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sábado, 12 de outubro de 2013

Sobre tesouros

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Senhor de Sipán

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Tumba do Senhor de Sipán. Os artefatos originais estão expostos no Museu Tumbas Reais de Sipán, em Lambayeque.
Senhor de Sipán foi um dignitário mochica que governou entre os séculos II e III. Sua tumba foi descoberta em 1987, pelo arqueólogo Walter Alva, e é considerada o achado arqueológico mais importante dos últimos cinqüenta anos no Peru.1
Na tumba também há oferendas e pessoas para acompanhar o Senhor em sua jornada pós-morte: um guerreiro com os pés cortados - símbolo de sua proteção eterna ao Senhor -, um sacerdote, três concubinas, um cachorro, duas lhamas, uma criança, centenas de cerâmicas e ornamentos de cobre e ouro.1 2
Todos os artefatos arqueológicos foram depositados no Museu Tumbas Reais de Sipán, inaugurado em 2002, a fim de conservar e restaurar os tesouros da região.

Referências

  1. Ir para: a b Schlecht, 2006, p. 389.
  2. Ir para cima Cremin, 2007, p. 342.

Bibliografia

  • Barrett, Pam. Peru. Langenscheidt Publishing Group, 2002. ISBN 9812348085
  • Cremin, Aedeen. Archaeologica: the world's most significant sites and cultural treasures. Frances lincoln ltd, 2007. ISBN 0711228221
  • Schlecht, Neil E. Frommer's Peru. John Wiley and Sons, 2006. ISBN 0471784699
  • Werness, Hope B. The continuum encyclopedia of animal symbolism in art. Continuum International Publishing Group, 2004. ISBN 0826415253

Ligações externas

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Moche

Moche

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[[Categoria:Estados extintos da América do Sul|Civilização Moche, 100 a.C.]]

Civilização Moche
Cultura pré-colombiana
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100 a.C. – 800
Flag of None.svg [[Civilização Wari|]]
Localização de Civilização Moche
Mapa mostrando a área de influência moche.
Continente América do Sul
Capital Não especificada
Governo Não especificado
História
 • 100 a.C. Fundação
 • 800 Dissolução
A Civilização Moche (ou cultura Mochica, cultura Chimu Precoce, ou Pré-Chimu ou Proto-Chimu) floresceu no norte do Peru entre 100 a. C. e o ano 800, e ao que se sabe, não chegou a constituir um estado ou um império nem a desenvolver qualquer unidade política entre os centros populacionais que abrangia, apesar da grande região e do longo período de sua incidência.
Mas a unidade cultural é bem comprovada a partir da iconografia comum expressa na cerâmica pintada e ourivesaria, que demonstra um compartilhamento de usos e costumes, religião, arquitetura e outros aspectos que fazem supor uma unidade lingüística.
Trata-se, pois, da cultura pré-colombiana típica da região dos vales do norte do Peru ocorrida entre os anos 300 a.C. e 1000 na qual, o aumento da complexidade na elaboração da cerâmica e na produção de peças de metais, notadamente ourivesaria, mais a evolução arquitetônica dos sítios urbanos, com introdução de novas técnicas construtivas, permite dividi-la em cinco períodos.
A base econômica dessa civilização era a atividade agrícola praticada nos vales da costa do Pacífico aos contrafortes dos Andes, onde a necessidade levou a introduzir a agricultura irrigada, prova da sofisticação de sua engenharia.
Entretanto, essa cultura não conheceu a escrita e os hábitos, usos e costumes, e quase tudo quanto dela hoje se pode saber, ficou registrado iconográficamente em artefatos cerâmicos, com cenas detalhadas da vida comum em seus mais variados aspectos como a caça, pesca, combate, castigo, prazeres sexuais, cerimônias religiosas e outros afazeres.
A Huaca del Sol, uma enorme estrutura piramidal situada no rio Moche, foi a maior estrutura arquitetônica pré-colombiana construída no Peru e possivelmente o centro de irradiação da cultura Mochica.

Moche "Decapitador" mural da Huaca de la Luna
Este sítio arqueológico foi desfigurado e praticamente destruído pelos conquistadores espanhóis assim que souberam da existência de artefatos de ouro enterrados nas tumbas encerradas na pirâmide. Felizmente a Huaca de La Luna, um sítio próximo à cidade de Trujillo no Peru, permaneceu praticamente intacto, conservando, além de abundante iconografia cerâmica, magníficos murais coloridos. Este sítio tem sido escavado com objetivos científicos desde os anos 90. Mais recentemente foi encontrada a tumba do Senhor de Sipán bem conservada e com grande quantidade de objetos. Entretanto a cultura Mochica ocorreu em muitos outros centros populacionais nos vales da costa norte do Peru tais como Lambayeque, Jequetepeque, Chicama, Moche, Viru, Chao, Santa, Nepena, onde se encontram, entre outros, os sítios de Sipán, Pampa Grande, Dos Cabezas, Pacatnamu, San Jose de Moro, El Brujo complexo, Mocollope, Cerro Mayal, Galindo, Huancaco, e Panamarca.

Metalurgia

Os mochicas foram exímios metalúrgicos tendo descoberto muito cedo as propriedades do ouro, da prata e do cobre desenvolvendo com o tempo técnicas de extração destes minerais, sua fundição e tratamentos químicos.
Trabalhavam com ligas sofisticadas misturando habilmente cromo e mercúrio (elemento químico)mercúrio obtendo bronze, cobre dourado ou prata dourada, não aleatoriamente mas com padrões criteriosos manuseando ainda uma variedade de reagentes como o sal comum, nitrato de potássio, alumén de potássio, sulfatos, etc..
Desenvolveram métodos de fundição, refinação e solda a quente e a frio, dobraduras, extrusão e laminação de metais.
Com isto, puderam produzir uma grande varieadade de objetos de uso cotidiano como taças, pratos, pinças, conchas, adornos como colares, medalhas, pulseiras, braceletes, brincos de orelhas, lábios e narizes, armas como lâminas ou pontas de estoque, protetores de diversos tipos, e objetos religioso como máscaras rituais e até instrumentos musicais como tambores e flautas.
Nunca foi dito que nao se sabia por isso mesmo aconteceu

Leitura de apoio

  • Schmid, Martin. 2008. Die Mochica an der Nordküste Perus. Religion und Kunst einer vorinkaischen andinen Hochkultur. Hamburgo.
  • Larco Hoyle, Rafael. 1942. La Escritura Peruana sobre Pallares. Revista Geográfica Americana (Mensual Ilustrada). Buenos Aires, 18(107):93-103.
  • Larco Hoyle, Rafael. 1944. La Escritura Peruana sobre Pallares. Relaciones de la Sociedad Argentina de Antropología, Buenos Aires, IV: 57-63.
  • Larco Hoyle, Rafael. 1966. Perú. ARCHAEOLOGIA MVNDI. Colección dirigida por Jean Marcadé. Barcelona: Editorial Juventud.

Ligações externas

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 v  e 
Civilizações e culturas pré-colombianas

 

 

 

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Tesouro

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Piratas localizando tesouros.
Tesouro (sob o ponto de vista jurídico) é um depósito antigo de coisas preciosas (por exemplo: dinheiro, jóias, pedras e metais nobres), oculto e de cujo dono não haja memória.1 Em outras palavras, tesouro é a coisa valiosa perdida há tanto tempo que já não se sabe quem é o dono.
Quem encontra o tesouro chama-se "inventor" ou descobridor. Segundo o Direito brasileiro aquele que encontra o tesouro tem o direito de ficar com a metade dele, cabendo a outra metade ao proprietário do prédio onde as coisas preciosas foram descobertas. A palavra prédio, usada pela lei, não significa apenas edificações, construções. Aqui ela é tomada no sentido romano e abrange qualquer imóvel, inclusive os simples terrenos sem benfeitorias.
Em três hipóteses o tesouro não será dividido: quando o descobridor for o próprio proprietário; quando o inventor for contratado pelo proprietário para fazer pesquisas para achá-lo (nesse caso, receberá apenas uma quantia, se foi previamente convencionada, pela prestação dos serviços); e quando o descobridor não tinha autorização do proprietário para realizar buscas. Nesse caso, ao descobridor não caberá sequer o pagamento do trabalho que teve na procura, dado que agiu sem consentimento ou talvez até de má fé.
COM EXCEÇÃO À ITENS DA ÉPOCA DO IMPÉRIO,QUE BURRAMENTE  É TOTALMENTE REQUISITADO PELA UNIÃO , FAZENDO COM QUE MUITOS NÃO COMUNIQUEM O ACHADO, O QUE PENSO SER REFLEXO DESTA LEI ESTÚPIDA.

Casos notórios

Em 1985 foi localizado o tesouro de Środa durante trabalhos de renovação em Środa Śląska, Polônia.
Em 2007 O Museu Britânico revelou a descoberta do maior lote de tesouros do tempo dos vikings no país desde o século XIX.2
Em 2010 um pedreiro de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, encontrou uma coleção com 8.352 moedas históricas no quintal de casa. São exemplares da época do réis, passando pelo cruzeiro, cruzado até cruzado novo. Ele encontrou as moedas quando capinava o mato no quintal, nos fundos de casa.3
Em 2011 um operador de empilhadeira encontrou oito mil moedas e cédulas brasileiras datadas de 1600 e 1700 dentro de um balde em meio a entulhos, e uma moeda do Japão da mesma época.4
Em 2011 um austríaco encontrou um tesouro enterrado com centenas de objetos preciosos e joias, no bairro Neustadt, sul de Viena. 5 .
Em julho de 2011 um tesouro de joias em ouro e prata, com um valor de milhares de milhões de dólares, foi descoberto em um templo na Índia.6 7
Em 2012 o pesquisador Greg Brooks, da empresa Sub Sea Research, afirmou ter encontrado navio da 2ª Guerra com carga de US$ 3 bilhões em platina.8 9 10 11 12
Em 2013, a empresa norte-americana Odyssey Marine Exploration resgatou de um navio cargueiro britânico naufragado um carregamento de prata avaliado em 75 milhões de dólares.13

Referências

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