 de minério de ferro no Rio Grande
do Norte, de 518.828 toneladas, ocorreu no semiárido, nos municípios de Cruzeta, 3,6%
e Jucurutu, 96,4%, gerando uma produção beneficiada de 359,3 mil toneladas das quais
266,3 mil toneladas foram comercializadas por 31 milhões de Reais. A proposta de
destino para o minério de ferro a ser produzido na Mina do Bonito em Jucurutú será
tanto para o mercado externo (quando o minério deverá ser exportado pelo Porto de
Suape em Pernambuco) quanto para o mercado interno (ocasião em que o produto
beneficiado será vendido FOB mina para a empresa COSIPER), em São José de
Belmonte/PE.
III.9.3 – Calcário
Em 2007 praticamente toda a produção informada de calcário do Rio
Grande do Norte, de 532,5 mil toneladas, ocorreu no semiárido e foi
comercializada/transferida por 11,4 milhões de Reais, tendo sido obtida em: Gov. Dix-
Sept Rosado, 11% (destinado ao fabrico de cal virgem para a indústria metalúrgica),
João Câmara, 12,6% (destinada a uso como corretivo de solos) e Mossoró 76%
(destinada ao fabrico de cimento). Os trabalhos de extração e beneficiamento de
calcário na Unidade Federada empregaram 223 trabalhadores.
III.9.4 – Água Mineral
A produção de 37,7 milhões de litros de água mineral do semiárido
potiguar foi comercializada/transferida por 2,4 milhões de Reais e equivalente, em
volume, a 37% de toda a produção de água mineral do estado. Por ordem de
importância no semiárido, figuraram: Macaíba, 68%, Apodi, 29% e Upanema, 3%. O
setor empregou no ano em análise 147 trabalhadores, 11,4% de toda a mão de obra
empregada na mineração formal do semiárido potiguar.
III.9.5 – Rochas Britadas
Cerca de 142 mil m3 foi a produção formal informada de brita do
semiárido potiguar, comercializada/transferidas por 5,9 milhões de Reais, obtida em:
Macaíba, 63,5%, Taipú, 21,2%, Caicó, 7,3%, Ielmo Marinho 5,7% e em Mossoró,
2,3%. A atividade empregou nas operações de extração e beneficiamento 93
trabalhadores.
III.9.6 – Rochas Ornamentais
A produção de Rochas Ornamentais do Rio Grande do Norte, em volume
de 8.623 m3 foi integralmente obtida no semiárido e os blocos comercializados por um
139
valor informado total de 7,4 milhões de Reais, o que equivaleu a 18,5% do valor
informado para o semiárido estadual. A produção ocorreu em Currais Novos 58%,
Parelhas, 17%, Equador 12%, Apodi e Lajes, 6% cada e Messias Targino 1% do volume
produzido. A atividade no ano empregou 118 trabalhadores.
III.9.7 – Tungstênio
A produção potiguar de 35,7 mil toneladas de minério de tungstênio, em
2007, foi totalmente obtida nos municípios do semiárido: Bodó, 16%, e Currais Novos,
84%. Após tratamento gerou 301 toneladas de concentrado, equivalente a 31% da
produção brasileira: 36% em Bodó, e 64% em Currais Novos, comercializado por 5,2
milhões de Reais. O setor produtor de concentrado de tungstênio empregou em 2007
nas operações de extração e de beneficiamento 248 trabalhadores.
140
III.10 – SERGIPE
A produção mineral informada, comercializada nos estados bruto e
beneficiado e/ou transferida para tratamento ou transformação, na região semiárida do
estado de Sergipe, em 2007, foi em valor de 1,9 milhões de Reais, equivalente a 0,4%
de toda a produção mineral comercializada/transferida na UF; correspondendo a um
crescimento nominal de quase 75% no triênio, gráfico X.1. Observando-se que com
relação a 2006 houve uma queda de 12,5%.
Gráfico X.1
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO X UF
1.920.045
2.092.226
1.100.305
455.949.007
356.582.346
389.943.165
- 100.000.000 200.000.000 300.000.000 400.000.000 500.000.000
2007
2006
2005
anos
R$
semi-árido SE
FONTE – DIDEM/DNPM
O gráfico X.2 apresenta o desempenho da comercialização/transferência
da produção dos municípios produtores, observando-se que os responsáveis por quase
92% do valor da produção do semiárido sergipano em 2007, foram: Porto da Folha,
61,7% e Simão Dias 30%.
Gráfico X.2
VALOR DA PRODUÇÃO DOS MUNICÍPIOS MAIS
REPRESENTATIVOS
132.729,00
19.912,50
1.127.602,19
-
-
639.801,35
145.251,00
1.200,00
939.706,70
127.686,00
-
878.382,00
105.183,00
-
258.852,83
-
28.000,00
708.269,00
-
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
Cedro de
São João
Macambira
Porto da
Folha
Propriá
Ribeirópolis
Simão Dias
municípios
R$
2007 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
141
Em termos de importância na composição do valor total das substâncias
produzidas em 2007, quase 87% deste foi devida a comercialização/transferência de
calcário, gráfico X.3.
No que concerne ao pessoal ocupado nas atividades de lavra e
beneficiamento, em 2007 o setor empregador regularizado informou a ocupação de 48
trabalhadores, um acréscimo de 37% no triênio, gráfico X.4.
Os setores produtores que se mostraram maiores responsáveis pela
ocupação de mão de obra em 2007 foram os produtores de: calcário, 65% e argilas 27%
responsáveis por 92% da mão de obra empregada na extração e beneficiamento de
minérios do semiárido sergipano, gráfico X.5. E, os municípios maiores empregadores
de mão de obra foram: Porto da Folha e Simão Dias com 35% cada, dos empregados na
mineração da UF em 2007.
O Gráfico X. 6 detalha a situação de todos os municípios do semiárido
sergipano, no que toca ao pessoal empregado, lembrando que se trata da atividade
informada formal.
Gráfico X.3
VALOR DA PRODUÇÃO POR SUBSTÂNCIAS
1 5 2 .6 4 1 ,5 0
1 .6 7 4 .9 2 3 ,5 4
9 2 .4 8 0 ,0 0
-
1 4 6 .4 5 1 ,0 0
1 .8 1 5 .8 8 8 ,7 0
2 .2 0 0 ,0 0
1 2 7 .6 8 6 ,0 0
1 0 5 .1 8 3 ,0 0
9 6 7 .1 2 1 ,8 3
-
2 8 .0 0 0 ,0 0
-
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
1.400.000,00
1.600.000,00
1.800.000,00
2.000.000,00
argilas calcário filito rochas britadas
substâncias
R$
2007 2006 2005
FONTE – DIDEM/DNPM
III.10.1 – PRODUÇÃO MINERAL
O setor produtor de bens minerais do semiárido sergipano, responsável
por menos de 0,5% da produção mineral da UF, em valor, apresentou um espectro
pouco diversificado de bens produzidos em 2007. Neste capítulo será feita referência às
substâncias minerais que se destacam no gráfico X.3, calcário e argilas.
142
Gráfico X.4
PESSOAL OCUPADO NA MINERAÇÃO NO SEMI ÁRIDO
0 10 20 30 40 50 60
2007
2006
2005
anos
nº pessoas
FONTE: DIDEM/DNPM
Gráfico X.5
PESSOAL EMPREGADO POR SUBSTÂNCIAS
13
31
3 1
9
22
0
6
22
53
3
7
0
10
20
30
40
50
60
argilas calcário filito rochas britadas
substâncias
nº pessoas
2007 2006 2005
FONTE DIDEM-DNPM
III.10.2 – Calcário
Em 2007 a produção transferida/comercializada de calcário, nos estados
bruto e beneficiado foi de cerca de 675 mil Reais, e equivaleu, no estado bruto a quase
5% da produção total do estado, de quase cinco milhões de toneladas de calcário. O
beneficiamento foi voltado preferencialmente ao fabrico de corretivo de solos tendo o
restante se destinado a vários outros setores consumidores. Foram empregados nas
operações de lavra e tratamento 31 trabalhadores.
III.10.3 – Argilas
Parcela de 33% da produção informada de argilas de Sergipe foi obtida
no semiárido, nos municípios de Cedro de São João, 96,5% e Macambira o restante; a
produção de Cedro de São João foi integralmente transferida para a PAMESA do Brasil
SA, em Pernambuco, o que justifica o baixo valor de comercialização. As operações de
lavra, totalmente mecanizadas, envolveram 13 trabalhadores.
143
Gráfico X.6
SE - PESSOAL EMPREGADO NA MINERAÇÃO
10
3
17
0
1
17
6
3
10
2
4
12
4
0
11
0
9
11
0 5 10 15 20
Cedro de São João (SE)
Macambira (SE)
Porto da Folha (SE)
Propriá (SE)
Ribeirópolis (SE)
Simão Dias (SE)
municípios
2007 2006 2005 nº pessoas
FONTE:DIDEM/DNPM
144
III.11 – CONCLUSÃO
A Bahia é a Unidade da Federação com o maior número de municípios
inseridos no semiárido e, em termos absolutos, a UF com o maior número de
municípios envolvidos com atividades de mineração formal nna região, no período
2005-2007. Já em termos relativos, no mesmo período, o Ceará foi a UF que registrou
maior intensidade de atividade mineira, 46% dos municípios cearenses inseridos no
semiárido informaram algum tipo de atividade mineral. O gráfico IV.1 correlaciona, por
UF, o total dos municípios do semiárido e aqueles que apresentaram atividade formal de
mineração no triênio 2005-2007.
Gráfico IV.1
71
265
34
170
69
150
34
147
19
127
29
122
26
85
8
38
6
29
0
50
100
150
200
250
300

BA PB CE RN PI PE MG AL SE
municípios
MINERAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DO SEMI-ÁRIDO
POR UF
FONTE: DIDEM/DNPM
Em termos de valor da produção mineral regional informada em 2007,
dentre todos os municípios do semiárido, 26 responderam por 90% dessa, gráfico VI.2,
cabendo lugar de destaque a Jaguarari em razão da produção de cobre metálico. Cabe
observar que esse produto está incluído na estatística em razão da verticalização da
empresa produtora, pois conceitualmente o produto resultante de transformação está
fora da abrangência do que se denomina legalmente mineração.
Foram em n.º de 30, as substâncias minerais produzidas em 2007, sendo
10 responsáveis por mais de 90% do total do valor da comercialização/transferência nos
estados bruto e beneficiado: cobre, 36%, ouro,15%, bentonita, 7,3%, cromita e rochas
145
ornamentais, 6,7% cada, grafita, 5,9%, calcário, 5,6%, rochas britadas, ferro e talco, 3%
cada. O gráfico VI.3 apresenta o ranking mineral do semiárido.
Gráfico VI.2
MUNICÍPIOS MAIS RELEVANTES NA PRODUÇÃO MINERAL DO SEMI-ÁRIDO
375.522.497
136.561.930
86.959.066
75.795.759
74.585.831
37.711.717
36.938.857
31.150.863
26.145.547
25.637.267
12.799.718
12.366.322
12.308.474
11.669.509
10.103.212
9.933.789
9.431.884
9.264.714
7.346.891
7.217.490
7.039.484
6.948.456
6.530.606
6.367.468
6.201.461
6.044.251
- 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 350.000.000 400.000.000
Jaguarari (BA)
Brumado (BA)
Barrocas (BA)
Boa Vista (PB)
Jacobina (BA)
Pedra Azul (MG)
Andorinha (BA)
Jucurutu (RN)
Campo Formoso (BA)
Sobral (CE)
Floresta (PE)
Maiquinique (BA)
Ouricuri (PE)
Salto da Divisa (MG)
Caucaia (CE)
Santa Quitéria (CE)
Vitória da Conquista (BA)
Medina (MG)
Mossoró (RN)
Santaluz (BA)
Ipubi (PE)
Castelo do Piauí (PI)
Campina Grande (PB)
Currais Novos (RN)
Ibotirama (BA)
Campo Alegre de Lourdes (BA)
municípios
R$
FONTE: DIDEM/DNPM
146
Gráfico VI.3
VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL POR SUBSTÂNCIAS EM 2007
375.522.497
160.885.534
76.716.311
70.301.894
69.973.316
61.747.549
58.551.852
31.689.466
31.685.231
26.169.473
12.799.718
12.401.042
11.637.980
9.574.634
9.141.255
6.222.490
5.582.137
5.240.866
2.420.192
1.550.181
1.496.143
1.222.403
1.135.469
1.043.439
957.960
520.920
379.794
223.950
132.081
92.480
- 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 300.000.000 350.000.000 400.000.000
cobre
ouro
bentonita
cromita
rochas ornamentais
grafita
calcário magnesiano
rochas (britadas) e cascalho
ferro
talco
titânio
gipsita
fosfato
água mineral
diatomita
magnesita
lítio
schelita
feldspato
argilas
gemas (t)
manganês
areias industriais
tufo vulcânico
barita
caulim
vermiculita
nefelina sienito
quartzo
filito
substâncias
R$
FONTE: DIDEM/DNPM
147
Outro dado importante, nunca esquecendo o grave problema da
informalidade que afeta também os dados apresentados nos dois parágrafos anteriores, é
a ocupação de mão de obra pelo setor minerador; a mineração formal empregou em
2007, no semiárido, 12.811 pessoas, 30% nas instalações de beneficiamento e 70% nas
minas, na produção de minério bruto. A distribuição do pessoal ocupado na mineração
no semiárido, por unidades federadas, conforme as informações prestadas ao DNPM
pelas pessoas físicas e jurídicas detentoras de direitos minerários, ficou, conforme o
gráfico VI.4: 46% na Bahia, 17,4% no Ceará, 10,1% no Rio Grande do Norte,7,6% em
Pernambuco, 6,5% na Paraíba, 6,3% em Minas Gerais, 4,5% no Piauí, 0,9% em
Alagoas e 0,4% em Sergipe.
Gráfico VI.4
PESSOAL OCUPADO POR UF
BA
CE
MG
PB
PE
PI
RN
SE AL
FONTE: DIDEM/DNPM
Por fim uma constatação para reflexão, o somatório da produção mineral
em estado bruto em 2007, de todo o semiárido, foi de cerca de 20 milhões de toneladas
de minério que, a título ilustrativo, pode-se considerar que equivalha a um corpo tabular
de 12,5 quilômetros quadrados com 1 metro de espessura. Ou seja, considerando-se que
o semiárido brasileiro está inscrito numa poligonal de 982.563 km2, depreende-se que a
atividade de mineração afetou, diretamente, parcela aproximada de 0,0012% de toda sua
superfície. Naturalmente, que há de se considerar que não foram contabilizadas nesse
cálculo as parcelas envolvidas com a mineração informal e também as áreas de servidão
das minas.
148
ANEXO I
ÍNDICES SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS
149
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Abaiara (CE) 45,90 67,20 42,98 53,89 22,88 71,76 0,62 5177 3208 8385 59,97 0,627
Acarape (CE) 94,70 62,90 60,34 63,00 20,49 79,35 0,51 5902 7025 12927 69,27 0,623
Acari (RN) 18,20 68,67 36,70 66,58 23,11 133,38 0,49 2348 8841 11189 75,72 0,698
Acopiara (CE) 20,50 62,06 64,09 37,17 25,54 90,04 0,72 24907 22230 47137 57,05 0,597
Açu (RN) 36,90 65,66 47,56 59,58 18,73 141,27 0,60 13259 34645 47904 71,13 0,677
Águas Vermelhas (MG) 9,40 65,91 42,48 64,10 17,63 92,93 0,61 3763 8115 11878 64,93 0,628
Alagoinha (PE) 69,50 65,79 54,41 55,72 25,27 92,26 0,56 5797 6738 12535 64,60 0,630
Alcântaras (CE) 70,80 62,80 60,81 55,32 25,92 68,42 0,55 6786 2762 9548 61,35 0,607
Altinho (PE) 48,80 62,62 69,48 41,25 26,35 83,88 0,58 11589 10542 22131 56,13 0,590
Alto Santo (CE) 11,60 70,83 30,51 54,35 22,59 92,75 0,57 9947 5447 15394 62,47 0,654
Anagé (BA) 21,90 63,89 46,22 35,12 25,29 61,94 0,57 26852 4208 31060 61,36 0,586
Andorinha (BA) 13,00 58,97 66,00 42,30 26,97 76,26 0,60 11439 4335 15774 60,41 0,570
Anísio de Abreu (PI) 20,20 67,39 34,50 67,31 17,09 88,09 0,55 3818 3348 7166 62,28 0,635
Antonina do Norte (CE) 25,90 66,42 45,92 47,24 27,33 73,91 0,60 2080 4429 6509 57,07 0,613
Aparecida (PB) 26,30 65,94 39,12 59,41 24,49 97,80 0,59 2931 2963 5894 62,80 0,628
Apodi (RN) 21,90 68,05 38,85 52,62 22,43 87,77 0,55 17821 16353 34174 67,15 0,654
Apuiarés (CE) 22,20 64,74 52,53 46,78 27,69 62,09 0,58 7087 5453 12540 64,58 0,622
Aracati (CE) 47,90 66,84 44,32 57,43 18,68 107,65 0,58 22008 39179 61187 71,21 0,672
Araci (BA) 30,20 61,21 56,49 45,99 24,18 59,24 0,60 31395 16189 47584 55,68 0,557
Aracoiaba (CE) 38,30 62,90 60,34 58,87 24,04 72,31 0,57 11859 12205 24064 59,23 0,597
Araçuaí (MG) 15,80 67,64 36,29 54,61 19,40 131,71 0,64 15252 20461 35713 76,34 0,687
Arapiraca (AL) 506,50 64,01 47,40 64,83 13,72 129,21 0,59 34112 152354 186466 69,60 0,656
Arara (PB) 293,40 58,16 69,71 44,45 32,96 75,98 0,53 3943 7587 11530 50,53 0,551
Araripina (PE) 36,90 67,72 46,14 57,48 15,09 114,79 0,68 36247 34651 70898 65,44 0,650
Arcoverde (PE) 161,80 68,26 43,96 61,99 22,17 170,86 0,61 6299 55301 61600 75,94 0,708
Assaré (CE) 18,60 63,81 56,43 36,94 25,02 65,21 0,62 11454 9428 20882 55,38 0,577
Avelino Lopes (PI) 8,00 58,67 67,35 66,43 24,30 63,35 0,51 4507 5118 9625 69,74 0,574
Banabuiú (CE) 13,20 67,03 43,61 41,27 26,71 83,31 0,63 8551 7622 16173 59,62 0,629
Barbalha (CE) 104,00 67,83 40,66 60,67 22,60 116,26 0,62 16362 30669 47031 73,83 0,687
150
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Barra do Mendes (BA) 8,30 59,84 62,20 58,69 22,87 89,72 0,55 8031 5579 13610 80,55 0,636
Barreira (CE) 74,40 63,19 59,08 55,98 23,27 75,17 0,55 10649 6375 17024 66,01 0,619
Barro (CE) 28,70 68,60 37,93 54,93 26,93 86,46 0,54 9141 10866 20007 67,04 0,658
Bela Vista do Piauí (PI) 8,00 60,29 60,29 44,52 22,66 63,08 0,54 2205 758 2963 79,83 0,620
Belém do Brejo do Cruz (PB) 11,70 62,10 52,95 65,01 23,92 73,53 0,49 2527 4484 7011 53,28 0,570
Belo Monte (AL) 20,40 62,75 52,40 58,46 16,70 59,4 0,58 5596 1226 6822 52,11 0,565
Bezerros (PE) 105,20 62,85 68,33 47,89 25,16 116,26 0,56 12805 44566 57371 63,01 0,619
Boa Viagem (CE) 18,40 64,54 53,37 52,12 22,93 82,68 0,67 29486 20820 50306 57,74 0,611
Boa Vista (PB) 11,10 68,11 32,31 58,70 18,86 116,30 0,56 2711 2272 4983 78,31 0,688
Boa Vista do Tupim (BA) 7,00 63,55 47,46 50,72 16,62 59,07 0,60 12568 5840 18408 65,13 0,605
Bodó (RN) 11,20 60,78 68,12 44,96 24,60 71,33 0,59 1545 1230 2775 59,90 0,595
Bodocó (PE) 19,80 66,16 52,77 50,99 19,24 76,26 0,66 22429 9302 31731 60,15 0,611
Bom Conselho (PE) 52,60 60,30 81,84 47,16 24,48 80,55 0,62 16863 25222 42085 57,69 0,572
Bom Jardim (PE) 179,80 67,28 47,96 40,58 29,89 73,63 0,58 23980 13033 37013 61,95 0,618
Bom Jesus (RN) 65,70 67,14 42,06 49,36 25,83 85,81 0,59 2333 6275 8608 60,41 0,625
Boquira (BA) 14,10 66,54 37,18 36,69 30,15 80,92 0,64 15521 6600 22121 67,09 0,638
Brejo Santo (CE) 56,10 69,09 36,25 61,27 18,71 114,54 0,63 15806 22678 38484 65,59 0,673
Brotas de Macaúbas (BA) 5,50 63,94 46,02 26,97 32,99 64,08 0,69 9953 3050 13003 74,32 0,628
Brumado (BA) 28,30 67,12 35,33 58,71 22,04 135,33 0,59 20960 40710 61670 76,78 0,693
Cachoeira de Pajeú (MG) 12,50 65,70 43,30 59,21 20,99 76,37 0,55 5388 3135 8523 65,77 0,622
Caetés (PE) 74,30 58,18 94,11 50,96 27,08 55,78 0,55 18629 5508 24137 49,68 0,521
Caetité (BA) 19,10 68,53 31,05 53,25 21,23 108,25 0,68 21631 23459 45090 69,29 0,673
Caicó (RN) 46,60 73,32 22,51 68,25 17,67 206,64 0,58 6378 50624 57002 79,03 0,756
Cajazeiras (PB) 96,00 66,50 37,30 57,55 23,77 148,40 0,62 12751 41964 54715 72,75 0,685
Campina Grande (PB) 549,70 63,47 47,76 66,04 17,92 226,09 0,64 17847 337484 355331 82,88 0,721
Campo Alegre de Lourdes (BA) 10,00 62,59 51,06 48,60 17,28 62,98 0,63 21068 6539 27607 62,79 0,580
Campo Alegre do Fidalgo (PI) 5,50 56,79 76,23 34,13 25,12 51,28 0,65 4041 410 4451 55,81 0,529
Campo Formoso (BA) 9,10 60,86 57,93 55,79 17,13 91,24 0,66 40939 21003 61942 66,76 0,613
Campo Grande do Piauí (PI) 14,30 62,93 49,76 59,65 19,60 62,89 0,55 3702 1180 4882 54,99 0,570
151
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Campos Sales (CE) 23,30 66,78 44,54 56,28 21,64 123,88 0,69 8431 17135 25566 61,90 0,655
Cândido Sales (BA) 21,80 63,40 48,00 60,18 16,16 110,80 0,56 9592 18924 28516 66,86 0,636
Canindé (CE) 21,70 67,29 42,64 53,35 19,77 77,17 0,62 30028 39573 69601 64,58 0,634
Canudos (BA) 4,60 60,34 60,08 57,52 22,17 75,30 0,55 6749 7012 13761 67,83 0,599
Capitão Gervásio Oliveira (PI) 2,30 62,13 52,82 39,93 25,25 53,39 0,58 3075 358 3433 62,52 0,580
Caraí (MG) 16,80 66,88 38,95 68,87 19,49 84,13 0,56 14280 6701 20981 65,33 0,636
Caridade (CE) 19,70 67,19 43,00 61,59 19,16 67,73 0,56 7223 8381 15604 62,81 0,618
Cariré (CE) 26,70 66,99 43,77 48,06 27,42 67,34 0,60 13158 5459 18617 62,24 0,622
Carnaubais (RN) 15,40 66,51 44,36 43,95 23,61 118,81 0,64 6088 2104 8192 63,30 0,651
Caruaru (PE) 271,80 67,36 47,66 69,88 15,35 209,76 0,58 36227 217407 253634 77,41 0,713
Casserengue (PB) 27,80 58,62 67,58 38,12 27,70 48,17 0,52 4002 2566 6568 43,05 0,513
Castelo do Piauí (PI) 8,10 64,58 43,76 50,43 21,35 72,31 0,56 9097 9242 18339 60,99 0,596
Caucaia (CE) 209,30 70,83 30,50 70,63 11,93 129,23 0,56 24391 226088 250479 81,02 0,721
Cedro de São João (SE) 73,60 68,33 31,65 61,42 23,03 105,69 0,53 728 4650 5378 76,80 0,684
Cerro Corá (RN) 26,90 60,78 68,12 44,32 27,75 70,12 0,57 6049 4790 10839 61,73 0,592
Chorozinho (CE) 60,70 64,88 52,00 71,43 20,42 82,49 0,53 9238 9469 18707 64,22 0,633
Comercinho (MG) 13,10 62,68 55,60 46,72 22,61 61,54 0,59 6864 3340 10204 69,54 0,603
Congo (PB) 13,90 66,50 37,30 59,10 25,65 82,22 0,48 2426 2176 4602 64,86 0,631
Coreaú (CE) 24,50 65,80 48,30 60,42 20,53 64,44 0,52 8718 11263 19981 52,45 0,591
Coribe (BA) 5,60 65,21 41,57 39,19 18,00 55,83 0,62 9453 5695 15148 67,14 0,611
Coronel Murta (MG) 11,20 67,64 36,29 65,19 21,00 95,05 0,56 2657 6477 9134 76,24 0,673
Crato (CE) 93,40 67,83 40,66 62,01 18,71 168,05 0,66 20729 83917 104646 77,09 0,716
Cristino Castro (PI) 4,30 67,14 35,27 68,88 21,62 115,56 0,66 3099 6170 9269 64,72 0,657
Cruzeta (RN) 28,10 70,09 32,05 64,56 21,48 158,76 0,61 2161 5977 8138 75,08 0,713
Cubati (PB) 39,40 58,83 66,64 54,84 23,28 87,22 0,53 2358 4030 6388 64,25 0,591
Curaçá (BA) 4,50 61,71 54,50 47,11 16,32 95,15 0,59 18066 10775 28841 68,17 0,626
Curimatá (PI) 4,00 67,36 34,57 50,53 22,62 117,79 0,74 4251 5267 9518 77,54 0,680
Currais (PI) 1,40 57,67 71,95 58,50 20,43 54,29 0,54 3531 701 4232 63,96 0,559
Currais Novos (RN) 46,00 70,09 32,05 59,67 23,82 170,80 0,61 5262 35529 40791 76,06 0,724
152
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Curral de Dentro (MG) 10,40 59,27 71,78 58,87 15,52 85,30 0,58 2407 3566 5973 67,74 0,597
Custódia (PE) 20,20 69,09 40,70 48,22 28,15 102,92 0,61 13324 16645 29969 63,30 0,653
Equador (RN) 18,10 69,17 35,04 57,59 22,07 98,88 0,52 1340 4324 5664 68,63 0,665
Érico Cardoso (BA) 17,30 65,20 41,62 27,71 27,29 74,34 0,61 10838 1322 12160 55,13 0,592
Euclides da Cunha (BA) 22,60 60,34 60,08 51,52 22,97 79,05 0,59 29354 24531 53885 63,31 0,596
Floresta (PE) 6,70 70,45 35,57 54,72 24,76 114,16 0,63 9182 15547 24729 75,81 0,698
Forquilha (CE) 31,90 67,05 43,53 56,39 20,62 92,36 0,59 5869 11619 17488 62,56 0,643
Frecheirinha (CE) 85,90 65,48 49,57 50,28 18,35 70,40 0,61 5373 6459 11832 54,57 0,605
Fronteiras (PI) 12,70 62,93 49,76 67,02 21,32 111,48 0,59 4266 5746 10012 60,30 0,613
Garanhuns (PE) 251,40 65,84 54,20 61,87 19,02 167,83 0,62 14314 103435 117749 75,72 0,693
Governador Dix-Sept Rosado (RN) 9,30 64,58 51,77 51,95 23,86 80,85 0,55 5868 5904 11772 69,06 0,637
Gravatá (PE) 136,70 65,41 56,11 62,16 21,07 137,74 0,56 11710 55563 67273 68,12 0,654
Groaíras (CE) 56,00 68,76 37,38 52,83 26,24 84,73 0,58 3153 5588 8741 63,50 0,653
Guanambi (BA) 56,70 66,85 36,18 65,05 15,53 152,91 0,66 17725 54003 71728 76,94 0,701
Gurjão (PB) 10,70 62,47 51,53 61,41 25,68 96,22 0,49 1105 1684 2789 72,63 0,639
Horizonte (CE) 176,10 67,41 42,21 70,55 13,79 125,68 0,62 5668 28122 33790 71,82 0,679
Iaçu (BA) 11,60 56,40 78,11 53,43 19,88 87,53 0,58 6865 21636 28501 68,70 0,592
Ibaretama (CE) 15,40 64,54 53,37 45,55 30,66 62,56 0,53 9195 3366 12561 58,53 0,597
Ibiassucê (BA) 33,40 68,08 32,39 61,24 21,70 104,32 0,54 8791 4037 12828 70,66 0,659
Ibicoara (BA) 14,70 62,13 52,84 71,23 12,80 120,38 0,57 10437 4016 14453 71,71 0,632
Ibipitanga (BA) 14,10 67,88 32,98 45,72 22,90 90,10 0,57 9756 3663 13419 61,46 0,625
Ibotirama (BA) 17,30 67,26 34,90 49,89 14,64 141,35 0,69 7765 16384 24149 74,87 0,697
Icó (CE) 32,30 63,00 59,91 49,45 27,39 86,90 0,62 36474 26047 62521 59,63 0,607
Ielmo Marinho (RN) 32,50 65,35 48,75 44,22 20,66 66,61 0,62 9126 1123 10249 55,38 0,590
Igaporã (BA) 18,80 67,24 34,96 63,73 21,16 99,86 0,64 7456 7101 14557 70,20 0,655
Iguatu (CE) 82,20 68,65 37,78 66,71 19,88 151,13 0,59 23249 62366 85615 69,21 0,692
Imaculada (PB) 50,40 56,44 77,91 37,90 25,38 52,01 0,60 7387 4190 11577 63,00 0,542
Independência (CE) 7,90 68,90 36,88 61,26 26,31 98,14 0,58 14997 10265 25262 62,22 0,657
Ipanguaçu (RN) 32,40 63,60 55,75 49,27 19,91 85,56 0,56 7572 4352 11924 62,65 0,613
153
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Ipaporanga (CE) 17,40 67,91 40,38 32,61 31,58 55,01 0,56 8044 3203 11247 56,98 0,609
Ipubi (PE) 23,90 64,44 60,62 56,60 19,01 85,30 0,68 9603 13439 23042 57,86 0,600
Ipupiara (BA) 6,40 66,14 38,48 43,63 26,14 88,28 0,63 3357 5184 8541 81,41 0,670
Irauçuba (CE) 14,10 66,99 43,77 49,55 24,14 62,66 0,59 8687 10873 19560 61,75 0,618
Irecê (BA) 170,30 59,84 62,20 68,49 12,06 157,62 0,61 4293 53143 57436 81,57 0,666
Itacarambi (MG) 13,90 59,41 71,09 63,40 18,44 93,12 0,57 4151 13304 17455 74,32 0,622
Itacuruba (PE) 8,40 68,55 42,79 54,97 21,44 116,72 0,59 436 3233 3669 74,06 0,684
Itaiçaba (CE) 27,40 64,00 55,64 58,48 25,55 79,15 0,54 2907 3672 6579 69,85 0,641
Itajá (RN) 30,60 63,83 54,81 59,37 16,58 89,42 0,54 1121 5128 6249 65,76 0,635
Itaobim (MG) 31,20 69,61 29,87 59,46 19,30 122,37 0,63 5195 16076 21271 73,27 0,689
Itapetinga (BA) 35,80 65,78 39,66 69,04 15,99 160,32 0,59 2749 55182 57931 78,18 0,700
Itapicuru (BA) 17,60 57,24 74,01 67,44 20,11 62,83 0,55 22230 5085 27315 52,79 0,521
Itapipoca (CE) 79,20 68,33 38,89 47,42 20,15 83,12 0,64 45888 48481 94369 68,50 0,659
Itarantim (BA) 8,90 66,10 38,62 63,76 15,18 98,76 0,58 3963 12960 16923 72,85 0,659
Itinga (MG) 8,40 66,88 38,95 41,20 24,10 67,36 0,64 8156 5738 13894 68,98 0,624
Itiúba (BA) 20,50 56,15 79,36 42,74 22,99 68,60 0,66 26679 8864 35543 68,25 0,574
Jacaraci (BA) 10,80 68,53 31,05 39,69 26,42 88,60 0,62 9869 3651 13520 66,46 0,654
Jacobina (BA) 32,80 59,12 65,34 58,81 20,24 147,38 0,66 24404 52088 76492 76,60 0,652
Jaguarari (BA) 10,60 62,71 50,60 45,75 25,01 108,57 0,62 14031 13381 27412 71,23 0,646
Jaguaretama (CE) 9,60 68,35 38,83 51,98 23,46 86,89 0,56 10729 7295 18024 64,21 0,645
Jaguaruana (CE) 39,80 69,57 34,60 56,21 21,76 86,29 0,58 13155 16580 29735 64,64 0,654
Jaicós (PI) 17,80 63,36 48,16 44,17 22,06 83,49 0,66 8484 7375 15859 53,12 0,582
Janaúba (MG) 27,90 69,57 29,98 71,66 14,26 154,06 0,60 7760 53891 61651 80,24 0,716
Jandaíra (RN) 14,30 61,03 66,99 55,11 22,63 79,41 0,55 2332 3792 6124 54,22 0,571
Jaramataia (AL) 55,60 62,75 52,40 70,79 15,90 68,35 0,51 2901 2887 5788 53,71 0,580
Jardim (CE) 52,80 67,23 42,86 35,69 20,08 66,16 0,66 19056 7358 26414 64,73 0,642
Jardim do Seridó (RN) 31,60 70,09 32,05 65,22 22,61 155,21 0,54 2744 9297 12041 76,92 0,722
Jati (CE) 20,90 67,41 42,22 60,89 25,64 90,96 0,58 4249 3016 7265 64,29 0,653
Jequié (BA) 48,30 65,78 39,66 66,38 16,98 140,05 0,59 16906 130296 147202 77,68 0,694
154
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Joaíma (MG) 8,70 65,81 42,88 51,80 33,52 116,70 0,69 4296 10259 14555 64,49 0,646
João Câmara (RN) 36,60 66,30 45,14 53,58 20,79 102,79 0,62 9292 19956 29248 61,57 0,639
Juazeirinho (PB) 32,10 58,70 67,22 51,48 21,42 76,15 0,52 7224 7649 14873 66,45 0,581
Juazeiro (BA) 27,10 61,71 54,50 69,31 13,20 175,15 0,63 41289 133278 174567 79,55 0,683
Juazeiro do Norte (CE) 900,00 67,76 40,94 67,58 18,91 147,11 0,61 9906 202227 212133 75,05 0,697
Juazeiro do Piauí (PI) 5,30 59,61 63,19 38,90 21,41 50,98 0,56 3553 970 4523 55,80 0,539
Jucás (CE) 24,00 61,94 64,67 39,22 26,86 65,56 0,61 10776 11856 22632 62,05 0,597
Jucati (PE) 88,70 57,81 96,37 62,37 23,99 65,58 0,56 7418 2277 9695 56,28 0,553
Jucurutu (RN) 17,90 65,52 48,08 56,54 25,52 105,55 0,59 6931 10388 17319 60,84 0,637
Júlio Borges (PI) 3,60 58,67 67,35 50,06 23,41 51,37 0,60 3930 936 4866 77,43 0,593
Junco do Seridó (PB) 37,20 58,90 66,31 60,12 19,80 78,01 0,52 2489 3479 5968 68,05 0,594
Jupi (PE) 81,50 63,63 64,45 51,49 26,02 91,43 0,59 6544 5785 12329 59,54 0,609
Lajes (RN) 14,10 62,78 59,22 57,51 25,10 101,41 0,53 1429 7970 9399 67,99 0,640
Licínio de Almeida (BA) 15,60 68,53 31,05 39,71 28,84 114,61 0,65 6392 5957 12349 71,39 0,675
Limoeiro do Norte (CE) 64,10 71,99 26,94 61,85 19,81 131,90 0,59 21407 28213 49620 74,29 0,711
Macaíba (RN) 111,40 66,62 43,96 66,63 19,01 115,75 0,57 18842 36041 54883 69,45 0,665
Macajuba (BA) 16,10 61,39 55,74 44,16 25,15 63,43 0,60 7069 4405 11474 65,96 0,590
Macambira (SE) 42,20 67,31 34,75 58,77 21,06 87,40 0,51 3636 2166 5802 69,40 0,649
Macarani (BA) 10,60 65,91 39,23 56,12 22,06 93,75 0,51 3875 10719 14594 63,53 0,637
Macau (RN) 34,30 67,65 40,24 57,55 25,42 135,90 0,49 7088 18612 25700 74,48 0,690
Macaúbas (BA) 13,70 66,40 37,62 35,71 23,77 76,30 0,68 30125 11681 41806 64,82 0,629
Maiquinique (BA) 16,60 63,08 49,21 70,69 17,67 97,98 0,52 2118 5208 7326 66,23 0,623
Malhada de Pedras (BA) 17,50 65,23 41,52 41,95 21,80 75,05 0,58 6078 2348 8426 67,67 0,619
Maravilha (AL) 48,70 64,82 44,34 41,32 18,15 48,21 0,62 8433 5254 13687 55,11 0,563
Massapê (CE) 55,40 65,92 47,85 55,62 20,95 69,01 0,58 10401 19173 29574 56,80 0,600
Mata Grande (AL) 26,40 64,21 46,61 39,95 18,97 60,85 0,70 20301 4731 25032 49,99 0,563
Mata Verde (MG) 30,50 60,67 64,83 64,13 19,36 113,87 0,57 1396 5689 7085 61,78 0,604
Matina (BA) 12,90 66,40 37,64 41,90 21,10 48,00 0,62 7483 2759 10242 59,23 0,592
Medina (MG) 14,90 65,70 43,30 47,99 21,74 91,69 0,59 7148 14493 21641 70,22 0,645
155
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Meruoca (CE) 73,00 65,10 51,09 50,05 20,76 79,39 0,59 5712 5627 11339 66,75 0,638
Messias Targino (RN) 25,60 61,53 64,69 54,32 25,28 92,30 0,54 808 2910 3718 64,01 0,614
Miguel Calmon (BA) 19,20 59,31 64,50 51,36 23,92 88,28 0,55 13448 14819 28267 74,09 0,619
Milagres (CE) 43,50 67,20 42,98 42,69 21,01 78,96 0,65 15668 11291 26959 65,88 0,641
Mirangaba (BA) 7,30 59,07 65,59 57,58 25,32 62,42 0,52 9548 4713 14261 70,04 0,589
Missão Velha (CE) 60,30 64,72 52,65 50,68 21,01 96,25 0,65 19801 12785 32586 61,93 0,631
Mogeiro (PB) 58,00 56,81 76,10 55,14 26,13 65,04 0,49 8705 4526 13231 56,54 0,545
Monte Alegre (RN) 85,10 70,59 30,48 51,74 21,43 79,92 0,59 11319 7555 18874 61,66 0,645
Montezuma (MG) 5,80 59,27 71,78 52,95 16,99 83,44 0,65 4265 2308 6573 67,17 0,589
Morada Nova (CE) 23,00 69,91 33,48 60,50 22,74 109,14 0,55 30531 33869 64400 64,91 0,670
Morro do Chapéu (BA) 6,30 57,65 72,08 51,93 19,32 106,80 0,63 14701 19793 34494 70,06 0,605
Mossoró (RN) 100,40 69,32 34,55 66,18 18,11 179,59 0,59 14760 199081 213841 80,88 0,735
Mucugê (BA) 5,50 66,61 36,95 49,90 15,64 80,04 0,49 10365 3317 13682 66,10 0,621
Nova Olinda (CE) 41,60 64,57 53,26 49,84 18,98 91,73 0,63 5684 6393 12077 65,79 0,637
Nova Palmeira (PB) 18,00 63,33 48,28 55,06 24,96 84,79 0,48 1521 2052 3573 72,43 0,632
Novo Horizonte (BA) 13,80 67,84 33,11 30,92 20,47 98,50 0,63 6502 2000 8502 71,82 0,658
Novo Oriente (CE) 27,40 65,46 49,65 56,33 22,65 78,53 0,59 13410 12709 26119 52,94 0,602
Ocara (CE) 27,70 63,89 56,10 39,64 28,61 56,83 0,59 15212 6372 21584 59,49 0,594
Olivedos (PB) 11,30 63,16 48,88 49,06 26,29 85,75 0,52 1834 1360 3194 68,54 0,627
Oliveira dos Brejinhos (BA) 6,00 66,40 37,62 37,34 28,31 68,12 0,66 15853 5817 21670 72,81 0,647
Orós (CE) 36,70 64,76 52,46 55,54 29,55 78,54 0,56 6223 15800 22023 64,19 0,627
Ouricuri (PE) 23,80 62,45 70,39 48,13 20,82 104,88 0,74 30125 26608 56733 60,88 0,614
Ouro Branco (AL) 49,10 62,55 53,21 43,42 22,40 66,29 0,61 4777 5300 10077 62,76 0,599
Ourolândia (BA) 12,00 57,65 72,08 55,04 17,23 67,53 0,60 10898 4458 15356 58,87 0,542
Palmeira dos Índios (AL) 147,00 68,00 33,39 60,43 20,44 117,27 0,60 19102 48958 68060 67,55 0,666
Palmeiras (BA) 10,00 66,61 36,95 54,88 22,24 113,07 0,61 3519 3999 7518 76,68 0,679
Paramoti (CE) 21,30 64,93 51,77 43,57 26,81 57,62 0,65 6795 4175 10970 58,88 0,597
Parelhas (RN) 36,70 70,25 31,54 66,93 22,28 122,97 0,53 3713 15606 19319 77,15 0,704
Pariconha (AL) 35,30 61,19 59,00 36,32 24,42 52,68 0,66 7682 2404 10086 55,73 0,551
156
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Parnamirim (PE) 7,40 71,03 33,49 50,78 24,63 86,00 0,58 11966 7323 19289 70,39 0,665
Patos (PB) 179,70 63,51 47,59 71,84 16,71 163,21 0,59 3812 87949 91761 75,06 0,678
Paulistana (PI) 10,40 62,73 50,53 38,92 20,58 88,55 0,64 7590 8939 16529 59,98 0,605
Pedra (PE) 23,70 64,05 62,46 51,52 23,01 87,14 0,64 9977 10267 20244 57,69 0,601
Pedra Azul (MG) 14,50 65,78 42,97 65,29 15,66 109,31 0,62 3518 20090 23608 72,12 0,660
Pedra Branca (CE) 31,60 65,46 49,65 49,87 23,22 81,90 0,62 23395 17347 40742 53,68 0,605
Pedra Lavrada (PB) 16,90 58,70 67,22 53,50 24,99 74,47 0,51 4171 2446 6617 64,40 0,581
Pedras de Maria da Cruz (MG) 5,80 65,35 44,61 52,69 19,46 74,27 0,58 3888 4983 8871 69,43 0,634
Pedro II (PI) 18,50 66,01 38,89 52,50 23,79 64,70 0,56 15284 20917 36201 61,26 0,605
Petrolândia (PE) 25,10 69,45 39,30 62,02 18,33 115,55 0,58 7721 19599 27320 75,71 0,688
Petrolina (PE) 45,90 70,36 35,89 66,11 12,02 201,23 0,64 52259 166279 218538 82,30 0,747
Piancó (PB) 27,80 65,39 40,98 57,25 26,33 102,47 0,59 4820 10052 14872 64,13 0,634
Picuí (PB) 24,40 60,66 58,76 58,16 22,90 90,94 0,55 7223 10673 17896 65,04 0,606
Pindobaçu (BA) 39,30 59,36 64,29 39,18 18,45 78,29 0,67 10413 10456 20869 68,42 0,596
Pintadas (BA) 21,00 63,45 47,81 50,24 23,16 83,05 0,56 6851 4076 10927 67,89 0,625
Pio IX (PI) 8,10 61,38 55,80 67,25 16,88 79,27 0,61 12227 4278 16505 53,99 0,572
Piracuruca (PI) 11,60 66,46 37,44 52,38 26,12 74,96 0,61 6905 17881 24786 59,82 0,609
Piritiba (BA) 19,10 64,93 42,54 60,70 25,87 89,44 0,57 6309 12728 19037 71,46 0,639
Planaltino (BA) 8,50 63,09 49,16 54,38 17,65 73,92 0,54 4973 2990 7963 54,04 0,577
Pocinhos (PB) 23,60 60,98 57,44 49,22 26,62 73,62 0,53 7323 7557 14880 65,88 0,592
Porteirinha (MG) 20,30 61,84 59,34 55,04 17,33 101,23 0,57 19750 18140 37890 72,47 0,633
Porto da Folha (SE) 21,30 58,93 66,18 35,45 11,50 46,87 0,69 19662 6360 26022 54,28 0,536
Potiraguá (BA) 14,70 64,40 44,40 75,39 9,63 66,77 0,46 7033 7546 14579 64,52 0,605
Propriá (SE) 52,40 59,37 64,26 61,34 25,29 83,31 0,57 9475 10498 19973 66,84 0,597
Queimada Nova (PI) 5,80 56,79 76,23 52,92 25,34 47,34 0,53 7603 729 8332 59,91 0,532
Queimadas (BA) 11,70 60,22 60,59 49,78 24,25 80,70 0,58 14830 9783 24613 69,80 0,613
Quiterianópolis (CE) 17,10 68,90 36,88 68,59 18,62 71,98 0,53 13287 5068 18355 58,79 0,625
Quixadá (CE) 33,70 69,59 34,53 53,88 21,56 101,00 0,60 22766 46888 69654 68,41 0,673
Quixeramobim (CE) 18,00 67,03 43,61 47,07 25,88 85,84 0,61 28635 30600 59235 64,67 0,640
157
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Quixeré (CE) 28,10 70,39 31,92 59,92 22,45 82,66 0,52 7005 9857 16862 62,16 0,652
Riacho de Santana (BA) 10,50 66,40 37,64 43,10 28,76 70,27 0,64 17632 11011 28643 66,25 0,632
Ribeirão do Largo (BA) 12,20 60,70 58,59 66,84 12,83 75,71 0,45 10852 4451 15303 56,73 0,568
Ribeirópolis (SE) 36,30 58,72 67,13 57,13 21,54 64,38 0,49 14932 4270 19202 58,63 0,556
Rio do Antônio (BA) 14,80 61,87 53,86 37,50 22,13 69,57 0,68 9525 5112 14637 64,78 0,590
Russas (CE) 35,50 71,99 26,94 54,39 20,15 110,33 0,55 21997 35323 57320 73,48 0,698
Ruy Barbosa (BA) 13,60 65,79 39,61 47,05 25,32 85,88 0,62 8763 20263 29026 70,30 0,644
Salgadinho (PB) 15,60 60,66 58,76 43,65 24,10 60,26 0,54 2318 505 2823 58,51 0,564
Salgueiro (PE) 29,70 69,68 38,44 56,00 23,64 141,92 0,65 11680 39891 51571 76,95 0,708
Salinas (MG) 19,40 69,37 30,63 65,18 17,01 135,01 0,60 10442 26278 36720 76,15 0,699
Salitre (CE) 17,40 63,89 56,10 55,17 19,45 55,20 0,55 9436 4489 13925 48,44 0,558
Salto da Divisa (MG) 7,20 64,69 47,21 60,83 22,17 127,85 0,62 1208 5571 6779 64,57 0,642
Santa Cruz (RN) 52,60 67,15 42,04 50,28 22,02 107,58 0,64 5700 25594 31294 68,04 0,655
Santa Luzia (PB) 31,60 67,27 34,85 61,01 21,51 117,54 0,53 1543 12469 14012 73,78 0,676
Santa Maria da Boa Vista (PE) 12,30 67,46 47,22 37,93 11,45 104,22 0,64 22910 14004 36914 69,84 0,669
Santa Quitéria (CE) 9,90 67,70 41,14 47,67 22,51 81,63 0,66 23020 19355 42375 62,80 0,642
Santa Teresinha (PB) 15,50 60,47 59,52 57,27 24,19 71,38 0,51 3121 1607 4728 64,16 0,586
Santaluz (BA) 19,30 63,43 47,88 63,01 18,48 116,12 0,65 12989 17966 30955 67,82 0,646
Santana do Cariri (CE) 20,90 66,58 45,29 34,92 19,31 59,06 0,66 8669 8178 16847 60,69 0,609
Santo André (PB) 12,20 61,13 56,80 59,07 27,49 94,99 0,53 2198 602 2800 70,53 0,626
São Caitano (PE) 89,30 59,82 84,55 45,58 21,65 93,86 0,60 10927 22499 33426 57,39 0,580
São Félix do Coribe (BA) 13,90 66,53 37,22 58,63 15,72 102,28 0,57 3206 8552 11758 76,53 0,683
São Fernando (RN) 8,00 69,17 35,04 61,80 23,17 103,76 0,48 1755 1479 3234 65,82 0,664
São João do Cariri (PB) 5,50 66,06 38,73 58,76 26,90 102,01 0,49 2707 1996 4703 75,33 0,674
São João do Jaguaribe (CE) 30,10 71,99 26,94 52,92 28,71 110,74 0,57 5906 2744 8650 70,97 0,694
São João do Piauí (PI) 11,90 62,38 51,84 59,43 18,91 108,48 0,62 6317 11353 17670 70,17 0,650
São José do Sabugi (PB) 18,10 67,27 34,85 57,91 24,93 89,11 0,48 1691 2212 3903 69,99 0,656
São Mamede (PB) 13,20 64,44 44,27 54,93 26,43 108,45 0,55 2451 5567 8018 70,36 0,646
São Pedro (RN) 37,20 67,25 41,65 49,65 25,21 73,17 0,57 3915 2861 6776 64,54 0,630
158
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
São Sebastião do Umbuzeiro (PB) 6,80 57,58 72,40 58,80 27,36 87,27 0,52 1085 1809 2894 59,81 0,574
Seabra (BA) 14,80 63,28 48,46 46,19 15,52 110,76 0,66 22673 16749 39422 78,97 0,661
Senador Pompeu (CE) 26,10 62,06 64,09 48,35 27,52 104,29 0,60 11543 15682 27225 64,44 0,618
Senhor do Bonfim (BA) 82,50 62,25 52,35 57,52 22,48 168,89 0,67 16380 51343 67723 78,30 0,690
Sento Sé (BA) 2,60 61,59 54,96 44,94 14,82 71,78 0,60 15197 17264 32461 66,41 0,603
Seridó (PB) 39,90 60,66 58,76 42,09 22,96 57,06 0,55 5645 3461 9106 65,28 0,575
Serra Branca (PB) 17,40 64,50 44,05 55,49 28,23 111,66 0,54 4326 7949 12275 72,99 0,662
Serra do Mel (RN) 13,60 62,83 59,02 65,33 17,26 89,35 0,47 34 8203 8237 68,53 0,619
Serra Talhada (PE) 23,90 69,12 40,58 61,16 22,59 126,98 0,59 21307 49605 70912 70,47 0,682
Sertânia (PE) 13,40 67,43 47,35 47,96 29,74 101,00 0,62 14610 17047 31657 66,43 0,648
Simão Dias (SE) 29,10 63,79 46,59 71,87 19,41 95,78 0,52 366 2166 2532 66,67 0,629
Simões (PI) 12,30 60,29 60,29 56,64 15,32 66,43 0,59 9079 4542 13621 57,79 0,565
Sobral (CE) 72,90 68,30 39,01 68,96 15,12 151,57 0,63 20768 134508 155276 73,56 0,699
Sousa (PB) 81,80 62,67 50,75 63,62 19,16 144,25 0,57 16435 46200 62635 71,79 0,658
Tabuleiro do Norte (CE) 32,30 71,85 27,34 57,02 21,56 123,40 0,56 11246 15852 27098 69,67 0,698
Tacaimbó (PE) 61,30 65,04 57,81 48,73 28,47 79,24 0,54 7002 5927 12929 55,88 0,598
Taiobeiras (MG) 22,80 71,95 23,07 66,68 17,08 129,94 0,61 5552 21795 27347 73,16 0,699
Taipu (RN) 32,50 61,00 67,13 57,10 22,49 65,83 0,57 7393 4138 11531 61,43 0,584
Tamboril (CE) 12,70 67,91 40,38 36,29 30,04 57,94 0,57 13572 12401 25973 59,73 0,620
Taperoá (PB) 21,80 57,30 73,74 47,87 27,16 71,79 0,55 5365 7934 13299 65,86 0,575
Teofilândia (BA) 76,40 62,77 50,36 43,18 26,36 86,00 0,66 14574 5858 20432 66,07 0,607
Trindade (PE) 95,60 61,39 75,93 59,76 15,47 178,13 0,79 4735 17195 21930 65,65 0,641
Triunfo (PB) 37,80 58,64 67,52 50,09 26,86 81,21 0,56 5320 3733 9053 62,16 0,580
Tucano (BA) 15,80 60,34 60,08 53,54 21,72 74,36 0,57 32351 18597 50948 61,03 0,582
Ubajara (CE) 93,00 67,03 43,60 67,82 18,10 108,47 0,57 14605 12490 27095 64,21 0,657
Umburanas (BA) 7,80 57,75 71,59 55,24 19,44 68,28 0,56 7954 6186 14140 58,83 0,553
Upanema (RN) 12,80 61,53 64,69 42,70 28,26 67,53 0,59 5948 5043 10991 63,80 0,589
Valença do Piauí (PI) 14,80 61,18 56,62 56,03 24,61 137,44 0,65 5777 14110 19887 69,31 0,647
Várzea Alegre (CE) 42,90 66,42 45,92 40,59 24,54 80,89 0,63 15576 19268 34844 63,17 0,633
159
*TOTAL DO SEMIÁRIDO
* municípios que informaram atividade de mineração nos anos de 2005 a 2007
Município Densidade
demográfica,
2000
Esperança
de vida
ao nascer,
2000
Mortalidade
até um
ano de
idade,
2000
% da
renda
proveniente
de
rendimentos
do
trabalho,
2000
% da
renda
proveniente
de
transferên
cias
governamentais,
2000
Renda per
Capita,
2000
Índice de
Gini, 2000
População
rural, 2000
População
urbana,
2000
População
total, 2000
Taxa de
alfabetização,
2000
I.D.H.
Municipal
2000
Vertente do Lério (PE) 105,30 61,99 72,74 36,14 30,23 60,59 0,56 7028 1508 8536 55,84 0,563
Virgem da Lapa (MG) 15,60 67,64 36,29 52,46 23,60 107,31 0,61 7789 5883 13672 72,25 0,664
Vitória da Conquista (BA) 81,60 64,79 43,03 69,88 13,47 204,90 0,63 36949 225545 262494 80,22 0,708
FONTE – DIDEM/DNPM
160
ANEXO II
PRODUÇÃO MINERAL DOS MUNICÍPIOS
161
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005
Arapiraca (AL) rochasbritadas 22.600,00 25.106,00 29.500,00 10 10
Belo Monte
(AL)
calcário 80.685,00 117.309,00 147.130,00 117.309,00 147.130,00 57 55 55
Jaramataia água mineral 22.750,00 22.750,00 11.402,32 6
Ouro Branco
(AL)
rochas
ornamentais
100,00 45,00 4.455,00 10
Pariconha (AL) areia 1.880,00 1.080,00 24 7 7
Anagé (BA) gemas (t) 16,00 16,00 48,00 12 12 16
Andorinha (BA) cromita 864.573,00 743.825,00 702.060,00 359 295 357
Araci (BA) ouro 76.339,00 265.975,00
Araci (BA) rochas britadas 13.200,00 13.200,00 211.500,00 7 18 6
Barra do
Mendes (BA)
diamante 2.958,00 13
Barrocas (BA) ouro 952.323,00 718.775,00 1.082.230,00 297
Boa Vista do
Tupim (BA)
rochas
ornamentais
1.695,00 584,00 1.695,00 562,00 1.463.926,93 560.819,01 8 13
Boquira (BA) rochas
ornamentais
859,00 1.153,00 1.297,00 626,00 1.016,00 1.401,00 2.847.193,78 5.237.188,97 7.149.115,12 60 90 79
Brotas de
Macaúbas (BA)
rochas
ornamentais
1.263,00 940,00 1.768,00 754,00 1.451.970,65 333.697,00 76 22
Brumado (BA) dolomito 1.920,00 1.886,00 c/
magnes
ita
c/
magnesita
Brumado (BA) magnesita 1.101.889,00 1.058.238,00 1.066.055,00 179,00 329,00 542,00 64.453,71 61.233,75 123.069,71 296 331 382
Brumado (BA) rochas
ornamentais
749,00 749,00 405.237,13
Brumado (BA) talco 150.611,00 149.847,00 173.595,00 144,00 55,00 31,00 25.763,64 23.868,66 32.647,87 3 70 83
Brumado (BA) vermiculita 936,00 1.119,00 946,00 4 4 4
Caetité (BA) gemas (t) 979,00 479,00 79.966,00 184
Caetité (BA) manganês 102.977,00 191
Caetité (BA) urânio 101.865,00 57.569,00 57.569,00
Campo Alegre
de Lourdes
(BA)
fosfato 372.806,00 81.465,00 132.994,00 20 13 32
Campo
Formoso (BA)
argilas 3.549,00 15.184,00 74 114 33
Campo
Formoso (BA)
calcário 842.496,00 582.808,00 608.229,00 37 38 68
Campo
Formoso (BA)
cromita 447.933,00 422.762,00 441.582,00 94 77 95
Cândido Sales
(BA)
rochas
ornamentais
280,00 325,00 105,00 280,00 325,00 105,00 206.743,38 161.554,00 40.230,00 9 9 9
Canudos (BA) calcário 4.500,00 4.500,00 169.101,00 6
Coribe (BA) manganês 8.486,00 1.184,00 7.783,00 1.068,00 1.222.402,67 153.846,02 16 16 17
Curaçá (BA) rochas
ornamentais
213,00 164,00 213,00 134,00 652.125,14 375.248,65 14 18
Érico Cardoso
(BA)
rochas
ornamentais
760,00 760,00 1.794.709,93 14
162
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Euclides da
Cunha (BA)
calcário 57.215,00 91.615,00 67.721,00 37 54 83
Feira de
Santana (BA)
areia 3.755,00 3.755,00 50.955,68 5
Feira de
Santana (BA)
argilas 2.155,00 3
Feira de
Santana (BA)
rochas britadas 90.420,00 147.373,00 108.920,00 157.462,00 4.232.185,89 43 27 49
Guanambi (BA) argilas 20.617,00 6.845,00 9 3
Guanambi (BA) rochas britadas 8.070,00 8.830,00 7 7 8
Iaçu (BA) argilas 7.200,00 6.480,00 7.200,00 6.480,00 610.100,00 507.500,00 3 2
Iaçu (BA) rochas
ornamentais
1.110,00 790,00 121,00 790,00 94.246,92 465.483,77 11 34 28
Ibiassucê (BA) argilas 12.000,00 6
Ibicoara (BA) diatomita 9.587,00 9.250,00 4.184,00 9.180,00 8.016,00 3.794,00 999.500,00 641.180,00 189.700,00 71 56 37
Ibipitanga (BA) argilas 2.100,00 3
Ibotirama (BA) calcário
dolomítico
203.511,00 207.500,00 150.500,00 23 20 20
Igaporã (BA) argilas 16.571,00 17.407,00 5.600,00 15.736,00 9 9
Ipupiara (BA) rochas
ornamentais
137,00 60,00 46,00 136.596,00 16 15
Irecê (BA) fosfato 115.040,00 253.362,00 560.478,00 115.040,00 253.362,00 560.478,00 527.129,52 1.453.787,00 4.446.756,54 45 26 118
Itapetinga (BA) calcário
dolomítico
54.819,00 54.700,00 54.800,00 19 14 14
Itapetinga (BA) rochas britadas 6.955,00 5.117,00 4.043,00 6 10 7
Itapicuru (BA) areia 9.341,00 6.432,00 2.026,00 7.961,00 6.432,00 2.026,00 87.567,00 58.408,13 6.746,58 16 5 3
Itapicuru (BA) argilas 4.050,00 4.050,00 2 2 2
Itarantim (BA) rochas
ornamentais
940,00 218,00 585,00 134,00 933.768,00 90.194,85 28 14
Itiúba (BA) rochas
ornamentais
209,00 33,00 9.716,20 11
Jacaraci (BA) areia 660,00 660,00 7.920,00 2
Jacobina (BA) argilas 34.446,00 33.376,00 33.431,00 4 3 3
Jacobina (BA) gemas (g) 35.000,00 199.800,00 1
Jacobina (BA) ouro 1.044.311,00 1.358.767,00 971.107,00 1.358.767,00 906.759,00 415 448 370
Jacobina (BA) prata
Jacobina (BA) rochas
ornamentais
2.831,00 2.496,00 2.485,00 2.831,00 2.496,00 2.481,00 568.277,00 547.514,98 615.817,11 31 3 36
Jaguarari (BA) cobre 762.427,00 1.021.181,00 898.461,00 390 533 466
Jaguarari (BA) prata
Jequié (BA) rochas britadas 19.432,00 18.749,00 789.522,47
Juazeiro (BA) rochas britadas 20.179,00 2.155,00 4.043,00 122.251,00 2.155,00 390.184,85 22.810,00 14 9 12
Juazeiro (BA) rochas
ornamentais
315,00 262,00 378.659,08 11 1
Licínio de
Almeida (BA)
gemas (t) 57,00 46,00 28,00 57,00 46,00 28,00 634.957,46 121.050,00 2.247.210,00 39 31 30
163
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Licínio de
Almeida (BA)
manganês 1 12
Macajuba (BA) rochas
ornamentais
2.920,00 2.297,00 2.532,00 2.656,00 2.304,00 2.828,00 1.326.302,12 1.118.352,97 1.416.548,80 28 35 31
Macarani (BA) rochas
ornamentais
818,00 178,00 818,00 178,00 608.521,01 92.604,00 31 21
Macaúbas (BA) rochas
ornamentais
25,00 56,00 52,00 29,00 51,00 48,00 60.185,44 113.003,90 127.451,71
Maiquinique
(BA)
grafita 115.919,00 129.134,00 123.438,00 53 93 19
Malhada de
Pedras (BA)
argilas 3.176,00 3
Matina (BA) rochas
ornamentais
1.444,00 7
Miguel Calmon
(BA)
barita 36.661,00 30.333,00 34.134,00 90 69 42
Mirangaba (BA) gemas (t) 546,00 546,00 14.694,00 2 6 6
Mirangaba (BA) rochas
ornamentais
132,00 223,00 114.880,29 22
Morro do
Chapéu (BA)
calcário 15.294,00 13.661,00 304.382,30 26
Mucugê (BA) areia 520,00 175,00 520,00 175,00 520,00 2.875,00 1 3
Mucugê (BA) diatomita 278,00 1.040,00 6 9 14
Novo Horizonte
(BA)
barita 7.983,00 6.201,00 1,00 7.983,00 6.201,00 957.960,00 24 23 2
Novo Horizonte
(BA)
rochas
ornamentais
201,00 201,00 89.472,00
Oliveira dos
Brejinhos (BA)
argilas 8.743,00 8
Oliveira dos
Brejinhos (BA)
rochas
ornamentais
424,00 1.452,00 1.176,00 345,00 1.418,00 1.131,00 445.177,00 3.819.078,77 3.288.398,79 38 89 50
Ourolândia
(BA)
rochas
ornamentais
4.401,00 2.692,00 1.344,00 4.401,00 2.692,00 1,00 1.953.088,32 538.400,00 1,00 36 17 16
Palmeiras (BA) rochas britadas 14.148,00 15
Palmeiras (BA) rochas
ornamentais
32,00 385,00 32,00 477.993,75 43.713,12 1 3 6
Pindobaçu (BA) rochas
ornamentais
366,00 215,00 126.228,37 20
Pintadas (BA) rochas
ornamentais
132,00 35,00 141,00 16,00 87.782,00 6.386,43 8 8
Piritiba (BA) rochas
ornamentais
290,00 210,00 119.881,94 10
Planaltino (BA) rochas
ornamentais
441,00 15
Potiraguá (BA) calcário 14.956,00 9.758,00 15 21
Queimadas
(BA)
rochas
ornamentais
40,00 164,00 40,00 94,00 20.079,50 47.256,50 9 11
Riacho de
Santana (BA)
rochas britadas 24.500,00 24.500,00 392.000,00 7 18 6
164
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Riacho de
Santana (BA)
rochas
ornamentais
6.157,00 4.470,00 8.895,00 5.384,00 126,00 7.687,00 1.937.055,00 166.923,44 2.996.154,00 102 112 65
Ribeirão do
Largo (BA)
feldspato 502,00 9
Rio do Antônio
(BA)
talco 3.312,00 8
Ruy Barbosa
(BA)
rochas
ornamentais
3.468,00 3.002,00 3.176,00 3.424,00 2.860,00 3.714,00 1.644.030,37 1.438.064,80 1.919.232,68 66 77 51
Santaluz (BA) cromita 1,00 1,00 4.964,00 83.438,00 73.376,00 51.408,00 14 20 1
São Félix do
Coribe (BA)
areia 6.415,00 1.792,00 4.451,00 6.415,00 1.792,00 4.451,00 93.640,00 23.870,00 43.531,17 16 7 7
Seabra (BA) barita 5.124,00 1 19 14
Senhor do
Bonfim (BA)
rochas britadas 12.200,00 20
Sento Sé (BA) magnesita 29.772,00 1,00 846,00 17 17
Teofilândia
(BA)
ouro 815 690
Tucano (BA) areia 379,00 556,00 379,00 556,00 101.292,44 121.700,04 4 7
Umburanas
(BA)
barita 148,00 67,00 67,00 1.675,00 7 1 1
Vitória da
Conquista (BA)
bentonita 25.400,00 58 58
Vitória da
Conquista (BA)
diatomita 1.430,00 1.170,00 900,00 6 6 4
Vitória da
Conquista (BA)
gemas (t) 7,00 9,00 12,00 5 5 7
Vitória da
Conquista (BA)
rochas britadas 99.510,00 53.600,00 15 15 13
Vitória da
Conquista (BA)
rochas
ornamentais
297,00 275,00 117,00 297,00 275,00 117,00 224.885,99 100.915,00 31.716,00 24 37 38
Abaiara (CE) areia 40.406,00 23
Acarape (CE) calcário
dolomítico
131.542,00 24.173,00 110.816,00 42.904,00 34.357,00 33.202,00 363.141,78 199.523,66 4.340,00 89 93 90
Acopiara (CE) quartzo 50,00 50,00 2.500,00 6
Acopiara (CE) argilas 204,00 5 1
Alcântaras (CE) rochas
ornamentais
40 33
Alto Santo (CE) argilas 160,00 12.830,00 4 18
Antonina do
Norte (CE)
argilas 300,00 25,00 300,00 25,00 1.500,00 25,00 5 6
Apuiarés (CE) argilas 81,00 3.450,00 9.360,00 3 23 6
Aracati (CE) areia 19.320,00 13.230,00 19.320,00 13.230,00 10.760,00 8.075,00 15 5 5
Aracati (CE) argilas 18.500,00 21.600,00 28.788,00 2.000,00 5.688,00 3.370,00 9.669,60 8 7 4
Aracoiaba (CE) areia 13.993,00 17.986,00 16.245,00 13.411,00 17.561,00 16.245,00 148.596,50 55.265,00 73.338,38 21 10 22
Aracoiaba (CE) argilas 13.780,00 2
Aracoiaba (CE) rochas
ornamentais
41 33
Araripe (CE) rochas britadas 50,00 50,00 2.500,00 6
Assaré (CE) argilas 300,00 300,00 1.500,00 7
Banabuiú (CE) ferro
165
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Banabuiú (CE) rochas
ornamentais
654,00 654,00 2.896,00 8
Barbalha (CE) areia 1.800,00 120,00 1.764,00 120,00 36.000,00 120,00 6 6
Barbalha (CE) argilas 38.252,00 36.367,00 10.250,00 38.252,00 35.247,00 23.175,00 324.553,76 322.548,75 190.003,66 2 8 11
Barbalha (CE) calcário 113.174,00 102.893,00 113.773,00 113.180,00 102.893,00 113.773,00 1.944.412,60 1.868.538,87 1.724.903,49 42 37 52
Barreira (CE) areia 7.579,00 2.420,00 7.579,00 102.339,00 14 5
Barreira (CE) argilas 6
Barro (CE) argilas 300,00 4.800,00 325,00 300,00 36.000,00 5 6 5
Boa Viagem
(CE)
calcário
magnesiano
6.742,00 6.182,00 6.876,00 17 12 20
Boa Viagem
(CE)
rochas britadas 90,00 1
Boa Viagem
(CE)
rochas
ornamentais
90,00 90,00
Brejo Santo
(CE)
argilas 2.840,00 2.511,00 24 24
Brejo Santo
(CE)
rochas (britadas)
e cascalho
60,00 60,00 60,00 5
Campos Sales
(CE)
argilas 4.000,00 4.800,00 75.437,00 75.437,00 647.681,54 21 22 15
Campos Sales
(CE)
ferro 28.558,00 40.291,00 36.209,00 28.559,00 40.290,00 308.432,23 435.149,17 16 10 22
Campos Sales
(CE)
tufo vulcânico 82.466,00 72.774,00 82.466,00 72.774,00 1.043.439,33 953.357,11
Canindé (CE) areia 215,00 6.414,00 215,00 6.414,00 2.150,00 5.550,00 4 6
Canindé (CE) argilas 3.116,00 6.919,00 730,00 1.099,00 5.896,00 9.858,00 3.350,00 2 4 3
Canindé (CE) calcário
magnesiano
2.710,00 8.110,00 11.910,00 2.710,00 8.110,00 11.910,00 37.940,00 113.540,00 117.655,00 11 17 24
Caridade (CE) areia 7.268,00 50.528,00 27.796,00 7.268,00 50.438,00 7.276,00 27.618,40 98.756,00 22.576,00 24 37 29
Caridade (CE) rochas (britadas)
e cascalho
13
Cariré (CE) rochas
ornamentais
398,00 238,00 386,00 228,00 486.778,54 290.688,87 13 10
Caucaia (CE) areia 5.779,00 478.156,00 31.757,00 478.156,00 28.387,00 416.024,88 104.974,00 21 14 23
Caucaia (CE) argilas 35.477,00 28.125,00 60.213,00 17.871,00 21.657,00 30.906,00 39.764,20 16 26 39
Caucaia (CE) calcário 122,00 111,00 122,00 111,00 2.299,00 1.710,30 2 2 2
Caucaia (CE) rochas (britadas)
e cascalho
311.911,00 323.167,00 271.086,00 271.086,00 15 27 28
Caucaia (CE) rochas
ornamentais
980,00 4
Chorozinho
(CE)
areia 5.632,00 12.291,00 710,00 5.632,00 12.291,00 526,00 29.096,00 71.081,00 5.682,00 12 4 4
Chorozinho
(CE)
argilas 12.000,00 6 5 13
Coreaú (CE) rochas
ornamentais
143,00 96,00 177.018,61 9
Crato (CE) areia 200,00 120,00 200,00 60,00 8.000,00 96,00 5 5
Crato (CE) argilas 48.735,00 60.560,00 38.015,00 1.900,00 720,00 7.100,00 1.560,00 41 32 27
Crato (CE) rochas (britadas)
e cascalho
24.000,00 12.000,00 22.800,00 22.800,00 12.000,00 8 16 23
166
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Forquilha (CE) calcário 3.086,00 4.221,00 146.034,53 11 5
Forquilha (CE) rochas
ornamentais
86,00 86,00 8.421,00 46 33
Frecheirinha
(CE)
argilas 109.908,00 71.004,00 1.400,00 12 10 3
Groaíras (CE) argilas 7.000,00 5.000,00 3.750,00 3 3 3
Horizonte (CE) areias industriais 1.756,00 15.794,00 1 1 3
Ibaretama (CE) rochas (britadas)
e cascalho
3.275,00 3.660,00 3.232,00 3.275,00 3.660,00 3.232,00 45.900,00 45.561,00 40.233,00 21 21 17
Icó (CE) argilas 323,00 182,00 694,00 4 4 5
Icó (CE) magnesita 448,00 401,00 282,00 448,00 448,00 282,00 11.648,00 5.824,00 7.052,00 4 4 1
Iguatu (CE) areia 250,00 1.276,00 1.276,00 638,00 6 11 3
Iguatu (CE) magnesita 16.180,00 56.212,00 39.138,00 1.195,00 1.422,00 2.558,00 29.570,00 16.176,00 59.844,00 118 114 67
Independência
(CE)
calcário 48.617,00 27.426,00 20.050,00 20.050,00 7 8 6
Ipaporanga
(CE)
argilas 5.760,00 3.840,00 3.840,00 28.800,00 17 7
Itaiçaba (CE) argilas 882,00 2 5
Itaiçaba (CE) calcário 1.280,00 960,00 48.000,00 8
Itapipoca (CE) argilas 3.300,00 3.200,00 52.800,00 12
Itapipoca (CE) rochas (britadas)
e cascalho
1.918,00 2.161,00 1.769,00 1.918,00 1.769,00 9.090,00 3 16 12
Jaguaruana
(CE)
argilas 33.443,00 2 4
Jaguaruana
(CE)
calcário 45.985,00 63.205,00 51.757,00 2.180,00 48.692,00 24.000,00 21.805,00 286.708,00 382.200,00 66 29 21
Jaguaruana
(CE)
rochas
ornamentais
260,00 456,00 204,00 260,00 456,00 4.680,00 7.752,00 6 9 6
Jardim (CE) argilas 22.915,00 19.749,00 4 5
Jati (CE) rochas (britadas)
e cascalho
600,00 48,00 24,00 48,00 24,00 960,00 1.050,00 8 6 5
Juazeiro do
Norte
argilas 720,00 3.600,00 720,00 60,00 3.100,00 90,00 4 6
Juazeiro do
Norte (CE)
rochas (britadas)
e cascalho
60,00 60,00 1 6
Jucás (CE) argilas 2.860,00 3
Jucás (CE) magnesita 70.436,00 48.230,00 45.810,00 70.436,00 48.230,00 45.810,00 1.830.013,00 626.992,00 1.143.486,00 13 14 9
Limoeiro do
Norte (CE)
argilas
Limoeiro do
Norte (CE)
calcário 252.752,00 484.567,00 375.990,00 6.276,00 3.735,00 5.551,00 16.964,68 18.701,65 22.824,00 63 37 39
Massapê (CE) rochas
ornamentais
1.441,00 3.943,00 3.181,00 1.103,00 296,00 2.278,00 184.099,00 202.771,33 709.315,00 55 43 41
Meruoca (CE) rochas
ornamentais
2.505,00 2.084,00 1.424,00 2.505,00 119,00 652,00 613.385,00 48.720,45 270.330,00 34 16 22
Milagres (CE) argilas 6.000,00 120,00 60,00 120,00 16 5
Milagres (CE) rochas (britadas)
e cascalho
1.200,00 15,00 1.200,00 6,00 48.000,00 30,00 10
Missão Velha
(CE)
areia 63.112,00 47.140,00 45 15
167
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Missão Velha
(CE)
rochas (britadas)
e cascalho
250,00 28,00 150,00 6
Morada Nova
(CE)
areia 23.096,00 31.800,00 10 9
Nova Olinda
(CE)
argilas 11.536,00 17.050,00 13.160,00 1.419,00 760,00 67.350,00 760,00 11 30 31
Nova Olinda
(CE)
rochas
ornamentais
600,00 600,00 24.000,00 16
Novo Oriente
(CE)
argilas 200,00 2.649,00 3 6
Ocara (CE) areia 22.036,00 12
Orós (CE) magnesita 672,00 341,00 440,00 672,00 672,00 440,00 17.472,00 8.736,00 10.810,00 5 1 1
Paramoti (CE) areia 800,00 800,00 2.400,00 2
Pedra Branca
(CE)
rochas
ornamentais
445,00 1.002,00 83,00 61.129,62 14 8 9
Quiterianópolis
(CE)
ferro 3.177,00 3.607,00 3.302,00 2.057,00 1.944,00 48.436,75 31.579,39 14 12 12
Quixadá (CE) rochas (britadas)
e cascalho
1.090,00 1.520,00 591,00 1.090,00 1.520,00 591,00 27.250,00 38.000,00 3 7 4
Quixeramobim
(CE)
calcário 400,00 225,00 4.431,00 400,00 225,00 4.431,00 12.400,00 2.970,00 53.533,00 6 2 3
Quixeramobim
(CE)
quartzo 627,00 302,00 627,00 216,00 51.920,00 3.672,00 10 3
Quixeramobim
(CE)
rochas (britadas)
e cascalho
775,00 5
Quixeré (CE) areia 280,00 280,00 3.320,00 2
Quixeré (CE) calcário 115,00 2.503,00 538,00 8 4 2
Russas (CE) areia 3.238,00 7.920,00 14.694,00 340,00 7.920,00 14.694,00 7.245,00 19.800,00 174.139,20 5 4 16
Russas (CE) argilas 72.610,00 52.263,00 22.566,00 15.286,00 10.160,00 870,00 10.335,29 56.080,00 2.915,00 75 74 61
Salitre (CE) argilas 3.370,00 5
Santa Quitéria
(CE)
rochas
ornamentais
8.746,00 6.060,00 15.069,00 9.832,00 9.069,00 7.786,00 9.933.789,26 9.770.014,64 7.228.708,66 91 81 270
Santana do
Cariri (CE)
calcário 480,00 480,00 3.840,00 10
Santana do
Cariri (CE)
gipsita 68.233,00 60.622,00 69.979,00 68.233,00 60.622,00 69.299,00 1.489.724,91 1.309.036,73 1.397.845,65 23 22 10
Santana do
Cariri (CE)
rochas
ornamentais
60.245,00 728,00 54.485,00 870,00 24.357,00 2.167,00 24 58
São João do
Jaguaribe (CE)
argilas 6.000,00 12
Senador
Pompeu (CE)
argilas 360,00 410,00 5 5
Sobral (CE) areia 34.400,00 20.310,00 66.153,00 9 2
Sobral (CE) argilas 121.055,00 127.065,00 163.430,00 32 29 24
Sobral (CE) calcário 1.856.469,00 1.944.981,00 2.037.271,00 1.956.224,00 1.765.815,00 2.192.561,00 24.460.901,08 2.909.283,49 2.370.153,77 54 49 53
Sobral (CE) rochas
ornamentais
1.827,00 2.153,00 600,00 1.666,00 1.393,00 462,00 1.110.213,00 766.317,16 171.370,61 70 90 29
Tabuleiro do
Norte (CE)
argilas 1.734,00 4
168
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Tamboril (CE) rochas
ornamentais
474,00 22
Ubajara (CE) calcário 169,00 457,00 455,00 169,00 457,00 455,00 9.193,60 24.860,00 4.550,00 3 2 4
Várzea Alegre
(CE)
argilas 6.420,00 6.350,00 3 3
Águas
Vermelhas
(MG)
rochas
ornamentais
2.538,00 3.283,00 2.471,00 1.026.202,03 1 38 35
Araçuaí (MG) feldspato 62,00 862,00 2.506,00 62,00 862,00 6.717,00 63.665,00 3 1
Araçuaí (MG) lítio 54.150,00 63.091,00 171,00 36.726,00 42.350,00 45.224,00 16.218,00 51.259,00 61.665,00 35 39 34
Cachoeira de
Pajeú (MG)
rochas
ornamentais
972,00 928,00 900,00 972,00 928,00 893,00 176.686,73 298.219,70 285.471,48 33 25 19
Caraí (MG) calcário 97,00
Caraí (MG) caulim 90,00 85,00 15 15
Comercinho
(MG)
rochas
ornamentais
12,00 207,00 106,00 12,00 164,00 162,00 12,00 118.154,65 106.162,15 17 14 7
Coronel Murta
(MG)
feldspato 28,00 28,00 32.591,00 3 6 1
Coronel Murta
(MG)
gemas 24,00 83,00 25,00 4,00 43,00 38.731,00 51.824,00 19 24
Coronel Murta
(MG)
rochas
ornamentais
162,00 126,00 95.734,59 16
Curral de
Dentro (MG)
rochas
ornamentais
12,00 3.239,00 2.865,00 12,00 2.475,00 2.033,00 12,00 1.026.202,03 1.054.163,14 34 65
Itacarambi
(MG)
calcário 1.143,00 1.184,00 1.121,00 8 7 6
Itaobim (MG) rochas
ornamentais
1.010,00 1.053,00 706,00 1.053,00 254.224,95 301.401,24 16 19
Itinga (MG) quartzo 21.502,00 81,00 60,00 21.502,00 81,00 60,00 42.661,00 141.936,62 118.604,00
Itinga (MG) feldspato 662,00 757,00 715,00 550,00 447,00 445,00 75.842,42 36.763,00 38.206,20 17 29 7
Itinga (MG) filito 141,00 141,00 15.238,20 3
Itinga (MG) lítio 23,00 29.636,50 23,00 29.636,50 9.095,00 11 58 64
Itinga (MG) rochas (britadas)
e cascalho
359,00 359,00 525.466,75 12
Itinga (MG) rochas
ornamentais
3.942,00 2.432,00 3.441.899,54 112 22
Janaúba (MG) rochas (britadas)
e cascalho
28.829,00 37.791,00 37.791,00 994.067,67
Joaíma (MG) gemas 8,00 3
Mata Verde
(MG)
rochas
ornamentais
1.100,00 55,00 1.097,00 55,00 451.312,10 21.835,00 23
Medina (MG) rochas
ornamentais
14.835,00 7.207,00 8.265,00 10.918,00 8.142,00 9.398,00 9.264.714,08 4.917.843,61 6.642.198,79 120 92 81
Montezuma
(MG)
gemas 18,00 19,00 11,00 8 9 12
Pedra Azul
(MG)
grafita 762.742,00 676.100,00 785.696,00 36 37 45
Pedras de
Maria da Cruz
(MG)
areia 4.693,00 4.693,00 31.286,20 2
169
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Porteirinha
(MG)
argilas 2.000,00 2
Salinas (MG) feldspato 21.679,00 6.100,00 4.208,00 1.306,00 4.208,00 42.513,00 129.009,00 16 1
Salinas (MG) rochas (britadas)
e cascalho
21.679,00 19.647,00 8.512,00 514,00 10.276,00 6 10 10
Salinas (MG) rochas
ornamentais
1.268,00 27
Salto da Divisa
(MG)
grafita 444.097,00 313.659,00 311.936,00 444.097,00 313.659,00 311.936,00 4 26 30
Taiobeiras
(MG)
argilas 7.550,00 5.750,00 10 8
Taiobeiras
(MG)
rochas
ornamentais
45,00 40,00 24,00 43.099,59 36.958,00 6
Aparecida (PB) rochas
ornamentais
412,00 309,00 299.372,74 10
Arara (PB) rochas
ornamentais
196,00 196,00 12.740,00 2 3
Belém do Brejo
do Cruz (PB)
rochas
ornamentais
121,00 121,00 24.886,00 9
Boa Vista (PB) areia 201,00 200,00 331,00 201,00 200,00 331,00 4.255,58 4.000,00 6.245,00 3 2 2
Boa Vista (PB) bentonita 338.574,00 359.031,00 427.028,00 155.548,00 152.869,00 282.595,00 1.949.900,85 2.419.973,30 3.981.168,14 33 37 43
Boa Vista (PB) calcário 10.835,00 13.746,00 11.765,00 10.835,00 11.765,00 123.145,00 116.230,00 30 21 18
Boa Vista (PB) rochas
ornamentais
247,00 405,00 73,00 247,00 73,00 17.290,00 11 6
Cajazeiras (PB) rochas (britadas)
e cascalho
1.111,00 8
Campina
Grande (PB)
argilas 1.430,00 1.835,00 1.430,00 1.835,00 14.300,00 18.350,00 1 3 68
Campina
Grande (PB)
rochas (britadas)
e cascalho
6.328,00 19.369,00 11.397,00 6.328,00 19.369,00 11.397,00 9 8 5
Campina
Grande (PB)
rochas
ornamentais
453,00 453,00 25.821,00 9 1
Casserengue
(PB)
rochas
ornamentais
1.125,00 875,00 1.398,00 1.282,00 1.165,00 1.151,00 1.001.945,85 1.026.624,89 332.744,04 14 13 13
Congo (PB) rochas
ornamentais
109,00 22,00 89,00 22,00 155.693,00 23.188,88 4 4
Cubati (PB) bentonita 3.595,00 2.614,00 3.595,00 2.614,00 28.759,20 20.913,52 1 2
Cubati (PB) rochas
ornamentais
1,00 1.096,00 685,00 150.700,00
Gurjão (PB) calcário 7.520,00 9.000,00 8.090,00 7.520,00 9.000,00 8.090,00 75.350,00 90.000,00 73.840,00 9 8
Imaculada (PB) rochas (britadas)
e cascalho
1.815,00 1.815,00 7
Imaculada (PB) rochas
ornamentais
3.029,00 3.407,00 1.980,00 1.214,00 1.859,00 1.980,00 243.246,20 363.764,28 246.005,28 7 15 15
Juazeirinho
(PB)
tantalita 4
Junco do
Seridó (PB)
caulim 4.270,00 3.456,00 5.003,00 4.270,00 5.003,00 6 5 10
Junco do
Seridó (PB)
feldspato 3.396,00 2.535,00 2.527,00 744,00 2.527,00 170.390,00 24 13 11
170
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Junco do
Seridó (PB)
rochas
ornamentais
227,00 227,00 231.262,40 8
Mogeiro (PB) rochas (britadas)
e cascalho
32.358,00
Nova Palmeira
(PB)
nefelina sienito 210,00 106,00 166.850,09 1 1 7
Olivedos (PB) rochas
ornamentais
28,00 28,00 4.480,00 2
Patos (PB) calcário 1.107,00 1.510,00 2.636,00 1.107,00 2.636,00 4 2
Patos (PB) rochas (britadas)
e cascalho
paralisada 12.793,00 2.010,00 2.010,00 2 12
Patos (PB) rochas
ornamentais
650,00 24,00 45,00 21,00 34.310,26 15.827,40 20 15
Pedra Lavrada
(PB)
calcário 10.430,00 13.670,00 25.400,00 10.430,00 13.670,00 25.400,00 88.640,00 114.420,00 204.560,00 14 12
Pedra Lavrada
(PB)
feldspato 2.612,00 147,00 2.471,00 147,00 1.967.010,00 13.965,00 13 3
Pedra Lavrada
(PB)
nefelina sienito 10.540,00 10.540,00 7
Pedra Lavrada
(PB)
quartzo 212,00 1.000,00 212,00 868,00 35.000,00 21.700,00 5 2
Pedra Lavrada
(PB)
rochas
ornamentais
961,00 3.204,00 2.804,00 546,00 2.366,00 2.239,00 300.093,13 1.173.563,61 1.023.225,64 17 46
Piancó (PB) rochas
ornamentais
137,00 167,00 86,00 118,00 99.597,62 135.302,03 5 3
Picuí (PB) feldspato paralisada 147,00 147,00 1 1 1
Picuí (PB) rochas
ornamentais
498,00 2.644,00 3.443,00 498,00 2.510,00 3.373,00 199.584,00 2.088.307,64 1.743.086,02 14 42 59
Pocinhos PB) areia 2.616,00 2.168,00 1.550,00 2.616,00 2.168,00 1.550,00 9.310,00 6.504,00 4.650,00 2 11 3
Pocinhos (PB) rochas (britadas)
e cascalho
19.937,00 29.307,00 58.560,00 19.937,00 29.307,00 58.560,00 11 8
Salgadinho
(PB)
caulim 2.380,00 2.640,00 4.600,00 4.600,00 24 24 22
Santa Luzia
(PB)
rochas
ornamentais
2.555,00 2.624,00 1.819,00 2.011,00 2.694,00 2.005,00 2.244.291,87 2.832.530,72 1.226.617,87 30 43 32
Santa Luzia
(PB)
vermiculita paralisada paralisada 5.160,00 5.160,00 5 2 7
Santa
Teresinha (PB)
rochas
ornamentais
548,00 160,00 256,00 160,00 154.483,31 15 7
Santo André
(PB)
calcário 2.365,00 2.365,00 23.650,00 5 1
São João do
Cariri (PB)
calcário 7.580,00 1.428,00 1.778,00 7.580,00 1.428,00 1.778,00 60.640,00 11.424,00 14.224,00 9 5 6
São José do
Sabugi (PB)
rochas
ornamentais
64,00 146,00 161.815,64 23 18 11
São Mamede
(PB)
rochas
ornamentais
308,00 1.000,00 46,00 962,00 64.833,00 871.772,00 12 12
São Sebastião
do Umbuzeiro
(PB)
rochas
ornamentais
paralisada 1
171
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Seridó (PB) rochas
ornamentais
paralisada 1 1 1
Serra Branca
(PB)
rochas
ornamentais
paralisada 4 4 4
Sousa (PB) água mineral (l) 5.583.440,00 5.583.440,00 5.583.440,00 5.583.660,00 167.530,00 167.530,00
Sousa (PB) areia paralisada 2
Taperoá (PB) argilas 4.937,00 4.050,00 3.897,00 4.937,00 4.050,00 3.897,00 25.000,00 20.000,00 2 1
Taperoá (PB) rochas
ornamentais
lavra não
iniciada
1
Triunfo (PB) rochas
ornamentais
484,00 435,00 149.862,51 9
Alagoinha (PE) rochas
ornamentais
747,00 1.015,00 801,00 628,00 975,00 523,00 775.297,87 1.098.208,02 594.552,48 8 11 9
Altinho (PE) areia 1.500,00 1.500,00 3.000,00 2
Araripina (PE) gipsita 313.405,00 363.253,00 237.466,00 302.642,00 356.541,00 206.436,00 3.492.634,40 3.961.877,80 2.371.682,87 193 126 109
Arcoverde (PE) rochas (britadas)
e cascalho
8.000,00 830,00 8.000,00 11
Arcoverde (PE) rochas
ornamentais
458,00 202,00 220,00 202,00 220,00 214.886,00 250.400,47 4 12
Bezerros (PE) argilas 13.000,00 11.700,00 13.000,00 11.700,00 26.000,00 23.400,00 2 3
Bodocó (PE) gipsita 11.303,00 4.393,00 2.500,00 8.303,00 2.500,00 2.400,00 92.568,48 30.000,00 28.800,00 15 16 8
Bom Conselho
(PE)
rochas
ornamentais
2.667,00 3.095,00 2.441.435,83 27
Bom Jardim
(PE)
rochas
ornamentais
1.549,00 3.757,00 3.712,00 1.527,00 3.835,00 3.587,00 974.050,72 2.928.089,91 3.297.754,89 11 50 49
Caetés (PE) rochas (britadas)
e cascalho
3.907,00 2.092,00 3.907,00 2.092,00 136.850,00 66.944,00 2 1
Caruaru (PE) rochas (britadas)
e cascalho
47.000,00 102.300,00 59.450,00 47.000,00 59.450,00 99 12 15
Custódia (PE) rochas (britadas)
e cascalho
2.500,00 6
Floresta (PE) titânio 114.309,00 37.664,00 37.664,00 6 7 1
Garanhuns
(PE)
rochas (britadas)
e cascalho
23.852,00 34.052,00 29.391,00 29.391,00 10 14 11
Gravatá (PE) calcário 1.097,00 1
Gravatá (PE) rochas (britadas)
e cascalho
1.714,00 3.835,00 3.735,00 3.835,00 3.735,00 57.525,00 37.350,00 3 7 2
Ipubi (PE) gipsita 474.931,00 460.858,00 473.652,00 417.201,00 3.222.964,00 325.681,00 6.066.282,25 4.338.647,78 4.215.957,34 138 125 192
Itacuruba (PE) calcário 596,00 393,00 717,00 311,00 703,00 17.821,52 21.120,00 6 4 3
Ouricuri (PE) gipsita 804.196,00 623.427,00 546.856,00 269.355,00 163.933,00 108.892,00 4.019.164,19 2.475.654,53 1.569.957,23 53 73 69
Parnamirim
(PE)
vermiculita 5.752,00 5
Pedra (PE) rochas
ornamentais
619,00 25,00 696,00 53,00 73.706,48 10.636,00 3 12 11
Petrolândia
(PE)
rochas (britadas)
e cascalho
127,00 127,00 2.540,00
Petrolina (PE) rochas (britadas)
e cascalho
4.358,00 12.389,00 16.315,00 359,00 4.308,00 3 7 8
Salgueiro (PE) rochas (britadas)
e cascalho
6.982,00 6.982,00 7
172
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
Santa Maria da
Boa Vista (PE)
areia 2.400,00 3
Santa Maria da
Boa Vista (PE)
rochas (britadas)
e cascalho
3.200,00 6
São Caitano
(PE)
argilas 6.410,00 5
Serra Talhada
(PE)
rochas (britadas)
e cascalho
3.060,00 2.400,00 2.790,00 3.340,00 2.790,00 6 6 7
Sertânia (PE) rochas (britadas)
e cascalho
9.255,00 8.850,00 8.460,00 11.320,00 17 17 17
Sertânia (PE) rochas
ornamentais
50,00 25,00 64.011,00 8 5
Tacaimbó (PE) argilas 10.644,00 2.032,00 1.962,00 5 11 11
Trindade (PE) gipsita 77.876,00 101.670,00 71.873,00 53.998,00 85.492,00 76.186,00 709.208,40 927.907,03 590.051,84 82 108 62
Vertente do
Lério (PE)
calcário 79.839,00 56.170,00 40.518,00 79.839,00 56.170,00 40.518,00
Anísio de
Abreu (PI)
rochas
ornamentais
801,00
Avelino Lopes
(PI)
gipsita 237.466,00
Bela Vista do
Piauí (PI)
rochas
ornamentais
220,00
Campo Grande
do Piauí (PI)
argilas 7.500,00 11.839,00 4.400,00 5.386,00 11.839,00 4.189,00 82.049,75 170.272,59 54.464,28 3 3 3
Capitão
Gervásio
Oliveira (PI)
níquel 8.705,00 3
Castelo do
Piauí (PI)
areia 761,00 761,00 7.610,00
Castelo do
Piauí (PI)
rochas
ornamentais
105.654,00 6.495,00 7.850,00 105.654,00 696.573,89 156 136 106
Cristino Castro
(PI)
areia 700,00 2
Cristino Castro
(PI)
argilas 315,00 1
Curimatá (PI) calcário 17.921,00 14.364,00 13.651,00 17.921,00 14.364,00 13.651,00 735.365,00 606.206,24 570.887,33 5 5 5
Fronteiras (PI) calcário 589.545,00 534.601,00 525.810,00 1.285.206,42 1.165.429,85 1.081.564,75 55 67 171
Jaicós (PI) argilas 121,00 244,00 121,00 244,00 40.282,85 21.370,00 5 5
Juazeiro do
Piauí (PI)
rochas
ornamentais
2.583,00 2.560,00 5.343,00 2.582,00 2.560,00 3.646,00 590.349,00 575.584,00 123.063,11 77 65 125
Paulistana (PI) vermiculita 4,00 74.396,00 87.686,00 9.129,00 1.336.468,82 1.399.277,00 3 49 24
Pedro II (PI) gemas 5.309,00 21,00 5.004,00 20,00 87.250,00 6.000,00 41 23 2
Pio IX (PI) rochas
ornamentais
60,00 97,00 110,00 66,00 100.709,21 7 18 10
Piracuruca (PI) argilas 170,00 4
Piracuruca (PI) rochas
ornamentais
92,00 326,00 103,00 101,00 329,00 7.934,80 14.556,00 5 6 6
Queimada
Nova (PI)
areia 100,00 100,00 500,00 3
Queimada
Nova (PI)
rochas
ornamentais
6,00 6,00 500,00 5
173
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
São João do
Piauí (PI)
argilas 4.884,00 9.360,00 7 7
Simões (PI) gipsita 66,00 3 4
Valença do
Piauí (PI)
argilas 7.812,00 7.812,00 96.780,00 5
Acari (RN) rochas
ornamentais
238,00 41,00 238,00 41,00 298.894,99 64.349,87 5
Açu (RN) argila 16.000,00 12.000,00 12.000,00 72.000,00 81 8 3
Apodi (RN) argila 12.000,00 4 4
Apodi (RN) rochas
ornamentais
536,00 8 8
Bodó (RN) schelita 5.631,00 5.981,00 2.933,00 108,00 115,00 74,00 53 53 42
Bom Jesus
(RN)
rochas (britadas)
e cascalho
1
Caicó (RN) rochas (britadas)
e cascalho
9.595,00 2.400,00 4.216,00 14 6 10
Carnaubais
(RN)
saibro 40.000,00 40.000,00 22.000,00 1 1
Cerro Corá
(RN)
schelita 9,00 118,00 5 8
Cruzeta (RN) argila 12.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00 700.000,00 8 4 4
Cruzeta (RN) ferro 18.828,00 6.681,00 10.696,00 18.828,00 6.681,00 10.696,00 225.936,00 80.168,28 125.040,00 10 4 4
Currais Novos
(RN)
argila 2.000,00 2.000,00 4.000,00 4.000,00 24.300,00 4 4 5
Currais Novos
(RN)
feldspato 401,00 138,00 401,00 120,00 198.178,00 7.440,00 2 6
Currais Novos
(RN)
ouro 8.338,00 11.000,00 6.000,00 3 1 1
Currais Novos
(RN)
rochas
ornamentais
4.990,00 1.743,00 1.852,00 4.790,00 1.743,00 1.852,00 4.204.639,59 1.732.134,38 2.220.566,92 76 15 2
Currais Novos
(RN)
schelita 30.073,00 10.387,00 5.492,00 168,00 1.732.134,38 143 166 84
Equador (RN) feldspato 260,00 364,00 165,00 364,00 14.568,40 3 6
Equador (RN) rochas
ornamentais
1.047,00 1.047,00 1.181.652,05
Governador
Dix-Sept
Rosado (RN)
calcário 59.004,00 34.826,00 24.479,00 9 10 11
Ielmo Marinho
(RN)
areia 25.100,00 29.920,00 7.550,00 25.100,00 29.920,00 7.550,00 111.300,00 143.600,00 37.200,00 15 21
Ielmo Marinho
(RN)
argila 3.766,00 17.360,00 9.000,00 11.298,00 17.360,00 9.000,00 138.880,00 315.000,00 1
Ielmo Marinho
(RN)
rochas (britadas)
e cascalho
48.000,00 20.000,00 6.000,00 48.000,00 20.000,00 6.000,00 336.000,00 80.000,00 24.000,00 1 1 9
Ipanguaçu (RN) argila 20.000,00 12.000,00 12.000,00 420.000,00 8 8 2
Itajá (RN) argila 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 408.000,00 8 5 11
Jandaíra (RN) calcário 1.416,00 241,00 1.416,00 133.240,04 4 8
Jardim do
Seridó (RN)
argila 3.000,00 4 4
174
PRODUÇÃO MINERAL BRUTA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES*
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE VENDIDA/TRANSFERIDA VALOR DAS VENDAS/TRANSFERÊNCIAS PESSOAL OCUPADO
João Câmara
(RN)
calcário
dolomítico
67.397,00 61.707,00 44.276,00 64.050,00 61.707,00 44.276,00 960.810,90 3 3 3
Jucurutu (RN) ferro 500.000,00 166.483,00 278.638,00 225.936,00 80.168,28 39.782,82 158 158 158
Lajes (RN) rochas
ornamentais
513,00 375,00 650,00 440,00 501,00 414,00 524.982,27 621.853,68 563.565,29 11 12 11
Macaíba (RN) rochas (britadas)
e cascalho
73.513,00 57.761,00 33 30 16
Messias
Targino (RN)
rochas
ornamentais
67,00 31,00 67,00 31,00 20.531,70 10.652,00 6 8
Monte Alegre
(RN)
areia 46.080,00 15.800,00 3.945,00 46.080,00 15.800,00 3.945,00 230.400,00 79.000,00 15.780,00 6 11 7
Mossoró (RN) argila 10.794,00 25.805,00 25.628,00 4.613,00 25.805,00 14.111,00 3.229,82 18.062,00 9.879,40 11 8 10
Mossoró (RN) calcário 404.660,00 404.658,00 407.616,00 181.305,00 414.658,00 5.169,00 242.299,69 1.750,40 36.183,00 69 30 54
Mossoró (RN) rochas (britadas)
e cascalho
4.134,00 8.985,00 28.654,00 5 11 12
Parelhas (RN) argila 2.000,00 8.010,00 8.010,00 96.350,00 4 4 18
Parelhas (RN) feldspato 220,00 180,00 240,00 220,00 200,00 5.500,00 3 3
Parelhas (RN) gemas (m3) 324.846,00 329.526,00 268.019,00 5.000,00 103 104 97
Parelhas (RN) mica 210,00 4
Parelhas (RN) rochas
ornamentais
1.470,00 1.481,00 1.262,00 1.396,00 1.367,00 540,00 1.487.503,11 1.324.566,20 544.482,68 17 26 25
Santa Cruz
(RN)
argila 16.000,00 4 4
São Fernando
(RN)
rochas (britadas)
e cascalho
2.179,00 1 10
São Pedro
(RN)
areia 3.000,00 3.000,00 9.000,00 3 3
Serra do Mel
(RN)
areia 11.016,00 1 1 1
Taipu (RN) rochas (britadas)
e cascalho
7.000,00 2.298,00 945,00 3 9
Apodi (RN) água mineral 10.927.140,00 10.899.900,00 9.938.080,00 10.927.140,00 10.899.900,00 9.938.080,00 564.764,00 560.885,30 365.202,00 35 35 30
Macaíba (RN) água mineral 25.910.600,00 25.581.684,0
0
18.143.330,00 25.910.600,00 25.581.684,00 18.143.330,00 1.779.515,89 2.362.742,77 1.875.310,81 99 55 91
Upanema água mineral 898.000,00 1.951.320,00 2.354.520,00 898.000,00 1.951.320,00 2.354.520,00 44.900,00 97.566,00 64.749,30 13 15 15
Cedro de São
João (SE)
argilas 252.915,00 130.027,00 121.395,00 97.652,00 130.027,00 121.395,00 132.729,00 145.251,00 105.183,00 10 6 4
Macambira
(SE)
argilas 8.850,00 1.200,00 8.850,00 1.200,00 19.912,50 1.200,00 3 3
Porto da Folha
(SE)
calcário
dolomítico
54.159,00 18.206,00 4.640,00 23.820,00 8.640,00 15 10 2
Propriá (SE) rochas (britadas)
e cascalho
15.668,00 15.668,00 127.686,00 2
Ribeirópolis
(SE)
rochas (britadas)
e cascalho
1.200,00 2.800,00 2.800,00 28.000,00 2 9
Simão Dias
(SE)
calcário 179.518,00 158.938,00 168.304,00 174.719,00 8 6 5
Simão Dias
(SE)
filito 11.400,00 92.480,00 2.200,00 3
175
PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES **
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE
VENDIDA/TRANSFERIDA
VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO
2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005 2.007 2.006 2.005
Arapiraca (AL) rochas britadas 22.600,00 25.106,00 23.600,00 22.600,00 25.106,00 1.458.500,00 1.091.133,00 9 9
Belo Monte (AL) calcário 80.685,00 117.309,00 106.207,00 59.193,00 96.058,00 106.207,00 2.784.090,68 4.290.061,72 5.274.657,87 9 37 37
Andorinha (BA) concentrado
39,39% Cr2O3 283.475,00 236.399,00 263.024,00
62.539,00 59.715,00 52.634,00 36.938.857,09 29.910.825,44 27.436.782,81
258 226 315
Barrocas (BA) ouro (kg) 2.736,00 2.377,00 2.319,00 2.705,00 2.343,00 2.242,00 86.959.066,00 99.285.833,00 77.288.505,00 135 119 131
Barrocas (BA) prata (kg) 186,00 186,00 133.784,44
Brumado (BA) dolomito 1.212,00 1.886,00
Brumado (BA) magnesita 1.109.850,00 281.231,00 266.850,00 215.717,00 243.807,00 182.956,00 110.328.002,91 98.193.943,47 94.884.603,91 530 398 415
Brumado (BA)
Brumado (BA) talco 34.518,00 48.347,00 62.317,00 31.294,00 48.347,00 56.239,00 26.143.709,51 36.745.153,63 44.344.644,00 81 134 164
Brumado (BA) concentrado 85%
vermiculita
747,00 864,00 756,00 864,00 756,00 39.606,51 33.995,95
4 4 4
Caetité (BA) manganês 78.197,00 10.211.254,59 21
Caetité (BA) concentrado 87,62% U3O8 261,00 147,00 147,00 21.016.925,00
Campo Alegre de
Lourdes (BA)
concentrado
31,45% P2O5
106.729,00 24.395,00 19.668,00 106.729,00 25.617,00 17.721,00 6.044.250,76 6.678.928,42 2.584.173,00
59 90 63
Campo Formoso
(BA)
calcário 842.496,00 582.808,00 608.229,00 4 39 34
Campo Formoso
(BA)
concentrado 37,68
% Cr2O3
169.846,00 153.116,00 170.158,00 175.777,00 147.700,00 182.507,00 26.145.547,06 19.306.824,32 28.346.235,58 99 77 168
Euclides da Cunha
(BA)
calcário 56.520,00 71.508,00 50.669,00 26.095,00 32.847,00 320.519,93 583.390,16
18 22 53
Feira de Santana
(BA)
rochas (britadas) e
cascalho
91.090,00 7.804,00 67.460,00 70.506,00 6.940,00 27.231,00 5.643.375,83 224.814,00 1.110.509,76
46 8 37
Guanambi (BA) rochas britadas 8.580,00 16.758,00 10.299,00 9.862,00 606.323,07 425.256,46 328.270,30 10 9 9
Ibotirama (BA) calcário 203.511,00 201.400,00 143.936,00 203.511,00 01.124,00 143.896,00 6.201.460,53 5.793.277,94 5.552.355,66 30 23 28
Irecê (BA) concentrado
fosfático
36.589,00 117.147,00 36.190,00 129.039,00 5.066.600,00 12.358.832,00
80 92
Itapetinga (BA) calcário domítico 49.336,00 53.600,00 53.993,00 49.336,00 53.458,00 50.045,00 2.517.969,92 2.353.276,00 2.094.746,97 18 14 17
Itapetinga (BA) rochas (britadas) e
cascalho
6.955,00 4.330,00 6.918,00 4.093,00 4.330,00 236.635,26 225.595,50 226.766,26
3 5
Jacobina (BA) gemas 42.000,00 4
Jacobina (BA) ouro (kg) 1.682,00 2.535,00 1.654,00 1.694,00 2.528,00 1.452,00 73.817.753,89 107.448.122,28 49.342.893,57 110 108 70
Jacobina (BA) prata (kg) 50,00 50,00 35.819,71
Jaguarari (BA) concentrado
35,88% cobre
72.684,00 65.930,00 66.848,00 73.023,00 64.882,00 65.713,00 375.522.496,64 410.851.814,79 242.288.894,14
168 442 320
Jaguarari (BA) prata(kg) 2.700,00 2.700,00 1.942.021,00
Jequié (BA) rochas (britadas) e
cascalho
18.749,00 18.749,00 789.522,47
29
Juazeiro (BA) rochas britadas 3.841,00 3.841,00 80.661,00 7
Maiquinique (BA) concentrado
92,00% grafita
10.433,00 6.177,00 5.407,00 10.433,00 6.177,00 4.485,00 12.366.321,78 7.386.321,33 5.969.101,19
50 92 77
Miguel Calmon (BA) concentrado 83%
BaSO4
6.206,00 4.549,00 37.555,00
14 13
Palmeiras (BA) rochas britadas 14.171,00 14.124,00 396.740,00 4
Potiraguá (BA) calcário 14.956,00 9.758,00 14.956,00 9.758,00 572.260,00 369.819,22 16 10
Santaluz (BA) concentrado
75,76% Cr2O3
31.742,00 16.771,00 13.633,00 52.845,00 23.969,00 17.323,00 7.217.490,00 2.597.377,06 2.041.443,00
98 86 47
176
PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES **
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE
VENDIDA/TRANSFERIDA
VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO
Senhor do Bonfim
(BA)
rochas britadas 15.500,00 15.316,00 640.372,00
Sento Sé (BA) magnesita 703,00 93,00 8.925,00
17
Vitória da Conquista
(BA)
bentonita 5.400,00 4.582,00 1.065.242,58
88 116
Vitória da Conquista
(BA)
diatomita 5.551,00 4.844,00 6.903,00 5.375,00 4.804,00 7.074,00 8.141.755,00 7.059.144,54 6.859.171,88
70 69 73
Vitória da Conquista
(BA)
rochas britadas 99.116,00 53.568,00 103.868,00 52.792,00 3.039.144,50 1.627.400,54
9 9 8
Acarape (CE) calcário dolomítico 14.935,00 3.410,00 14.660,00 3.406,00 1.408.972,93 1.341.298,00
41 34
Banabuiú (CE) ferro 24.291,00 20.196,00 131
Boa Viagem (CE) calcário
magnesiano
6.201,00 6.935,00
68 68
Brejo Santo (CE) rochas britadas 600,00 73,00 1.280,00 11 10 14
Crato (CE) rochas britadas 35.300,00 18.000,00 30.000,00 35.300,00 18.000,00 30.000,00 840.000,00 30.000,00 525.000,00 7 11 13
Horizonte (CE) areias industriais 1.757,00 15.794,00 1 1
Iguatu (CE) magnesita 10.310,00 15.580,00 12.400,00 11.667,00 16.607,00 11.175,00 4.333.786,60 3.413.626,66 3.413.626,66 17 17 16
Independência (CE) calcário 48.617,00 27.426,00 20.050,00 48.617,00 27.426,00 20.050,00 1.808.971,00 987.336,00 802.000,00
16 6 3
Itapipoca (CE) rochas britadas 2.161,00 1.769,00 2.161,00 1.769,00 12.866,00 17.690,00
3 15 11
Jaguaruana (CE) calcário 36.226,00 10.321,00 36.054,00 36.229,00 2.742.533,59 43 52 6
Juazeiro do Norte
(CE)
rochas britadas 60,00 60,00 120,00 6
Limoeiro do Norte
(CE)
calcário 333.072,00 489.479,00 2.107,00 237.366,00 15.843,71 608.415,00
11 485 419
Milagres (CE) rochas britadas 1.200,00 1.200,00 74.200,00 6
Missão Velha (CE) rochas britadas 38,00 38,00 380,00 1
Nova Olinda (CE) rochas
ornamentais
600,00
9
Quixadá (CE) rochas britadas 1.090,00 1.520,00 793,00 793,00 19.825,00
3 2 1
Quixeramobim (CE) rochas britadas 775,00 775,00 42.625,00
5
Santana do Cariri
(CE)
calcário 480,00 2.400,00 6
Sobral (CE) calcário 1.944.981,00 2 6
Sobral (CE) rochas ornamentais (m2) 74.625,00 870,00 870,00 113.100,00 60 60 74
Araçuaí (MG) concentrado 5,26
% Li
7.991,00 8.585,00 8.924,00 9.223,00 7.658,00 8.973,00 5.556.824,13 3.646.928,96 3.569.934,92 75 62 63
Coronel Murta (MG) gemas (g) 5.790,00 5.790,00 6.562,48
Itacarambi (MG) calcário 1.143,00 1.184,00 1.121,00 6 4
Janaúba (MG) rochas britadas 37.791,00
Pedra Azul (MG) concentrado 95,6
% grafita
35.162,00 35.388,00 35.684,00 30.815,00 33.583,00 53.427,33 37.711.717,44 38.887.215,87 42.214.583,59
90 97 157
Salinas (MG) rochas britadas 21.679,00 19.647,00 8.512,00 21.679,00 19.647,00 8.512,00 693.764,78 535.632,93 160.239,00
6 6
177
PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES **
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE
VENDIDA/TRANSFERIDA
VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO
Salinas (MG) rochas britadas 21.679,00 19.647,00 8.512,00 21.679,00 19.647,00 8.512,00 693.764,78 535.632,93 160.239,00
6 6
Salto da Divisa (MG) concentrado 94 %
grafita
12.153,00 11.166,00 9.711,00 9.150,00 11.578,00 9.231,00 11.669.509,45 13.293.837,75 11.744.598,47
43 44 54
Boa Vista (PB) bentonita 202.858,00 190.425,00 185.038,00 203.578,00 190.253,00 185.038,00 73.701.167,07 70.364.245,46 64.611.522,40 207 196 185
Cajazeiras (PB) rochas britadas 1.111,00 63.905,50 3
Campina Grande
(PB)
rochas britadas 6.328,00 19.369,00 11.397,00 6.328,00 19.369,00 11.397,00 202.530,82 470.243,72 401.376,33
8 5
Campina Grande
(PB)
rochas
ornamentais (m2)
119.420,00 177.016,00 108.579,00 64.375,00 51.969,00 50.685,00 6.302.254,00 5.394.321,75 6.890.290,81 109 44
Junco do Seridó (PB) caulim 4.270,00 3.456,00 5.003,00 4.270,00 3.456,00 5.003,00 520.919,50 256.135,20 350.824,59
5 5 4
Junco do Seridó (PB) feldspato 2.435,00 2.535,00 2.527,00 2.435,00 2.535,00 2.527,00 194.732,34 206.054,20 155.867,69
10 13
Patos (PB) calcário 1.107,00 1.510,00 2.636,00 1.107,00 1.510,00 2.636,00 35.040,00 46.040,00 85.160,50 1 3 2
Patos (PB) rochas britadas 12.793,00 2.010,00 12.793,00 2.010,00 337.205,00 39.990,00 1 6 5
Pedra Lavrada (PB) nefelina sienito 7.500,00 4.479,00 223.950,00
9
Pocinhos (PB) rochas britadas 19.937,00 29.307,00 58.560,00 19.937,00 29.307,00 58.560,00 487.026,15 988.224,87 1.016.150,00 4
Araripina (PE) gesso 22.116,00 21.215,00 3.966.599,55 2 2 26
Arcoverde (PE) rochas britadas 8.000,00 758,00 6.435,00 751,00 109.417,37 12.760,00 4
Caetés (PE) rochas britadas 3.907,00 91.600,00
Caruaru (PE) rochas britadas 47.000,00 107.300,00 72.552,00 45.045,00 97.877,00 72.552,00 1.441.422,54 3.132.041,92 2.043.648,87 4 11 16
Floresta (PE) concentrado 23 %
TiO2
70.870,00 20.715,00 54.202,00 16.323,00 12.799.717,55 3.530.813,92
12 14 1
Garanhuns (PE) rochas britadas 23.852,00 34.052,00 23.169,00 23.817,00 39.132,00 24.131,00 331.057,00 543.950,00 335.622,00 4 5 5
Gravatá (PE) calcário 1.120,00 1.120,00 41.651,14
Gravatá (PE) rochas britadas 1.714,00 3
Ipubi (PE) gesso 86.659,00 118.868,00 70.118,00 84.951,00 25.391,00 31.054,00 973.202,00 458.896,25 527.586,31 25 30 33
Itacuruba (PE) calcário 311,00 393,00 393,00 25.897,35 3 5
Ouricuri (PE) gesso 532.732,00 456.162,00 435.677,00 394.118,00 452.336,00 430.221,00 8.289.309,64 7.307.649,68 6.725.689,48 31 10 9
Parnamirim (PE) vermiculita 752,00 566,00 379.774,00 6
Petrolina (PE) rochas britadas 4.358,00 12.258,00 15.316,00 3.285,00 13.386,00 10.836,00 117.335,19 405.500,00 308.530,80 6 12 9
Salgueiro (PE) rochas britadas 6.982,00 6.982,00 209.460,00 5
Serra Talhada (PE) rochas britadas 3.340,00 2.610,00 2.530,00 3.340,00 2.610,00 2.490,00 83.500,00 65.250,00 63.250,00 6 6 3
Sertânia (PE) rochas britadas 10.830,00 11.080,00 11.320,00 11.080,00 11.320,00 305.640,00 305.640,00 17 17 11
Trindade (PE) gipsita 85.492,00 927.907,03
Vertente do Lério
(PE)
rochas britadas 79.839,00 56.170,00 40.518,00 28.042,00 56.170,00 40.518,00 140.183,82 246.278,40 238.613,25
Castelo do Piauí (PI) rochas
ornamentais (m2)
180.963,00 196.937,00 196.982,00 192.784,00 210.445,00 196.982,00 6.244.272,00 6.420.000,00 6.187.190,74
110 103 107
Fronteiras (PI) calcário 589.545,00 534.601,00 23
Juazeiro do Piauí
(PI)
ardósia (m2) 105.604,00 15.550,00 15.550,00 11.100,00 60
Paulistana (PI) vermiculita 2,00 11.170,00 2,00 12.106,00 20,00 1.399.277,30 3 26
Bodó (RN) concentrado
72,41% WO3
108,00 115,00 74,00 108,00 115,00 74,00 3.186.751,00 3.586.654,00 1.566.388,00
19 19 8
Caicó (RN) rochas britadas 9.595,00 2.400,00 9.595,00 2.400,00 4.216,00 431.775,00 76.800,00 119.730,15 5 2
Cerro Corá (RN) concentrado 71,43% WO3 3,00 42,00 3,00 42,00 39.500,00 149.100,00 5 10
178
PRODUÇÃO MINERAL BENEFICIADA INFORMADA – DADOS PRELIMINARES**
MUNICÍPIO SUBSTÂNCIA QUANTIDADE PRODUZIDA QUANTIDADE
VENDIDA/TRANSFERIDA
VALOR DAS VENDAS/TRANSF PESSOAL OCUPADO
Currais Novos (RN) ouro (kg) 3,00 4,00 3,00 3,00 4,00 2,00 108.714,00 140.981,00 87.012,50
3 5
Currais Novos (RN) concentrado
71,46% WO3
193,00 168,00 83,00 193,00 165,60 74,00 2.054.114,66 6.334.091,20 1.467.629,80
33 25
Governador Dix-Sept
Rosado (RN)
calcário 59.004,00 34.081,00 24.479,00 2.139,00 34.081,00 2.408,00 83.237,00 230.222,22 42.648,78
45 23 7
Jandaíra (RN) calcário 1.416,00 241,00 241,00 25.385,00 8 8
João Câmara (RN) calcário dolmítico 64.050,00 58.627,00 42.066,00 58.627,00 42.066,00 879.486,30 613.320,32 13 13
Jucurutu (RN) ferro 65 % Fe2O3 359.326,00 57.520,00 200.006,00 266.288,00 57.520,00 763,00 30.924.927,06 13.415.445,00 39.782,00
Macaíba (RN) água mineral 99.919,00 76.051,00 99.919,00 76.051,00 3.753.526,84 2.946.445,07 23 18
Mossoró (RN) calcário 390.138,00 411.376,00 402.447,00 390.138,00 378.285,00 331.453,00 6.967.909,31 7.347.208,00 4.781.120,52 71 43
Mossoró (RN) rochas britadas 4.342,00 9.440,00 30.103,00 4.342,00 9.440,00 133.452,28 290.198,38 9 12
Parelhas (RN) gemas (g) 18.170.680,00 124.492,00 38.394,00 18.170.680,00 45.512,00 38.394,00 528.842,30 719.927,00 477.636,50 22 74
São Fernando (RN) rochas britadas) 2.179,00
6
Taipu (RN) rochas britadas 27.426,00 3.218,00 945,00 27.426,00 3.218,00 945,00 1.254.520,69 148.933,90 27.666,95 8
Porto da Folha (SE) calcário dolomítico 59.159,00 23.820,00 8.623,00 59.159,00 23.820,00 8.613,00 1.127.602,19 939.706,70 258.852,83
2 9
Ribeirópolis (SE) rochas britadas 1.000,00 1.200,00 20.000,00 1 2
Simão Dias (SE) calcário 167.804,00 163.803,00 172.915,00 45.465,00 45.182,00 34.534,00 547.321,35 876.182,00 708.269,00 6 6 6
FONTE – DIDEM/DNPM
*água mineral – l
*rochas britadas, rochas ornamentais – m3
*demais substâncias - t
**ouro – kg
**gemas - g
**água mineral – l
**rochas britadas, rochas ornamentais – m2
**demais substâncias - t
179
ANEXO III
RESERVAS MINERAIS POR MUNCÍPIOS
180
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
AL ARAPIRACA
AL Cobre(t) t 16.832.969 42.402.028 16.832.969
AL Ferro(t) t 209.005 188.105
AL Ouro (Primário)(t) Kg 16.832.969 42.402.028 16.832.969
AL BELO MONTE
AL Areia Industrial(t) t 5.000.000 4.500.000
AL Calcário (Rochas)(t) t 1.347.808 1.347.808
AL MATA GRANDE
AL Calcário (Rochas)(t) t 6.608.000 13.216.000 13.216.000 18.832.800
AL OURO BRANCO
AL Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 75.593.400 60.474.720
AL PALMEIRA DOS ÍNDIOS
AL Calcário (Rochas)(t) t 11.000.000 8.000.000
AL PORTO REAL DO COLÉGIO
AL Argilas Refratárias(t) t 245.852 245.852
BA ANAGÉ
BA Berílio(t) t 2.423.047 1.199.970
BA Gemas (Primária)(t) t 2.423.057 1.199.976
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 62.500 136.820 25.000
BA ANDARAÍ
BA Diamante (Secundário)(m³) m³ 1.951.587 1.951.587
BA ANDORINHA
BA Cromo(t) t 2.960.141 1.556.010 1.294.345 2.411.333
BA ARACI
BA Areia(m³) m³ 50.000 25.000 15.000 20.000
BA Ouro (Primário)(t) Kg 395.458 268.830 121.226 395.458
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.000.000 1.000.000 1.000.000 2.000.000
BA BAIXA GRANDE
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 717.294 232.450 727.794
BA BARRA DA ESTIVA
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 666.576 38.525 666.576
BA BOA NOVA
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 36.795.000 36.795.000
BA BOA VISTA DO TUPIM
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 62.360 62.360
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 185.000 285.000 250.000
BA BOQUIRA
BA Chumbo(t) t 796.432 200.691 201.137 317.498
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 717.862 115.000 832.000 468.939
BA Zinco(t) t 796.432 200.691 201.137 796.432
BA BREJOLÂNDIA
BA Calcário (Rochas)(t) t 37.704.933 191.976.561 229.681.794 37.704.933
BA BROTAS DE MACAÚBAS
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 301.820 2.790.669 30.000 301.820
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 22.093 12.000 9.000 19.093
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.565.018 26.696.411 1.565.018
BA BRUMADO
BA Dolomito(t) t 947.543 471.770 8.211.459 943.532
181
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
BA Magnesita(t) t 308.925.330 244.820.515 52.136.259 183.588.147
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.328.872 1.867.303 283.279 544.996
BA Talco(t) t 17.753.586 5.522.075 3.961.072 15.050.133
BA Vermiculita e Perlita(t) t 1.747.809 1.612.265 270.000 3.024.066
BA CACULÉ
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.212.578 6.212.578
BA CAETITÉ
BA Gemas (Primária)(t) t 1.139 1.139
BA Manganês(t) t 697.037 785.542 1.800.133.232 697.037
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 432.892 217.748
BA Urânio(t) t 10.892.823 33.238.095 3.223.810 2.172.380
BA CAMPO ALEGRE DE LOURDES
BA Fosfato(t) t 8.489.062 8.489.062
BA CAMPO FORMOSO
BA Argilas Comuns(t) t 19.855.878 4.055.582 5.600.000 15.693.391
BA Calcário (Rochas)(t) t 221.176.995 37.314.000 91.867.000 199.143.090
BA Cromo(t) t 11.852.410 10.236.206 7.500.000 15.908.655
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 1.637.500 8.492.100 1.637.500
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 3.941.070 1.677.930 1.811.565
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 2.851.915 723.544 2.851.915
BA CÂNDIDO SALES
BA Feldspato(t) t 419.068 4.768.423 419.068
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 204.962 830.869 337.042
BA CANSANÇÃO
BA Ouro (Primário)(t) Kg 991.993 102.118 131.976 991.993
BA CASA NOVA
BA Talco(t) t 763.000 1.272.915 2.617.651 763.000
BA CASTRO ALVES
BA Feldspato(t) t 6.342 6.342
BA Quartzo(t) t 166.109 77.576 154.126
BA CONTENDAS DO SINCORÁ
BA Barita(t) t 131.670 37.485 96.154 131.670
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.000.000 1.000.000 1.000.000 500.000
BA CORIBE
BA Manganês(t) t 159.829 39.890 17.400 102.290
BA CURAÇÁ
BA Cobre(t) t 10.513.975 1.398.912 10.513.975
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 674.553 581.910 48.000 700.000
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 13.302.839 40.196.805 13.382.839
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.190.000 119.000
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 1.926.099 4.826.882 385.939 1.926.099
BA ENCRUZILHADA
BA Feldspato(t) t 97.240 69.680 159.120 97.240
BA ÉRICO CARDOSO
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 250.000 400.000 400.000 300.000
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 3.741 7.481 3.741
BA EUCLIDES DA CUNHA
BA Calcário (Rochas)(t) t 112.084.980 100.280.703 259.998.192 174.249.329
182
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
BA FEIRA DE SANTANA
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 12.632.907 59.920 15.371.840 12.555.307
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 260.530 224.720 260.530
BA GENTIO DO OURO
BA Diamante (Secundário)(m³) m³ 34.409.981 34.409.981
BA GUAJERU
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 190.379 190.379
BA IAÇU
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 5.426.338 21.689.935 431.454 3.506.988
BA IBIASSUCÊ
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 580.559 580.559
BA IBICOARA
BA Diatomita(t) t 712.939 48.056 712.939
BA IBITIARA
BA Barita(t) t 164.445 167.846 408.356 312.963
BA Cianita e outros Minerais Refratários(t) t 5.736 6.376 28.618 5.736
BA Pirofilita(t) t 24.126 13.056 114.701 24.126
BA IBOTIRAMA
BA Dolomito(t) t 2.399.273 2.399.273
BA IGAPORÃ
BA Argilas Comuns(t) t 200.000 150.000 50.000 190.000
BA IPIRÁ
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 136.367 272.734 136.367
BA IPUPIARA
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 179.513 53.854
BA IRAJUBA
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 68.000 68.000
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 250.932 250.932
BA IRAMAIA
BA Calcário (Rochas)(t) t 145.049.600 145.049.600
BA IRECÊ
BA Fosfato(t) t 10.252.150 893.550 26.852.000 6.695.829
BA ITABERABA
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 18.137.775 18.137.775
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 3.269.197 4.943.856 3.269.197
BA ITAGI
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.975.810 1.975.810
BA ITAMBÉ
BA Calcário (Rochas)(t) t 264.412.712 188.225.360 185.280.416 264.412.712
BA Feldspato(t) t 67.675 375.656 673.489 217.331
BA Nióbio (Columb/Tantal)-Prim.(t) Kg 11
BA Nióbio (Columb/Tantal)-Sec.(m³) Kg 577.547
BA ITAPETINGA
BA Dolomito(t) t 33.196.740 439.314 500.000 33.636.054
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.080.000 1.080.000
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 26.781.784 6.824.639 6.900.000 26.989.194
BA ITARANTIM
BA Calcário (Rochas)(t) t 1.108.456 957.359 1.108.456
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 8.328.894 299.051.409 26.522.518 6.797.519
183
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
BA ITIÚBA
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 281.552 1.279.266 3.670.114 77.312
BA ITUAÇU
BA Argilas Comuns(t) t 12.296.244 1.746.750 6.719.520 12.296.244
BA Calcário (Rochas)(t) t 364.763.183 77.473.150 214.849.143
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 68.866.454 68.866.454
BA JACARACI
BA Manganês(t) t 734 1.611
BA JACOBINA
BA Areia Industrial(t) t 54.243.200 550.160.000 54.243.200
BA Calcário (Rochas)(t) t 76.798.935 27.269.750 2.575.000 76.798.935
BA Gemas (Primária)(t) t 2.395 2.395
BA Manganês(t) t 15.800 7.000
BA Ouro (Primário)(t) Kg 4.215.452 11.582.843 16.654.306 4.215.452
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 752.699 955.950 1.096.373
BA JAGUAQUARA
BA Areia Industrial(t) t 109.355 261.485 109.355
BA Quartzito Industrial(t) t 75.992 213.491 75.992
BA JAGUARARI
BA Cobre(t) t 40.458.985 4.628.811 4.710.189 1.848.366
BA Gemas (Primária)(t) t 1.930 1.920 1.620 2.950
BA Quartzito Industrial(t) t 4.472.420 21.814.825 15.000.000
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 90.572 177.004 90.572
BA Quartzo(t) t 80.406 80.406
BA JEQUIÉ
BA Calcário (Rochas)(t) t 840.500 1.025.999 590.733 1.865.799
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 2.622.360 415.667 312.357
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 459.035 2.079.550 1.031.300 648.285
BA JUAZEIRO
BA Areia(m³) m³ 10.761.387 10.761.387
BA Argilas Comuns(t) t
BA Calcário (Rochas)(t) t 441.658.329 119.354.932 441.658.329
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 233.371 989.029 1.528.000 1.222.400
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 61.058.316 39.983.165 121.347.229 2.950.422
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 100.000 50.000
BA LENÇÓIS
BA Diamante (Secundário)(m³) m³ 3.657.977 3.657.977
BA LICÍNIO DE ALMEIDA
BA Gemas (Primária)(t) t 1 6 37 4
BA Manganês(t) t 21.511 6.353 1.135 13.629
BA MACAJUBA
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.801.136 749.571 569.883 1.801.136
BA MACARANI
BA Feldspato(t) t 96.843 166.387 96.843
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 515.000 12.000 10.000 410.000
BA MACAÚBAS
BA Barita(t) t 19.563 31.919 20.748 19.563
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 1.623.648 1.945.811 113.896 1.569.268
184
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
BA MAIQUINIQUE
BA Grafita(t) t 8.816.681 6.564.169 10.306.080 8.500.000
BA MAIRI
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 595.851 195.000 595.851
BA MANOEL VITORINO
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 406.733 406.733
BA MARACÁS
BA Vanádio(t) t 12.210.874 496.546 381.418 12.210.874
BA MARCIONÍLIO SOUZA
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 699.981 497.964 699.981
BA MIGUEL CALMON
BA Barita(t) t 317.565 384.673 101.295 702.238
BA Manganês(t) t 11.913 5.500
BA MILAGRES
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 9.558.147 9.547.759 9.558.147
BA MIRANGABA
BA Gemas (Primária)(t) t 10.095 10.095
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 11.894.968 114.709.499 40.633.936 11.894.968
BA MIRANTE
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.661.899 3.542.910 2.661.899
BA MONTE SANTO
BA Cromo(t) t 47.737 17.381 26.669 47.737
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 5.319.761 5.894.034 5.319.761
BA MORPARÁ
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 252.627 252.627
BA MORRO DO CHAPÉU
BA Argilas Comuns(t) t 4.067.140 15.458.520 4.067.140
BA Calcário (Rochas)(t) t 8.962.674 8.962.674
BA Dolomito(t) t 6.824.044 6.824.044
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 10.638 28.881 28.881 10.638
BA MUCUGÊ
BA Diatomita(t) t 374.263 31.290 31.290 367.026
BA MUNDO NOVO
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 175.356 175.356
BA NAZARÉ
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 3.538.075 707.615 4.245.690 2.547.414
BA NOVA CANAÃ
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 312.000 312.000 312.000
BA NOVO HORIZONTE
BA Barita(t) t 126.057 63.967 126.057
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 77.282 154.565 18.547
BA OLIVEIRA DOS BREJINHOS
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 1.095.077 154.777
BA Quartzo(t) t 2.006.756 2.528.443 218.383 2.567.245
BA Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 852.922 203.970 72.634 805.993
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 131.762.250 669.475 132.000.000
BA OUROLÂNDIA
185
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 4.154.745 160.000 1.600.000 4.154.745
BA PALMEIRAS
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 92.940 40.258.059 104.889.631 81.787
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.353.470 2.700.000 6.550.000 2.928.470
BA PARAMIRIM
BA Quartzito Ornamental(m³) m³
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 93.796 706.395
BA PARIPIRANGA
BA Calcário (Rochas)(t) t 19.196.313 5.153.447 5.153.447 19.196.313
BA PINDOBAÇU
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 83.634 1.437.864 83.634
BA PINTADAS
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.566.337 186.247 7.566.337
BA PIRITIBA
BA Cromo(t) t 287.500 72.000 18.000 287.500
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 197.546 1.715.144 197.546
BA PLANALTINO
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 14.324.926 14.324.926
BA POTIRAGUÁ
BA Calcário (Rochas)(t) t 2.426.922 13.283.208 15.000.000
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 99.800 100.000 50.000 99.800
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 1.273.800 2.500 1.500 1.273.800
BA QUEIMADAS
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 3.038.774 3.038.774
BA RIACHÃO DO JACUÍPE
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 114.499 114.499
BA RIACHO DE SANTANA
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 3.000.000 2.000.000 2.000.000 5.000.000
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 750.881 206.337 630.180 486.825
BA RIO DO ANTÔNIO
BA Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 3.787.179 6.588.588 13.534.535 3.787.179
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 538.027 538.027
BA RIO DO PIRES
BA Barita(t) t 25.313 15.442 176.596 36.679
BA Ouro (Primário)(t) Kg 379.285 47.605 379.285
BA RUY BARBOSA
BA Quartzo(t) t 180.038.250 180.038.250
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.749.482 1.056.366 9.771.576 6.359.005
BA SANTALUZ
BA Cromo(t) t 1.477.683 229.690 1.109.792
BA Ouro (Primário)(t) Kg
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 822.949 1.061.302 822.949
BA SANTO ESTÊVÃO
BA Argilas Comuns(t) t 2.124.158 2.625.106 3.458.076 2.124.158
BA SÃO FÉLIX DO CORIBE
BA Areia(m³) m³ 18.011 1.500 19.511
BA SAÚDE
BA Cromo(t) t 60.000 32.000 60.000
186
UF Município/Substância Unidade Reservas - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
BA Ouro (Primário)(t) Kg 7.356 10.960 37.365 7.356
BA SEABRA
BA Barita(t) t 96.007 33.769 67.638 112.232
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 6.915.500 192.700.000 181.830.000 6.915.500
BA Quartzo(t) t 147.899 59.800 1.046.500 147.899
BA SEBASTIÃO LARANJEIRAS
BA Calcário (Rochas)(t) t 39.060.706 71.196.000 39.060.706
BA SENTO SÉ
BA Dolomito(t) t 3.529.395 6.596.250 4.050.298
BA Ferro(t) t 234.600 1.812.058 234.600
BA Magnesita(t) t 29.454.750 21.461.890 20.367.056
BA SERRA PRETA
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 9.908 13.510 7.025 9.908
BA TANHAÇU
BA Calcário (Rochas)(t) t 135.731.531 135.731.531
BA TANQUE NOVO
BA Quartzito Ornamental(m³) m³ 979.009 736.360 979.009
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 89.299 60.246 21.431
BA TANQUINHO
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 158.583.027 9.300.000 158.583.027
BA TEOFILÂNDIA
BA Ouro (Primário)(t) Kg 3.077.225 900.382 685.779 2.261.708
BA UAUÁ
BA Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 65.000 65.000
BA Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 335.600 335.600
BA UMBURANAS
BA Barita(t) t 549.068 548.270
BA VITÓRIA DA CONQUISTA
BA Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 6.200.000 6.200.000
BA Diatomita(t) t 56.697 56.697
BA Gemas (Primária)(t) t 2.992.724 1.084.000 2.394.179
CE ACARAPE
CE Calcário (Rochas)(t) t 37.005.376 54.876.000 58.572.191 29.780.064
CE Dolomito(t) t 23.186.229 34.196.250 37.867.275 57.354.759
CE ALCÂNTARAS
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.013.628 40.500 1.054.128
CE ARACATI
CE Argilas Comuns(t) t 15.616 262.584 2.362 15.616
CE ARACOIABA
CE Areia(m³) m³ 765.949 50.000 20.000 758.173
CE Grafita(t) t 946.900 48.617 5.233 995.512
CE Manganês(t) t 40.572 20.286 40.572
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 676.677 136.000 627.834
CE BANABUIÚ
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.778.612 6.778.612
CE BARBALHA
CE Argilas Comuns(t) t 8.227.706 130.061 7.847.128
CE Argilas Plásticas(t) t 736.192 588.953
CE Calcário (Rochas)(t) t 31.681.175 25.894.782 9.505.428 40.434.280
187
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
CE Gipsita(t) t 53.000 42.400
CE BARREIRA
CE Areia(m³) m³ 268.393 268.393
CE BOA VIAGEM
CE Dolomito(t) t 9.464.557 11.713.215 9.464.557
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 6.039.288 2.500.000
CE Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 210.265 96.360 210.265
CE CAMPOS SALES
CE Argilas Comuns(t) t 1.696.058 1.696.058
CE Ferro(t) t 5.032.839 17.729.278 22.762.117
CE Tufo Vulcânico(t) t 5.730.070 5.730.070
CE CANINDÉ
CE Dolomito(t) t 2.704.881 3.301.000 2.704.881
CE Quartzo(t) t 269.932 29.014 617.741 268.763
CE CAPISTRANO
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 627.880 627.880
CE CARIDADE
CE Areia(m³) m³ 293.357 293.357
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 942.400 942.024
CE CARIRÉ
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 413.473 413.473
CE CARIÚS
CE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 7.088 35.230 42.318
CE Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 7.088 35.230 42.318
CE CAUCAIA
CE Areia(m³) m³ 600.000 600.000
CE Argilas Comuns(t) t 361.080 361.080
CE Calcário (Rochas)(t) t 2.364.700 277.050 2.033.620
CE Calcita(t) t 7.141.558 6.075.885 7.139.922
CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 25.583.570 4.252.668 22.756.477
CE CHOROZINHO
CE Areia(m³) m³ 542.163 473.200
CE COREAÚ
CE Ardósia(m³) m³ 360.000 900.000 360.000
CE Calcário (Rochas)(t) t 10.920.000 10.920.000
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 723.242 722.999
CE FARIAS BRITO
CE Calcário (Rochas)(t) t 27.747.179 8.190.000 27.747.179
CE FORQUILHA
CE Calcário (Rochas)(t) t 4.283.382 2.053.495
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 22.819.704 22.819.704
CE FRECHEIRINHA
CE Argilas Comuns(t) t 360.000 95.000 351.560
CE HORIZONTE
CE Areia Industrial(t) t 1.271.616 1.215.881
CE Diatomita(t) t 29.340 29.340
CE ICÓ
CE Magnesita(t) t 112.800 112.800
188
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
CE IGUATU
CE Magnesita(t) t 55.505.386 53.430.110 134.750.000 63.213.290
CE INDEPENDÊNCIA
CE Calcário (Rochas)(t) t 92.335.803 92.335.803
CE IRAUÇUBA
CE Calcário (Rochas)(t) t 647.851 1.675.447 449.145 647.851
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 10.715.765 3.939.348
CE ITAPIPOCA
CE Diatomita(t) t 104.124 104.124
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 20.519.015 223.300 20.742.315
CE ITATIRA
CE Ouro (Primário)(t) Kg 1.368.000 1.861.000 7.233.000 1.368.000
CE JAGUARUANA
CE Calcário (Rochas)(t) t 235.754.811 134.300.545 112.940.000 241.243.634
CE JARDIM
CE Argilas Comuns(t) t 870.132 870.132
CE JUCÁS
CE Magnesita(t) t 3.845.850 3.845.850
CE LIMOEIRO DO NORTE
CE Calcário (Rochas)(t) t 1.560.871.681 1.354.619.902 1.154.619.734 1.016.013.272
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 27.749 27.749
CE Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 1.945.696 2.732.061 12.902.761 1.245.245
CE MASSAPÊ
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 160.850.420 113.882.195 237.699.072 28.845.518
CE MERUOCA
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.886.285.737 21.502.290 2.841.141.259 1.332.314.145
CE MIRAÍMA
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.526.607 4.526.607
CE MONSENHOR TABOSA
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 36.297 36.297
CE MUCAMBO
CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 43.461 43.461
CE NOVA OLINDA
CE Argilas Comuns(t) t 1.504.512 1.504.512
CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 33.233.595 18.873.081 33.233.595
CE ORÓS
CE Magnesita(t) t 13.552.600 13.552.600
CE PARAMOTI
CE Areia(m³) m³ 286.103 286.103
CE PEDRA BRANCA
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 135.316.635 22.633.127 797.410 133.840.881
CE POTIRETAMA
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 27.041.262 27.041.262
CE QUITERIANÓPOLIS
CE Ferro(t) t 2.015.204 1.764.514
CE QUIXERAMOBIM
CE Calcário (Rochas)(t) t 4.986.457 2.476.656 4.986.457
CE QUIXERÉ
CE Calcário (Rochas)(t) t 200.106.080 68.665.600 208.000.000 200.096.859
189
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
CE SANTA QUITÉRIA
CE Calcário (Rochas)(t) t 4.756.000 8.294.000 2.925.000 4.756.000
CE Fosfato(t) t 51.805.000 51.805.000
CE Gemas (Primária)(t) t 9 9
CE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 136.291.582 3.350.000 8.595.788
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 76.605.161 89.618.598 49.653.355
CE SANTANA DO ACARAÚ
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 441.900 23.765.602 441.900
CE SANTANA DO CARIRI
CE Gipsita(t) t 3.955.016 3.955.016
CE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 45.132.200 48.070.000 53.390.000 31.980.000
CE SENADOR POMPEU
CE Argilas Comuns(t) t 100.000 100.000
CE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 600.000
CE SOBRAL
CE Areia Industrial(t) t 15.881.100 4.659.896
CE Argilas Comuns(t) t 358.534 1.339.430 641.507 286.827
CE Calcário (Rochas)(t) t 227.994.800 248.251.386 60.000.000 182.451.920
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 934.319.945 78.533.630 995.789.521 28.363.310
CE SOLONÓPOLE
CE Quartzo(t) t 226.152 3.625 20.230 37
CE TABULEIRO DO NORTE
CE Calcário (Rochas)(t) t 107.000.000 10.700.000
CE TAMBORIL
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 13.526.377 13.526.377
CE UBAJARA
CE Calcário (Rochas)(t) t 203.904 203.904
CE VARJOTA
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 370.203 370.203
CE VÁRZEA ALEGRE
CE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 43.035.070 43.035.070
MG ÁGUAS VERMELHAS
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 611.560 1.383.990 41.130.870 611.740
MG ALMENARA
MG Gemas (Primária)(t) t 1.220.258 825.000 990.000 1.220.258
MG Grafita(t) t 5.329.833 2.270.462 5.329.833
MG ARAÇUAÍ
MG Feldspato(t) t 276.092 590.903 628.480 317.545
MG Gemas (Primária)(t) t 8 7 8
MG Lítio (Ambligonita)(t) t 384 263 647 384
MG Lítio (Espodumênio)(t) t 264.754 637.324 944.290 57.418
MG Lítio (Petalita)(t) t 16.217 27.139 40.181
MG Mica(t) t 12.674 4.224 12.674
MG Nióbio (Columb/Tantal)-Prim.(t) Kg 6 4 10 6
MG Quartzo(t) t 27.697 40.262 27.697
MG Quartzo (Cristal)(t) t 73.900 13.073 50.667 73.900
MG CACHOEIRA DE PAJEÚ
MG Grafita(t) t 218.715 218.715
MG Quartzo(t) t 634.215 634.215
190
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 222.017.467 84.879.550 5.373.550 222.017.467
MG CAPITÃO ENÉAS
MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 50.531.949 79.760.425 50.531.949
MG CARAÍ
MG Caulim(t) t 158.001 126.400
MG Gemas (Secundária)(m³) m³ 9.305 9.305
MG COMERCINHO
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 99.424.293 32.771.611 117.191.111 41.749.283
MG CORONEL MURTA
MG Caulim(t) t 53.393 3.432 199.031 53.393
MG Feldspato(t) t 4.806.523 13.649 4.506.523
MG Gemas (Primária)(t) t 3.411.454 136.896 2.640.903 2.947.820
MG CURRAL DE DENTRO
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.516.932 267.020 1.783.952
MG GRÃO MOGOL
MG Diamante (Secundário)(m³) m³ 33.869 27.216 112.769 33.869
MG Ouro (Primário)(t) Kg 55.545 44.634 184.941 55.545
MG ITACARAMBI
MG Calcário (Rochas)(t) t 658.967.201 103.000.000 309.000.000 761.967.201
MG Manganês(t) t 74.098 47.268 120.000 91.282
MG ITINGA
MG Cassiterita (Secundária)(m³) Kg 131.000 131.000
MG Feldspato(t) t 2.829.873 7.104.357 189.606 8.475.571
MG Lítio (Ambligonita)(t) t 33.011 6.060 57.614 33.011
MG Lítio (Lepidolita)(t) t 100 100 100 100
MG Lítio (Petalita)(t) t 601.634 1.024.891 169.870 1.218.422
MG Quartzo(t) t 10.981 31.318 10.981
MG Quartzo (Cristal)(t) t 25.572 65.423 82.491 25.572
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 225.890 168.000
MG JAÍBA
MG Calcário (Rochas)(t) t 75.007.487 52.312.400 25.450.500 127.319.887
MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 252.868.000 70.578.000 19.050.000 323.446.000
MG JANUÁRIA
MG Dolomito(t) t 15.381.716 15.381.716
MG Manganês(t) t 102.586 17.776 102.586
MG Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 20.182 24.907 396.388 20.182
MG JEQUITINHONHA
MG Feldspato(t) t 34.453 34.453
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 25.384.348 25.384.348
MG JOAÍMA
MG Feldspato(t) t 877.500 877.500
MG Gemas (Secundária)(m³) m³ 686 1.965 31.449 633
MG JORDÂNIA
MG Grafita(t) t 751.512 2.623.834 2.422.670 751.512
MG MATA VERDE
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 225.345 135.207
MG MEDINA
MG Feldspato(t) t 770.000 770.000
MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 222.076.000 222.076.000
191
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 449.809.803 12.581.345 35.718.550 442.741.828
MG MONTALVÂNIA
MG Barita(t) t 6.268 1.995 4.281 6.268
MG MONTE FORMOSO
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.785.988 10.010.373 5.591.690 2.335.796
MG MONTEZUMA
MG Gemas (Primária)(t) t 238 128
MG PADRE PARAÍSO
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 343.115 343.115
MG PEDRA AZUL
MG Grafita(t) t 31.730.545 12.095.943 502.950 31.730.545
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 44.050.705 4.846 44.050.705
MG RIACHO DOS MACHADOS
MG Manganês(t) t 6.529 6.622 8.122 6.529
MG Ouro (Primário)(t) Kg 482.775 2.563.840 1.283.306
MG RUBELITA
MG Feldspato(t) t 82.324 16.491 82.324
MG Mica(t) t 20.868 4.173 20.868
MG Quartzo(t) t 42.034 8.407 42.034
MG Turmalina Industrial(t) t 2.970 594 2.970
MG SALINAS
MG Feldspato(t) t 560.816 560.816
MG Quartzo(t) t 97.908 97.908
MG Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 449.150 2.163.700 3.032.670 449.150
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.830.818 4.830.818
MG SALTO DA DIVISA
MG Grafita(t) t 63.294.426 7.158.886 63.294.426
MG TAIOBEIRAS
MG Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 102.510 305.880 516.000 408.390
MG VIRGEM DA LAPA
MG Diamante (Secundário)(m³) m³ 6.188.820 6.188.820
MG Feldspato(t) t 2.048.117 2.132.886 8.687.409 2.048.117
MG Quartzo(t) t 42.224 755.920 622.285 42.224
PB BARAÚNA
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 18.262 18.000 375.000 18.262
PB BOA VISTA
PB Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 9.246.922 4.399.836 297.204 8.065.389
PB Calcário (Rochas)(t) t 2.782.608 3.221.811 1.672.758 4.302.888
PB BOQUEIRÃO
PB Calcário (Rochas)(t) t 583.082 518.943
PB CAMPINA GRANDE
PB Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 374.715 374.715
PB Calcário (Rochas)(t) t 1.145.591 1.146.132 1.146.132 1.145.591
PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 329.531 329.531
PB Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.681.375 825.692
PB CASSERENGUE
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 21.173.332 6.627.884
PB CATURITÉ
192
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 35.297.919 11.940 35.297.919
PB CONGO
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 84.057.762 500.000 500.000 12.833.664
PB CUBATI
PB Bentonita e Argilas Descorantes(t) t 1.270.952 1.234.340
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.014.146 172.002 798.262
PB FREI MARTINHO
PB Feldspato(t) t 5.113.319 5.113.319
PB GURJÃO
PB Calcário (Rochas)(t) t 768.900 588.170
PB IMACULADA
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.663.000 3.729.300 4.597.800
PB JUAZEIRINHO
PB Tântalo (Columb/Tantal)-Sec.(m³) Kg 6.780 6.550
PB JUNCO DO SERIDÓ
PB Caulim(t) t 101.860 111.000 19.000 61.950
PB MANAÍRA
PB Ouro (Primário)(t) Kg 131.932 67.279 8.982 131.932
PB MASSARANDUBA
PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 149.304 149.304
PB MONTEIRO
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 164.972 1.599.628 1.191.546
PB NOVA PALMEIRA
PB Feldspato(t) t 20.162.175 100.004 20.262.179
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 175.025.158 175.025.158
PB PASSAGEM
PB Calcário (Rochas)(t) t 232.337 376.320 232.337
PB PATOS
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 133.104 10.606.655 2.333.686 133.104
PB PEDRA LAVRADA
PB Calcário (Rochas)(t) t 3.029.631 3.436.020 5.817.971
PB Feldspato(t) t 5.781.834 6.500 3.316.194
PB Mica(t) t 69.690
PB Quartzo (Cristal)(t) t 139.614
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 65.767.010 14.787.675 3.577.999 22.579.138
PB PIANCÓ
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 20.156.689 2.191.010 2.191.010 10.078.344
PB PICUÍ
PB Feldspato(t) t 388.933 74.244 49.092 388.933
PB Quartzo(t) t 284.718 22.387 22.387 284.718
PB Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 4.366.891 4.366.891
PB Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 10.916.813 14.801.771 3.807.152 2.977.497
PB QUEIMADAS
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 11.706.654 12.540 11.706.654
PB SALGADINHO
PB Caulim(t) t 61.023 55.037 45.673 101.920
PB SANTA LUZIA
PB Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 287.300 287.300
193
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 29.508.499 1.995.406 5.733.082 16.814.336
PB Vermiculita e Perlita(t) t 1.976.018 596.233 115.752 2.572.251
PB SANTO ANDRÉ
PB Calcário (Rochas)(t) t 174.422 258.185 1.594.648 393.376
PB SÃO FRANCISCO
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 61.000 40.000
PB SÃO JOÃO DO CARIRI
PB Calcário (Rochas)(t) t 1.963.709 2.104.380 2.104.380 3.661.200
PB SÃO JOSÉ DO SABUGI
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 143.616 91.220 66.800 143.616
PB SÃO MAMEDE
PB Feldspato(t) t 107.992 34.901 3.220 107.992
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 30.000 9.000
PB SÃO SEBASTIÃO DO UMBUZEIRO
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 10.541 536.320 750.314 10.541
PB SERIDÓ
PB Feldspato(t) t 83.043 56.041 83.043
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 55.873.159 48.925 55.843.159
PB SERRA BRANCA
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 129.118 256.035 58.516
PB SOLÂNEA
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 376.508 197.300 376.508
PB SOLEDADE
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.633.130 2.633.130
PB TAPEROÁ
PB Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 7.519.128 5.012.752
PB VÁRZEA
PB Quartzito Ornamental(m³) m³ 3.000.000 900.000
PE ALAGOINHA
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.294.053 1.953.404 3.103.448
PE ARARIPINA
PE Gipsita(t) t 85.288.097 19.904.266 34.567.109 77.162.458
PE ARCOVERDE
PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 720.000 1.440.000 1.440.000 720.000
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 29.675.518 65.610 573.790 407.893
PE BODOCÓ
PE Gipsita(t) t 5.319.827 4.772.000 349.000 4.302.245
PE BOM JARDIM
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 1.443.523 5.956.613 24.335.141 1.780.761
PE BUÍQUE
PE Argilas Refratárias(t) t 820.211
PE Caulim(t) t 317.432 304.734
PE FLORES
PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 366.409
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 22.410.160
PE FLORESTA
PE Titânio (Ilmenita)(t) t 1.897.185 1.184.347
PE GARANHUNS
PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.873.557 737.400 2.610.957
194
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
PE GRAVATÁ
PE Calcário (Rochas)(t) t 23.180.000
PE IPUBI
PE Gipsita(t) t 99.695.884 31.197.857 48.782.996 59.935.570
PE ITACURUBA
PE Calcário (Rochas)(t) t 810.704 810.704
PE JOÃO ALFREDO
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 2.075.367 76.258 147.645 2.075.367
PE OURICURI
PE Gipsita(t) t 36.336.938 14.545.096 3.497.623 38.535.997
PE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 30.890.000 12.356.000
PE PARNAMIRIM
PE Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 1.392.000 2.340.000 6.576.000
PE Vermiculita e Perlita(t) t 40.700 270.400 638.300
PE PEDRA
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 138.583.896 84.458.799 70.021.924 91.368.866
PE SERRA TALHADA
PE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 18.983.955 18.034.756
PE SERRITA
PE Ouro (Primário)(t) Kg 33.299 7.523 10.544 33.299
PE TRINDADE
PE Gipsita(t) t 52.051.181 28.827.097 14.922.342 11.018.364
PE TUPANATINGA
PE Caulim(t) t 344.815
PE VENTUROSA
PE Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 18.067.197 7.151.005 3.919.375
PE VERTENTE DO LÉRIO
PE Calcário (Rochas)(t) t 16.426.937 2.008.037 16.426.937
PI BURITI DOS MONTES
PI Gemas (Primária)(t) t 299.520 299.520
PI CAMPO GRANDE DO PIAUÍ
PI Argilas Refratárias(t) t 1.918.312 905.634 2.823.900
PI CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA
PI Níquel(t) t 21.390.000 21.390.000
PI CARACOL
PI Fosfato(t) t 1.425.428 184.954 1.425.428
PI CASTELO DO PIAUÍ
PI Areia(m³) m³ 8.400.000 5.600.000 4.200.000 8.400.000
PI Argilas Refratárias(t) t 256.835.056 24.824.817 256.835.056
PI Quartzito Ornamental(m³) m³ 20.307.805 22.121.225 13.736.800 20.307.805
PI Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 5.124.000 6.692.000 1.848.000 5.124.000
PI COLÔNIA DO PIAUÍ
PI Argilas Comuns(t) t 1.488.850 446.645 1.488.850
PI Argilas Plásticas(t) t 10.017.850 3.005.345 10.017.850
PI FRONTEIRAS
PI Calcário (Rochas)(t) t 55.075.329 77.503.157 132.578.486
PI Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 6.290.628 7.100.916 13.391.544
PI JAICÓS
PI Argilas Comuns(t) t 240.538 240.538
195
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
PI Argilas Plásticas(t) t 6.889.000 5.000.000 11.889.000
PI JUAZEIRO DO PIAUÍ
PI Ardósia(m³) m³ 49.107.000 35.678.500 28.035.700 49.107.000
PI OEIRAS
PI Argilas Comuns(t) t 596.423 536.781
PI Argilas Refratárias(t) t 266.848 150.800 417.648
PI PAULISTANA
PI Vermiculita e Perlita(t) t 35.000 35.000
PI PEDRO II
PI Gemas (Primária)(t) t 2.682.859.800 2.680.182.600
PI PICOS
PI Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 139.932.000 193.145.000 68.240.400 139.932.000
PI PIO IX
PI Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 25.354.317 51.105.402 76.459.719
PI Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 14.212.500 17.055.000 34.110.000 12.538.101
PI PIRACURUCA
PI Ardósia(m³) m³ 103.933 576.000
PI SÃO JOSÉ DO PIAUÍ
PI Argilas Comuns(t) t 1.793.378 240.923 1.793.378
PI SIMÕES
PI Gipsita(t) t 1.873.394 522.000 1.243.000 1.873.394
RN AÇU
RN Calcário (Rochas)(t) t 14.147.000 6.144.000 9.369.000 14.147.000
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 455.887 182.354
RN ALEXANDRIA
RN Feldspato(t) t 16.201.845 16.201.845
RN APODI
RN Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 244.480 244.480
RN ARÊS
RN Argilas Plásticas(t) t 46.354 41.718
RN BARAÚNA
RN Argilas Comuns(t) t 42.873.600 34.298.880
RN Calcário (Rochas)(t) t 202.356.534 110.213.453 45.467.730
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 285.753.330 142.876.665 285.753.330
RN BODÓ
RN Tungstênio(t) t 151.773 166.530 368.437
RN CAIÇARA DO RIO DO VENTO
RN Gemas (Primária)(t) t
RN CAICÓ
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 120.000 30.000 110.000
RN CARNAÚBA DOS DANTAS
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.243.568 4.243.568
RN CERRO CORÁ
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 9.767 8.790
RN CRUZETA
RN Ferro(t) t 190.600 85.623
RN CURRAIS NOVOS
RN Calcário (Rochas)(t) t 1.273.490 58.881 588.081 1.018.784
196
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
RN Feldspato(t) t 3.571.201 200.000 200.000 3.571.201
RN Ouro (Primário)(t) Kg 817.935 774.235
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 327.468.675 156.057.130 233.393.159
RN Tungstênio(t) t 2.447.156 357.654 999.246
RN EQUADOR
RN Caulim(t) t 308.856 78.810 371.043
RN Feldspato(t) t 543.171 235.003 777.133
RN FELIPE GUERRA
RN Calcário (Rochas)(t) t 223.627 321.227 2.395.837 223.627
RN GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO
RN Calcário (Rochas)(t) t 226.323.190 227.407.300 305.996.400 226.323.190
RN Gipsita(t) t 145.053 791.751 145.053
RN IELMO MARINHO
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 740.405 1.307.593 2.217.600 1.250.000
RN JANDAÍRA
RN Calcário (Rochas)(t) t 18.247.700 783.300 18.747.400
RN JUCURUTU
RN Ferro(t) t 896.225 896.225
RN LAJES
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 150.000 180.000 90.000
RN MACAÍBA
RN Diatomita(t) t 12 12
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 768.014 652.891 974.627
RN MESSIAS TARGINO
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 4.813.457 4.783.478
RN Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 180.000 180.000
RN MOSSORÓ
RN Argilas Comuns(t) t 3.339.382 5.754.328 8.849.012
RN Calcário (Rochas)(t) t 1.065.629.139 1.008.970.882 698.575.590 1.076.582.547
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 1.055.631 3.101.472 17.370.720 2.345.730
RN PARELHAS
RN Feldspato(t) t 10.778.245 166.937 193.692 10.787.393
RN Gemas (Primária)(t) t 2
RN Gemas (Secundária)(m³) m³ 24.750 21.358 16.875 8.500
RN Mica(t) t 2.751 2.751
RN Quartzito Ornamental(m³) m³ 6.260.000 22.185.000 22.756.000
RN Rochas Ornamentais - Outras(m³) m³ 906.697 813.203 403.445 613.506
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 110.292.991 301.102.316 146.031.500 277.325.341
RN PENDÊNCIAS
RN Calcário (Rochas)(t) t 1.638.087 10.980.000 11.160.000
RN RIACHUELO
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 11.696.700 9.708.000
RN SÃO JOÃO DO SABUGI
RN Rochas Ornamentais (Mármores e
afins)(m³)
m³ 224.850 220.250 224.850
RN SÃO TOMÉ
RN Rochas Ornamentais (Granito e afins)(m³) m³ 3.389.367 3.389.367
RN SERRINHA
RN Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 2.200.300 1.980.270
197
UF Município/Substância Unidade Reserva - 2006
Contido Medida Indicada Inferida Lavrável
RN TOUROS
RN Diatomita(t) t 25.798 25.798
SE CEDRO DE SÃO JOÃO
SE Argilas Comuns(t) t 1.353.000 1.785.000 1.353.000
SE Argilas Refratárias(t) t 485.520 321.750 121.386 790.000
SE PROPRIÁ
SE Rochas (Britadas) e Cascalho(m³) m³ 8.483.585 8.483.585
SE SIMÃO DIAS
SE Calcário (Rochas)(t) t 874.815 874.815
SE Filito(t) t 5.441.304 3.136.376 2.089.120 5.941.304
FONTE – DIDEM/DNPM
198
10º Distrito - CE
Rua Dr. José Lourenço, 905 Meireles.
Fortaleza - CE - CEP 60115-280
Fernando Antonio da Costa Roberto
Tel.: (85) 3261-1677; 3261-8960
Fax: (85) 3224-5998
E-mail:
11º Distrito - SC
Rua Álvaro Millen da Silveira, 151 Centro.
Florianópolis - SC - CEP 88020-180
Eng. Civil Ariel Arno Pizzolatti
Tel.: (48) 3216-2300; 216-2302; 216-2301
Fax: (48) 216-2334
E-mail:
12º Distrito - MT
Rua da Fé, 177 - Jardim Primavera.
Cuiabá - MT - CEP 78030-090
Geól. Jocy Gonçalo de Miranda
Tel.: (65) 3637 4498 ; (PABX)3637-5008;
3637-1205/1075/4062/1630
Fax: (65) 3637-3714
E-mail:
13º Distrito - PR
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 279 Bigorrilho
Curitiba - PR - CEP 80730-400
Geólogo Francisco Naila Coral
Tel.: (41) 3335-2805; PABX:(41) 3335-3970
Fax: (41) 3335-9109
E-mail:
14º Distrito - RN
Rua Tomaz Pereira, 215 - Lagoa Nova
Natal - RN - CEP 59056-210
Geól. Carlos Magno Bezerra Cortez
Tel.: (84) 3206-6084; 3206-6979; 3206-6706
Fax: (84) 3206-6979; 3206-6084
E-mail:
15º Distrito - PB
Rua Joao Leôncio, 118 Centro.
Campina Grande - PB - CEP 58102-373
Marina Motta Benevides Gadelha
Tel.: (83) 3321-7230; 3322-2061; 3321-8148
Fax: (83) 3321-8148
E-mail:
16º Distrito - AP
Rua General Rondon,577 - Bairro Laguinho
Macapá - AP - CEP 68908-080
Celso da Silva Marques Junior.
Tel.: (96) 3223-0570; 3223-0569; 3223-9628
Fax: (96) 3223-0569; 3223-0570
E-mail:
17º Distrito - TO
Quadra 103 Norte - Av. L04 - Lote 92 Centro
Palmas - TO - CEP 77013-080
Otoniel Andrade Costa
Tel.: (63) 3215-4063; 3215-3802;
3215-5051
Fax: (63) 3215-2664
E-mail:
18º Distrito - SE
Rua Prof. José de Lima Peixoto, 98/A - Distrito Industrial
Aracajú - SE - CEP 49040-510
Geól. Luiz Alberto Melo de Oliveira
Tel.: (79) 3231-3011; 3217-1641
Fax: (79) 3217-2738
E-mail:
dnpm-ce@dnpm.gov.br
dnpmsc@dnpmsc.gov.br
dnpm-mt@dnpm.gov.br
dnpm-pr@dnpm.gov.br
dnpm-pb@dnpm.gov.br
dnpm-ap@dnpm.gov.br
dnpm-to@dnpm.gov.br
dnpm-se@dnpm.gov.br
dnpm-rn@dnpm.gov.br
1º Distrito - RS
Rua Washington Luiz, 815 Centro.
Porto Alegre - RS - CEP 90010-460
Econ. Sérgio Bizarro César
Tel.: (51) 3226-9361; 3228-3581;
3227-1023; 3226-6147
Fax: (51) 3226-2722
E-mail:
2º Distrito - SP
Rua Loefgren, 2225 - Vila Clementino.
São Paulo - SP - CEP 04040-033
Geól. Enzo Luis Nico Júnior
Tel.: (11) 5571-8395; 5549-6157; 5549-5533
Fax: (11) 5549-6094; 5571-8500; 5906-0410
E-mail:
3º Distrito - MG
Praça Milton Campos, 201 Serra.
Belo Horizonte - MG - CEP 30130-040
Engº. Sergio Augusto Dâmaso de Sousa
Tel.: (31) 3223-5641; 3223-6399;
3223-6257
Fax: (31) 3225-4092
E-mail:
4º Distrito - PE
Estrada do Arraial, 3.824 - Casa Amarela.
Recife - PE - CEP 52070-230
Geól. Paulo Jaime Souza Alheiros
Tel.: (81) 4009-5484; 3441-1316;
PABX: 81-4009-5477 Fax: (81) 4009-5499
E-mail:
Site:
5º Distrito - PA
Av. Almirante Barroso, 1.839 Marco
Belém - PA - CEP 66093-020
Geól. Every Geniguens Tomaz de Aquino
Tel.: (91) 3276-8144; 3276-5483;
3276-8850; 3276-1565
Fax: (91) 3276-6709
E-mail:
6º Distrito - GO
Av. 31 de Março, 593 - Setor Sul
Goiânia - GO - CEP 74080-400
Adv. Denilson Martins Arruda
Tel.: (62) 3281-6685; 3281-0530; 3241-5044
Fax: (62) 3281-6248
E-mail:
7º Distrito - BA
6ª Avenida, 650 - Área Federal Cab
Salvador - BA - CEP 41750-300
Geól. Teobaldo Rodrigues de Oliveira Júnior
Tel.: (71) 3371-1513; 3371-4010; 3371-0496
Fax: (71) 3371-5748; 3371-0422
E-mail:
8º Distrito - AM
Av. André Araújo, 2.150 Aleixo
Manaus - AM - CEP 69060-001
Geól. Fernando Lopes Burgos
Tel.: (92) 3611-4825; 3611-1112;
3611-2051 Fax: (92) 3611-1723
E-mail:
9º Distrito - RJ
Av. Nilo Peçanha, Nº 50 - Grupo 709, 713 Centro
Rio de Janeiro - RJ - CEP 20044-900
Rui Elias José
Tel.: (21) 2272-5700 ; 3503-2513
Fax: (21) 2215-6377; 3503-2503
E-mail:
dnpm-rs@dnpm.gov.br
dnpm-sp@dnpm.gov.br
dnpm-mg@dnpm.gov.br
dnpm-pe@dnpm.gov.br
http://www.dnpm-pe.gov.br
dnpm-pa@dnpm.gov.br
dnpm-go@dnpm.gov.br
dnpm-ba@dnpm.gov.br
dnpm-am@dnpm.gov.br
dnpm-rj@dnpm.gov.br
19º Distrito - RO
Av. Lauro Sodré, 2.661 Tanques
Porto Velho - RO - CEP 78904-300
Airton Nogueira de Oliveira
Tel.: (69) 3229-4480; 3229-4380;
3223-3467; 3223-3466
Fax: (69) 3223-1850
E-mail:
20º Distrito - ES
Rua Luiz Gonzales Alvarado, nº 3, Enseada do Suá
Vitória - ES - CEP 29050-380
Olivia Tirello
Tel.: (27) 3325-3208; 3225-0396; 3345-5527;
3225-0048; 3345-5531;
Fax: (27) 3325-3208; 3225-0396; 3345-5538;
E-mail:
21º Distrito - PI
Avenida Odilon Araújo, 1500, Piçarra.
Teresina - PI - CEP 64017-280
Carlos Eugênio Leal Barbosa
Tel.: (86) 3222-4215; 3221-9822; 3221-9123
Fax: (86) 3221-9293
E-mail:
22º Distrito - MA
Avenida Silva Maia, 131 - Praça Deodoro Centro.
São Luís - MA - CEP 65020-570
Jomar Silva Feitosa
Tel.: (98) 3232-5865; 3231-5613
Fax: (98) 3222-6055
E-mail:
23º Distrito - MS
Rua Gal. Odorico Quadros, 123 - Jardim dos Estados
Campo Grande - MS - CEP 79020-260
Antonio Claudio Leonardo Barsotti
Tel.: (67) 3324-2382; 3382-4911
Fax: (67) 3382-4911
E-mail:
24º Distrito - RR
Rua Dr. Arnaldo Brandão, 1195 - São Francisco.
Boa Vista - RR - CEP 69312-090
Engº de Minas Eugênio Pacelli Tavares
Tel.: (95) 3623-2056; 3623-0765
Fax: (95)3623-2056;3623-0265
E-mail:
25º Distrito - AL
Rua do Comércio, 25 - 5º Andar - Ed. Palmares Centro.
Maceió - AL - CEP 57020-904
Eng. de Minas José Antônio Alves dos Santos
Tel.: (82) 3326-6180; 3326-0145; 3336-2992
Fax: (82) 3336-1566
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