Neste sábado, dia 06, oGlobo Universidademostra quem são os jovens brasileiros que estão se preparando para ingressar no mercado joalheiro. O repórter Paulo Mario Martins apresenta o curso de Gemologia, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), e conta como a lapidação de pedras e minerais é uma carreira promissora. A UFES é a única faculdade do país que oferece graduação na área e tem como objetivo formar profissionais capazes de atuar na indústria joalheira ou em atividades técnicas especializadas como modelagem, confecção, comercialização, entre outras.
A professora Daniela Newman explica que a carência de profissionais qualificados gerou a criação do curso. “O Brasil tem um grande potencial de minerais de uso gemológico. O intuito é capacitar o aluno para atuar em toda a cadeia produtiva, desde a extração do material bruto até sua comercialização”, destaca. Daniela ministra a disciplina de Mineralogia e ensina como identificar as pedras antes de serem lapidadas e transformadas em joias.
Para contar mais detalhes sobre o dia a dia do curso na UFES, o programa conversa com a aluna Laís Mongin. Ao contrário das graduações tradicionais, ela conta que o livro não é objeto principal dos estudantes de Gemologia. “Nós estudamos as amostras das pedras. Alguns professores fazem doações e as outras conseguimos nas viagens de campo, onde temos a oportunidade de adquirir materiais também”, explica. A jovem comenta também por que decidiu seguir essa carreira. “Lidamos com o sonho de consumo das pessoas”, diz.
Mas o mercado de Gemologia não atrai somente os jovens interessados em trabalhar na indústria de joias. O estudante Nilton Costa é um exemplo de quem resolveu apostar as fichas no ramo. Antes de estudar na UFES, ele trabalhava como metalúrgico. E foi durante o curso preparatório do vestibular que um amigo contou sobre a existência da faculdade. “O curso mudou minha profissão e minha vida”, diz.
Ainda neste sábado, no quadro Eu Amo Meu Trabalho, a design Lívia Canuto apresenta a sua marca de joias. “Até pouco tempo não existia essa mentalidade de investir na área. Os fabricantes apenas copiavam. Hoje temos uma criação autoral e diversificada e acabamos lucrando com isso. Por isso, acho importante ter um curso voltado para a área”, destaca.
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